11 - começo.

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"Me perdi no abismo e voltei
Teu amor diminui minha vontade de querer morrer
Teu abraço é como um terapeuta que vem socorrer
Todos os medos que eu guardo mesmo sem querer"

"Me perdi no abismo e volteiTeu amor diminui minha vontade de querer morrerTeu abraço é como um terapeuta que vem socorrerTodos os medos que eu guardo mesmo sem querer"

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Jasper na luz do sol era chocante. Eu não conseguia me acostumar com isso, mesmo tendo passado a manhã inteira e um pouco da tarde olhando pra ele. A pele dele estava literalmente brilhando, como se milhões de pequenos diamantes estivessem cravados em sua superfície.

Ele ficou completamente rígido na grama, as mangas de sua blusa estavam agora arremangadas, deixando seu braço à mostra. Suas pálpebras brilhantes e pálidas da cor de lavanda estavam fechadas, apesar dele não estar dormindo.

A estátua perfeita, suave como o mármore, e brilhante como o cristal.

De vez em quando, seus lábios se moviam tão rápido que pareciam que estavam tremendo, mas quando eu perguntei, ele disse que estava cantando pra si mesmo, era baixo demais pra que eu ouvisse.

Eu aproveitei o sol também. Eu teria gostado de me deitar, como ele, e deixar o sol esquentar meu rosto. Mas eu fiquei enrolada, com o queixo nos meus joelhos, sem querer tirar os olhos dele.

A clareira, tão espetacular pra mim antes, agora era feia em comparação com ele. Hesitantemente, sempre com medo, mesmo agora, que ele desaparecesse como se fosse uma miragem, bonito demais pra ser real.

Lentamente, eu levantei um dedo e alisei as costas da sua mão brilhante, até onde deu pra alcançar. De novo, eu fiquei maravilhada com a textura perfeita, macia como seda, fria como pedra. Quando eu olhei pra cima, seus olhos estavam abertos, me observando. Seus olhos estavam da cor de uma cor tão dourada quanto ouro. Seu rápido sorriso curvou os cantos dos seus lábios.

- Eu não te assusto? - Ele perguntou de brincadeira, mas eu ouvia a curiosidade por trás da sua voz.

- Isso ainda é novo pra mim. - Admiti. Seu sorriso cresceu. - Mas você não é assustador como pensa, pelo contrário.

Eu cheguei mais perto, abrindo minha mão para tocar os contornos do seu braço com as pontas dos meus dedos. Eu vi que meus dedos tremeram, e eu sabia que ele não deixaria de notar.

- Você se incomoda? - Eu perguntei já que ele havia fechado os olhos de novo.

- Não. - ele disse sem abrir os olhos. - Você não pode imaginar o que isso me faz sentir. - Suspirou.

- É ruim?

- Não. - Jasper se apressou em falar. - É bom...

Eu passei minha mão suavemente no seu braço, trilhando os contornos dos músculos e percebendo algumas cicatrizes em volta dele, segui a leve linha das veias embaixo do seu cotovelo. Com minha outra mão, eu virei a mão dele. Sem dar conta do que eu queria, ele levantou sua mão em um daqueles movimentos rápidos dele. Isso me assustou, meus dedos congelaram no braço dele por um breve segundo.

We'll be the stars • Jasper Hale • [Concluída]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora