capítulo vinte e quatro.

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A caixa de som é ligada e nós viramos rapidamente pra ver quem era: Alice e Júlia, tinha que ser

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A caixa de som é ligada e nós viramos rapidamente pra ver quem era: Alice e Júlia, tinha que ser.

E como não podia melhorar, o gosto musical delas é o melhor, Funk, completamente educativo e poético.

— O que vocês 'tão fazendo aqui? — minha mãe diz assim que abre a porta, dando de cara comigo e com Arthur. — Aí, deixa 'pra lá, esse som 'tá me irritando já. — estala a língua, indo em direção as meninas.

— Elas ficaram loucas? — grito por causa do som alto e Arthur ri.

Logo direciono nós dois até onde elas estavam, assistindo elas cruzarem os braços ao perceber a presença da maioria.

— Quer matar os pobres ouvidos que ainda restam na sua avó? — minha avó grita e nós rimos. — Júlia pelo amor de Deus, o seu irmão 'tá dormindo! — ela rapidamente desliga a caixa de som.

— Eu vou ir lá ver como ele 'tá. — Júlia diz, indo em direção ao quarto de hóspedes. Ela se importando com ele?

— Tua sorte foi essa caixa de som. — digo em um tom baixo pra que apenas Arthur escute e ele ri.

— Mas 'cê não teve a mesma sorte. — responde. Removam a minha vida, por favor. — Rápidão, vou atender aqui, são os moleque e a gente tinha combinado de eles me passarem umas informações da reunião. — ele tira seu celular do bolso e eu assinto, enquanto ele se afasta.

Decido ir ver a situação de Lorenzo, já que com esse som insuportável não tem quem durma.

— Vou te dizer uma coisa, a comida da tua avó é espetacular. — a voz de Guilherme soa pelo corredor onde eu estava, fazendo eu arregalar os olhos e me virar, dando de cara com o menino que comia um espetinho.

— Não diz isso 'pra ela não, que ela se acha. — rio. — 'Tô indo ver sua namorada, vai vir comigo? — subo as escadas enquanto ele me acompanha.

— A Alic..

— Quem? — gargalho.

— Nada não, nada não. — põe a mão na boca.

— 'Tô falando da Júlia. — rio e ele me encara.

— Nos sonhos dela. — dá de ombros e eu vou em direção a porta do quarto, rindo e negando com a cabeça.

— Olha aqui, você vai voltar a dormir e fingir que nada aconteceu, tem noção que se a vovó sonhar que você acordou, ela vai encher meu saco pro resto do dia? Meu Deus, você só me causa problema! — assim que abro a porta, tenho a visão de Júlia apontando o dedo pro rosto do menino, que apenas assentia, segurando um choro, o que era nítido pela sua expressão facial. — Guilherme?

— 'Tá tudo bem? — ele pergunta e ela respira fundo.

— Claro que 'tá! — ela diz, com um um no rosto e o menino umidece os lábios, olhando pra mim. — Já te mostrei meu irmão? Olha que fofinho. — aperta as bochechas do menino e nós negamos negamos a cabeça, fechando a porta do quarto.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Where stories live. Discover now