*Laura on*
- Sábado, 08:19 -
Abro os olhos e tenho a plena certeza de que fiquei cega pela quantidade de luz.
Agora acostumada com a claridade percebo que esse não era o teto do quarto e me viro dando de cara com BN.
- Não, não, não... - repito incontáveis vezes enquanto ele abria os olhos ainda.
Me levanto procurando minhas roupas que estavam espalhadas por todo quarto.
- Cadê a minha calcinha?
- O que tá acontecendo? Ah Laura, deita aqui vai, ainda é cedo. - esse garoto só pode estar brincando comigo
- Não, olha aqui nem meu celular eu achei. Mas sabe o que mais vai ser achado, eu, meu pai vai me matar quando me vir com você.
Me sento na cama colocando minhas mãos sobre minha cabeça.
- A culpa é toda sua, recaída idiota. - falo quase chorando e o mesmo me puxa até ele.
Beija minha testa e diz que tudo vai ficar bem.
Do nada a porta se abre o que fez com que eu me escondesse debaixo da coberta.
- Cheiro de sexo, BN já disse para não trazer ninguém depois do baile! - ouço a voz de tia Isa.
Rio mas tapo minha boca, bom saber que ele fica trazendo outras.
- E da próxima vez não tenta matar a garota, entendeu? - melhor tia do mundo - E Laura, eu sei que é você querida.
Subo meus olhos e depois tiro o cobertor.
- Bom dia tia Isa! - falo indo abraçar ela.
- Sem abraços antes do banho.
Ela tem razão, eu preciso tomar um banho e tirar a roupa dele.
- Na minha idade não era a noite toda não, vocês precisam ter respeito e catem as roupas espalhadas pelo quarto.
Ela fala batendo a porta do quarto assim que sai.
Olho para o mesmo que ri e vou até seu colo, acho que posso tirar bom aproveito dessa recaída.
Seguro seu rosto e o beijo.
Faço minhas higienes matinais e volto para o quarto vendo ele mexer no celular.
Descemos juntos conversando coisas aleatórias para quem tinha parado de se falar por um bom tempo, vejo apenas meus tios na mesa.
Eu com certeza estou vermelha, meu Deus, eles me viram nascer e eu estava fazendo algo que pode fazer com que alguém nasça.
- Fica tranquila, seu pai já sabe se não teria invadido. - ele sussurra para mim.
- E você fala nessa calma? Eu vou tomar a maior surra do ano por ser tão trouxa de transar com você! - sussurro de volta.
- Relaxem, vamos fazer um churras aqui em casa e a família Soares sempre aparece. - meu tio fala.
- Tio, se meu pai vir me matar, o senhor me proteje? - pergunto aflita.
- Ele não vai te matar, no máximo uma surra que é o que eu faria se fosse seu pai.
- Pai, não piora as coisas. - Bernado fala me abraçando de lado.
Depois do café, fico com ele na sala vendo a série Scream.
Amo de montão ❤
Vejo que tem gente chegando e subo para seu quarto, não preciso que ninguém daqui me veja assim.
Disco o número de Karen por ela ser mais cuidadosa e ligo.
- Oi Laura! - ouço sua voz animada.
- Oi Karen, vocês já estão vindo?
- Já chegamos, Lua e eu estamos entrando no quarto agorinha. - ela fala e eu olho para a porta que se abre.
Corro para abraçar elas, trouxeram minha roupa.
Deixo elas conversando e entro no banheiro tomando banho e cantando a música que tocava lá fora.
Visto essa roupa aqui 👇
- Alguém trouxe maquiagem? - pergunto saindo do banheiro.
- Não, mas lá embaixo tia Isa falou que você iria precisar, não entendi o porquê. - Karen fala com a testa franzida.
- Por causa disso aqui. - falo colocando meu cabelo para trás, rio com a expressão da mesma.
Ela me senta na cama e começa a passar base na área roxa.
Desço com minhas irmãs sentindo olhares sobre nós, a casa está cheia e lá fora toca um som muito bom.
Se você quiser - Harmonia do samba.
Assim que piso na área externa olho para papai que me olha de olhos serrados.
Caminho até o mesmo, é agora ou nunca.
- Papai! - abraço ele que retribui depois de um tempo.
- Iai Laura, você dormiu aqui? - ele está me testando, assinto e vejo o mesmo fazer a cara de deboche que só ele sabe.
Odeio quando ele faz isso, é como se ele tivesse toda a razão e eu estivesse errada independente de qualquer situação.
Saio de perto dele antes que ele me pergunte em que cama dormi e vou ver mamãe.
Que se encontrava com várias amigas delas, riam alto até.
Chego a abraçando e beijando sua bochecha, ela faz o mesmo e me puxa para frente dela.
- Meninas, olhem só a Laura.
Ela sabe o quanto eu odeio isso, têm que ficar me mostrando para todas as suas amigas?
Parece até que sou um troféu.
- Está grandona, deve dar trabalho. - tia Cilene diz, tia de consideração.
- Percebo que a noite quem foi trabalhosa, não foi? - meu Deus do céu, depois de tanta maquiagem ainda dá para ver.
- Foi sim senhora. - falo vendo o olhar dessa mulher me queira, oras, perguntou e eu respondi.
- Está linda Laura, vejo como meu filho te olha. - uma senhora que eu não conheço diz.
A olho direito e vejo que ela se parece muito com Henrique.
- A senhora é mãe do Henrique? - pergunto.
- Sim, ele fala muito de você lá em casa. De como é muito bonita e educada, e vejo que ele só falou verdades. - olho para baixo envergonhada.
- Ah, obrigada... - Dafine, me chamo Dafine - ela completa.
Do nada Bernado beija meu pescoço e me abraça forte, me fazendo sentir Jack.
Jack é como ele chama seu amiguinho.
Vejo o olhar de Dafine para Bernado, acho que não gosta muito dele.
- Vêm comigo! - ele fala e eu vou atrás dele, o seguindo.
Percebo que estamos na lavanderia já que tem o tanquinho e a secadora, tem também um balcão de madeira.
No qual ele me coloca em cima, espero uma resposta dele mas o mesmo me beija.
E eu correspondo.
- Bê... sabe... que... não... podemos... fazer... isso... aqui. - falo sendo interrompida pelos seus beijos.
- Estou com saudades, não vamos fazer nada demais, relaxa.
- Se você diz. - falo sentindo suas mãos na intercalar com minha cintura e bunda.
Aqui está começando a ficar quente.
Tiro minha blusa sem interromper nosso beijo. Ele abre mais minhas pernas para que possa ficar entre elas, me deixando mais perto dele.
Sinto suas mãos apertarem minha cintura e ir subindo para meus seios, cobertos apenas pelo sutiã (sem alça).
Ouço barulhos mas não ligo, deve ser um bicho mas logo paramos quando ouvimos pigarros.
Bernado me esconde atrás dele impedindo Guga de me ver de roupas íntimas.
- Empata foda! - Bê fala me fazendo negar com a cabeça.
Ele mesmo disse que não íamos fazer nada, mas parece que seus planos são diferentes.
- Relaxa, já vi ela de sutiã. - assim que Guga fala, BN se vira para mim e eu assinto.
Coloco minha blusa de volta.
- Tu pode até ser meu amigo, mas eu te quebro se eu souber que você ver de novo.
- Bê, ele é meu amiguinho não é Guga? Não iremos fazer nada.
- A menos que ela queira. - ele fala - Guga! - exclamo deixando BN dá um tapa nele.
Saímos de lá do bequinho e fomos para a área, vendo várias pessoas tanto na piscina quanto ao redor dela.
Isso porque era para os íntimos.
BN entrelaça nossas mãos e as beija né fazendo sorrir.
Pelo menos sou uma trouxa feliz.
- Te amo! - falo me encostando nele.
- Também te amo! - sorrio com seu sorriso maravilhoso.
Continua...