97 - Desaparecimento

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05 de julho, segunda-feira

Três dias se passaram desde que o pedido de ajuda ao País do Demônio foi negado e, hoje pela manhã, uma carta vinda do País dos Pássaros chegou em Konoha.

Só havia um motivo para recebê-la, e a intuição do Primeiro Hokage estava certa. A pequena nação estava disposta a resolver um problema inacabado: o incidente da tentativa de invasão à Konoha, onde Hatake Yuzo morreu no processo para evitá-la. 

No mesmo dia, o Shodaime chamou por seu irmão e a líder do tão problemático Clã Hatake, contou sobre a carta e lhes deu uma missão. 

Com eles formando uma dupla, não era necessário um terceiro membro para montar um time, já que eram fortes e sabiam bem sobre o assunto. O Hokage os liberou para concluírem a missão no dia posterior e enviou um alerta ao chefe do país sobre a ida dos ninjas.

06 de julho, terça-feira

O dia da tarefa chegou, Tobirama e Natsumi se reuniram na sala do Hokage e partiram rumo ao País dos Pássaros. 

Passaram um dia correndo pela estrada, sempre dando alguns intervalos e à noite montaram uma fogueira para se aquecer e para descansar enquanto comiam o lanche que haviam preparado em suas casas. 

Os dois combinaram de revezar o tempo de descanso e cada um teve algumas poucas horas de sono. Quando o alvorecer já se fazia presente, a ninja acordou Tobirama, e ambos continuaram com a correria por duas horas.

Na parte habitada do país, foram recebidos por um homem que era responsável por levá-los ao prédio do chefe da nação e assim o fez.

─ Sejam bem-vindos ao País dos Pássaros. Como já devem saber, sou o líder daqui e me chamo Ryoichi. 

─ Sou Senju Tobirama. Meu irmão já deve ter falado de nós através da carta que enviou.

Ryoichi: ─ Sim, ele falou de vocês. A senhora se chama Hatake Natsumi, certo? 

Natsumi: ─ Certo.

Ryoichi: ─ Que bom que está aqui, até facilita as coisas já que é líder de clã. Sentem-se, por favor? ─ pediu apontando para o banco de madeira que havia em frente à mesa, e os ninjas se acomodaram. ─ Dando início à conferência, chamei-os aqui para resolvermos um problema antigo entre as nossas aldeias. Como já sabem, é sobre o dia da tentativa de invasão que Konoha sofreu.

Nessa hora, foi inevitável não se lembrar de seu mestre, e um ódio misturado com tristeza percorria pelo seu corpo; no entanto, não podia deixar seus sentimentos se envolverem na reunião e respirou fundo para continuar ouvindo. 

Tobirama notou que ela estava um pouco incomodada, mas não a encarou e se manteve concentrado nas palavras de Ryoichi, o qual não conseguiu perceber a reação da líder.

Ryoichi: ─ Antes de começar a justificar tudo, vou contar sobre os motivos que nos levaram a tomar tal atitude. Está bem?

─ Sim. ─ Os dois responderam em harmonia.

Ryoichi: ─ Bem, nós invadimos a sua vila porque queríamos o byakugan. Como a Vila da Pedra estava tomando, à força, nossas terras e essa era a única alternativa que encontramos para combatê-la.

Tobirama: ─ Por que roubar? Não era mais fácil pedir ajuda?

Ryoichi: ─ Nós enviamos cartas, mas não obtivemos respostas, fomos completamente ignorados por Konoha.

Tobirama: ─ A vila não recebeu nenhuma carta daqui, e quando tentamos enviar outras a algumas nações menores, também não conseguimos. 

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