Capítulo 5

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POV Victória

Nós já tinhamos completado nossos 16 anos, em três semanas teríamos o baile de formatura, Marco e eu sempre fomos juntos a todos os bailes, então eu não tive escolha a não ser dizer pro Bryan que eu iria pensar, não queria falar um não na cara dele, mas não deixaria de ir com Marco.

Fui pra casa do Marco e ele estava sozinho, seu pai e seu irmão haviam saído, fui direto para seu quarto e o encontrei apenas de cueca branca, ele era uma delícia, já havíamos trocado alguns beijos, mas nunca passou disso, eu ainda era virgem.

- Gosta do que vê? - ele me pergunta com um sorriso debochado.

- Até que não está nada mal.

- Ah, Vic, vou te mostrar o que não está nada mal.

Ele se levantou e veio na minha direção, agarrou minha cintura, me prendeu em seu corpo e beijou minha boca. Foi me conduzindo até a cama e deitou em cima de mim.

- Você quer isso?

- Quero, Marco - já fazia um tempo que eu queria perder a virgindade, se fosse com ele seria melhor ainda.

Ele voltou a beijar minha boca e colocou a mão na minha bunda, onde apertou e gemeu contra meus lábios.

- Tão gostosa - ele foi descendo os beijos pelo meu pescoço, tirou minha blusa e beijou meu colo.

Quando senti suas mãos indo para minhas costas eu sabia o que ele queria, então arqueei as costa e ele tirou meu sutiã, fazendo meus peitos, muito grandes, saltarem diante de seu rosto. Ele começou a aparta-los e beija-los, me causando sensações desconhecidas até então.

- Marco - gemi quando ele começou a chupar meu seio direito.

- Isso, gostosa, geme meu nome - Ele foi descendo os beijos pelo meu corpo e parou na barra do meu short - Tem certeza, Vic?

As vezes ele era tão clichê.

- Tenho, Marco, faz logo - falei gemendo e o ouvi dar uma risadinha.

Ele desceu meu short e minha calcinha, por um momento eu fiquei constrangida por estar completamente nua e de pernas abertas na frente do meu melhor amigo. Mas ele me olhou com tanta adoração que eu percebi que, naquele momento, eramos apenas um homem e uma mulher querendo desfrutar de todo o prazer.

Quando sua língua tocou minha intimidade eu não me contive e soltei gemidos altos, eu sentia meu ventre se contrair, ele deslizava a língua pelo meu clitóris, entrada da vagina e toda extensão da minha intimidade, eu sentia sensações incríveis e indescritíveis, meu corpo precisava do dele. Empurrei meu quadril contra seu rosto e puxei seu cabelo, o senti rindo de encontro ao meu corpo. Eu queria gritar alto e foi o que eu fiz ao sentir meu primeiro orgasmo.

- Agora você ta prontinha pra mim - ele tirou a cueca e deitou novamente sobre meu corpo e acaricicou meus cabelos - Se doer muito me avisa que eu paro, ok?

Quando ele ia me penetrar eu me lembrei da camisinha e o segurei.

- Que foi? Mudou de ideia, amor?

- Não, Marco, a camisinha.

- É mesmo - ele a pegou e colocou em seu pênis, que eu finalmente tive coragem de olhar.

- Marco, é muito grande, não vai caber - ele sorriu orgulhoso, beijou minha boca e disse.

- Relaxa que entra, não vai te machucar, eu vou ser bonzinho, vida.

Ele começou a me beijar e foi me penetrando lentamente, eu sentia como se fosse rasgada ao meio. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu os fechei.

- Olha pra mim, Vic - permanecei de olhos fechados, ele fez um leve movimento de vai e vem - Abre os olhos, olha pra mim e relaxa.

Quando eu o olhei vi seus olhos escuros e expressivos cheio de prazer. A parte que eu mais gosto em Marco, é sem dúvida alguma seus olhos, eles mostram toda a emoção e nesse momento estavam tomados por prazer.

- Você é tão apertadinha - ele gemeu contra meu pescoço e eu fiz um leve movimento com o quadril - Isso, gostosa.

A dor foi, aos poucos, sendo substituída pelo prazer, Marco me colocou em cima dele, agarrou meu quadril e foi me ajudando os movimentos até que eu pegasse o jeito.

Sua expressão de prazer aumentou ao meu ver cavalgando em cima dele. Ele apertava meus peitos e acariciava meu clitóris, eu senti mais uma vez aquele sensação do orgasmo se aproximando, Marco começou a subir o quadril, investindo contra meu corpo e aumentou os movimentos em meu clitóris, me fazendo gozar com um grito e alto e ele vindo logo depois, eu me deitei ao seu lado e ficamos em silêncio até nossas respirações normalizarem.

- O que achou? - ele perguntou acariciando meu cabelo.

- Foi incrível - sorri tímida e beijei sua boca.

Ele logo levantou e começou a vestir uma roupa, eu o olhei confuso.

- Veste sua roupa, eu te levo em casa.

- O que? - pensei que ele fosse dormir comigo, não me tratar com essa frieza toda.

- Eu não vou te deixar ir embora sozinha, já está tarde - ele ta me expulsando? É assim que ele faz com todas depois que transa?

Eu era virgem, Marco, você podia mostrar um pouco mais de carinho, eu queria gritar com ele, mas apenas me vesti e saí pela porta sem dizer uma palavra.

- Calma, Vic - ele correu me alcançando - Eu convidei a Marina pro baile, acho que vou pedi-la em namoro.

- Boa sorte.

- Ta tudo bem?

- Não, Marco, não ta nada bem, você sabe que eu não tenho problema em brigar com você quando faz merda, mas você parece que nunca aprende. Eu acabei de entregar minha virgindade a você e você me expulsa da sua casa e fala que vai pedir outra garota em namoro.

- Você não exigiu compromisso sério antes de abrir as pernas - assim que terminou de falar, ele percebeu a besteira que tinha dito - Vic, desculpa, eu não queria dizer isso.

- Mas disse, Marco, e saiba que eu não queria que você me pedisse em namoro, longe disso, eu só queria que você tivesse um pouco mais de consideração pelo meu momento.

Virei as costa e fui embora, ele me chamou, me seguiu, mas eu o ignorei, ele foi até a porta da minha casa tentando falar comigo, mas eu bati a porta na cara dele.

- Ta tudo bem? - Ana, minha irmã mais nova, perguntou.

- Briguei com o Marco e não quero falar disso.

- Ok - ela deu de ombros - Chegou uma carta pra você.

Eu abri e vi que era da Universidade de Barcelona.

"Senhorita, Sánchez, temos o prazer de dizer que a senhorita foi aceita em nossa universidade.

Aguardamos contato."

- Eu passei? EU PASSEI - pulei no colo de Ana.

- Parabéns, sua doida, mas agora me larga.

Subi para o meu quarto, tomei um banho e chorei, esse tinha tudo pra ser o dia mais feliz da minha vida, mas faltava algo, eu estava feliz pela faculdade, mas estava quebrada.

Tudo que eu queria era ligar pro Marco e contar a ele, mas não quero nem olhar na cara daquele idiota, babaca, egocêntrico, lindo.

Ainda Sou Eu - Marco AsensioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora