A filha do dono do morro

By Lelinh4_Oliveir4

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+16/ Laura, sempre foi alvo de muitos inimigos de seu pai, por isso foi morar com sua tia na Europa quando ai... More

Apresentações
Apresentações 2
Casa da família Bitencourt
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Cap. 2
Cap. 3
Apresentações 3
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Cap. 7
Cap. 8
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Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
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Cap. 31
🔥 ~ H O T ~ 🔥
Cap. 32
Cap. 33
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Cap. 38
Sorry ❤
Cap. 39
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Cap. 99

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By Lelinh4_Oliveir4

- terça-feira, 07:58 -

Entro na sala para a segunda aula, cheguei atrasada e não estava afim de entrar antes.

O professor passa por mim me olhando e eu forço o sorriso para ele, sento do lado de Pietro que não parece estar com uma cara muito boa. Ele levanta o rosto da carteira e sorri para mim, beijo sua cabeça fazendo carinho na mesma.

O professor de literatura entra na sala todo alegre, não sei como consegue ter toda essa animação em plena terça. Abro minha mochila pegando meu caderno e coloco sob a mesa, cutuco Pietro com a caneta já que ele insiste em dormir. Espreguiça quase batendo em minha cara e deita a cabeça no meu ombro fingindo prestar atenção.

Abro o caderno aleatoriamente pegando a caneta e desenhando o rosto metade anjo e a outra metade demônio. Olho para frente notando que o professor parou de falar.

— Quer fazer o favor de se retirar da minha sala, senhorita Bittencourt. - só pode está de brincadeira com minha cara.

Eu não estou fazendo nada de errado, quem está é ela, que apenas sabe dar aula chata, homem louco. Pego meu celular saindo da sala depois de bater a porta forte de propósito só para o miserável sentir mais ódio.

Conecto os fones ao meu celular indo na minha playlist, coloco "vou te machucar" para tocar, tudo bem que ele pode não aguentar mais de dez minutos mas a música é boa.

Caminho até a quadra de futebol sentando na arquibancada, longe o suficiente para a bola não cair perto de mim e eu ter que jogar de volta.

Vejo um garotinho vim na minha direção e sentar ao meu lado enquanto assiste o jogo dos seus amigos ou qualquer coisa dele. Ele me olha de cima a baixo parecendo me julgar.

— Por que está fora sala? - me olha curioso depois de perguntar.

— Por que não está jogando?

— Eu perguntei primeiro, mas já respondendo a sua pergunta, estou com o braço quebrado - diz mostrando o gesso com alguns desenhos.

— Eu fui expulsa da sala. - digo analisando as minhas unhas que por acaso precisam de um trato - Mas eu não estava fazendo nada.

— É o que todos dizem. - ele fala pegando dois pirulitos do bolso e perguntando se vou querer, pego tirando a embalagem e guardando no meu bolso da calça.

*Luana narrando*

- 11:32 -

Guardo os materiais na mochila saindo da sala ao lado de Maria, por algum milagre a nossa professora nos liberou mais cedo.

Deixo minha mochila no pátio e pego meu celular, acompanho Maria no banheiro com algumas meninas da minha sala.

— Eu nem acreditei quando vi a Rafaela pegando seu ex, dizia ser sua amiga. - Clara, a garotinha mais azeda que o próprio limão diz para resto das meninas.

Eu e Maria a apelidamos de limãozinho tóxico, capaz de poluir até o ar com tanta arrogância.

— Faz tanto tempo que eu terminei, que nem ligo mais. Ela é minha amiga sim, não vou perder amizade por causa de macho.

— Deus que me livre, você só pode ter batido a cabeça para dizer uma coisas dessas. Se alguém pegasse o meu Kaio, eu ia arrancar o coração da puta pela boca.

— Menos ódio, Amber. Eles só ficaram e não foi seu namorado, então não se intromete. - olho surpresa para Nara, gosto assim.

Saio do banheiro rindo com Maria, alguém deveria ter gravado a cara da bruaca quando a Nara deu uma resposta bem dada nela.

O sinal toca e o pessoal do primeiro ano sai que nem doidos, João vem até mim beijando minha boca mas logo sai correndo com os amigos para jogar futebol. Acompanho Maria até a frente da escola vendo uma tiazinha que vende salgados do outro lado da rua. Falamos com o porteiro para não achar que vamos fugir e atravessamos a rua, peço um pastel e para beber caldo de cana.

Atravessamos a rua entrando na escola, damos a volta indo para a quadra fechada e sentamos nos bancos de reserva para assistir o jogo. Iago beija o topo da minha testa e senta ao lado de Maria roubando um pedaço do pastel dela, se fosse eu seria o fim do mundo.

Lukas grita Iago para entrar logo na quadra e parar de beijar Maria, rimos quando ele puxa Iago pela gola da camisa para dentro da quadra. Ouço meu nome ser anunciado pelo porteiro, abraço Maria e pego minha mochila.

— Olha eu! - digo entrando na quadra e beijando meu namorado, saio de lá antes que os meninos fizessem minha cabeça de bola.

Saio da escola e atravesso a rua entrando no carro do meu pai, jurava que minha mãe iria me buscar mas deve ter ficar hoje na loja para buscar a Laura mais tarde. Coloco meus fones e uma música aleatória, e por Deus é do perfeito do Adamovich.

— Adamovich bolado chegando de canto e fazendo puteiro, nego fica em desespero, olha meu kit inteiro, sigo no foco janeiro a janeiro fazendo meu trampo girar. - canto faço uma casa no the sims.

— Cala a boca! - Pedro diz batendo na minha cabeça e eu revido batendo na cara dele, ouvimos meu pai nos reclamar mas nem ligamos.

Em questão de minutos já estávamos na frente de casa, saio do carro com Karen entrando em casa, deixo a mochila no sofá indo à cozinha. Pego um salgadinho no armário indo até a sala, ligo a tv colocando "Eu, a patroa e as crianças" sento para assistir.

— Não vai almoçar não? - meu pai pergunta saindo de casa.

— Daqui a pouco.

— Tô indo para a boca, se tu não almoçar, vai ver o teu.

Faço joinha para ele que saí depois de pegar a arma dele, respiro fundo desligando a tv e vou à cozinha, coloco meu almoço e subo as escadas indo para meu quarto.

*Bernardo narrando*

- quinta-feira, 18:49 -

Pego a chave da minha BMW na gaveta e saio do quarto, esbarro com JP na escada, quase o moleque cai.

— Vai aonde com a sua S 1000? - ele pergunta olhando a chave na minha mão.

— Resolver um problema na boca, fica ligado se a Laura aparecer, fala para a morena passar na boca.

Ele assente subindo as escadas, saio de casa e vou até a garagem, pego a moto acelerando. Chego na boca estacionando a moto, entro na sala do coroa vendo ele conversar com o sub do morro do Jacarezinho, cumprimento o cara olhando a maleta de dinheiro.

Deve está quitando a droga que comprou, o filho da puta se endividou e ainda quis passar calote no meu pai, queria ver sangue mas meu coroa é muito generoso. O cara sai da sala e deixa meu pai e eu a sós, ele pega a maleta confirmando a quantia.

— Qual o problema?

— A gente pegou o pau no cu infiltrado, está lá na salinha, vê se consegue fazer ele abrir a porta da boca. Aquele porra está tramando alguma coisa com Juan, o jeito é invadir o caralho do morro logo.

Saio indo até a salinha, nego rindo ao ver o x9, até que gostava dele, prestativo e tudo. Mas fazer o quê, ou abre o bico ou abre o bico. Sento na mesa observando o menor tirar o saco da cabeça dele, até que o filho da puta sabe manter a linha. Pego o cigarro e o isqueiro no bolso, acendo guardando o isqueiro de volta, inalo a fumaça soltando em poucos segundos.

— Acho melhor começar a falar.

— Eu não sei de nada, pegaram o cara errado 'tá legal?

— O cara errado é filho da puta? - pergunto socando a cara dele — Eu grampeei seu celular idiota, você andou muito ocupado esses tempos, ligando direto para o Juan, indo no morro dele, falando dos turnos dos menores. Vai me dizer que eu peguei o cara errado? Fala logo, caralho!

Ele balança o rosto negativamente e abaixa a cabeça, pego arma atirando em sua perna, ouço ele urrar de dor enquanto tenta estancar o sangue. Ele pede para levá-lo para um hospital e eu rio, engraçado ele.

— Eu falo! - diz assim que eu aponto a arma para sua outra perna — O Juan vai invadir hoje o morro cara, e vai vim com tudo, menor para caralho, ele disse que ia tomar o seu morro, não estava nem ai. Ele já deve está vindo!

Atiro na testa do pau no cu e saio da salinha indo encontrar o coroa. Acho ele na frente da boca conversando com uns menores.

— Vão invadir hoje e agora! Chama o caralho todo, Alemão, Jacarezinho, Maré, Penha, o que tiver.

O velho pega o radinho avisando os menores do morro que vão invadir, vou até a sala pegando meu celular, digito o número do Terror esperando que ele atenda.

— Terror, o morro da Cidade de Deus vai invadir, fortalece aqui.

— Já é, meu pit. - ele diz rindo, esse gosta.

Aviso aos outros donos de morro para colar, o filho da puta vai sair daqui que nem peneira. Pego a Glock colocando na cintura e a AKS-74, saio da sala subindo na moto. Dirijo até em casa estacionando de qualquer jeito, entro vendo minha mãe cozinhar.

— Vão invadir coroa, pega o JP e sai daqui.

Ela olha assustada e sobe as escadas correndo, volta com o JP e uma mochila nas mãos, saímos de casa revisando onde eles iriam.

— Atende, Laura! - imploro futilmente já que cai na caixa postal pela quarta vez, guardo o celular ouvindo o barulho dos tiros começarem.

*Laura narrando*

-19:12 -

Pago o uber e saio do carro atravessando a rua, caminho notando a rua com pouco movimento, o que é bem estranho para esse horário. Vejo vários carros em alta velocidade passarem por mim em sentido a Vidigal.

Deve ser cargas de armas ou drogas, a única explicação, continuo minha caminhada quando um homem que vinha do morro me para.

— Boa noite, você pode me dizer o horário, por favor? - assinto pegando meu celular na minha bolsa, vejo as ligações perdidas de Bernardo e estranho.

Assim que guardo o celular, o homem tapa a minha boca e me puxa para dentro de um carro. Sinto a ponta da arma dele na minha cintura enquanto eu tento organizar o que está acontecendo.

— Mais fácil que tirar doce de criança! - o homem diz rindo — Pode ir, Jonas.

— Ir para onde? Me deixa sair agora! - digo tentando abrir a porta do carro mas paro assim que ele força mais a arma.

Fecho os olhos tentando pensar positivo. Mas só o que consigo é no bebê, não vou me perdoar se machucarem ele. O tal do Jonas começa a falar que isso só está acontecendo por causa do meu pai e do meu "tio" Caça-ratos, eles roubaram o dono do morro dele e agora vão pagar com suas próprias vidas.

Olho para minhas mãos trêmulas tentando controlar a respiração futilmente, eu preciso me acalmar pelo bebê, esse tipo de estresse pode prejudicar, só que quando se tem uma arma apontada para você não dá. Enxugo as lágrimas que insistem em cair pensando no pior. Chegamos em uma casa que parece ter sido abandonado há algum tempo.

— Desçe! - diz me puxando pelo braço — Vai, anda logo caralho!

Caminho até a casa com ele apontando a arma na minha cabeça, manda entrar no quartinho que tem um colchão velho e uma janela, porém pequena para mim.

Jonas me empurra no colchão e tranca a porta me deixando sozinha nesse quarto fedido. Preciso achar uma saída ou bolar um plano para sair daqui, não deve ser tão difícil, são apenas dois caras.

Com armas

Não piora, Jussara

— Iai? Pegaram a Vidigal? - ouço um deles falar — 'Tá de zueira caralho? Pegaram o chefe? E ele fez o quê? Pelo menos isso, e a gente fica aqui com a vagabunda não é? Beleza, firme aí.

— O que rolou?

— Pegaram o Juan, Paulo! Pelo menos o chefe atirou no filho da puta do Terror, parece que ele foi para o hospital já desacordado.

Continua...

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