Graças a evolução da empresa de seus pais, Ana inicia uma vida nova, juntamente a sua melhor amiga, Alice. A vida dela, ou melhor, seus sentimentos, podem virar de cabeça pra baixo a partir de uma simples festa de "boas-vindas" para conhecer a galer...
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O alívio estampado no rosto de quem tinha feito a última prova, amém.
Então, agora eu estava jogada na minha cama, sem nada pra fazer; Isso antes de eu lembrar que eu ainda não tinha arrumado minha mala.
Levanto na cama com um pulo pra tentar arrumar o mais rápido possível e convencer minha mãe de que já estava arrumada há anos. Ela vai me matar.
— Ana? O que você 'tá fazendo que ainda não arrumou suas malas? — minha mãe entra no meu quarto e eu arregalo os olhos. É, o plano deuerrado. — Eu não acredito!
— Você 'tá tão linda hoje, sabia? — ela me encara, cruzando os braços. - Eu já 'tava indo arrumar, viu? Te amo sua linda.
— Daqui meia hora a gente sai. — se vira de costas pra mim e vai em direção a porta. — Filha. — me chama, se virando novamente pra mim.
— Oi, mãe, eu..
— Posso contar 'pra sua vó sobre o Arthur? — me interrompe, me fazendo arregalar os olhos com sua fala.
— O que? Que eu consegui novos amigos? Pode ué. — dou de ombros e ela revira os olhos.
— Claro, claro. — diz, ironicamente. Uns até mais coloridos que outros. — pisca de lado.
— Mãe! — ela ri, enquanto eu pego uma das minhas mochilas no closet.
— Agora vai, arruma logo isso aí. — diz, voltando a sua postura de mãe brava e sai do quarto, me deixando apenas com meus pensamentos.
ʚĭɞ
— A gente já 'tá chegando, Ana Garcia. — minha mãe fala, impaciente, apenas por eu ter perguntado. Geralmente ela ficava nervosa quando ia pra lá, já que não tinha uma relação muito boa com a minha tia Cristina.
— Se ela usou o Garcia é porque 'tá brava. — me inclino pra frente e sussurro no ouvido do meu pai, o que faz ele rir.
— Não sei qual o preconceito dela com um sobrenome tão lindo desses. — se gaba.
— Heitor, presta atenção no trânsito, quer me matar na rua da casa da minha mãe? — minha mãe bufa.
— Deus me livre, aí é que ela cumpre as ameaças que ela faz quando perde 'pra mim no dominó. — rimos. Minha avó odiava o fato de perder. Pra ela, você não pode tentar, você tem que conseguir.
— Tinha esquecido como a casa da vovó é chique. — digo, olhando pela janela. Minha vó realmente tinha condições, mas de acordo com ela, se Cristina e minha mãe começarem a brigar por herança, ela mandaria tudo pra uma instituição de caridade. — Ué, por quê não abriram ainda? — estávamos com o carro em frente a entrada.