Dois solteirões azarados ou apenas independentes demais para o amor?
Uma coisa é certa: eles se odeiam.
Mas, as vezes, até os inimigos se ajudam, não é mesmo? Afinal, o que poderia dar de errado quando duas pessoas que não se suportam, fingem estar...
Não gosto de por a foto lá na mídia, vou continuar colocando aqui como fazia na outra fic
Espero q gostem do meu Ash <3 boa leitura!
Ups! Tento obrázek porušuje naše pokyny k obsahu. Před publikováním ho, prosím, buď odstraň, nebo nahraď jiným.
Ashton Irwin
Um ano depois, abril de 2021
Foi a mais ou menos um ano e meio atrás que eu conheci Holly.
Era mais uma festa de encerramento de peça. Estávamos comemorando o fim do ciclo de três meses apresentando o musical Uma Linda Mulher. Nossa companhia de teatro não era lá essas coisas, mas depois de apresentar com tanta maestria esse clássico, conseguimos alcançar um sucesso maior. Não a Broadway, claro, mas quem sabe um dia.
A festa toda foi orquestrada por Crystal, a noiva de Michael, nosso diretor, roteirista e meu melhor amigo nas horas vagas.
As festas de Crystal sempre eram impecáveis, um toque chique e fino dela aqui e ali, mas ainda sim eram descontraídas e divertidas. E Holly estava lá, era estudante de cinema ainda, uns quatro anos mais nova que eu. Era amiga de Crystal da faculdade, embora fizessem cursos bem diferentes.
E vamos lá, de começo, eu não queria me apaixonar. Calma, apaixonar? Não quero usar essa palavra, é muito forte. Vamos com... envolver. É, eu não queria me envolver tanto, era para ser só uma transa boa depois de uma festa. Comemorar como meu papel de Edward Lewis, o protagonista, tinha me rendido críticas muito positivos em alguns jornais pequenos.
Mas bem, Holly é adorável, linda e muito sexy, é meio inevitável não se render aos encantos daquela pequena moça.
Viramos amigos, bons amigos. Ela frequentava algumas festas pós-teatro e até ia em algumas peças quando a faculdade dava um descanso. Mas bem, éramos do tipo amigo com benefícios, o que tornava tudo mais excitante. Uma universitária linda envolvida com um ator de teatro. Eu não queria me amarrar a ninguém seriamente, assim como ela, então essa amizade colorida era benéfica para ambos.
Até que não mais.
Michael tinha conseguido uma parceria do nosso grupo de teatro com um renomado do Arizona. Era uma peça cômica, fui escalado porque diziam que a minha risada era perfeita para o personagem. Tive até que pintar o cabelo de vermelho. Então eu fui um dos que viajou com Michael para o Arizona. Ficamos lá por um mês e meio apresentando a peça todas as quintas-feiras e sábados num teatro de bairro classe média.
Era o último dia da peça, portanto dia de comemorar. Crystal ficou em Nova Iorque, mas como era nosso último dia no Arizona, resolveu vir e aproveitar um tiquinho. Pedi para que trouxesse Holly e as duas aceitaram de bom grado. Estávamos eu, Michael, dois colegas atores da nossa companhia e outros três da companhia local num bar bebendo drinks esperando Crystal e Holly chegar.
