A semana passou lenta. Yava continuou na prisão suja tendo apenas o raio de Sol da fenda na parede. Tolherem sua liberdade foi tudo o que menos desejou na vida. Menos ainda por Thranduil, um elfo que possuía postura controversa, impiedoso que certamente a faria pagar com sua vida. O que não iria se importar, tinha vontade de sumir e acabar com tantos dissabores. Não tinha ninguém por ela, era uma plebeia sem destino que tivera o azar de se ver no reino dos elfos. Ela jamais seria bem-vinda aquele lugar.
O espaço apertado da cela mal permitia caminhar um pouco. Teve que exercitar as pernas a maioria das vezes e espiava pela pequena fenda a paisagem do outro lado imaginando como iria sair dali. A refeição pareceu saborosa quando foi trazida mesmo um tanto diferente. Se habituou as frutas da floresta, os elfos, eram mais vegetarianos e mesmo estando presa acreditou que a alimentação seria precária, mas para sua surpresa a satisfez muito bem. Dormia no chão e mesmo acostumada no navio, a pedra fria doía as costas terrivelmente. Cada a vez que despertava, mexia o pescoço, as pernas e buscava encontrar uma postura confortável.
E, os dias passaram, sem pressa, largos e aborrecidos. Yava mesmo triste, não derramou lágrimas por se ver novamente refém de um tirano e simplesmente aceitou a condição.
Até ver o vulto de alguém naquela manhã e se deparou com Legolas a frente de sua cela. Achou curioso e deu dê ombros, não suportava, aqueles elfos arrogantes. Ele chegou bem próximo a sua cela e esclareceu:
—Meu pai deseja falar com você.
—Eu já contei toda minha história. —respondeu ela contrariada.
Legolas foi abrindo a cela e dizendo:
—É melhor obedecer. Estou falando para o seu bem.
—Até parece que está preocupado.—fez ela que nem saiu do lugar.
Sem paciência ele a puxou pelo braço. Yava acabou por bater em seu peito o que não se conteve em dizer:
—Para um príncipe, você tem hábitos um tanto rudes.
—Vamos logo.—rebateu Legolas impaciente— Ele está esperando.
Mais uma vez de frente ao Rei, Yava ficou esperando o que ele ia dizer. Estavam na sala do trono. Thranduil de pé, com as mãos atrás das costas virou-se a olhando minuciosamente. Sua voz ecoou pela sala e disse:
—A senhorita teve sorte. Eu descobri quem foi seu capitão, o irmão dele estava na batalha de Érebor...e eu o matei.—fez Thranduil com olhar misterioso.
A garota teve vontade de soltar um palavrão. Onde havia sorte em sua vida? Agora sim seria morta de uma vez por todas. Certamente o capitão era seu inimigo.
Ele continuou com tom severo na voz:
—Preciso que seja sincera e diga o que sabe. Foi ele que a enviou aqui?—e foi até a mesa de vinho e serviu-se delicadamente.
BẠN ĐANG ĐỌC
No Coração da Floresta (Thranduil Fanfic)
Viễn tưởngImortal e soberano.Thranduil vive sua vida reclusa governando seu reino e indiferente a qualquer sentimento de amor. Em uma tarde de Primavera, sua floresta é invadida por uma mortal desconhecida, que fugindo de um galeão; se esconde nas terras do...