Capítulo 19

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A R A B E L L A

A R A B E L L A

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L U N A

— Bom dia, agrogirl. – Vincent disse assim que se aproximou de mim no jardim.

— Vincent! – Me levantei sacudindo meu vestido e limpando minhas mãos nele.

O loiro sorriu para mim e me puxou para um abraço forte.

— Tá fazendo o que aqui tão cedo? – Ajeotsi o chapéu em minha cabeça, tentando proteger os meus olhos do sol forte.

— Harry já te deu muito colher de chá. Precisamos começar a trabalhar de verdade. – Tirou uma fita métrica do bolso e arqueei uma sobrancelha.

— O que vai fazer com isso aí?

— Precisamos das suas medidas, vamos até o ateliê do Harry, aliás, cadê ele? – Perguntou olhando para o relógio em seu pulso.

— Tá dormido. – Dei de ombros e comecei a o acompanhar.

— Essa hora? – Seu tom surpreso era engraçado.

Na verdade, Vincent era todo engraçado.

Era um homem alto, de voz grossa mas um bobão. Parecia até uma criança imperativa.

— Ele está cansado, ué. – Respondi e ele me jogou um sorriso... orgulhoso?

— Essa é minha garota. – Esbarrou seu corpo no meu propositalmente e quase que me fez cair. — Deu aquele chá de buceta que eu te falei para dar ontem, foi?

Arregalei os olhos sentindo minhas bochechas esquentarem.

Ontem quando o loiro veio me cumprimentar, sussurrou sem nenhum pingo de vergonha que eu deveria dar um... chá de buceta.

— Vincent! – Bati em seu ombro.

— O que? Mas não é verdade, porra? Tá na sua cara que deu um baita de um chá.

— Meu Deus, só cale a boca. – Grunhi nervosa.

— Deu ou não deu? – Insistiu e revirei os olhos.

— Dei. – Disse emburrada cruzando os braços e o olhei pelo canto dos olhos, assim que ele me olhou sugestivamente caímos na gargalhada.

— Preciso dizer que estou profundamente desgostoso por não terem me convidado para participar, ele praticamente me expulsou daqui ontem!

— Da próxima quem sabe, hm? – Brinquei.

Entramos em um corredor comprido que eu evitava de ficar passando. Mesmo que Harry insistisse em dizer que eu poderia fazer o que quisesse ali, preferida passar o dia todo na parte de fora.

Vincent abriu uma porta de correr enorme e quando entramos na sala me senti estranhamente confortável.

Era um tipo de bagunça arrumada. Tinham tecidos, roupas, papéis, telas em branco e várias outras coisas aleatórias que pareciam perfeitas ali.

GUCCI GIRLWhere stories live. Discover now