37.

4.5K 286 389
                                    

A manhã estava tão bela quanto o dia anterior

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

A manhã estava tão bela quanto o dia anterior. O sol radiava fortemente, e não havia nenhuma nuvem cinza no céu. Noah e eu levantamos – depois dos gritos de Sabina – com muito esforço. Bem como pensei que estaríamos, a exaustão tomava conta de cada parte do corpo.

Noite passada adormecemos depois das três da manhã. Joalin preparou panquecas e café fresquinho logo cedo. Então, fomos até a praia. Aproveitamos o clima agradável – a brisa do mar trazia um vento que aliviava os ardentes raios solares. Dessa vez, fui convencida a entrar no oceano – apenas no raso, onde pudesse fincar o pé na areia. 

Primeiro, curti com minha amiga – ficamos apenas pulando as ondinhas. Até que Noah invadiu o espaço, me erguendo em seus braços e nos levando mais profundamente. Gritei para que me deixasse na superfície, mas ele prometeu que não me largaria por nenhum segundo. Sabina voltou a fazer companhia para a namorada , na areia. O garoto de olhos verdes cumpriu sua promessa. Seus braços agarraram minha cintura firmemente, impedindo que o mar nos movimentasse. 

Permanecemos lá por pouco tempo, já que tínhamos que voltar logo para Londres – todos, com exceção de Noah, iriam trabalhar. O caminho foi rápido, pois não haviam muitos carros na estrada. Joalin nos deixou em frente ao prédio, se despediu da namorada e partiu para sua casa. Sabina e nosso vizinho conversavam animadamente sobre a viagem no elevador.

As portas finalmente se abriram no terceiro andar, então minha amiga se despediu de Noah. Me aproximei para beijá-lo na bochecha, mas seu braço me abraçou. Ele colou seus lábios aos meus num beijo ardente.  Caminhei pelo corredor ainda atordoada pelo amasso. A morena me encarava com o queixo caído, mas não disse nada até pegar o molho de chaves do bolso e entrarmos no apartamento. 

— Que porra acabou de acontecer? 

— Qual é a surpresa? Noah e eu nos beijamos o tempo todo. 

— Oh, vocês fazem muito mais do que beijar. — rolei os olhos, deixando minha mala no canto da sala. Saby fez o mesmo. — Mas ele nunca te beijou dessa forma. Em público. — olhei para Sabina, que tinha os braços cruzados.

Mordi o lábio, falhando miseravelmente em esconder meu sorriso envergonhado. 

— Ok. Talvez tenha rolado uma coisinha na noite passada... — ela me interrompeu com seu grito histérico. Arregalei os olhos. 

— Puta merda, Si! Não te disse que ele estava caidinho por você? — deu pulinhos, o que me fez rir. — O que está esperando? Desembucha! 

— Saby, precisamos ir trabalhar. — o relógio indicada meio dia e meia. Tínhamos trinta minutos para estarmos no serviço, sem nos atrasar. — Prometo que contarei tudo essa noite, quando chegarmos. 

Infelizmente, não consegui chegar à cafeteria a tempo – me atrasei apenas quinze minutos. Sonya falou várias merdas no meu ouvido, então, apenas abaixei a cabeça e pedi desculpas, prometendo que não aconteceria novamente. Minha chefe odiava atrasos – odiava ainda mais as explicações que dávamos. Por isso, me encarregou de limpar as mesas e fechar o Bella's & Julie's no fim do dia. 

HANDS TO MYSELF - Noart Onde as histórias ganham vida. Descobre agora