11.

4.4K 337 139
                                    

Antes que pudesse processar, Noah já me beijava

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Antes que pudesse processar, Noah já me beijava. Meus ombros relaxaram com o choque de nossos lábios, o suficiente para que eu saísse da defensiva. Contornei seu pescoço com os braços, esticando-me na ponta dos pés para alcançá-lo perfeitamente. Ele agarrou minha cintura, juntando nossos corpos.

Suspirei entre o beijo ao sentir seu peito duro contra os meus seios. Deus. Esse garoto era tão forte... 

Uma de suas mãos correu até minha bunda. Um gemido escapou quando ele apertou a carne possessivamente. Arrastou seu toque até a parte de trás de minhas costas, me erguendo.

Desesperada com a ideia de que pudesse quebrar nosso contato, o abracei com as pernas. Incrível como seu beijo pode ser tão apaixonante. Seu gosto de cerveja misturado com hortelã fazia-me derreter. 

Fui colocada sobre a mesa. Noah apertou meu cabelo assim que mordi seu lábio inferior. O sorriso cafajeste brincando entre os lábios. 

— Realmente. Vejo que não queria... — segurei a gola de sua camisa. 

— Vai me beijar ou ficar falando merda?

Ele preferiu pela primeira opção. Sua enorme mão passeou por cada curva de meu corpo, chegando até a perna. Revirei os olhos com o trajeto de seus dedos se aproximando da bainha do vestido. Baguncei seu cabelo, provocando-o ao chupar seu lábio. Noah gemeu baixo. 

Porra. Minha calcinha encharcou apenas com seu som. 

Deitei a cabeça para o lado, mordendo o próprio lábio ao sentir seus selinhos em meu pescoço. De repente, fomos interrompidos pelo movimento da porta a se abrir.  Soltei um grunhido, afastando Noah involuntariamente.

Saltei da mesa, puxando o vestido para esconder minhas coxas nuas. Ele, por sua vez, passou os dedos nos lábios, apertando-os numa tentativa de disfarçar o que estava acontecendo. Mas, caralho, era tão óbvio. Nossas respirações ofegantes não deixavam dúvidas. Uma – muito bonita, por sinal – tinha seus olhos arregalados. 

— Porra. Desculpe! Não quis interromper. 

— Não se preocupe, Young. Aconteceu alguma coisa? — bonito o nome, também. 

— Precisamos de você no balcão, Noah. Um cliente está arrumando confusão com Josh. Pediu para falar com o gerente. 

— Tudo bem. Vamos resolver isso já. — o garoto de olhos verdes virou-se em minha direção. — Me espera aqui? Prometo não demorar. 

Deveria esperá-lo? Não, porra. É claro que não deveria. Me entregar daquela forma para Noah foi um erro. Foi o tesão gritando mais alto do que a noção. 

— É melhor não. Minhas amigas estão me esperando. — sua expressão desmoronou. — Conversamos depois. 

Hesitante, ele assentiu. Passei por seu enorme corpo, abaixando a cabeça. Sorri para a garota, que retribuiu o gesto educadamente.

HANDS TO MYSELF - Noart Where stories live. Discover now