96 - Envoltos por ameaças

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02 de julho, sexta-feira


Mai: ─ Vamos, Mamoru, você precisa conhecer Konoha. ─ A Kohaku tentava convencer seu irmão mais novo a sair de casa e pegou em sua mão para tentar desgrudá-lo do sofá.

Mamoru: ─ Não, obrigado, eu não quero sair para canto algum... ainda mais aqui. ─ Dispensou a ajuda dela e se manteve firme em seu lugar. Mai soltou a mão dele e respirou fundo.

Mai: ─ Vamos? É aqui perto. Se tivermos sorte, nem a encontramos. Já estamos há duas semanas aqui, e eu nunca a vi.

Mamoru: ─ Fique à vontade.

Mai: ─ Na volta, compramos abacaxi.

Mamoru: ─ Tô de pé! ─ afirmou levantando-se rapidamente. ─ Vamos indo!

Mai: ─ Sei bem como te manipular ─ comentou e um sorriso se formou em seus lábios.

Mamoru: ─ Vamos trazer três se virmos aquela mulher.

Mai: ─ Tudo bem.

Os Kohakus foram juntos ao mercado do centro comercial da vila, compraram o que precisavam e já estavam retornando para casa quando viram uma silhueta familiar.

Mamoru foi o primeiro a reconhecer a mulher de cabelos curtos, e a fuga foi a primeira saída de proteção que seu cérebro encontrou. Mai foi deixada para trás, não estava com a mesma euforia que o irmão, mas fez de tudo para que a mulher não a notasse e só foi sair do beco que se escondia após verificar que o caminho estava limpo.

Mai: ─ Obrigada por me deixar, você é um ótimo irmão. ─ Agradeceu com ironia ao encontrá-lo deitado na cama e ainda segurava as sacolas que trouxe do mercado.

Mamoru: ─ Foi mal, não raciocinei direito... Ela te viu? ─ perguntou depois que se sentou na cama.

Mai: ─ Não.

Mamoru: ─ Viu? Eu estava certo. Era melhor eu não ter saído de casa, mesmo.

Mai: ─ Um dia você teria que sair.

Mamoru: ─ Mas não hoje. Amanhã, quero mais dois abacaxis na minha mesa.

Mai: ─ Okay. Deixando isso de lado, o que a gente faz agora?

Mamoru: ─ Sakura-san tem que saber disso. Esse tempo todo nós estávamos certos, a mulher é uma Uchiha, e agora já acho perigoso ter vindo morar aqui.

Mai: ─ Não tem mais como voltar atrás, agora vou falar com a líder e decidir o que faremos daqui em diante.

Mamoru: ─ Boa ideia. Já sabe, não saio mais de casa tão cedo.

Mai: ─ Sei bem... Mamoru, cadê as sacolas que você trazia?

Mamoru: ─ Estão na cozinha, não se preocupe.

Mai: ─ Ah, que bom. Pelo menos isso você não deixou para trás.

Depois de guardar as compras, Mai foi ver Sakura, a líder do clã, a fim de avisar sobre o ocorrido, por enquanto, a medida mais prudente era isolar os dois irmãos para evitar que fossem localizados facilmente por algum Uchiha.

Hoje iria fazer o 6º dia que o Primeiro Hokage esperava pela resposta do País do Demônio, mas ela chegou no fim da manhã, e Hashirama foi avisar Itama e Madara sobre a mensagem enviada quando foi almoçar.

Os três se reuniram no escritório depois que terminaram de comer, e o Shodaime leu a carta antes de falar o resultado.

Madara: ─ Qual a resposta?

A Turbulent Love 《Tobirama》 Onde histórias criam vida. Descubra agora