A filha do dono do morro

By Lelinh4_Oliveir4

645K 25.5K 4.6K

+16/ Laura, sempre foi alvo de muitos inimigos de seu pai, por isso foi morar com sua tia na Europa quando ai... More

Apresentações
Apresentações 2
Casa da família Bitencourt
Cap. 1
Cap. 2
Cap. 3
Apresentações 3
Cap. 4
Cap. 5
Cap. 6
Cap. 7
Cap. 8
Cap. 9
Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
🔥 ~ H O T ~ 🔥
Cap. 25
Cap. 26
Cap. 27
Cap. 28
Cap. 29
Cap. 30
Cap. 31
🔥 ~ H O T ~ 🔥
Cap. 32
Cap. 33
Cap. 34
Cap. 35
Cap. 36
Cap. 37
Cap. 38
Sorry ❤
Cap. 39
Cap. 40
Cap. 41
Cap. 42
Cap. 43
Cap. 44
Cap. 45
Cap. 46
Cap. 47
Cap. 48
Cap. 49
Cap. 50
Cap. 51
Cap. 52
Cap. 53
Cap. 54
Cap. 55
Cap. 56
Cap. 57
Cap. 58
Cap. 59
Cap. 60
🔥 ~ H O T ~🔥
Cap. 61
Cap. 62
Cap. 63
Cap. 64
Cap. 65
Cap. 66
Cap. 67
Cap. 68
Cap. 69
Cap. 70
Cap. 71
Cap. 72
Cap. 73
Cap. 74
Cap. 75
Cap. 76
Cap. 77
Cap. 78
Cap. 79
Cap. 80
Cap. 81
Cap. 82
Cap. 83
Cap. 84
Cap. 85
Cap. 86
Cap. 87
Cap. 88
Cap. 89
Cap. 91
Cap. 92
Cap. 93
Cap. 94
Cap. 95
Cap. 96
Cap. 97
Cap. 98
Cap. 99
Cap. 100
Cap. 101
Cap. 102
Cap. 103

Cap. 90

2.2K 117 8
By Lelinh4_Oliveir4

21:38

Reviro pela milionésima vez na cama, esse enjôo está me matando.

Já tomei o remédio que minha mãe me deu mas nada de passar, aliviou a dor nos seios.

Levanto da cama me apoiando na parede para eu chegar na porta da sacada, abro respirando um pouco de ar fresco que preciso.

Caminho até o sofázinho deitando nele e abraçando forte a almofada, a vontade de vomitar é grande mas nunca sai nada.

A médica disse que esses enjôos e náuseas ficam até o terceiro mês de gestação, até hoje espero.

Ouço meu pai me chamar e a porta abrir, me estico vendo ele pelo vidro, aceno para ele chamando sua atenção.

Ele vem com um pratinho e um limão, senta ao meu lado beijando minha testa e me entregando o prato.

Pego não entendendo o que ele quer que eu faça com aquilo.

- É para você chupar o limão, sua mãe fazia isso quando enjoava nas três gestações. - já que é assim, chupo o limão - Agradeço por você não ser que nem a Letícia, aquela ali era insuportável.

Rio nasalado tentando imaginar minha mãe reclamando com um barrigão.

- Por que insuportável?

- Insuportável é pouco, era toda não me toque mas também reclamava que não dava carinho, atenção. Um dia ela surtou porque eu ajudei uma senhorinha, disse que eu ia deixar ela para ficar com a véia.

- A mamãe é uma peça mesmo. - falo rindo ainda de como meu pai falou da minha mãe.

Deito a cabeça no colo do meu pai sentindo ele alisar minhas costas. Quero ter mais momentos desse com ele.

Tirando os enjoos.

Ele ainda não sabe que o Bernado me chamou para ir morar com ele, na verdade ninguém sabe ainda.

Pelo menos eu não contei.

- Aí paizinho, como eu queria voltar a ser criança.

- Vem cá filha, olha para mim. - me concerto no sofázinho - Eu te amo e sempre vou te amar entendeu? Você é luz da minha vida, desde o dia que nasceu. Era tão pequena, agora já é uma mulher linda que não precisa mais do pai babão e vai me dar um netinho!

Abraço ele enxugando as minhas lágrimas.

- Eu estou com medo pai!

- Medo? Medo de quê, eu não estou aqui minha filha? Escuta, eu só me preocupo com uma coisa. - olho curiosa - Será que meu neto vai gostar do avô?

Rio balançando a cabeça positivamente o abraçando.

- Melhor descansar, vai ficar amanhã o dia inteiro na escola. - assinto levantando do sofázinho e seguindo ele até meu quarto.

Fecho a porta da sacada vendo ele saindo do quarto, chamo ele que no mesmo instante volta olhando para mim.

- Posso dormir com você e a mamãe?

- Pode Laura. - rio percebendo que ele não gostou nada, certo que já tinha planos para esta noite com dona Let.

Pego meu travesseiro e minha garrafinha de água saindo do quarto com meu pai, vejo Luana passar pela gente falando com JP por chamada de vídeo.

Karen também passa, mas conversando com Pedro sobre alguma coisa da escola.

Só faltou Leo uma hora dessas, mas deve está aproveitando com minha cunhadinha linda.

Entro no quarto dos meus pais, mil vezes melhor que o meu. É uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo.

Parece que a cama deles tem alguma coisa que eu consigo dormir rápidinho.

Minha mãe olha estranhando e eu deito do lado dela colocando minha garrafinha na mesinha do lado da cama.

Meu pai vai para o banheiro e minha mãe sem falar nada comigo vai também.

Me ajeito na cama cobrindo meu corpo com o edredom pesado, rica né. Eu tenho um mero cobertor que me esquenta quando quer.

Ouço um choro baixinho, já sei até quem é.

- Vem cá, meu amorzinho. Por que o bebezão da mamãe está chorando? - faço voz fina pegando Aysha e colocando na cama.

Ela ainda é pequena para subir na cama da minha mãe, sorte a dela, por que na minha a ousada urinava e se fazia ainda.

Meu pai abre a porta me olhando como se eu fosse louca.

Não que você seja né

Claro que não sub

Fecho os olhos tentando dormir.

05:52

Acordo assustada com o barulho da porta batendo forte. Vejo que estou sozinha no meu quarto, faz tempo que essa mágica não acontece.

Olho as horas no relógio do celular e levanto da cama indo para o banheiro, me sinto bem melhor do que ontem.

Tiro minha roupa a jogando no cesto, pego o banquinho ajustando a temperatura da água já que alguém tomou banho de água fria.

Coloco o banquinho debaixo do armário da pia, abro a porta do box entrando e ligando o chuveiro, quentinha do jeito que gosto.

Molho o cabelo mesmo sabendo que é muito melhor na água fria, ensaboo meu corpo com o sabonete logo enxaguando.

Me enrolo na toalha desligando o chuveiro e saindo do banheiro, pego meu uniforme na escrivaninha o vestindo.

Calço o sapato e tiro os materiais que teve segunda, guardo no armário pegando as coisas que vou usar hoje.

Desconecto o celular da tomada guardando o carregador na mochila, já ia colocando dinheiro na bolsinha mas lembro que ia levar almoço de casa.

Saio do quarto vendo a bolinha de pelos negros subir as escadas correndo, se eu faço isso caio e bato de cara no chão.

Encontro minha escova debaixo da mesinha de centro, só pode ter sido Aysha. Pego penteando meu cabelo ainda molhado, ouço um barulho na cozinha e vou até lá.

Vejo minha mãe fazendo salada, estranho já que normalmente faz o almoço só quando chega em casa com meus irmãos.

Ela deixa a salada em uma vasilha e vai até o fogão mexendo o frango na frigideira.

- Bom dia, meu amor. Está melhor? - assinto abrindo a geladeira e pegando leite - Gosta de manga na salada?

Balanço a cabeça positivamente mesmo não entendendo o que está acontecendo.

Pego a caneca no armário despejando o leite e colocando no microondas.

- Está fazendo isso para quem?

- Você né! Guarda seu dinheiro para outra ocasião, e você disse semana passada que iria almoçar na escola com seus amigos. Sei que não tinha condições de acordar mais cedo para fazer. - abraço ela de lado que ri.

- A senhora se preocupa tanto comigo. Só espero que meu filho tenha uma mãe como a senhora.

- Vai ter sim, eu estou aqui para te orientar filha. Pega a manga na fruteira, e dá ração à sua cadela.

Assinto indo pegar a manga, deixo no balcão e abro a porta do fundo para Aysha passar, volto na cozinha para colocar água no potinho que ela bebe.

Entro na área da lavanderia pegando o saco enorme de ração dela, maior que eu com certeza. Despejo só um pouco no pote, ela não pode comer muito se não sai cagando por aí.

Se cagasse ouro eu já tinha jogado ela dentro do saco de ração, ia ficar milionária.

Deixo a porta entreaberta para que ela entre depois, pego a caneca no microondas e dois pedaços de bolo.

Me alimento ouvindo minha mãe cantar, até que a véia sabe.

- Morta, deixo essa mina morta! Dobra, porta mala cheio de droga. - Letícia, mais conhecida como minha mãe, canta usando a colher de pau como microfone.

- Mãe! A senhora canta trap? Nasci para ver isso. - ela ri continuando a cantar.

Assim que acabo de comer deixo os pratos sujos na pia, recebo um olhar da minha mãe que até é melhor voltar e lavar.

Lavo o que eu sujei vendo ela sorrir e sair da cozinha sem falar nada.

Guardo meu almoço numa bolsa térmica e deixo encima da bancada. Saio da cozinha esbarrando com meu pai que me segura para que eu não caísse.

- Está melhor? - assinto sentindo ele beijar minha testa - Que bom, coloca seus irmãos no carro que a gente já vai.

Subo as escadas correndo indo para o meu quarto, pego minha mochila e o celular na escrivaninha.

Tranco meu quarto colocando a chave na mochila, as amigas de Luana vão dormir hoje aqui e com certeza elas entrariam no meu quarto.

Bato na porta do quarto das meninas e na porta de Pedro, vejo os três saírem prontos para ir.

- Papai já está no carro a quinze minutos esperando vocês, subi só para chamar não ouviram as buzinas não? - minto rindo por dentro, eles se entreolham e correm para o andar de baixo.

Desço as escadas indo na cozinha pegando a bolsa, fecho a casa entrando no carro.

09:36

- Agora vocês podem copiar. - o professor de matemática fala e eu reviro os olhos.

O que custa ele copiar, explicar, deixar todo mundo copiar e repetir o processo? Agora tem que copiar um quadro inteiro porque se copia enquanto o bonitinho fala perco na prova.

Pego o celular no estojo tirando foto sem que ele veja, depois copio.

Você sabe que vai esquecer né

Sei, e por isso vou guardar pelo
resto da minha vida

A preguiça é grande

Sinto alguém cutucar meu braço, olho para Gustavo que rua do meu lado. Pergunto o que aconteceu mas ele continua a rir.

Ele aponta para Pietro e sem entender nada eu olho, vejo o mesmo levantar uma placa que tem um sino com duas aspas em cada lateral como se estivesse vibrando.

Nego rindo quando o professor vê e faz uma cara de indignação que nunca irei esquecer, ele finaliza a aula e pega as coisas dele na mesa.

- Demorou um ano essa aula. - falo sentando ao lado de Pietro e deitando minha cabeça em seu ombro.

- Um ano? - Cami fala comendo biscoito recheado - Um século, você quis dizer não é?

Rimos do seu drama e ela esconde o rosto  com as mãos por estar com vergonha.

- Vem aqui! - reviro os olhos indo até Guga que me abraça beijando minha testa - Tudo bem com você? Está meio estranha.

- Estou bem, não se preocupa, deve ser o remédio que tomei mais cedo. - ele assente entrelaçando nossas mãos.

Sinto Guga fazer cafuné e enquanto eu relaxo sinto vontade de comer alguma coisa doce.

Pego cinco reais na minha carteira pondo na mochila de volta e levantando, chamo Guga que faz o mesmo.

Saímos da nossa sala indo direto para a cantina, odeio esperar na fila mas é o que temos para hoje.

Sento no balcão ouvindo Zélia reclamar, nunca vi tão insuportável, peço 2 reais de pirulito e uma Coca.

Preciso ser fitness e não é assim que eu vou conseguir, uma pena.

Guardo a maioria dos pirulitos no bolso da minha calça e entrego uns a Guga que sorri parecendo que recebeu dinheiro.

Pego um canudo colocando na latinha e bebendo o líquido mas sou interrompida por Guga, que rouba a lata da minha mão.

Belisco seu braço ouvindo ele gemer, rio tirando a lata de sua mão. Ele puxa meu cabelo fazendo com que eu me esbarre nele.

Me abraça de lado beijando o topo da minha cabeça e pedindo desculpa por ter puxado meu cabelo, lindinho.

Olho preocupada quando ele respira fundo e vejo que foi por causa de Cami. Ela está debruçada no Gabriel, eles parecem até um casal.

Beijo sua bochecha vendo ele sorrir e puxo o mesmo até a sala, meu bebê não merece sofrer não.

Sento no chão do lado de Gio observando Pietro bem tristinho, como se estivesse chorando, ia me levantar mas Guga levanta falando que vai até lá.

Vejo que está demorando demais, por isso decidi ir falar com o Pietro. Chego perto ouvindo algo sobre Marina, só podia ser essa menina mesmo.

- Etro, por que está assim? - pergunto.

- Assim como, Laura? - jura mesmo? Reviro os olhos e ele inspira todo gás oxigênio da terra - Está bom, mas para de me olhar com esse jeito de que está me julgando. Acontece que... - o som alto do sinal dia em nossos ouvidos interrompendo ele.

Sento na cadeira ao lado dele notando que o professor já tinha chego. Todo apressado.

- Resumindo aqui só para facilitar, ela só quer brincar comigo. Eu não aguento mais sofrer por aquela idiota, como que eu posso está sofrendo por uma garotinha mano? Ela só tem 15 e me faz sofrer para um caralho.

- Aí Etro, o amor é assim mesmo. Deixa a gente imaturo, com a vontade de deixar o outro feliz e passar por cima de qualquer coisa mas a gente quebra a cara. Senta com ela e conversa ou parte para outra, se apenas ela está feliz não vale a pena não. E antes de tudo, melhora essa carinha aí que eu não gosto de te ver sofrer.

Ele assente me abraçando de lado já que o professor está explicando olhando para nós dois diretamente.

Sorrio amarelo voltando para minha mesa.

Continua...

Continue Reading

You'll Also Like

227K 14.5K 50
Elisa, uma jovem mulher que pretende se estabilizar no ramo de administração depois de sua formação. Ela entregou seu currículo em várias empresas, m...
307K 14.6K 64
• Onde Luíza Wiser acaba se envolvendo com os jogadores do seu time do coração. • Onde Richard Ríos se apaixona pela menina que acabou esbarrando e...
634K 47.4K 101
Min Yoongi é um mafioso possessivo, arrogante e convencido Lia é uma jovem de 19 anos pobre e mestiça, metade coreana e metade brasileira, com uma pe...
1.3M 49.4K 54
Onde Victoria Gaspar passa uma noite com o jogador do Palmeiras Richard Rios,só não imaginava que isso iria causar tantos problemas.