capítulo trinta e quatro.

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Laís tinha me chamado pra ir pro shopping, ela me disse que ia encontrar com o menino lá e me ter por perto encorajaria mais ela

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Laís tinha me chamado pra ir pro shopping, ela me disse que ia encontrar com o menino lá e me ter por perto encorajaria mais ela.

Pra mim isso tá mais pra desculpa.

Eu já havia pedido permissão aos meus pais, eles acabaram deixando, na verdade minha mãe, porque o meu pai estava ocupado o suficiente trabalhando no tempo em que ele deveria aproveitar a companhia da minha mãe.

Eles tinham saído pra esfriar a cabeça, mas nem assim meu pai sossega, tá tudo voltando a ser como era antes.

Agora eu estava procurando alguns anéis em minha penteadeira, pois era a única coisa que faltava antes de sair.

— Nossa, nem eu sabia que você tinha tanto acessório assim. — Júlia diz e eu rio.

Apenas escolho dois que combinam com a cor que a minha unha estava pintada: preto.

— Eu vou indo, não esquece que meus pais saíram e leva a Mel 'pra passear. — ela assente e eu coloco meu celular no bolso, saindo do quarto.

Eu tenho certeza que ela vai esquecer.

Minha vó com certeza não vai levar a Mel pra passear, sabendo do medo que ela tem do animal, eu nem devo cogitar a possibilidade.

Desbloqueio meu celular, mandando uma mensagem pra Laís dizendo que eu estava esperando ela.

O pai de Laís iria nos levar, aproveitando que ele iria se reunir com alguns amigos nas proximidades do shopping.

Desço as escadas e logo me direciono até a porta da minha casa, ao ouvir a buzina do possível carro do pai de Laís  já que eu não sabia qual era o modelo.

— Vó, 'tô saindo. — grito, abrindo a porta.

Eu realmente não toparia sair com a Laís só pra ter que segurar vela, mas eu realmente precisava me distrair com alguma coisa.

Eu precisava tirar o Arthur da cabeça, mas parecia impossível.

O vidro do carro é abaixado, o que me faz ter visão de Laís, que acenava pra mim e eu fecho a porta da minha casa.

— Eu jurava que 'tava sonhando sobre você realmente aceitar ir. — a única coisa que a menina diz assim que eu abro a porta do carro. Ela estava sentada no banco de trás, especificamente no meio.

Então apenas me sento ao seu lado, fechando a porta, e, em seguida, atacando meu cinto de segurança.

— Boa tarde, tio Ricardo. — mordo os lábios, sem saber se tinha a liberdade de chamá-lo de tal nome.

— Boa tarde, Ana. — responde.

— Acredita que eu chamei o sem noção do Guilherme 'pra ir comigo e ele disse que ia 'pra casa da Alice? — solto uma risada nasal, negando com a cabeça. Eles estavam próximos, eu espero que a Alice seja sincera com ele.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Where stories live. Discover now