Ainda Sou Eu - Marco Asensio

By Fefe_M

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Quando o destino decide que você pertence à alguém, não importa quantas voltas a vida dê, você sempre parará... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 10
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 12
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 40

Capítulo 39

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By Fefe_M

POV Marco

— Ela está tão fria — Luísa falou comigo — já tem mais de dois anos que a Vic não fala comigo direito e o Paulo só tentou ser gentil.

— Luísa, você sabe como ela é com o pai, não que isso justifique a atitude dela, mas a Victória sempre foi muito intensa e nunca soube esconder suas emoções.

— Mas eu tenho medo dela nunca mais falar comigo, Marco, ela é minha filha, minha menininha, ela fala de coisas que não faço ideia do que são, Marco, é uma gêniazinha, com um gêniozinho muito forte e eu sinto falta dela!

— Luísa — Tomas chamou por ela — Victoria quer falar com você e como Paulo também.

Luísa abriu um sorriso cheio de esperanças, segurou a mão do namorado e caminhou de forma confiante em direção ao quarto da minha noiva.

...

— Faz ela parar, Marco, por favor — eu pedi chorando.

Maria Helena já estava em casa há cinco semanas e tinha cinco semanas que eu não dormia mais que duas horas por noite sem interrupções, eu estava ficando louca.

— Ela quer mamar — Marco disse, trazendo ela no colo.

— Meus peitos não aguentam mais, o bico já está rachado, eu tô esgotada — comecei a chorar compulsivamente enquanto me sentava para dar peito e o Marco voltava a dormir.

Eu sentia ódio do Marco por isso, ele conseguiu dormir normalmente e mal tinha olheiras. Enquanto eu estava esgotada, com olheiras tão profundas que mais parecia um panda, a maternidade parecia tão linda quando as pessoas falavam sobra ela.

Me levantei, coloquei a Helena pra dormir novamente e tomei um banho, retirei leite com a bombinha e enchi três mamadeira, deixei um bilhete para o Marco e fugi para o meu apartamento, tudo que queria era dormir por 12 horas seguidas.

...

POV Marco

— Victória, a Maria Helena ta chorando — gritei enquanto aquele choro de bebê invadia meus ouvidos e luz do sol atravessava a janela — Vic?

Me levantei, peguei a Helena e comecei a procurar a Vic pela casa, não a encontrei em lugar nenhum, quando cheguei à cozinha encontrei um bilhete sobre a mesa.

Marco,
Eu deixei leite para a Maria Helena na geladeira, meia mamadeira a cada mamada, eu só preciso de um tempo para descansar, eu estou esgotada e acredito que você esteja descansado o suficiente para cuidar dela por um tempinho, boa sorte!

— Mas eu tenho treino, como vou fazer? — perguntei a mim mesmo, meu pai e meu irmão se mudaram para um apartamento por perto, para nos dar mais privacidade, então me arrumei, arrumei minha filha e dirigi para o apartamento do meu pai.

— Marco, não deveria estar no treino? — meu pai perguntou assim que abriu a porta.

— Sim, mas a Victória sumiu e me deixou com a Maria Helena, aparentemente ela estava cansada demais para cuidar da filha!

— Você tem ajudado? — ele perguntou semicerrando os olhos.

— Claro que tenho, quando ela chora a noite eu a pego e entrego pra Victoria antes voltar a dormir.

— Voltar a dormir? Sério, Marco? Quantas horas você dorme por noite? Já pensou em como ela deve estar esgotada?

— Depois, pai, agora eu estou atrasado, ela deixou três mamadeiras cheias.

Fui para o treino e recebi uma bronca por chegar atrasado, e também por não estar concentrado no treino, errei passes bobos e coisas simples. Assim que acabou eu dirigi em direção ao apartamento de Victoria, parando para comprar um lanche no caminho.

Ao entrar no apartamento dela, eu caminhei lentamente e em silêncio até o quarto dela, quando entrei ela estava esparramada na cama, totalmente apagada e ao ver a expressão no rosto eu percebi como ela estava esgotada.

Liguei para meu pai e ele disse que nossa menininha estava bem, então continuei velando o sono da minha amada até o meio da tarde, quando ela finalmente acordou.

— Marco — me chamou com voz de sono.

— Oi, meu amor, eu trouxe pra você, imaginei que estaria com fome quando acordasse — estendi o saquinho de lanche para ela — Me perdoa por não estar te ajudando como deveria, ela é nossa e nós deveríamos estar cuidando por igual e é o que faremos a partir de agora, fechado?

Ela assentiu sorrindo e se aninhou nos meu braços, dormindo por mais um tempo.

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