Sweet Poison ❤ Jikook ABO

By Sweet_Kpopper

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Park Jimin é um ômega amável, no entanto, as responsabilidades o fizeram se tornar um quase adulto antes do... More

❤ Prologue ❤
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❤ Eighty ❤
❤ Epilogue ❤
❤ Bônus I ❤
❤ Bônus II ❤
❤ Bônus III ❤

❤ Sixty Two ❤

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By Sweet_Kpopper

Boa Leitura!

“A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido.”Marxwell Maltz

JIMIN

     Jamais imaginei que preparar um casamento fosse dar tanto trabalho, e ainda que esteja recebendo toda a ajuda necessária, sinto que ando falhando em diversos pontos do plano perfeito. Tenho me frustrado bastante com a aparente falta de interesse do meu noivo, mesmo que Jungkook esteja ansioso para cerimônia, não tem me auxiliado com tanta disposição quanto está para caminhar até o altar.

     Suas poucas opiniões me foram de grande ajuda, mas infelizmente não consigo deixar passar o fato de que sou eu quem estou tomando boa parte das decisões mais importantes no que diz ao nosso grande dia. Sei que meu alfa nunca fez muito o tipo que participa da organização, porém esperava mais demonstração de apoio do que de fato venho recebendo.

     Bom, Jungkook faz mais o tipo baderneiro, acredito que seja a principal razão para fugir da maioria das reuniões com nosso cerimonialista. Não ouso culpá-lo por dar prioridade ao seu escritório também, afinal ficou meses longe de tudo e agora quer recuperar o tempo perdido além de voltar a rotina de uma empresa no auge.

     Lalisa e ele se tornaram grandes sócios, cada qual com sua personalidade e forma de trabalhar. É nítido o destaque que o escritório de ambos vem recebendo, nem mesmo algumas indiretas soltas por uma certa ex-cliente foi capaz de abalá-los.

     De volta a rotina que tem me tirado noites de sono, aproveitei que fui dispensado mais cedo na tarde de sexta-feira para fazer uma surpresa para Jungkook. No entanto, quando cheguei ao escritório, Jennie me informou que ele precisou ir às pressas para uma cidade vizinha, tudo para solucionar uma emergência com um de seus projetos importantes.

     Só entanto me dei conta das inúmeras mensagens ignoradas em meu aparelho, o mesmo que acabou descarregando e não fiz questão de colocá-lo no carregador portátil já que não tive compromissos previstos para hoje. No entanto, com a ausência de meu noivo decidi unir o útil ao agradável, e em mais uma tentativa de estreitar minha amizade com Jennie pelo bem maior de nossos alfas, decidi arrastá-la comigo em uma missão de extrema importância.

     – Jennie, como está sua agenda de compromissos para hoje? – indaguei assim que deixei a sala de Jungkook.

     – Não tenho compromissos, Jiminnie. Na verdade, apenas estou esperando minha esposa voltar para encerrar o expediente.

     – Ótimo. Você está dispensada de suas atividades por hoje. – respondi, notando um sorriso de alívio em seu rosto. – Agora vamos ao shopping, preciso da sua opinião em algo de extrema importância. Confio em seu bom gosto.

     – Você está bem, Jimin? – a ômega indagou surpresa, sem saber como reagir diante de tal elogio repentino. – Não vai me arrastar para algum tipo de problema, certo?

     – Não, eu só estou a beira de uma síncope graças ao idiota do meu noivo. – suspirei, me aproximando sorrateiramente de sua mesa. – Por favorzinho, Jennie. Preciso mesmo de sua ajuda, Jungkook nem sequer abriu a boca quanto ao que devo comprar.

     – Sei como é, Lisa também anda distante esses dias. – disse ela com um semblante desanimado. – Bem que vocês poderiam fechar a empresa para lua-de-mel, assim consigo aproveitar a oportunidade para viajar com ela. Não tivemos tempo depois que nos casamos.

     – Vou convencer Jungkook e te ajudar nesse departamento, sei ser bem persuasivo para quero domar aquele alfa. – respondi, segurando rapidamente uma de suas mãos e a puxando com um pouco de força. – Por favor, vamos logo.

     – Calma, Jiminnie. Estou de salto, não consigo correr.

     Passar uma tarde com Jennie no shopping fez meu arrependimento aumentar ainda mais, no início fui injusto com algumas atitudes em razão ao meu ciúmes, e hoje percebo que agi como um idiota sendo justificado por meus medos. Jungkook e eu somos seus padrinhos de casamento, tornou-se inevitável ignorar essa relação de amizade, principalmente quando fazemos encontros de casais, onde trocamos experiência e vivemos um pouco longe de nossas rotinas.

     Fomos em quase todas as lojas do centro comercial, o pior de tudo é que não encontramos um presente ideal para o casamento de Chanyeol e Jiwoo. É quase impossível presentear quem tem tudo, mesmo sabendo a imensa consideração que desenvolveram por nós dois logo após o transplante. A convivência foi evitada por um longo período, mas meu noivo e eu decidimos agir naturalmente, deixando de lado as desavenças do passado em busca de um futuro mais leve.

     No último minuto dos acréscimos da prorrogação, Jennie veio com uma ideia maravilhosa. Tive que ligar para Hoseok para descobrir onde será a lua-de-mel de sua irmã, então seguimos até uma agência de viagens para fazer a reserva de um roteiro incrível em Paris, incluindo um jantar em um dos restaurantes mais luxuosos instalado na Torre Eiffel.

     Não me preocupei com valores, afinal não se compra ou compara o que Chanyeol fez para meu alfa quando ele mais precisou. Apenas quero fazer algo significativo para eles, contribuindo para as memórias felizes de pessoas que ajudaram direta e indiretamente o meu futuro ao lado de Jungkook.

     Depois de alguns meses, acabei tendo uma conversa séria com Jiwoo e lhe dando o perdão ao notar todo seu arrependimento. Muitos não tomariam tal atitude, mas em minha percepção foi algo necessário para lidar melhor com meus pensamentos e minha própria consciência. Não nos tornamos grandes amigos, porém hoje carregamos uma relação de respeito mútuo e uma convivência saudável levando em consideração o passado conturbado.

     Antes de retornarmos para o escritório, a convidei para um lanche reforçado na praça de alimentação. Assim como eu, Jennie também se preocupa com a aparência, mas em alguns momentos é necessário fazer um sacrifício calórico, especialmente quando nossos alfas estão nos provocando estresses com toda a distância.

     Não demoramos muito, afinal Jungkook conseguiu contato graças ao pouco de carga que meu telefone pegou da bateria portátil. Sua primeira pergunta foi sobre o paradeiro de Jennie, seguida por uma ironia ao querer saber o suposto local de desova do corpo de sua antiga secretária. Meu noivo percebeu minha rápida visita ao seu escritório devido ao bilhete direto que deixei sobre sua mesa, além de meus feromônios que possivelmente ficaram presos ao ambiente.

     Jennie ficou na portaria do prédio, onde Lisa já estava à sua espera para começarem a aproveitar o final de semana. Nem precisei observar muito para saber o quão animada a ômega ficou, assim como eu, ela também sente falta da aproximação de sua alfa e todo o carinho que estava acostumada a receber.

     Subi às pressas ao saber que Jungkook havia ficado sozinho no escritório, um ótimo instante para colocar em prática algumas fantasias que venho tendo nas últimas semanas. Quando entrei em sua sala, me deparei com meu noivo de frente para a enorme parede de vidro, observando as ruas agitadas de Seul há pouco mais de trinta metros abaixo de nossos pés enquanto falava seriamente ao telefone.

     Tranquei a sala ainda observando aquela cena, notando o quão sexy as roupas formais o deixam em seu ambiente profissional. Jungkook quase nunca usa ternos em seu escritório, mas a camisa branca e o jeans escuro lhe dão um ar empoderado que me deixa totalmente sem reação.

     Me aproximei lentamente sem fazer barulho, então o abracei por trás, envolvendo seu abdômen em um abraço apertado. Sua voz nem sequer tremeu pelo susto, ele pareceu ter a certeza de quem se tratava, provando mais uma vez o quão forte é a ligação que a marca nos trouxe. Continuei a provocá-lo com beijos e mordidas leves, mas a ausência de reação apenas evidenciou o quão forte é seu autocontrole em algumas ocasiões.

     – Tenha um ótimo final de semana, senhor Lee. – entrei sorrateiramente, acreditando que meu noivo não havia notado minha presença. – Vou desligar agora, minha dama acabou de chegar. Boa noite.

     – Que dama, Jeon Jungkook? – indaguei carregado de raiva, sem condição alguma de raciocinar diante de sua gargalhada. – Quem é a garota, seu idiota? De quem você estava falando?

     – Calma, meu bem. É uma brincadeira. – disse ele, sendo empurrado assim que tentou me abraçar. – Acha mesmo que seria capaz de fazer algo assim com você, Jimin?

     – Essa é uma brincadeira de péssimo gosto, seu idiota.

     – Nem que eu tivesse perdido completamente o juízo, meu amor. Se eu tivesse lhe traindo, você certamente saberia por conta de nosso vínculo. – o alfa respondeu com calma, me fazendo pensar melhor diante de seu jeito sereno e de certo modo preocupado. – Passamos por tantas tempestades, Jimin. Se fosse para abandonar tudo agora, preferia ter morrido naquele quarto de hospital.

     – Nem me lembre.

     – Vamos, eu já terminei por aqui. – disse ele, se aproximando novamente depois de pegar sua mochila. – Onde esteve com Jennie?

     – Conversamos melhor em casa. – meu noivo apenas assentiu, e me seguiu em silêncio até a porta.

     – Por que trancou a porta, meu amor?

     – Isso não importa mais. Você não está merecendo depois do estresse que me fez passar. – respondi, ouvindo ele suspirar ao me abraçar pela cintura e deixar um beijo no topo de minha cabeça.

     O silêncio prevaleceu durante o retorno para casa, quando finalmente chegamos, deixei que Jungkook subisse com nossos pertences para o quarto enquanto me dispus a ajudar JiHyo com algumas tarefas. Obviamente consegui apoio com a sogra ao mencionar o motivo do clima estranho, além de seu apoio moral caso eu decidisse colocar meu noivo na linha com uma forte panelada na cabeça.

     Confesso que me acostumei com a rotina e a bagunça em nosso círculo familiar, nos entendemos perfeitamente bem, assim como a ômega e eu temos uma forte aliança contra os alfas da casa. As risadas apenas aumentaram com a chegada de meu pai, que está radiante à espera de mais um herdeiro, ou melhor, herdeira já que descobriram recentemente se tratar de uma menininha.

     Apesar de não termos certeza, tudo indica que será uma alfa como Jungkook. Ouso afirmar que meu noivo terá finalmente um irmão com quem medir forças, mesmo que às vezes Yoongi o coloca no chinelo em momentos necessários. Por fora ele parece ser um temido lobo mal, mas somente convivendo vinte e quatro horas para saber o quão sensível meu amor é em relação às pessoas à nossa volta.

     Deixei os mais velhos à sós para curtirem a nova fase, então subi para o quarto a fim de tomar um banho e descobrir o que meu alfa anda aprontando para estar tão calado. Jungkook é como uma criança sem limites, capaz de aprontar coisas inimagináveis quando está fora de supervisão. Esse é o lado de sua personalidade que ele temia demonstrar, mas que tem feito disso um hábito por se sentir mais seguro agora.

     O encontrei adormecido sobre nossa cama, com a visão tentadora de estar trajando somente um roupão já que havia acabado de sair do banho. Não me senti no direito de acordá-lo, especialmente por saber que o alfa é capaz de estender nossa noite e dar aos nossos pais a certeza do que ocorre dentro de nosso quarto.

     Após o banho e já vestido de modo confortável, me incubi a difícil tarefa de atrapalhar seu sono para irmos jantar. Tive que me contentar com sua reclamação, e a manha de um alfa carregado de sono e dores pelo corpo graças ao estresse que vem tendo em relação ao escritório.

     Durante o jantar fomos presenteados com sua face desanimada, o humor atípico de quem pode soltar um palavrão a qualquer momento caso seja desafiado ou tenha sua paciência testada. Já me acostumei com essas fases inconstantes, geralmente essas mudanças estão ligadas a proximidade de um ciclo ou decisão de extrema importância para ele.

     Depois da refeição, enquanto meu pai e eu cuidamos da louça suja, meu noivo seguiu até o jardim para fazer uma breve inspeção em nosso carro. Entendo perfeitamente o ciúmes que Jeon tem em relação ao veículo que minha avó nos deu, mas é muito irritante ter de ouvi-lo pedir cautela quanto a algo material, mesmo havendo um imenso significado para ambos.

     Meu pai se recolheu logo após a limpeza, dizendo estar cansado depois de um dia cheio de reuniões, mas no fundo apenas reconheço que ele queira mimar um pouco mais sua esposa. De certo modo, não me importei em terminar toda a organização sozinho, mesmo achando estranha a ausência de Jungkook por tanto tempo, ao menos foi o que pensei até me virar em direção a porta e vê-lo escorado no batente.

     – Hum… Que visão magnífica, meu amor. Espero que não tenha sido compartilhada com os funcionários. – me aproximei lentamente, logo o abraçando por trás.

     – Suas mãos estão geladas, garoto. – Jungkook reclamou, demonstrando o arrepio total de sua pele diante dos meus toques de provocação.

     – Jungkookie. – murmurei, ou melhor, gemi ao vê-lo se virar em minha direção e devolver com dobro de intensidade a provocação que fiz ao seu corpo. – O que está fazendo?

     – O que acha de continuarmos os planos que haviam para meu escritório?

     – Não, meu fetiche era com o escritório. Nós já fizemos na cozinha, por diversas vezes, caso tenha se esquecido.

     – Temos um escritório no final do corredor, e devo recordar que existe um sistema incrível de isolamento acústico nele. O que me diz? – indagou de forma sensual, deslizando uma de suas mãos firmes para dentro de minha calça. – Acho que essa reação já diz tudo.

     – Não… Aqui não, meu amor. – pendi a cabeça para trás, apoiando em um de seus ombros enquanto me entregava sem relutar à massagem feita sobre meu membro ainda coberto. – Jungkook.

     – Sim, meu bebê. – sussurrou, pressionando intencionalmente sua ereção contra minhas nádegas. – Eu te desejo tanto, Jimin. Se me disser o que está sentindo, irei satisfazer todas as suas vontades agora mesmo.

     – Você sabe que… Eu quero, meu amor. Por favor, faça agora.

     Uma de suas mãos segurou firmemente meu maxilar, e o fato de estarmos no meio da cozinha com nossos pais em casa, tornou tudo mais excitante do que deveria. A adrenalina misturada a tensão sexual é como um veneno bom, do tipo que vicia e entorpece simultaneamente, além de ser necessário o uso em pequenas doses para não ser fatal.

     Jungkook decidiu provocar ainda mais ao deslizar sua mão para dentro de minha boxer, tirando temporariamente o pouco de equilíbrio que me restava. O movimento lento em torno de minha ereção me fez arfar, além de trazer consigo a estranha sensação de estar sendo colocado a teste depois da vingança sem sentido em seu escritório.

     – Podemos continuar aqui ou vamos para o escritório? – o alfa indagou, mas me senti incapaz de raciocinar uma boa resposta. – Passei o dia todo tendo que controlar meus pensamentos impuros, bebê.

     – Até mesmo em uma reunião?

     – Não tenho culpa se seus gemidos cativam meu lado mais depravado, meu anjo. – ele confessou, me fazendo rir ao imaginá-lo excitado no meio de uma conferência importante.

     – É bom saber que desconcentro você.

     – Não faz ideia do quanto. – sussurrou em resposta, voltando a deixar inúmeros beijos em meu pescoço. – Vai me deixar na imaginação, ou tenho permissão para continuar?

     – Fique à vontade. – sorri, notando sua reação imediata diante do meu esperado consentimento. – Me mostre o quanto sente saudades, meu alfa.

     – Seu pedido é uma ordem, bebê. – disse ele, erguendo meu corpo sem dificuldades e caminhando aos beijos até o escritório.

     Assim que entramos no cômodo, Jungkook trancou a porta e me guiou até a mesa. Por sorte, meu pai costuma deixar o local bem organizado, sem a ausência de objetos que possam ter sido danificados depois que o alfa os atirou no chão. A única coisa que Jeon teve cuidado ao tirar de nosso alcance foi a placa de vidro com o nome do mais velho, afinal é uma identificação e símbolo de uma grande homenagem após a morte de meu avô.

     Quando a atenção de Jeon novamente se voltou em minha direção, notei seu olhar entorpecido pela mesma luxúria que passou a guiar cada uma de suas ações. Consigo sentir perfeitamente graças a marca, o vínculo que tornou tudo mais intenso entre meu amor e eu.

     – Vamos nos livrar disso. – murmurou, se referindo a camisa do pijama que ele rasgou como se fosse uma flanela velha. – Agora, vou marcar sua pele bem aqui, meu bebê.

     Acho que não há necessidade de mencionar que amo suas marcas em meu corpo, exceto quando as mesmas estão em locais visíveis e que possam me causar inúmeros constrangimentos. Jeon tem uma forma única de me fazer refém de suas ações, especialmente me mantendo preso próximo a si, enquanto seus lábios deslizam sensualmente sobre a pele aquecida de meu abdômen.

     O alfa me marcou logo abaixo do abdômen, então sorriu travesso ao voltar subindo seus beijos até a linha de minha mandíbula. Muitas vezes preciso controlar a insanidade que é estar em seus braços, depois de tudo o que passamos, é difícil acreditar que estamos vivendo os melhores dias de nossas vidas.

     Com o único objetivo de me levar à loucura, Jungkook continuou a me provocar, tirando lentamente cada peça de roupa em seu corpo, evidenciando a composição invejável que durmo e acordo ao lado todos os dias. Tentei estender as mãos na intenção de puxá-lo para perto, porém ele agiu mais rápido ao me tirar de cima da mesa e me levar até o sofá de couro em um canto oposto do cômodo.

     Sentir seu corpo moldado sobre o meu é uma loucura, tal como traz a sensação de que nos completamos em todos os sentidos. Nem preciso mencionar que seus movimentos se tornaram o suficiente para me deixar fraco, totalmente à mercê de suas vontades e da vingança que seu lobo julga necessária para alimentar o próprio ego. Já não me importo com orgulho ferido, afinal ele não precisa de muito para conseguir minha total submissão no que diz respeito aos nossos instantes de selvageria e insanidade.

     – Jungkook, por… por favor. – murmurei quase sem forças, sentindo alguns impulsos nervosos circularem pelos meus músculos. – Isso, meu amor.

     – Meu bebê está tão carente. – continuou a provocar, me causando suspiros pesados e gemidos sofregos. – O que faria se eu lhe deixasse assim e fosse para nosso quarto? – ele indagou, causando uma reação imediata à sua ameaça. – Acha que é o único que pode negar sexo aqui?

     – Não faça isso, meu amor. – implorei sentindo as lágrimas de frustração verterem de meus olhos, o que acabou causando uma preocupação aparente no alfa. – Desculpe… Me desculpe, eu não vou mais fazer greve.

     – Em uma escala de zero a dez, o quanto você me deseja nesse momento? – meu noivo indagou, voltando a massagear meu membro ainda coberto pela boxer.

     – Onze.

     – Sei que não é hora para aulas de matemática ou correções, mas onze não se encaixa na escala que passei, bebê. – disse ele, enrolando propositalmente ao ver o desespero provocado por suas provocações.

     – Onze é maior que dez, Jungkook. – o cretino sorriu, demonstrando estar se divertindo com sua pequena tortura. – Agora me fode, por favor.

     – Eu seria um cretino se pulasse as preliminares, meu bem. – murmurou, finalmente me livrando da última peça ainda em meu corpo. – Nossa noite só está começando, apenas aproveite.

     Mesmo sabendo onde tudo isso vai parar, é difícil conter a expectativa diante de tantas promessas. Jungkook nunca me decepciona quando se diz respeito a sexo, talvez seja essa a principal razão de nossa relação nunca cair na rotina ou esfriar com o passar do tempo.

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NOTAS DA AUTORA

Olá, amores!

Aqui está mais um capítulo corrido. Espero que tenham gostado.

AMO VOCÊS! ❤

~ Sweet 🦄

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