A filha do dono do morro

By Lelinh4_Oliveir4

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+16/ Laura, sempre foi alvo de muitos inimigos de seu pai, por isso foi morar com sua tia na Europa quando ai... More

Apresentações
Apresentações 2
Casa da família Bitencourt
Cap. 1
Cap. 2
Cap. 3
Apresentações 3
Cap. 4
Cap. 5
Cap. 6
Cap. 7
Cap. 8
Cap. 9
Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
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Cap. 26
Cap. 27
Cap. 28
Cap. 29
Cap. 30
Cap. 31
🔥 ~ H O T ~ 🔥
Cap. 32
Cap. 33
Cap. 34
Cap. 35
Cap. 36
Cap. 37
Cap. 38
Sorry ❤
Cap. 39
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Cap. 41
Cap. 42
Cap. 43
Cap. 44
Cap. 45
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Cap. 50
Cap. 51
Cap. 52
Cap. 53
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Cap. 68
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Cap. 71
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Cap. 76
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Cap. 79
Cap. 80
Cap. 81
Cap. 82
Cap. 83
Cap. 84
Cap. 85
Cap. 86
Cap. 87
Cap. 88
Cap. 89
Cap. 90
Cap. 91
Cap. 92
Cap. 93
Cap. 94
Cap. 95
Cap. 96
Cap. 98
Cap. 99
Cap. 100
Cap. 101
Cap. 102
Cap. 103

Cap. 97

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By Lelinh4_Oliveir4

- domingo, 08:04 -

Visto um moletom que cobre ao menos a metade da minha coxa e pego meu celular guardando no bolso do short. Saio do quarto com Camila descendo as escadas, aviso a minha mãe que vou levar ela na barreira e saimos de casa.

- Que cara de cu é essa?

- Aí amiga, só nesse final de semana eu fiz coisas que eu jurei pela minha vida que não iria fazer nunca mais. - ela fala emburrada.

- Por exemplo?

- Fiquei com o Gustavo! - grita chamando a atenção de todos e quando percebe esconde o rosto com as mãos. - Deus, que vergonha! E ainda bebi, porque era só o que faltava.

- Não fica assim, são coisas que você faria de novo com toda certeza e vai continuar. Acho bom conversar com ele amanhã, não estou a fim de ver o meu melhor amigo chorar por ter sido iludido por você.

- Ainda tem isso. - fala respirando fundo - Eu vou ter mesmo que falar com ele? - assinto rindo da cara que a mesma faz - Mais uma vergonha, eu não tenho nem assunto.

- Nesse final de semana você tinha não é? Para de coisa Camila, vocês se gostam tem assunto até demais. - falo abraçando ela assim que a gente para de andar.

Agora só falta o motorista dela chegar para pegá-la, eu queria dormir o dia inteiro mas pelo visto vou ter que fazer aquele trabalho de literatura.

Vou fazer o mais rápido possível e mandar para Gio organizar tudo, eu só preciso achar uma parte legal e do livro para encenar.

- Até amanhã! - ela fala antes de entrar no carro e me abraçar, aceno para ela que abre a janela e faz o mesmo para mim.

Sigo meu caminho indo de volta para a minha casa, vou entrando nos becos para chegar mais rápido e acabo me batendo com a vizinha da frente.

- Oi querida, como vai? - ela fala alisando meu ombro e eu sorrio sem graça.

- Tudo bem, Joana, e com você? - pergunto por educação, pouco me importa, ela nunca nem relou o olho em mim mas agora quer saber de estou bem.

Maluca

- Estou seguindo, sabe como é não é? - não sei não linda - Cansada de estudar e ainda tem minha mãe enchendo meu saco, só fala do meu pai eu não aguento mais.

- E as rosas vermelhas dela?

- Claro, ou ela está cuidando das rosas ou está choramingando pelos cantos falando do meu pai. Te vi ontem no baile!

- Estava no morro do Jacarezinho? Conhece alguém de lá? - pergunto curiosa.

- O sub de lá, a gente está se gostando e ele me chamou para ir.

- Que bom, bom eu preciso ir para casa fazer minhas coisas. - falo saindo antes que esse papo chato continue, necessito de paz.

Saio sem ao menos dizer tchau subindo o morro, depois de passar por mais dois becos chego em minha rua. Entro em casa sendo recebida por Aysha que insiste em latir.

Deito no sofá querendo desistir da vida mas Aysha me empata subindo encima de mim e me lambendo.

Tiro ela de cima de mim colocando ela no chão mas a mesma teima subindo de novo, levanto antes que eu grite com ela.

Subo as escadas correndo e fecho a porta com cuidado para não ferir ela que veio até aqui atrás de mim.

*Luana narrando*

Anoto no caderno a definição de membrana plasmática desenhando uma ao lado do que escrevi. Volto a ler o assunto no livro para destacar as partes mais importantes.

Depois que eu termino passo tudo para o computador salvando meu resumo digitado na pasta. Guardo as coisas na mochila já que irei precisar amanhã.

Escuto Leo me chamar e logo abrir a porta, ele senta na cama e eu pergunto o que ele quer, o mesmo diz que precisa ir na casa da Mari.

Olho para ele sem entender a parte em que eu me envolvo nisso.

- O pai pediu para ir na casa do MT pegar uns papéis mas eu preciso ir na Mari agora, faz esse favor para mim? Te dou cinquenta reais! - rio debochada - Caralho garota, cem e mais nem um centavo.

- Acho bom você me dar mesmo se não eu rasgo o tal papel e ainda queimo.

Ele mostra o dedo do meio para mim e eu faço o mesmo rindo da cara dele. Levanto calçando o chinelo e subo em suas costas para que ele me leve até o andar de baixo.

O aperto em meus braços quando ele desce as escadas correndo, só pode ser doido.

Desço de suas costas assim que chegamos do lado de fora da casa, entro no carro dele que estranha perguntando o porquê de eu estar no carro dele.

- Você acha que eu sou o que Leonardo? Me responde não demônio, eu não vou andar até a casa do MT, pode tratar de me deixar na porta.

- Puta que pariu em, igualzinha a mãe cara.

Nem coloco o cinto já que é bem perto daqui de casa mas eu quero aproveitar, já que ele está indo na mesma direção.

Em menos de dois minutos Leo me deixa em frente a casa do Matheus, toco a campainha vendo Maria abrir a porta, pergunto pelo irmão dela e a mesma responde que ele está no quarto dele.

Entro na casa indo direto para seu quarto, bato na porta entrando sem esperar o lerdo abrir, me deparo com a cena linda de uma garota encima dele.

Fecho a porta o mais rápido que eu posso e me culpo por não ter esperado ele vir abrir a porta, ao menos estão vestidos.

Pouco tempo depois vejo a porta abrir e a garota sair cabisbaixa, já vi ela em algum lugar mas isso não importa agora. Entro no quarto e vou até sua cadeira, sentando.

- Leo disse que você tem alguns papéis para entregar ao meu pai.

- Toma, e vê se não perde por aí.

- Não sou você querido. - falo soltando beijo para ele e saindo de seu quarto, me despeço de Maria indo embora da casa deles.

Agora só preciso entregar esses papéis ao meu pai e estarei livre, o único problema é que eu vou ter que dar uma bela andada até a boca.

MT sai de casa e para ao meu lado sorrindo, olho sem entender o motivo. O mesmo pega a chave da moto e sobe nela ligando.

- Sobe aí. - ele fala fazendo um som alto com a moto, babaquice.

- Só vou subir porque não quero gastar as minhas lindas pernas. -  digo escutando ele falar baixo "sei".

Coloco o capacete que ele me dá e monto na moto atrás do mesmo, mal sento na moto ele sai catando pneu.

Meu coração só faltou sair pela boca com o susto, abraço ele forte quando ele empina a moto, sinto como se eu fosse cair.

Ele volta a andar normal mas ainda corre desviando de motos e carros que passam por a gente. Desço da moto enjoada assim que ele estaciona em frente a boca.

Fecho os olhos por um momento tentando me recuperar, tiro o capacete colocando na moto.

Belisco seu braço vendo ele gemer de dor, ouço ele reclamar e perguntar o que fez. Rio debochada, se fazendo na cara de pau. Está precisando de um óleo de peroba urgente.

- O que você fez Matheus? O que será que foi não é? Você simplesmente quase me matou, se eu tivesse caído da moto você ia prefirir ser torturado pelo meu pai do que me ver puta com você! - me exalto um pouquinho para variar.

Ele se vira para mim e segura nos meus braços me puxando para ele, agora nossos rostos estão a poucos centímetros.

- Nunca mais aumente tom de voz comigo, não pensa que eu sou aquele moleque que você se envolve não porque diferente dele eu sumo com você! - ele fala grosso e eu fico calada ainda colada nele - Entendeu, Lua?

- Escroto de merda!

O empurro saindo de perto do mesmo, entro na boca indo até a sala do meu pai, abro a porta sem me importar em bater.

Ele se assusta com minha entrada e eu jogo de qualquer jeito o envelope na mesa, pega os papéis perguntando o que é e assim que lê guarda na sua gaveta.

- Tudo certo aí?

Estremesso com a voz de Matheus, quando ele entrou aqui? Passa por mim esbarrando em meu ombro e senta na cadeira olhando para mim.

- Vai tomar no meio do seu cu, porra! - digo pulando encima dele e tentando o enforcar.

Sinto meu pai me puxar pela cintura e me distanciar do idiota, ele segura meu rosto para que eu não olhe Matheus.

- O que foi Luana? - ele pergunta.

- Ele é um idiota, pai, deve ter nascido para me irritar porque não é possível! Eu quero que ele tome no... - meu pai me interrompe gritando o meu nome.

Quer saber de uma, eu não estou nem aí. Se ele quer irritar que irrite, que faça a merda das brincadeiras sem graça até cansar. Eu não falo mais nada, ele quer que eu fique de conversinha com ele mas agora o que ele vai ter é o caralho. Porque minha energia eu não vou gastar mais com ele.

Me desvencilho do meu pai saindo da sala e da boca sem nem me preocupar com nada, ouço meu pai me chamar mas não estou nem aí, depois converso com ele.

Desço o morro sentindo meu corpo pegar fogo de tanta raiva, sinto alguém me puxar pelo braço e me abraçar.

Pelo cheiro reconheço que é Matheus, que merda ele está fazendo aqui? Já não basta ser chato por todo esse tempo.

- Vai se foder! - falo baixo ainda abraçada a ele, o mesmo ri e se solta de mim.

- Vou te foder! - diz me puxando para ele mas me afasto revirando os olhos, sabe que eu tenho namorado - O quê? Só falta você, porque se depender de mim tava sentando até agora.

Bato em seu braço ouvindo ele rir, subo na moto dele colocando o capacete de novo, em alguns minutos chegamos na minha casa.

- Obrigada pela carona.

- Vai ficar me devendo em?!

- Era para ter falado de nada e ter seguido teu caminho, seu encéfalo. Mas belê, até um dia aí MT! - seguro seu rosto beijando sua bochecha.

Sei que ele viraria o rosto só para me dá um selinho mas como já conheço a peça.

Ele buzina sumindo da minha vista, toco a campainha vendo dona Letícia abrir a porta toda arrumada.

Entro em casa fechando a porta e vou com ela até a cozinha ouvindo o barulho de seus saltos altos, abro a geladeira pegando o pote de açaí e um colher.

Sento no bancada vendo minha mãe pegar uma bandeja de macarons de várias cores. Se soubesse que tinha aqui em casa comeria tudo sem nem me importar.

- Vai aonde?

- Reunião com os patrocinadores da loja, vou levar de cortesia.

- Por falar em reunião, a diretora quer falar com a senhora. - falo brincando com o açaí.

- O que você fez agora? - ela pergunta séria e eu sorrio amarelo - Eu não estou nem aí, é a quinta vez nesse ano Luana, fale com seu pai para ir conversar com ela, fui a última vez.

- Está bem. - saio da cozinha indo até a sala e me jogando no sofá.

Ligo a tv procurando algo de bom na Netflix, coloco Pll do início, já é a segunda vez que assisto, mas mesmo assim tenho medo do início.

Continua...

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