Tenente de Polícia - Jungkook

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S/n on


- Eu já falei que essa missão não é minha.

Falo com raiva olhando diretamente nos olhos do Delegado Jeon Jungkook, vulgo meu chefe.

Ele insistia que o caso de assassinato do Sr.Hoseok estava na minha mão, o que não é verdade, o caso está com a equipe do tenente Namjoon.

- E eu já lhe disse que isso não me importa S/n, faça logo o que eu mandei e vá com o Namjoon na perícia, eu quero o resultado do médico legista ainda hoje na minha mesa.

Saio da sala daquele homem furiosa, eu tinha meus próprios casos para cuidar, não posso ficar fazendo trabalho que é dos outros.

Meu Deus como eu odeio o meu chefe, o delegado Jeon sempre foi um completo idiota, porém a sua implicância é exclusividade minha aparentemente, já que todos nessa maldita delegacia amam ele.

Saio bufando de raiva atrás de Namjoon e assim que ele me vê seu sorriso morre, o fato deu estar ali deve ter lhe atingido em cheio.

Kim Namjoon é, assim como eu, um tenente na delegacia, mas o mesmo tem dois anos a menos de carreira do que eu, bem como é tenente a apenas seis meses, ou seja, o Chefe Jeon ainda não confia nele.

- Você vai comigo né? - questiona Namjoon.

- Desculpa Nam, aquele homem é um idiota.

- Só queria que ele confiasse em mim, principalmente em algo tão simples como buscar o laudo.

- Não fique triste Namjoon.

- Tudo bem, vamos então?

Com isso entramos no carro e vamos até o médico legista, o laudo apontou o que já era esperado, morte por asfixia, pelas marcas no pescoço, possivelmente enforcamento com as mãos, a pessoa que havia matado Hoseok havia sido muito cruel.

- Como você não enjoa vendo isso?

Questiona Namjoon, não sei se foi pra mim ou o para o médico legista Sr.Kim Seokjin, entretanto, é o Jin que responde o mesmo.

- Acho que pelo motivo da S/n, costume.

Quando se é apenas um oficial você não precisa lidar com perícias, todavia eu já era tenente há 3 anos, ver aquilo nem me causava arrepios mais.

Assim que chegamos de volta a delegacia informo ao Namjoon que vou entregar o resultado da perícia ao Delegado Jeon, me despeço do mesmo e saio dali, sabendo que ele estava triste por tudo que tem acontecido.

Chego na sala do Jeon e logo jogo o resultado da perícia em cima da mesa, quando me viro para sair sou impedida por aquele homem.

- Eu não autorizei você a sair da sala S/n.

- Tudo que precisa saber está no papel é só ler, ademais pode parar de fazer isso com o Namjoon, ele foi promovido por méritos próprios, deixe o pobre homem em paz.

Digo já me virando para sair, porém Jeon segura o meu pulso, não permitindo que eu dê nenhum passo sequer rumo a saída daquela sala.

A mão dele estava fria sob a minha pele quente e isso me deixou desconcertada.

- Dentro dessa delegacia ele deve ser chamado de Tenente Kim, que droga de intimidade é essa S/n, desde quando passou a chamar ele pelo primeiro nome? - questiona Jeon vermelho de raiva.

- Dês que ele foi promovido e você me colocou na cola dele o dia todo, por que não confia no trabalho dele, se você não parar logo ele vai começar a questionar se é ou não um bom policial.

- E você se preocupada com a ausência de auto confiança dele agora? - pergunta Jeon furioso.

- Sim, eu me preocupo - respondo fervendo de raiva.

Tento puxar o meu pulso, mas Jeon o segura ainda mais forte e para minha total surpresa envolve os seus braços ao redor da minha cintura, colando assim nossos corpos.

Mesmo odiando aquele homem não tinha como negar que ele é muito bonito, com sua pele branca, cabelos pretos e olhos de jabuticaba, Jeon Jungkook tinha todas as mulheres aos seus pés.

Com nossos corpos tão próximos eu conseguia sentir cada músculo do corpo daquele homem, sentia o seu coração batendo forte sobre o peito e a sua respiração, agora irregular na pele sensível do meu pescoço.

- Você está proibida de dizer novamente que se preocupa com aquele homem, ou qualquer outro na minha frente S/n.

- Quem manda na minha vida e na minha boca sou eu Jeon Jungkook, se você não quer ouvir a verdade é só não aparecer na minha frente.

Com isso eu me afasto dele e saio da sala a passos rápidos, quando fecho a porta atrás de mim consigo finalmente respirar.

04 meses depois

Estava tudo pronto para estourar um quartel de tráfico em Busan, quase toda a repartição estava presente, assim como meu chefe que hoje lideraria a missão.

Entramos no quartel de forma silenciosa, mas logo aquilo se tornou um verdadeiro caos e uma troca de tiros começou entre nós e os marginais.

Quando o tiroteio acabou começamos a fazer a análise do lugar, enquanto alguns oficiais começaram a escoltar os delinquentes para o carro.

Paro para analisar o laboratório onde eles fabricavam as drogas, a estimativa é que pelo menos 12 mil quilos de cocaína tenham sido fabricadas aqui.

Estava tão concentrada que me assustei ao ouvir um grito do meu chefe.

- S/N CUIDADO.

Não tenho tempo de reagir, porque no instante seguinte Jeon já havia caído sobre mim, ele havia levado um tiro que era pra mim de um dos meliantes que estava escondido no laboratório.

Grito por ajuda e logo Jeon e socorrido, o mesmo está desacordado o que me deixa ainda mais em pânico, esse homem não deveria ter levado um tiro no meu lugar, ele está louco.

Ao chegar no hospital recebemos a notícia que a bala não havia atingido nenhum órgão ou veia importante, porque graças a Deus ele estava de colete.

- Posso vê-lo? - questiono para o Dr.Park.

- Pode sim S/n, ele está esperando por você- responde o médico.

Quando eu entro no quarto vejo Jeon sentado olhando para a janela, uma chuva forte batia na mesma e aquele era um dos dois som do ambiente, o outro era da máquina que estava monitorando os batimentos cardíacos do meu patrão.

- Seu idiota, sabia que aquele tiro poderia ter lhe matado - digo em lágrimas.

Neste momento Jeon se vira e me olha, ele parecia aliviado ao me ver ali inteira.

- Antes eu do que você - ele responde.

Vou até ele chorando muito e ao me aproximar começo a bater em seus braços, tentando descontar a minha frustração e o meu medo de que algo tivesse realmente acontecido com ele.

- S/n pode parar de me bater - diz ele é após segura as minhas mãos.

Quando Jeon segura minhas mãos, logo em seguida me puxa para o seu corpo, me aconchegado assim em seus braços em um abraço acolhedor e é neste instante que sinto tudo se acalmar dentro de mim.

- Calma pequena, estou aqui e sempre estarei, assim como você não pode viver sem mim, eu também não vivo sem você.

Depois de dizer aquilo Jeon beija carinhosamente a minha testa e eu me permito relaxar pela primeira vez em muito tempo.

Ele estava ali e estava bem, podemos viver discutindo sim, mas o importante é que estamos juntos.

BANGTAN DOS SONHOS - IMAGINESWhere stories live. Discover now