capítulo cinquenta e três.

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— Você quer estabelecer algo fixo? — pergunto

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— Você quer estabelecer algo fixo? — pergunto. — Eu sei que tem tudo isso da sua fama, e que talvez sei lá suas fãs não gostem, ou não me aceitem, mas..

— Ana. — me interrompe. — Não importa o que elas acham e se gostam mesmo de mim, vão me apoiar só de me ver feliz.

Respiro fundo, assentindo.

— Eu quero tentar com você, porquê sei que eu vou ser feliz assim. — completa, me fazendo dar um sorrisinho sem mostrar os dentes automaticamente. — A gente já é complicado demais 'pra ficar enrolando.

Isso é verdade.

Junto nossos lábios em um selinho, que logo se transforma em um beijo calmo.

E, assim que nos separamos, ele me abraça, deixando alguns beijinhos em meu pescoço.

Eu te amo. — eu quero guardar cada detalhe do que ele acabou de me dizer. — Muito.

— Eu também te amo. — ele ri fraco. Não entendi o afronta.

— Acha que eu não sei, fi? — dá de ombros. Ele não muda nunca.

Desvio meu olhar pra os meus dedos, brincando com eles e pensando no que dizer.

Eu ainda estava insegura.

— Ei. — olha pra mim, aguardando que eu fale. — Eu ainda prefiro que isso fique em segredo. Ninguém pode saber além dos nossos pais, pode ser? — a expressão dele muda completamente, mas assim que ele respira fundo, apenas assente.

— Sim, é melhor assim. — dá um sorriso sem mostrar os dentes. — É bom que a gente se conhece melhor e vê como as coisas vão ser a partir daqui antes de anunciar 'pra todo mundo.

Ele tinha razão, lidar com as milhares de fãs dele que tem uma fantasia sobre ter algo com ele deve ser extremamente difícil e eu nem sei se tenho psicológico pra isso.

Fora que, anunciar antes de termos algo sério, seria como pedir pra "terminarmos" e pra que eu leve hate.

— Tenho certeza que minha mãe vai dar um pulo com a notícia. — rio. Isso com certeza.

— Mas e a Laís e o Gui? — também tinha esse detalhe, eles iriam acabar descobrindo e ficar fofocando entre eles.

— Isso a gente vê depois. — se espreguiça. — Aguenta ficar acordada até de madrugada ou quer dormir agora? Qualquer coisa eu posso pedir comida também.

Olho a hora em meu celular e eram basicamente dez horas da noite.

— Não sei. — faz cara de tédio. — O papel de ter sono todo desregulado é seu.

Mesmo que ele tenha me contaminado.

O menino ri, sejogando em sua cama, o que me deu liberdade para deitar e apoiar minha cabeça em seu peito.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora