1# Mamãe?!

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(Marinette narrando)

Eu estava voltando da distribuidora com as compras para minha padaria. Quando eu paro na calçada para ligar para minha amiga. Mas ela não atende.

Eu nem tento ligar de novo pois sei que se ela não atendeu é por que deve estar ocupada com meu meio irmão.

Coloco meu celular na minha bolsa e começo a atravessar a rua. Mais uma buzina de carro me faz recuar e me sentar na calçada assustada.

O carro é um carro de luxo, muito caro por sinal. De repente eu vejo o passageiro do carona sai alterado na minha direção.

Era um homem até que bonito com seus olhos azuis e cabelos da mesma cor, mas sua atitude não era nada encantadora.

-Você está maluca? Quer se matar por acaso? - O homem gritou comigo.

-Se é você o errado e vem querer gritar comigo? - eu respondi no mesmo tom.

-Sua descalificada saia daqui, não vou cair no seu truquisinho barato para arrancar dinheiro. - ele diz com desdém.

-Olha aqui azulão, eu não preciso do seu dinheiro, eu tenho meu negócio e não preciso fazer esse tipo de coisa. - eu continuo sem excitação.

De repente a porta de trás do carro se abri e de dentro sai um outro homem, mais bonito ainda. Seus olhos de cor verde esmeralda e seus cabelos loiros como o ouro. Eu não consegui desviar o olhar de tanta beleza.

-Ok que está acontecendo aqui Luka? - o loiro perguntou encarando o azulado.

"Ah, então o nome do azulado é Luka"

-Nada Adrien. Eu já estou resolvendo. - o azulado responde.

-Cuida. Tenho muito o que fazer hoje. - o loiro diz agora me encarando.

-O que foi? Por que está me olhando? - eu pergunto a ele.

-Nada demais. - ele responde e se vira para entrar no carro.

Nesse momento, uma criança de nós máximos quatro anos sai de dentro do carro e corre até a minha direção e me abraça.

-Mamãe!!! - a criança diz com lágrimas.

Todos nós ficamos surpresos. "Como assim mãe. Eu sou muito nova para ser mãe." Era o que não saia da minha mente. O loirinho se aproxima da criança, ao julgar pela aparência deles, era o pai dele.

-Hugo, você acabou de falar? - ele perguntou em um estado de choque.

-Mamãe, mamãe.!!! - continua me abraçando mais dessa vez mais forte.

-Calma meu filho. Vem com o papai. Deixa a moça. Ela não é a sua mamãe. - ele diz tentando tocar a criança.

-Não!!! Mamãe!! - a criança chorar.

Não consigo vê-lo assim. Então me lembro como eu tinha ficado quando minha mãe havia morrido. Eu não sabia o que tinha acontecido a mãe dele, mas não podia deixar ele chorando assim.

Eu me abaixo o suficiente para olhar em seu rosto. Como ele é a cópia perfeita do pai. Ele me encara e eu coloco minhas mãos em suas bochechas e enxugo suas lágrimas.

-Calma pequeno. Eu posso não ser sua mãe. Mais não quero te ver triste ou chorando. Então vamos fazer um trato. Se você parar de chorar eu te dou um macarron. - eu falo tentando consolá-lo.

-Hum - ele ainda está chorando.

-Tudo bem. Todos os macarrons da minha bolsa. O que no total são dez. E aí? - eu digo a ele com olhos esperançosos.

-Sim mamãe. - ele diz com um sorriso no rosto.

Então ele para te chorar e me soltar. Eu pego minha bolsa e tiro os macarrons da bolsa e entrego a ele. Estavam dentro de uma caixinha.

-Aqui estão. Agora não chore mais. Vá com seu pai. Eu preciso ir trabalhar. Espero te vê outra vez pequeno. - eu dou um sorriso pata ele.

Eu o vejo ir até o seu pai e depois da um tchau pra mim. Eu dou um aceno para ele, então pego minhas coisas e vou para a padaria.

Quando eu chego lá eu vejo minha melhor amiga e meu meio-irmão aos beijos. Eu dou uma tose falsa e eles param e me encaram envergonhados.

Nino vem até mim e me abraça forte, saudades também do meu irmão. Alya pega as coisas e leva até a cozinha.

-Bonito em dona Alya, em vez de está trabalhando estava se agarrando com meu irmão. - eu digo rindo ironicamente.

-Desculpa Mari. Mais estava com muita saudades dele. - ela diz sem jeito.

-Calma amiga, eu sei. Eu só tava brincando tá. Afinal eu gosto da ideia de você entrar para a família. - eu abraço ela.

-E você pequena. O que fez enquanto eu estava fora na conferência com o tio Tom? - ele me perguntou.

-Ah, o de sempre Nino. Trabalhei aqui na padaria e saia para desenhar. Você já me conhece mano. - eu sorrio.

-Eu... É Mari... - ele começa a se enrolar nas palavras.

Quando isso acontece eu já até sei que o assunto é sobre meu pai. E eu não gosto de falar sobre ele.

-Fala logo Nino. Eu sei que é sobre o Sr. Dupain. - eu digo o mais fria possível.

-Ok Mari. Seu pai não para de me perguntar quando é que você vai fazer uma visita a ele. Ele espera você hoje para um jantar. Ele diz que tem um comunicado a fazer, e quer vê a família toda reunida. - ele me diz desviando os olhos do meus.

-Olha tu sabe que eu não gosto de visitar o papai, eu não o perdoei pelo que fez com a minha mãe, talvez ela ainda estivesse viva. Mais eu vou. É melhor eu ir logo antes que ele mande os seguranças como na última vez. - Eu olho para o teto.

-Tudo bem maninha. Eu entendo você perfeitamente. E não se preocupe eu estarei lá com você. - ele põe sua mão em meu ombro.

-Obrigada irmão. - eu sorrio para ele.

Então ele recebe a ligação de alguém e se afasta para atender. Enquanto isso eu e a Alya começamos a tirar os materiais para começar a preparar os pães, massas e sobremesas.

Meu irmão termina a ligação e se aproxima da gente e abraça a Alya e diz que precisava voltar para a empresa. Afinal ele era o vice-presidente da mesma. Eles se beijam e depois ele me abraça e vai embora.

Eu e a Alya fazemos tudo o que devíamos. E graças aos céus tudo estava indo bem. O movimento estava ótimo, se continuasse assim em breve poderíamos aumentar ou fazer uma filial dela. Era o que eu queria.

A Babá e o ViúvoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant