O novo presidente da Gucci, Harry Styles, estava com um problemão. Tinha uma campanha nova para ser lançada, que valia milhões, e várias modelos a sua disposição, em um estalar de dedos. Mas o problema era que ainda faltava a modelo que iria ser o...
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H A R R Y
Abri meus olhos pesadamente e bufei ao escutar meu celular tocar pela centésima vez. Bella resmungou alguma coisa que não consegui compreende.
Ela estava deitada em cima de mim, do mesmo jeito que adormecemos exaustos. Apenas um cobertor fino cobria nossas cinturas.
Pisquei algumas vezes por causa da claridade e estiquei minha mão até o móvel ao lado da cama para poder pegar o celular.
— Alô. – Lutei para que minha voz saísse completa.
— Senhor Styles! – Mabel gritou do outro lado da linha e afastei o aparelho de meu ouvido apertando os olhos. — Sabe que horas são? Sabe que dia é hoje? Ou tomou um porre se amnésia? Já era para o senhor estar aqui a horas e... Vincent! Por acaso isso na sua mão e na sua boca é a porcaria do meu pão de milho? – Depois de alguns segundos escutei o gemido de dor do loiro e arregalei meus olhos.
— Sua maluca! – Grunhiu. — Taca na mãe pra ver se... – Outro grunhido e depois a linha ficou muda.
— Puta merda.
— O que foi? – Arabella perguntou sonolenta e aconchegou sua cabeça em meu peito.
— Mabel matou o Vincent. – Fiz um carinho em seus cabelos e suspirei. — Tenho que ir, linda.
Arabella apoiou seu queixo em meu peito e fez um biquinho adorável ainda de olhos fechados.
Virei nosso corpos lentamente a deitando na cama. Seus olhos encontram os meu e ela me jogou um sorriso bonito. Acariciou meu rosto e tirou uns fios de cabelo de minha testa. Tomei seus lábios em um beijo lento por alguns segundos e muito contragosto me forcei a se afastar dela. Assim que me levantei reparei a pequena bagunça que fizemos no quarto. Nossas roupas espalhas pelo chão, o que tinha sobrado da calcinha dela, que eu havia rasgado, estava na beira da cama junto com a minha boxer branca.
Sentia meu tronco, minhas costas e minha bunda ardendo por causa de suas unhas.
Olhei para ela que encarava seus dedos, por um minuto achei que estava olhando para o anel mas logo em seguida me mostrou um dedo onde sua unha estava quebrada.
