SFOGARSI

By FranFWotkosky

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Trilogia Europeus 1° ERLEBNISSE 2° SFOGARSI 3° INEFABLE Não é necessário ler o primeiro livro para que haja c... More

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Personagens
▪︎ uno
▪︎ due
▪︎ tre
▪︎ quattro
▪︎ cinque
▪︎ sei
▪︎ sette
▪︎ otto
▪︎ nove
▪︎ dieci
▪︎ undici
▪︎ dodici
▪︎ tredici
▪︎ quattordici
▪︎ quindici
▪︎ sedici
▪︎ diciassette
▪︎ diciannove
▪︎ venti
▪︎ ventuno
▪︎ ventidue
▪︎ ventitrè
▪︎ ventiquattro
▪︎ venticinque
▪︎ ventisei
▪︎ ventisette
▪︎ ventotto
▪︎ ventinove
▪︎ trenta
▪︎ trentuno
▪︎ trentadue
▪︎trentatré
▪︎ trentaquattro
▪︎ trentacinque
▪︎trentasei
▪︎trentasette
▪︎trentotto
▪︎trentanove
▪︎quaranta
▪︎quarantuno
▪︎quarantadue
▪︎ quarantatré
▪︎ quarantaquattro
▪︎ quarantacinque
▪︎ quarantasei
▪︎ quarantasette
▪︎ quarantotto
▀ finale

▪︎ diciotto

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By FranFWotkosky

Meus passos são rápidos enquanto ouço uma música aleatória no fone de ouvido, o peso da mochila em minhas costas começa a me incomodar enquanto sinto os singelos raios de sol da manhã pairarem sob meu corpo.

Assim que chego na faculdade percebo uma movimentação atípica, caminho até minha classe sem dar muita atenção ao alvoroço a minha volta e assim que chego no meu destino todos estão em pé se ajeitando para sair da sala.

— O que ta rolando? – questiono me aproximando de Bruno e Aline.

— Uma economista babadeira vai dar uma palestra hoje – responde meu colega.

— Por isso todo esse caos? – desdenho.

— A mulher é uma gênia Lorena, acabou de chegar da Europa com um phD em economia – explica Aline.

— Mas se fazemos pedagogia qual a necessidade de assistirmos uma palestra de economia? – indago.

— Eu não sei – diz Bruno — Mas mandei separar cadeiras bem na frente pra assistirmos tudo bem direitinho.

— Se eu soubesse que era pra assistir palestra tinha ficado em casa.

— Minha Nossa Senhora, como você esta ranzinza – exclama o rapaz me fazendo revirar os olhos — Desemburre essa cara e vamos logo que a palestra já vai começar.

Meus colegas começam a caminhar na minha frente, deixo minha mochila na cadeira próxima a mim e ando em passos lentos com os dois até o auditório, assim que entramos no lugar Bruno nos leva até as cadeiras reservadas na terceira fila. Assim que nos sentamos os dois começam a conversar, presto atenção no assunto e aos poucos estou inserida na calorosa conversa.
A voz do diretor da faculdade ecoa pelo auditório chamando a atenção de todos, olho para frente e o homem começa seu discurso já conhecido por cada um dos alunos dessa instituição. Com o peito estufado e a postura ereta ele tenta passar autoridade a todos ali presentes pedindo silencio e atenção pois logo a renomada palestrante subirá ao palco.
Respiro fundo já entediada com a situação, pego meu aparelho celular e começo a olhar minhas redes sociais desinteressada com o discurso e com a palestra que virá a seguir.

— Uma salva de palmas para Sabrina Ferrero.

Estremeço enquanto todos ao meu redor batem palma para a convidada, movo meus olhos lentamente em direção ao palco e engulo seco assim que vejo a mulher sorridente cumprimentado o diretor enquanto pega o microfone.

É ela.

Fico estática sem nenhuma reação enquanto observo a economista dando um sorriso simpático a todos os universitários que nesse momento a veem como inspiração. A mulher acena com a mão para plateia com um largo sorriso no rosto, ela varre seu olhar por todo o extenso auditório enquanto os aplausos continuam. Em algum momento ela me encontra no meio de centenas de alunos, pousa sua atenção sobre mim enquanto eu continuo encarando-a de forma patética.

Sabrina da um leve sorriso de lado assim que me vê, após alguns segundos desvia seu olhar de mim de forma com que eu me sinta insignificante, pois enquanto eu estou totalmente imóvel e constrangida a economista permanece com sua postura impecável sendo totalmente indiferente a minha presença.

— Bom dia a todos, gostaria de agradecer ao meu grande amigo e diretor dessa instituição pelo convite – diz enquanto caminha pelo palco em cima de seu scarpin preto, alto e com o salto extremamente fino — Agora é vez de me apresentar:  me chamo Sabrina, tenho 36 anos e sou phD em economia. Meu caminho foi árduo, e é sobre isso que venho falar hoje, de como saí do bairro mais pobre dessa cidade e hoje sou a primeira mulher daqui a ter um phD.

Após suas declarações outra salva de palmas é proferida em sua homenagem, a mulher é ovacionada enquanto sorri diante toda a bajulação para com ela.
Começo a pensar em formas de sair desse ambiente sem ser notada, pois passar uma hora encarando-a depois daquela situação constrangedora não é uma opção para mim.

— O primeiro conselho vai para as meninas presentes: Sejam fortes, corajosas e acima de tudo resistam! Resistam a esse sistema injusto que nos deixa em desvantagem, resistam ao machismo, a desigualdade salarial, ao patriarcado que insiste em nos moldar como boas mães e donas de casa. É por isso que eu digo a vocês: Resistam!

Por um momento esqueço todo constrangimento da situação, começo a prestar atenção nas palavras da mulher presa por sua didática e pelo jeito envolvente com que se comunica com todos presentes.

— Além de mulher, sou preta – afirma tocando em seu braço com o dedo indicador apontando para sua cor — O caminho já difícil para a comunidade feminina se tornou duas vezes pior para mim, e ainda que depois de muito esforço eu tenha conseguido atingir todos os meus objetivos hoje tenho que lidar com outra questão um tanto quanto problemática: a solidão – enquanto profere suas palavras a mulher mantém um comportamento impecável e extremamente sofisticado, a força em sua voz faz com que todos prendam a atenção nela —  A solidão de estar em um lugar de extremo privilégio e lá não ver mulheres, não ver pretos.. e ainda pior não ver mulheres pretas.

Bruno e Aline gritam desesperadamente do meu lado diante as questões impactantes que Sabrina já levantara mesmo com poucos minutos de palestra. A inteligência da mulher faz despertar em mim uma pequena pontada de inveja, vê-la tão impotente, independente, bonita e sofisticada faz eu ver as inúmeras diferenças que temos, perto dele sou apenas uma garota qualquer recém saída das fraudas.

Pensar isso faz com que eu me sinta inferior, me faz avaliar os critérios que Luigi tem para se relacionar com uma mulher, se Sabrina é assim imagina como não é sua esposa?
Eu não tenho nada, sou apenas uma estudante de pedagogia de inteligência mediana, faço um bico de modelo e moro com meus pais. Porque ele esteve comigo? Isso agora se tornou uma questão tão conflitante para mim, sou infinitamente inferior a essa mulher e eu não entendo o porque de ele ter me escolhido.

— O maior passo que uma mulher pode dar contra todo esse sistema é ter força e evoluir sozinha, confie na sua capacidade de ir além e lute por isso – nesse momento Sabrina prega seu olhar em mim enquanto profere suas palavras — E sobre homens, não confiem neles. Não se envolvam com ricos e influentes visando uma boa vida, tenham decência e foco, corram atrás das suas próprias conquistas sozinhas. A maior burrice de uma mulher é acreditar que um homem dará a ela uma vida estável e um futuro promissor sendo que só quem pode fazer isso por você é você mesma. Não se comportem como meninas indefesas e incapazes, sejam mais espertas que isso, o mundo precisa de mais mulheres de atitude e menos acomodadas e interesseiras.

Outra salva de palmas é proferida após as falas da economista, sinto o ar me faltar enquanto Sabrina continua encarando-me deixando explicito que tudo que acabara de falar foi para mim. Enquanto a mulher é ovacionada me levanto rapidamente, caminho entre as cadeiras até o corredor do auditório, ando em passos largos sem me importar com o olhar dela que sinto ainda pairar sobre mim e saio do ambiente atordoada. Coloco a mão sob meu peito sentindo uma forte pressão no local, tento recuperar meu folego extasiada com tudo que acabei de ouvir, lágrimas começam a sair dos meus olhos enquanto me amaldiçoo por ter me deixado envolver com Luigi.

— Lorena o que aconteceu? Você esta bem? – Aline pergunta se aproximando.

— Saiu correndo do auditório de uma hora pra outra e agora esta aqui chorando, conte pra gente o que esta havendo – pede Bruno carinhosamente.

— Eu sou tão burra e estúpida – digo tentando enxugar as lagrimas teimosas que insistem em cair de meus olhos – Me deixei envolver com aquele... aquele..

— Se acalme e nos explique o que está havendo – pede minha colega.

— Aline você veio de moto hoje para a faculdade? – pergunto.

— Sim. Porque?

— Preciso que me leve a um lugar.

— Que lugar?

Viro as costas e saio andando, sinto a presença de Bruno e Aline atrás de mim intrigados enquanto me seguem. Assim que chegamos no estacionamento da instituição Aline procura por sua moto, assim que nos aproximamos ela me entrega um capacete e eu o coloco em minha cabeça de imediato, ela monta na moto e eu faço o mesmo abraçando sua cintura para segurar-me.

— Me deem noticias quando chegarem no destino, está bem? – pede Bruno — E Lorena por favor se acalme.

Assinto com a cabeça e Aline da partida saindo do estacionamento com rapidez.

— Onde você quer ir? – pergunta.

— Me leve a Costatine – exclamo — Não pise no freio, tenho pressa.

°°°°°°°°°°°°°°°°°°°

Após poucos minutos Aline estaciona na frente da indústria, desço da moto com rapidez e profiro um obrigado a minha colega antes de lhe dar as costas e entrar na indústria com passos firmes. Assim que avisto uma pequena recepção no saguão me aproximo da mulher por trás do balcão.

— Bom dia. Preciso falar com o diretor daqui.

— Tem horário marcado? – pergunta ela.

— Apenas ligue pra ele e avise que a Lorena esta aqui!

— Me desculpe, mas o Sr. Luigi só atende pessoas com horário marcado. Se quiser marco um horário agora, tem lugar na agenda dele a partir da próxima terça-feira.

— Acho que você não me entendeu – saliento — Ou liga pra ele e avisa que estou aqui em baixo ou eu vou subir sem aviso prévio.

— Pelos relatos que ouvi você parecia ser mais doce – um desconhecido se aproxima de mim.

— Senhor Carlos já a avisei que não há a possibilidade de subir sem marcar um horário, mas ela insiste – explica a moça.

— Não se preocupe Priscila, esta fazendo um ótimo trabalho – o homem acalma a recepcionista — E quanto a você Srt Lorena, por favor me acompanhe.

O homem começa a caminhar em direção ao elevador e eu o sigo, assim que entramos na grande caixa de metal ele aperta alguns botões e então sinto a pressão do elevador enquanto ele sobe para cima.

— Não sei quem é mais doido, ele ou você de aparecer aqui na indústria em pleno horário de trabalho.

— Se não te diz respeito você realmente não tem que saber.

— É, acho que alguém não esta tendo um bom dia – o elevador para, a porta se abre e antes dele sair me olha mais uma vez — Já apertei o botão do sexto andar, é lá que ele esta. Ah, e boa sorte.

Reviro os olhos e ele sai, após poucos segundos estou no sexto andar, a porta de metal se abre e eu saio do elevador. Ando em passos rápidos e firmes até mais uma recepção, há uma mulher sentada atrás de uma mesa e então me aproximo.

— Preciso falar com o Luigi.

— Tem horário marcado? – nesse momento a raiva se apossa ainda mais de mim.

— Vocês só podem estar de sacanagem!

Caminho até a porta localizada atrás do assento da mulher e a abro com rispidez, ela vem atrás de mim se justificando para o chefe que fica imóvel assim que me vê. Luigi faz um sinal com  mão pedindo pra que ela saia e sem pestanejar a secretária o faz no mesmo instante.

Assim que bato os olhos no italiano toda a raiva que estava me consumindo parece desaparecer, vê-lo ali na minha frente faz com que todas as frases que já estavam prontas em minha cabeça sumam juntamente com meu equilíbrio. Luigi me olha estático, parece hipnotizado com minha imagem refletida diante seus olhos.

Junto todas as minhas forças e respiro fundo, forço minha sanidade a voltar pra meu corpo e tento convencer meu subconsciente a se recompor.

— Eu acabo de ser humilhada pela sua amante na frente de centenas de pessoas.

— O que? – Luigi rapidamente se levanta de sua cadeira vindo em minha direção.

— Não chega perto de mim. Pois tudo que está acontecendo é sua culpa! — esbravejo — Se eu não tivesse te conhecido não teria passado por isso.

— Lorena..

— Eu odeio você, odeio tudo que vivi com você. Odeio ter sido tão ingênua e idiota por ter acreditado em você – as palavras saem de mim dando vasão a toda mágoa comprimida no meu peito — A Sabrina tem razão, eu sou uma burra.

— Não diga isso, por favor  – pede ele.

— É a verdade. Eu nunca deveria ter me permitido me envolver com alguém como você que além de casado me faz passar por isso tipo de constrangimento – lagrimas começam a molhar meu rosto expondo toda minha tensão e nervosismo — Eu não mereço que uma mulher que sequer me conhece me chame de acomodada e interesseira em frente toda minha faculdade. Eu não sou isso e não mereço ser classificada como tal por ter me envolvido com você.

— Eu não queria te proporcionar nada disso, minha intenção sempre foi a melhor. Mesmo com tão pouco tempo eu realmente gosto de você, sempre te respeitei e fiz o que pude para que nossos momentos fossem únicos. Eu me esforcei mesmo com todas as minhas limitações te fiz prioridade para mim, eu sou apaixonado por você e eu só quis fazer você feliz, do meu jeito, eu quis.

— Tá vendo o quão feliz me fez? – questiono sarcasticamente secando meu rosto molhado com o dorso da mão.

— Se eu ao menos desconfiasse que um dia você ficaria nesse estado por minha causa jamais teria me aproximado.

— Eu queria nunca ter te conhecido!

Já não consigo controlar o liquido salgado que desse sob minhas bochechas, minha visão turva não permite que eu enxergue o italiano com clareza, meu corpo padece e sinto minha respiração falhar entre os soluços.

— Eu sou uma pessoa horrível, por favor não sofra desse jeito por minha causa, eu não mereço – Luigi toca meu queixo com a mão erguendo meu rosto lentamente — Eu vou me afastar de você e nunca mais verá sequer minha  sombra, esse sofrimento vai acabar. Eu prometo.

Limpo meu rosto recuperando o pouco de dignidade que ainda me resta, viro as costas para o homem a fim de sair de sua sala o mais rápido possível , mas meu corpo não responde os comandos do meu cérebro. Fecho os olhos parada enquanto sinto a presença do italiano atrás de mim, em um impulso viro-me ficando gente a frente com o homem outra vez e sem pensar nas consequências pulo em seus braços.

Nossas bocas se encontram de forma involuntária, os dedos do italiano se inserem no meu cabelo apertando o local enquanto sua outra mão está na minha cintura segurando-a firmemente.

Parecemos dois desesperados, nosso contato é violento e impaciente, consigo sentir a saudade nos seus lábios macios e sedentos enquanto ele me segura com posse e força. Todo meu corpo se entrega a ele traindo-me, parece existir um imã entre nós que nos impede de estar no mesmo ambiente sem que nos entreguemos ao árduo e mutuo desejo que temos um pelo outro.

Ainda que eu tente não consigo resistir a ele, não consigo lidar com a sua proximidade e com seu cheiro amadeirado. Seu jeito possessivo e instigante derruba qualquer barreira que eu tenha construído contra ele, é maior do que eu.
Luigi aciona todos meus desejos inconscientes pecaminosos de uma só vez, sem dar espaço para que a culpa ou a sanidade paire sobre mim. Esse é o poder que esse homem exerce sobre meu corpo e eu me entrego sem pestanejar, me torno serva de todas essas sensações que só ele me proporciona e não tenho poder algum para lutar contra isso.

Em um movimento rápido o italiano me vira me colocando com os braços apoiados em sua mesa, sinto sua respiração pesada em meu pescoço o que faz com que o local se arrepie de imediato, empino meu quadril involuntariamente a fim de sentir ainda mais seu corpo atrás do meu.

— Que saudade minha menina – balbucia com sua voz rouca no pé do meu ouvido me fazendo arfar — Você me maltratou muito com toda essa saudade.

Um tapa leve é dado em minha bunda fazendo com que um gemido involuntário escape de meus lábios.

— Shhh, quietinha! – outro tapa é proferido pelo homem, mas dessa vez prendo minha expressão de voz assim como ele pediu.

Sinto o corpo do mais velho se afastar do meu, não entendo sua atitude e olho para trás buscando explicação para seu afastamento súbito. O homem da a volta em sua mesa voltando a se sentar em sua cadeira, o acompanho com o olhar atenta aos seus movimentos. Luigi encosta seu tronco no encosto da cadeira e dirige sua atenção a mim, apoia uma de suas mão em seu queixo como se estivesse me analisando minunciosamente enquanto eu permaneço imóvel do mesmo jeito que ele me deixou.

— Tire a roupa – franzo o cenho e o olho buscando assimilar a ordem que ele acabara de me dar — Por favor.

Após as duas ultimas palavras educadamente proferidas pelo italiano faço o que foi pedido. Começo subindo a barra da minha regata tirando-a do meu corpo, o homem me fita sem desviar sua atenção por sequer um segundo, trazendo pra mim uma sensação  de exposição extremamente excitante e envolvente. Em seguida abro o zíper do meu short, fazendo com que a pequena peça jeans caia sob minhas pernas até o chão. Agora estou apenas com minhas roupas intimas enquanto Luigi me encara como os olhos cerrados feito um animal faminto.

— Tudo.

Levo minhas mãos até minhas costas desfazendo o fecho do soutien, tirando a peça em seguida e jogando-a em qualquer lugar do chão. E então fico parada, olhando-o com meus seios expostos assim como todo resto do meu corpo, a não ser pelo pequeno pano rosa que ainda tampa minha intimidade.

— Venha tirar o resto – provoco.

— Você é tão teimosa.. – exclama enquanto se levanta de sua cadeira e se aproxima de mim.

Quando seu corpo esta frente a frente com o meu o homem coloca sua mão em cima da minha calcinha esfregando o pano molhado contra minha intimidade, ele começa a pressionar meu ponto de prazer fazendo com que eu quase me desmonte ali em sua frente.  Prender meus gemidos se tornou uma tarefa um tanto quanto tortuosa enquanto ele me toca, apoio uma de minhas mãos na mesa para impedir que eu perca meu equilíbrio.

Em um movimento rápido o italiano afasta todos os objetos da superfície e me pega nos braços erguendo meu corpo e me colocando em cima da mesa. Ele coloca suas mãos na borda da calcinha e a tira de forma com que em poucos segundos a peça esteja em algum lugar do chão da sala. Luigi para e encara todo meu corpo por um instante demorado, parece vidrado em cada parte minha, o erotismo em seu olhar me faz respirar fundo enquanto permaneço imóvel a usa frente totalmente nua e aberta para ele.

Toco seu rosto em um gesto carinhoso, o homem fecha seus olhos e coloca sua mão sobre a minha parecendo fazer com que aquele singelo toque não acabe. O italiano inclina seu rosto e toca minha boca com a sua, embalamos em um beijo terno e calmo como nunca demos antes, Luigi me abraça de uma forma desesperada, como se não quisesse permitir que nossos corpos se afastassem nunca mais e eu retribuo ansiando pra que ele fique cada vez mais próximo.

Nossas bocas se afastam e nossos olhares se encontram, a respiração de Luigi e pesada e por sequer um segundo ele para de olhar meus olhos. O verde daquelas pupilas parecem atingir minha alma, me sinto hipnotizada por ele e não quero que esse feitiço acabe.

Levo minha mão até o cinto que segura a calça social que ele veste, abro-o e em seguida deslizo o zíper enquanto ele continua me olhando, sem mover sequer um musculo. Assim que vejo o volume em sua cueca branca toco o local sentindo sua rigidez pulsar sob minhas mãos, passo a língua pelos meus lábios molhando-os sedenta por sentir a excitação do homem dentro de mim.

Liberto seu pau da cueca e sinto todo meu ventre se contrair, a cabeça grande e rosada faz com que minhas dobras fiquem ainda mais encharcadas. Trago seu membro de encontro com a entrada da minha intimidade e em um movimento rápido Luigi empurra seu membro em minha xoxota com força fazendo com que um gemido escape entre meus lábios, outras estocadas fortes vem em seguida fazendo com que eu tombe meu pescoço para trás. O italiano segura minha cintura enquanto soca seu membro duro em mim fazendo todos meus músculos se contraírem em volta de seu pau duro e molhado.

Luigi ergue meu pescoço de forma com que nossos troncos fiquem encostados, as estocadas se tornam cada vez mais intensas e tento me manter firme prendendo qualquer gemido que tente escapar de mim. O mais velho toca meu rosto com suas duas mãos fazendo com que eu encontre as esferas verdes de seu olhar mais uma vez, e mesmo que eu quisesse não consigo mais desviar minha atenção daquele par de olhos tão envolventes e apaixonantes e enquanto nossos corpos se saciam permanecemos ali, vidrados um no outro.

O homem aproxima seu rosto do meu encostando nossas testas, ele para seus movimentos e sinto uma de suas mãos fazendo um singelo carinho no topo da minha cabeça e ele  deposita um beijo no local em seguida.

— Não vai mais embora. Todo esse tempo me fez perceber que viver sem você se tornou uma tarefa impossível para mim.

Respiro fundo após sua declaração, meu peito se aquece após suas palavras e eu o abraço querendo ficar perdida em seus braços até meu ultimo dia.

°°°°°°°°°°°°°°°°°°

Sim, demorei a postar essa semana, mas em compensação esse capítulo tem quase 4mil palavras. ENTÃO DEEM VALOR kkkkkkkkk

Comentem e me falem o que acharam, por favorzinhooo.

Votem muito muito. 😍

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