Trilogia Europeus
1° ERLEBNISSE
2° SFOGARSI
3° INEFABLE
Não é necessário ler o primeiro livro para que haja compreensão dessa história!
Luigi mudou-se para o Brasil a dezenove anos juntamente com sua esposa Michela. Vindo de uma família consideravel...
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Ver Sabrina na minha frente depois de três anos faz com que eu fique desconcertado, eu não esperava por isso e agora ela está aqui. Meu corpo esta petrificado e ar parece fugir de mim, desvio minha atenção para Lorena que parece desconfortável enquanto olha para a mesa a nossa frente.
- Não vai me dar um abraço? – diz a mulher com um sorriso no rosto.
Me levanto e me aproximo dela, Sabrina pula em meus braços e me abraça forte, retribuo o gesto e ela parece querer se aconchegar ali, no nosso abraço. Assim que afastamos nossos corpos olho para Lorena mais uma vez, a menina parece ainda mais desconfortável e eu não sei o que fazer, como agi ou como me portar diante essa situação.
- Lorena essa é a Sabrina – a mulher ao meu lado estende o braço para a mais nova e Lorena faz o mesmo – Sabrina, essa é a Lorena.
A garota força um sorriso em seus lábios enquanto elas se cumprimentam, engulo seco tentando buscar a forma ideal para de me comportar diante a situação.
- Não sabia que tinha adotado outra menina Luigi – exclama Sabrina com um singelo sorriso no rosto.
- E-eu não adotei ela, a Lorena é uma.. uma – tento buscar as palavras enquanto meu equilíbrio e minha sanidade parecem fugir de mim – Uma amiga, além de ser maior de idade.
Nesse momento a mulher fanze o cenho parecendo entender tudo o que está acontecendo, ela alterna seu olhar entre mim e Lorena e parece extasiada com o que acabara de descobrir. Sabrina é uma mulher com a inteligência invejável, precisou de poucos minutos pra conseguir assimilar o que realmente está havendo aqui.
- Luigi! – exclama em um tom de repreensão – Qual sua idade? – pergunta dirigindo sua atenção a Lorena.
- 21 – responde somente.
- Ela é uma criança, tem idade pra ser sua filha! Você perdeu o juízo?
- Eu preciso ir – exclama Lorena se levantando e saindo do lugar.
Faço menção a ir atrás da garota, mas Sabrina toca meu braço fazendo com que eu dirija minha atenção para ela.
- Nós precisamos conversar.
- Outra hora, vou atrás dela – exclamo jogando o dinheiro da consumação na mesa e partindo para fora do lugar.
Assim que estou fora do bistrô vejo Lorena parada com o telefone na mão, parece inquieta buscando algo em seu celular embaixo do sol escaldante. Me aproximo dela em passos largos e assim que nota minha presença dirige seu olhar a mim.
- Entre no carro e vamos pra outro lugar – exclamo tocando carinhosamente em seu braço.
- Não me encoste – diz ela tirando seu braço de meu alcance em um movimento rápido – A criança aqui está pedindo um táxi para ir até a rodoviária porque ela sabe pegar um ônibus sozinha.
