Capítulo 9

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POV Marco

Eu sabia que tinha sido um idiota com Victória ontem, ela era virgem, e eu, como melhor amigo, sei que ela é romântica e esperava mais carinho, principalmente vindo de mim. Mas aquela frase de macho escroto é que foi o ápice da raiva dela, eu tentei concertar as coisas, mas ela não me ouve.

— Vou levar a Vic no baile — Bryan chegou se gabando no intervalo — Quem sabe eu até não levo pra cama, né?

— Respeita a Victória, porra, ela não é essas ai que você ta acostumado, não.

— Que foi, Marco, ta com ciúme? Você sabe que toda mulher é meio puta. Ta com medo dala gostar mais do meu pau que do seu?

Não aguentei a voei em cima dele, comecei a desferir socos em seu rosto, ele me acertou alguns, até que separaram a gente.

Depois da bronca do diretor, voltamos pra casa mais cedo. Eu estava na sala, levando uma bronca do meu pai, e vendo Igor segurar o riso, quando uma Victória possuída invadiu a sala.

— Você é um idiota, babaca, homem das cavernas — eu, meu pai e meu irmão a olhavamos chocados, então eu só precisava levar umas porradas pra ela voltar a falar comigo? — Não percebeu que o Bryan tem o dobro do seu tamanho? O que passou pela sua cabeça? Não sabe conversar mais não?

— Acho que nem preciso mais te dar bronca, ela faz isso por mim.

Peguei a mão de Victoria e a levei até meu quarto.

— Ele desrespeitou você, o que queria que eu fizesse?

— O que ele disse?

— Que talvez te levasse não só pro baile, mas também pra cama.

Ela me olhou com desdém.

— Sério? Seria ótimo, ele parece ter um corpo lindo e não foi você que disse que eu não exijo compromisso antes de abrir as pernas?

Aquilo soou como uma facada.

— Vic...

— Não, Marco, eu não devia ter vindo aqui, por favor, não me procura mais.

Ela virou as costas e foi embora, as últimas três semanas se aula foram um inferno sem poder falar com ela. Mas vê-la com ele no baile, dançando com ele, sorrindo pra ele, me destruiu, eu acabei bebendo demais e não dando a devida atenção a Marina.

— Marco, tô indo pra casa — Marina disse sugestiva.

— Tchau — falei seco, vendo-a ficar indignada.

Continuei bebendo, até que eu estava sentado no estacionamento, ao lado do meu carro, sem conseguir levantar, eu só pensava que Victória, nesse momento, estava embaixo do Bryan e o pau dele estava dentro de sua buceta apertada.

— Marco? — ouço a voz doce dela — Meu Deus, Bryan me ajuda aqui.

— O que? Você vai cuidar dele? Pensei que fôssemos lá pra casa, você sabe, pra nos conhecermos melhor.

Ele a abraçava por trás, eu queria me levantar e tirar os braços dele da minha garota, mas estava fraco demais e acabei vomitando.

— Você acha mesmo que eu vou deixá-lo aqui sozinho? Nós podemos marcar um encontro pra outro dia.

Ele a tirou de perto de mim, parecia bravo, disse algumas coisas e em seguida deixou o estacionamento.

— Vem, vamos pra casa — ela chegou, me erguendo do chão — Onde está sua chave? — eu indiquei meu bolso e ela pegou, sem querer esbarrando no meu pau — Desculpa.

Ainda Sou Eu - Marco AsensioWhere stories live. Discover now