capítulo vinte e um.

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Domingo, dezessete horas e quinze minutos

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Domingo, dezessete horas e quinze minutos. O fim de semana passou voando, nem deu pra fazer nada. 

Agora estávamos todos em frente a casa da minha avó, colocando as malas no carro.

Lorenzo, Júlia e minha vó iriam conosco pra o Paranaguá, porque minha tia Cristina havia viajado com urgência a trabalho, o que minha mãe deu graças a Deus, e de acordo com ela, esse seria o melhor, já que ela não sossegaria caso ela ficasse na mão de duas crianças.

Então, nos separamos em dois carros: Júlia, eu e meu pai iríamos no carro dele. E, minha mãe, minha avó e Lorenzo iriam no carro da minha avó. E claro, como eu obviamente não iria perder a oportunidade de já me sentar no carro pra não precisar levar nenhuma mala, eu já tinha entrado, então, so estava aguardando meu pai terminar de colocar as malas no carro.

— Ana. — Júlia me chama, assim que entra no carro, fechando a porta.

— Oi. — volto minha atenção pra ela.

— Você e o Loud Thurzin não tem nada mesmo, né? — respiro fundo com a pergunta da menina. De vez em quando ele zoava com essa ideia, mas eu sempre levei na brincadeira. — É só 'pra saber se eu posso investir e tals.

— Não. Nós não temos nada. — umideço meus lábios, voltando a mexer no celular. Por que todo mundo pensa isso?

— Mas pela forma que você parece incomodada, com certeza você deve sentir ao menos um 'crushzinho nele. — me cutuca.

— Coisa que com certeza eu não te contaria caso eu 'tivesse. — dou de ombros.

— A vovó sabe sobre ele. — arregalo os olhos, olhando pra ela. — Eu acabei deixando escapar, e pelo jeito que eu disse, ela deve achar que vocês têm algo.

— Mas nós não temos, Júlia! Agora nada vai tirar da cabeça dela isso. — bufo.

— Eu não caio nessa tua conversa, Ana. — estalo a língua. — Eu tenho certeza que ao menos você deve ter a dúvida sobre querer ele ou não. E enquanto isso continuar, ele vai ir embora aos poucos. — engulo seco. Talvez eu precisasse conversar com ele. — Você toda vez faz isso, Ana. Não é porquê eu quero ele, que quero você triste, diferente da Alice, mas às vezes você coloca a felicidade dos outros acima da sua, e é exatamente o que você 'tá fazendo nessa situação. — passo a mão em meu rosto. Nem parecia ela falando.

— Cheguei, meninas. — meu pai entra no carro e o silêncio se faz presente. — Ué, 'tavam falando mal de mim? — ri.

— Tio Heitor, você conhece o Loud Thurzin? — Júlia pergunta e eu tenho vontade de matá-la. Talvez os miseros minutos que ela teve senso já passaram.

— Loud Thurzin? — se vira pra a gente, com as sobrancelhas arqueadas. Desbloqueio meu celular, tentando ignorar o que eles estavam conversando, mas parecia praticamente impossível.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Where stories live. Discover now