Dark Paradise {Choni Version}

40 - Bad blood

Todo mundo vivo depois do capítulo anterior? Então se segurem porque esse também está incrível. Mas tenho alguns avisos.

1º: Esse capítulo é basicamente putaria, porém um pouco mais pesado porque elas estão no covil da Toni, então vai ter algumas coisas no sangue, técnicas de BDSM e afins, já vou avisando porque pode ter alguém que se incomode, se quiserem pular, não vai fazer diferença mais à frente.

2º: Temos uma música que vai dar uma vibe muito boa, ouçam "$TING – The Neighbouthood" quando eu pedir.

Acho que é isso, boa leitura, amores.

_______________________________________

- Eu não estou entendendo.

- Vou ser mais clara para você... ao menos uma de nós consegue ser honesta. – Cheryl se aproximou de mim. Meus olhos acompanhavam seus movimentos, mal percebi a ruiva pegar sua arma e a levar até minha boceta, como aquela vez na delegacia... Meu corpo gelou assim como o objeto em meu nervo. Meus olhos se fecharam por conta dos movimentos circulares que a ruiva passou a fazer. Foi como se tivéssemos voltado no tempo. Um sorriso se formou em meu rosto – Acredito que você se lembra dela, não é, Toni? – Lentamente, a ponta da arma deslizou em meu nervo, descendo diretamente na minha entrada - Você sabe agora o que eu quero, Toni? Ou terei mesmo que lhe dizer? – Não contive o gemido que saiu por entre meus lábios, após Cheryl engatilhar a gélida arma – Foi como eu pensei... – Cheryl se curvou para frente, aproximando mais seus lábios carnudos de minha orelha. - Eu quero o Maniac Polaroid hoje – sussurrou para, depois, chupar meu lóbulo. Meu coração disparou freneticamente em meu peito - Agora chupa...

Cheryl tirou a arma e a deslizou, passando novamente pelo meu clitóris, subindo até os meus seios, onde ela rodeou em volta de um dos mamilos rígidos, e só parou quando estava bem próxima a minha boca. Meus olhos se abriram, assim como a minha boca. Lentamente, Cheryl esfregou um pouco a arma em meus lábios, melando-os da minha lubrificação e de sangue, por haver tocado em meu corpo sujo. Envolvi minha língua ao redor do cano, lambendo-o e, em seguida, passeia língua pelos vestígios que ficaram em meus lábios. Olhei para Cheryl, seus olhos estavam negros de uma forma jamais vista. Eles acompanhavam meus movimentos. Minha língua circulava, enquanto ela assistia tudo atentamente. Ela não tinha a ternura de sempre no olhar, quando estávamos nos envolvendo sexualmente. Cheryl parecia completamente... Fria.

Lentamente, sua arma se afastou de minha boca. Os olhos da ruiva ainda estavam presos em meus lábios. Passei a língua por eles, os umedecendo.

- O que você quer do Maniac Polaroid, delegada? 

Cheryl soltou um riso nasal. Seu olhar passou se revezar entre meus olhos e minha boca. A arma em sua mão ainda estava apontada para mim. 

- Eu quero que ele me foda, da forma mais rude existente. – Ela se aproximou mais, sua respiração pesada batia contra meu rosto e sua arma mantinha-se encostada abaixo de meu queixo – Eu quero que ele me foda impiedosamente.

- Cheryl...

- Delegada.

- Para o inferno com suas exigências! – Eu a interrompi. Rapidamente minha mão se fechou contra o cano de sua arma, enquanto meu corpo foi para o lado saindo do campo da mira. Minha mão torceu para o lado, fazendo com que seu pulso girasse e automaticamente soltasse a arma – Eu vou dar o que você merece, sua policial de quinta. – disse agressivamente, desarmando o revolver e jogando-o longe de nós duas, antes mesmo que Cheryl dissesse algo. Agarrei-a pela cintura, a puxando com força, aniquilando totalmente o espaço que havia entre nós duas. Seu corpo bateu contra o meu e, sem pensar nem mais um segundo, tomei seus lábios.