Quando a Chuva Encontra o Mar...

By LauraaMachado

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(Fanfic - A Seleção/Original) Vinte anos após a seleção de Maxon, o romântico Charles é o novo herdeiro do tr... More

Nota da Autora
Capítulo 1: POV Sebastian Regen
Capítulo 2: POV Jenny Siee
Capítulo 3: POV Arya Noleira
Capítulo 4: POV Melanie Hale
Capítulo 5: POV Charles Regen
Capítulo 6: POV Abigail Neumann
Capítulo 7: POV Enny Knout
Capítulo 8: POV Sebastian Regen
Capítulo 9: POV Vanessa Marin
Capítulo 10: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 11: POV Charles Regen
Capítulo 12: POV Sophie Abramovitch
Capítulo 13: POV Charles Regen
Capítulo 14: POV Beatriz Biersack
Capítulo 15: POV Sebastian Regen
Capítulo 16: POV Nina Marshall
Capítulo 17: POV Beatriz Biersack
Capítulo 18: POV Sebastian Regen
Capítulo 19: POV Melissa McQueen
Capítulo 20: POV Charles Regen
Capítulo 21: POV Victoria Marin
Capítulo 22: POV Annabel Bellicov
Capítulo 23: POV America Schreave
Capítulo 24: POV Cristina Carlson
Capítulo 25: POV Melody Hope
Capítulo 26: POV Charles Regen
Capítulo 27: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 28: POV Sebastian Regen
Capítulo 29: POV Jenny Siee
Capítulo 30: POV Melanie Hale
Capítulo 31: POV Sebastian Regen
Capítulo 32: POV Charles Regen
Capítulo 33: POV Nina Marshall
Capítulo 34: POV Sebastian Regen
Capítulo 35: POV Beatriz Biersack
Capítulo 36: POV Abigail Neumann
Capítulo 37: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 38: POV Charles Regen
Capítulo 39: POV Nina Marshall
Capítulo 40: POV Charles Regen
Capítulo 41: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 42: POV Sebastian Regen
Capítulo 43: POV Melissa McQueen
Capítulo 44: POV Abigail Neumann
Capítulo 45: POV Arya Noleira
Capítulo 46: POV Beatriz Biersack
Capítulo 47: POV Sebastian Regen
Capítulo 48: POV Nina Marshall
Capítulo 49: POV Vanessa Marin
Capítulo 50: POV Sebastian Regen
Capítulo 51: POV Melissa McQueen
Capítulo 52: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 53: POV Valentine DeChamps
Capítulo 54: POV Nina Marshall
Capítulo 55: POV Sebastian Regen
Capítulo 56: POV Charles Regen
Capítulo 57: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 58: POV Abigail Neumann
Capítulo 59: POV Melissa McQueen
Capítulo 60: POV Nina Marshall
Capítulo 61: POV Charles Regen
Capítulo 62: POV Melody Hope
Capítulo 63: POV Melissa McQueen
Capítulo 64: POV Sebastian Regen
Capítulo 65: POV Beatriz Biersack
Capítulo 66: POV Charles Regen
Capítulo 67: POV Sebastian Regen
Capítulo 68: POV Melissa McQueen
Capítulo 69: POV America Schreave
Capítulo 70: POV Arya Noleira
Capítulo 71: POV Beatriz Biersack
Capítulo 72: POV Nina Marshall
Capítulo 73: POV Enny Knout
Capítulo 74: POV Sebastian Regen
Capítulo 75: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 76: POV Theodore Kaiser
Capítulo 77: POV Thomas Woodwork
Capítulo 78: POV Victoria Marin
Capítulo 79: POV Charles Regen
Capítulo 80: POV Melissa McQueen
Capítulo 81: POV Melody Hope
Capítulo 82: POV Nina Marshall
Capítulo 83: POV Charles Regen
Capítulo 84: POV Abigail Neumann
Capítulo 85: POV Arya Noleira
Capítulo 86: POV May Singer
Capítulo 87: POV Gerad Singer
Capítulo 88: POV Sebastian Regen
Capítulo 89: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 90: POV Sophie Abramovitch
Capítulo 91: POV Nina Marshall
Capítulo 92: POV Charles Regen
Capítulo 93: POV Sebastian Regen
Capítulo 94: POV Duck Knout
Capítulo 95: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 96: POV Abigail Neumann
Capítulo 97: POV Nina Marshall
Capítulo 98: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 99: POV Charles Regen
Capítulo 100: POV Gregor Laeddis
Capítulo 101: POV Charles Regen
Capítulo 102: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 103: POV Beatriz Biersack
Capítulo 104: POV Sebastian Regen
Capítulo 105: POV Amélie Hollande
Capítulo 106: POV Abigail Neumann
Capítulo 107: POV Thomas Woodwork
Capítulo 108: POV Arya Noleira
Capítulo 109: POV Melissa Kaiser
Capítulo 110: POV Charles Regen
Capítulo 111: POV Sophie Abramovitch
Capítulo 112: POV Nina Marshall
Capítulo 113: POV Charles Regen
Capítulo 114: POV Beatriz Biersack
Capítulo 115: POV Sky Brodovisk
Capítulo 116: POV Abigail Neumann
Capítulo 117: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 118: POV Sebastian Regen
Capítulo 119: POV Charles Regen
Capítulo 120: POV Sophie Abramovitch
Capítulo 121: POV Beatriz Biersack
Capítulo 122: POV Abigail Neumann
Capítulo 123: POV Sky Brodovisk
Capítulo 124: POV Abigail Neumann
Capítulo 125: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 126: POV Charles Regen
Capítulo 127: POV Nina Marshall
Capítulo 128: POV Sophie Abramovitch
Capítulo 129: POV Sebastian Regen
Capítulo 130: POV Charles Regen
Capítulo 131: POV Melody Hope
Capítulo 132: POV Enny Knout
Capítulo 133: POV Nina Marshall
Capítulo 134: POV Charles Regen
Capítulo 135: POV Nina Marshall
Capítulo 136: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 137: POV Sophie Abramovitch
Capítulo 138: POV Nina Marshall
Capítulo 139: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 141: POV America Schreave
Capítulo 142: POV Sebastian Regen
Capítulo 143: POV May Singer
Capítulo 144: POV Nina Marshall
Capítulo 145: POV Sebastian Regen
Capítulo 146: POV Gabrielle DeChamps
Capítulo 147: POV Abigail Neumann
Capítulo 148: POV Beatriz Biersack
Capítulo 149: POV Nina Marshall
Epílogo: POV Maxon Schreave
Personagens
Quotes + Artes

Capítulo 140: POV Sebastian Regen

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By LauraaMachado

FLASHBACK

"E o que que isso faz?" Eu perguntei, virando o pote de remédios na minha mão, sentindo uma vontade enorme de simplesmente jogá-lo longe sem razão nenhuma.

"Isso faz o nível de hormônios aumentar," Gabrielle falou, super animada, esperando que eu entendesse só com aquilo. Depois de alguns segundos em silêncio, ela continuou. "O teste de gravidez, os mil testes pelo que eu ouvi, que Amélie fez foram todos disso. De níveis hormonais. Mesmo o de sangue. Mas isso não significa nada."

Eu só franzi minhas sobrancelhas.

"O remédio pode ter aumentado os níveis do hormônio dela," Charles falou. "Ela pode não estar grávida nada."

"Você tem certeza disso?" Eu dei um passo em direção à Gabrielle, que só colocou as mãos na cintura.

"Eu tenho certeza do que o remédio faz," ela disse. "Eu só não sei se ele poderia impedi-la de engravidar."

"Como assim?" Eu girei o pote mais uma vez na minha mão, sentindo todo o meu braço ganhar a vontade de jogá-lo longe.

"Ela pode estar grávida," Gabrielle disse, e eu não hesitei, balançando meu braço tão forte que o pote bateu no espelho da parede do outro lado do quarto e deixou sua marca antes de cair no chão e se espalhar pelo carpete.

"Ótimo," eu disse, olhando para o teto e suspirando. "Eu estava mesmo precisando de sete anos de azar."

"Olha, Sebastian, eu não sei se você deve ter esperanças, eu não posso adivinhar o que vai acontecer," Gabrielle se colocou na minha frente e me olhou de um jeito que parecia que ela me abraçaria se nós tivéssemos tanta intimidade. "Mas eu tenho certeza de uma coisa."

"Do quê?" Eu perguntei.

"Você não pode se casar antes de ver com seus próprios olhos que ela está grávida," ela disse.

"Você quer dizer-"

"Ultrassom," ela me cortou. "Para você ver o que quer que seja nadando por aí."

"Por aí?" Charles riu sozinho.

"Que horas são?" Eu perguntei, me virando para ele.

"Quatro," ele respondeu depois de olhar no seu relógio de pulso.

Eu tentei calcular na minha cabeça quanto tempo demoraria. Mas a verdade era que não importava. Mesmo que demorasse horas, eu precisava conseguir ver com meus próprios olhos, como Gabrielle tinha dito. Antes de dar o último passo que acabaria com a minha vida, eu precisava tentar tudo que desse.

Eu fui até o pote de remédios e comecei a pegar cada um dos compridos que tinham voado longe.

"O que você pensa que está fazendo?" Charles me perguntou indo até mim.

"Eu preciso dessa prova," eu disse, como se fosse óbvio.

"Não, não, não," ele disse, me puxando pelo ombro até eu estar de pé. "Você vai precisar convencê-la do ultrassom sem isso."

"Tá louco? O que eu vou usar de desculpa?" Eu perguntei, abrindo meus braços de uma vez, fazendo os compridos que eu já tinha colocado no pote voarem para longe.

Charles os acompanhou com os olhos e eu segui seu olhar. Depois ele voltou a me mirar.

"Isso não é problema meu," ele disse, pegando o pote vazio da minha mão. "Inventa alguma coisa, faz alguma ameaça, nem que seja de morte. Mas eu não vou poder te deixar sair daqui com isso."

"Qual o problema-"

"O problema," ele me cortou sem hesitar, "é que eu não quero ter que explicar COMO você conseguiu isso. Você vai ter que arrumar outro jeito."

Alguém bateu na porta naquela hora e nós três demos saltos de sustos. A batida se repetiu quando nós já estávamos imóveis, mirando a porta como se nosso silêncio fosse fazer a pessoa desistir.

"Príncipe Sebastian?" Era voz de Thomas, o que relaxou Charles e eu, mas não ajudou a acalmar Gabrielle.

Eu corri até a porta, segurando na maçaneta sem abri-la por dois segundos. "Você tá sozinho?" Perguntei.

"Estou, por quê?" Ele respondeu logo que eu abri só o suficiente para ele conseguir entrar. "O que está acontecendo?"

"Charles vai te explicar," eu disse. "Tem uma coisa que eu preciso fazer."

Eu abri a porta de novo, dessa vez saindo.

"Eu vou com você," Gabrielle falou, me seguindo.

Não contestei. Seria bom ter alguém comigo, para pelo menos eu não parecer a pessoa mais louca do universo. E se ela parecesse imparcial o suficiente, poderia até me ajudar a convencer Amélie de que era uma ideia razoável. Razoável, pelo menos.

Eu não queria me animar, praticamente me dava socos na barriga para conseguir parar de sentir o frio que vinha de imaginar a possibilidade-

Não. Eu não ia nem me deixar pensar no que eu não podia pensar. Eu focaria na missão na minha frente. Os passos que eu tivesse que tomar depois viriam depois. O que eu fosse fazer depois-

Não. Sem pensar. Missão na minha frente. Encontrar Amélie. Arrastá-la para a ala hospitalar.

Assim que eu avistei as portas do Salão de Mulheres, eu já sabia o que eu ia fazer. Eu tinha um pouco de consciência de que talvez aquilo acabasse com toda a credibilidade que eu precisava que ficasse do meu lado. Sabia que aquilo poderia me fazer parecer louco. Mas não tinha nada o que eu pudesse fazer. Meus passos duros, meu olhar fixo, essa decisão. Tudo vinha de como eu tinha decidido formar missões e completá-las uma por uma. Era como se eu estivesse em um vídeo game. Era meu modo search and destroy.

Os guardas que estavam na porta me olharam surpresos, mas não me impediram de abri-las de uma vez, fazendo algumas meninas darem gritinhos e saírem correndo. Se me perguntasse, podia jurar que elas estavam se vestindo. Mas assim que eu avistei o cômodo, meus olhos encontraram Amélie e depois disso, eu não conseguia olhar para mais nada.

"Eu preciso falar com você!" Eu disse, apontando para ela e entrando sem nem hesitar.

"Sebastian, não seja louco," ela levantou da penteadeira onde tinha estado sentada e correu para um biombo perto dela. "Você não pode me ver antes do casamento, dá azar!"

"Não se preocupe, se nós nos casarmos, eu já garanti sete anos de começo," eu não parei de andar até dar a volta no biombo e estar olhando-a nos olhos. "Eu preciso falar com você. Aqui, lá fora. Em público ou em particular. Sua escolha."

"O que está acontecendo aqui?" A voz da minha mãe chegou até meus ouvidos, quase me fazendo arregalar os olhos. "Sebastian?!"

Ela parecia ainda mais surpresa quando colocou seus olhos em mim, que eu senti nas minhas costas.

Eu me virei para ela, sem nem respirar, só repetindo na minha cabeça que eu tinha uma missão. Eu tinha que completar a missão.

"Eu preciso pedir uma coisa para Amélie," eu disse, tentando manter a firmeza na minha voz, mas sem deixá-la soar muito bravo.

A última coisa da qual eu precisava era de minha mãe me fazendo diminuir de volta ao meu tamanho.

Ela me mirou pensativa, franzindo as sobrancelhas. "Que tipo de coisa?"

Eu olhei em volta para ver quem estava ouvindo, mas eu sabia que falaria não importando quem estivesse ali. Foi quando eu encontrei Gabrielle, que assentiu com a cabeça uma vez, firme, me encorajando a falar. Quando me virei de volta para a minha mãe, já pronto para falar, vi a rainha da França aparecendo atrás dela. Só por isso, tive que engolir a seco. Mas não foi o suficiente para me tirar minha coragem.

"Eu preciso que Amélie faça um ultrassom," eu disse, e sua mãe bufou atrás da minha, como se a ideia fosse ridícula. Eu senti aquela imagem me prender a mandíbula de raiva.

"Sebastian, nós já passamos por isso," minha mãe começou, andando até mim e mirando nas minhas mãos para pegá-las e me consolar, mas eu dei um passo atrás e me virei para Amélie.

"Eu assino o que você quiser, eu juro fazer o que for," eu disse, tentando não deixar meu desespero interferir no quanto eu queria soar decidido. "Mas eu preciso ver com meus olhos."

Ela estava de roupão, apesar de que ele não era grande o suficiente para cobrir toda a saia do vestido. E tinha tanta maquiagem em seu rosto, que eu quase não conseguia ver onde seus olhos começavam e onde sua boca terminava. Mas, com os braços cruzados à sua frente, ela deu de ombros.

"Isso é besteira!" A mãe dela falou.

"Eu sei que é," Amélie concordou. "Mas eu acho que será perfeito. Porque assim," ela chegou mais perto de mim, olhando para mim como se já estivesse cansada de tentar me fazer ouvir, "quem sabe você comece a acreditar que eu não estou mentindo. Você vai ver," ela deu de ombros de novo. "Você vai ver que pode confiar em mim."

"E o que nós fazemos com o casamento?" A mãe dela perguntou, quando ela já começava a andar em direção à porta, eu a seguindo.

"Isso vai demorar, o quê? Cinco minutos?" Gabrielle perguntou também se dirigindo até o corredor. "Noivas atrasam, faz parte."

Sem serem convidadas, ambas a minha mãe e a mãe de Amélie nos seguiram. Ela não parecia que estava com tanta pressa, mas também não parecia querer enrolar. Uma missão tinha sido cumprida. Agora eu precisava pensar na próxima. Qual seria a próxima?

Porque Amélie parecia bastante certa daquilo. Ela não tinha se oposto nem por um segundo. Eu nem tinha precisado mostrar todas as minhas habilidades naquela primeira missão. E se a mais difícil ainda estivesse por vir? Quão arrasador seria ter que ver com meus próprios olhos o fruto do meu erro? Eu apostaria todas as minhas fichas naquele ultrassom, mas era só porque era minha última chance. E se eu já tivesse perdido? Eu conseguiria voltar a aceitar meu destino depois de criar tanta esperança de novo?

Não, eu não iria nem me deixar criar esperança. Pense na missão, Sebastian. Só na missão. E a missão é ela fazer o ultrassom. Não olhe para os lados, não se importe com o resto da guerra. Essa é a única batalha que importa agora. O que tiver que ser, será. E quando for, você ganhará outra missão e lidará com isso na hora certa. Agora, foque só em não se deixar ter esperanças. Foque só no fato, na ação. Foque em conseguir que Amélie ande mais rápido e acabe com essa tortura que é ter que não pensar na possibilidade de tudo não ser tão merda. Nem pense na vontade que você sentiria de jogá-la pela janela caso visse que, afinal, ela não estava grávida. Nem. Pense.

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