Boa Leitura! ❤
“Preciso de uma cama, chocolate quente e muito carinho.” – Tamy Henrique
❤ JUNGKOOK ❤
Que a vida costuma ser um pesadelo, a vida adulta nos ensina isso perfeitamente. Nunca estamos à espera do mal, e quando ele nos espreita, é preciso ter coragem ainda que não tenha preparação alguma para lidar com determinada situação.
Achei que estivesse preso em mais um de meus sonhos ruins quando acordei durante a madrugada, Jimin não estava ao meu lado, e o barulho de vidros se partindo foi o sinal de que nada estava bem. Pude ouvir os gritos de meu cunhado, em seguida Yoongi batendo desesperado na porta do quarto a fim de me acordar.
A única coisa que vesti foi a calça de moletom, antes de sair correndo pela porta sem me importar em esbarrar nos móveis ou quinas de parede. Os barulhos ficaram mais altos a cada passo próximo a cozinha, e foi pouco antes de acessar o cômodo que tive a visão de Jimin caído junto ao que sobrou dos copos que antes ficavam no armário.
Minhyuk estava rolando no assoalho na tentativa de conter o cretino, foi quando Taehyung e eu finalmente nos demos conta da merda que aconteceu ali. O cheiro nojento e inconfundível do caseiro estava em todos os cantos do primeiro andar, provando mais uma vez que ele não entrou à toa dentro da casa.
Confesso que fiquei com o pé atrás desde que o vi olhar de forma tendenciosa para Jimin, meu garoto não percebeu, porém esse tipo de conduta jamais passa despercebida por mim. Ele nem sequer fez questão de disfarçar seu interesse em meu namorado, o alfa possivelmente aproveita da proximidade com a família e liberdades para tentar enganar o mais novo jogando com sua inocência.
Jimin não costuma enxergar maldade nas pessoas à sua volta, especialmente naquelas com quem convive desde que era criança. Não ouso culpá-lo, meu namorado passou a conhecer o lado maduro da vida após a morte de sua mãe, e seu primeiro contato com a luxúria foi justamente proporcionado por mim.
Quando notei melhor a situação que meu ômega se encontrava, não pensei duas vezes antes de partir para cima do filho da puta. Jimin foi tocado sem consentimento, e mesmo não sabendo até que ponto o maldito chegou, em minha mente só passava uma ideia, ter a justiça com as próprias mãos.
Uma promessa que fiz a mim mesmo após deixar Jimin entrar de vez em minha vida, é de afastá-lo de todo e qualquer perigo. Posso ter agido de forma babaca por diversas vezes, errado com ele no início de nosso envolvimento, mas de forma alguma passou em minha cabeça forçá-lo a algo, assim como não aceito tal comportamento primitivo vindo de nenhum alfa.
Empurrei Dak-Ho contra o assoalho e prendi seu corpo com uma das mãos, com a outra desferi uma série de golpes que aos poucos foi desfigurando o rosto nojento do desgraçado. Ele não teve forças para se defender, sequer teve oportunidade diante da ira que tomou cada um de meus músculos.
Meu cunhado tentou de todas as formas me tirar de cima do maldito, afinal não parei nem mesmo quando ele ficou inconsciente. Cada soco sem arrependimento, arrancando sangue e deixando hematomas que levaram semanas para sair. Taehyung me afastou dele, não me permitiu encerrar o clico matando o abusador, talvez tentando me livrar de uma possível condenação já que para a justiça eu posso ter exagerado em minha reação.
Chega a ser hipocrisia da parte de Taehyung, ele teria agido pior se fosse Yoongi no lugar de Jimin. Digo isso porque meu cunhado já foi parar em uma delegacia após dar uns bons golpes em outro alfa, não tiro sua razão, principalmente depois que descobri que o mais velho o fez para defender seu agora noivo de um assédio.
– Eu ainda não terminei, Taehyung. Me deixe acabar com esse filho da puta. – vociferei tentando empurrar meu cunhado, porém o mesmo se colocou em minha frente, como costumava fazer quando me enfiava em brigas durante o colegial. – Ele o atacou, preciso acabar com isso.
– Se controla, Jeon Jungkook! – o mais velho usou a voz de alga, e ainda que não tenha me afetado, conseguiu minha atenção em meio a toda aquela loucura. – Jimin vai precisar de você, não é hora de fazer nenhuma besteira.
– Por favor, tentem imobilizá-lo. Irei até o vilarejo buscar os policiais. – disse Minhyuk, deixando meu cunhado e eu sozinhos com o desgraçado.
– Vai ver como Jimin está, eu cuido desse verme. – Taehyung me soltou ao constatar que havia retornado a minha consciência. – Yoongi o levou para o quarto da senhora Park, tenha cuidado com o que vai dizer a ele.
Fiz exatamente o que meu cunhado pediu, e a cada passo dado na escada, pude sentir meu coração disparar ao imaginar a forma que encontrarei meu garoto. Não vi como o tiraram da sala, mas me recordo de tê-lo ouvido me chamar, ainda que minha atenção estivesse totalmente focada em dar a devida punição ao criminoso.
Me deixei ser conduzido por meu medo e desespero, não consegui organizar todas as ideias em minha cabeça antes de vê-lo sobre aquela cama. A reação que tive foi erguer a voz, porém no instante seguinte meu irmão se colocou a frente, me trazendo de volta à realidade com um simples golpe no rosto. Yoongi fez o certo, caso contrário eu agiria sem pensar no momento em que Jimin mais precisa de meu apoio.
Meu namorado até chegou a se justificar, mas sua voz carregada pelo medo denunciou seu estado de choque. Jimin não tem culpa, ninguém que é vítima desse tipo de crime deveria receber a responsabilidade pelo mesmo, são os agressores os grandes responsáveis por tal atrocidade primitiva.
Ele simplesmente sentiu sede durante a madrugada e decidiu descer para beber água, mal sabia que o caseiro tinha uma cópia de cada chave na propriedade. Me pergunto porque adormeci direto e não despertei quando o mais novo saiu do meu lado, mas já deveria ter esperado isso depois da noite atarefada que tivemos antes de ir dormir.
Ainda em desespero o acolhi em um abraço apertado, sussurrando e suplicando um pedido de desculpas por ter negligenciado sua proteção de certa forma. Notei seu corpo trêmulo como o meu, assim como cada marca em sua pele que obviamente não foram feitas por mim.
Aos poucos as coisas foram se acalmando, fui repreendido pelos policiais por ter feito justiça com as próprias mãos e exagerado na dose, mas por alguma razão ele decidiram ignorar a parte das agressões e prenderam apenas o cretino. Ficou para senhora Park a tarefa de informar ao filho sobre o acontecido, e só não tivemos a presença imediata do meu sogro por tudo estar sob controle.
Bom, até onde fui informado eles virão pela manhã junto aos advogados, pelo que entendi, senhor Park irá levar às últimas consequências a punição sobre o monstro que ousou tocar seu filho. As coisas se acalmaram de fato nas primeiras horas da manhã, quando finalmente tirei Jimin do quarto da avó e voltei para o nosso a fim de repousar um pouco mais.
O ômega me abraçou com força, como se não quisesse me soltar independente da situação. Por um momento ignorei todas as dores em meu corpo, às vezes é necessário fazer sacrifícios para espantar as tempestades daqueles que amamos. Sei que sentirei bem mais os reflexos desta briga, mas faria tudo novamente se fosse necessário.
Só consegui voltar ao sono quando constatei que Jimin havia voltado a adormecer, se mantendo seguro e aquecido em meus braços. Seus suspiros se fizeram presentes por um longo período, mas saber que ele está em paz depois de todo o inferno que passou é como um alívio para cada uma de minhas dores.
Eram pouco mais de seis da manhã quando voltei a fechar os olhos, mesmo que as dores tenham se intensificado na medida em que meu corpo foi se acalmando de toda adrenalina. Nunca fui capaz de enfrentar tempestades por outra pessoa, mas por Jimin sou capaz de entrar no núcleo da tormenta.
Não sei por quanto tempo dormimos, mas acabei acordando com o quarto parcialmente iluminado, ainda que não pareça ser um dia ensolarado. Senti minha pele se arrepiar pelo frio, só então constatei que meu ômega já não estava mais em meus braços. Meu desespero apenas se foi assim que o vi no canto da cama, enrolado no edredom como se quisesse se proteger sozinho das baixas temperaturas.
Aproximei de seu corpo, deslizando lentamente uma de minhas mãos em sua bochecha. Jimin se mexeu lentamente, porém não despertou diante do contato mínimo. Sorri com a forma fofa com a qual ele reagiu, como um felino tendo seu espaço levemente invadido, mas que tem a plena confiança em que está ao lado.
– Estou arrebentado, meu bem. – murmurei sentindo algumas dores pelo corpo. – Faria tudo aquilo novamente se for para te proteger. – me aproximei um pouco mais, envolvendo sua estrutura delicada com meus braços fortes. – Eu falhei com você ontem, bebê. Peço perdão e prometo não deixar que algo assim se repita. – suspirei pesadamente para controlar minha voz, mesmo que Jimin não esteja ouvindo, não quero parecer alguém que não possa lhe dar apoio. – Se tivesse acontecido o pior, jamais me perdoaria.
Então ele se moveu entre meus braços, logo envolvendo seus braços em torno de minha cintura, assim como suas pernas se embolaram nas minhas debaixo do edredom. Jimin me agarrou como um ursinho, e passou a me atacar com inúmeros beijos na região do pescoço.
Sua atitude simplesmente denunciou que ele poderia ter escutado parte das coisas que eu disse, porém não me importo se essa tenha sido a realidade. Neste momento me sinto o alfa mais sortudo do mundo, mesmo que meus músculos estejam sofrendo as dores horríveis de ter me enfiado em uma briga para proteger meu namorado.
– Você é um gatinho esperto. – disse tentando controlar o tom da minha voz, afinal não quero deixá-lo preocupado com minhas dores.
– Bom dia, meu amor. – Jimin respondeu, e no instante seguinte me fez gemer de dor quando se sentou sobre meu abdômen.
– Tenha cuidado, bebê. Isso dói muito. – pedi deslizando ambas as mãos em suas coxas nuas. – Bom dia, meu anjo. Como você está?
– Estou bem, Jungkookie. – disse um pouco preocupado, então se afastou para me observar melhor. – Acho que não posso dizer o mesmo de você.
Senti quando as pontas de seus dedos deslizaram pelas pequenas feridas, algo que curiosamente causou a sensação de alívio que jamais esperei. Mesmo sentindo uma dor leve com sua ação, não era realmente incômoda. Logo duas mãos subiram até minhas bochechas, onde o ômega analisou com calma cada hematoma ali presente.
Por alguns segundos vi a expressão de culpa em seu rosto, mas nada que eu diga pode fazê-lo mudar de ideia quanto a isso. Jimin então se debruçou sobre meu corpo, sem deixar que seu peso ficasse sobre mim, assim selando nossos lábios em um beijo calmo e cheio de carinho, como se quisesse transpassar em um gesto que tudo ficará bem.
O beijo se iniciou de forma doce, como seu aroma que me acalma a cada segundo. Os toques suaves soam como um anestésico, me tirando de foco toda a dor com a qual despertei a alguns minutos. Neste momento tudo o que desejo é ficar o dia todo deitado ao lado dele, aproveitar o instante de folga e me recuperar do incidente.
Quero mimá-lo o máximo que conseguir, mas há momentos em que Jimin joga baixo, tentando me fazer mudar de ideia com um simples gesto. Como agora que ele me deixou levar pelos instintos, ignorando minhas dores e qualquer coisa que eu tenha dito, passando a me provocar para ter suas investidas correspondidas.
– Bebê, por favor. Não me sinto bem. – sussurrei tentando juntar forças para afastá-lo. – Me desculpe, mas não tenho forças para isso agora.
– Tem algo a ver com o que presenciou ontem? – ele indagou levando o assunto para outro foco, ou talvez ainda esteja sendo movido pelo medo. – Eu não tive culpa, Jungkook. Aquele homem me atacou e...
– Não estou te culpando, meu bem. Tampouco estou repelindo seus carinhos. – expliquei de modo que ele possa entender mais fácil. – Sinto muitas dores, Jiminnie. Quero muito satisfazer suas vontades, mas neste momento pareço ter saído de um abatedouro. Meus músculos estão latejando.
– Posso cuidar de você? – o mais novo questionou, tendo como resposta um simples aceno meu. – Então tome um banho, meu amor. Hoje irei ser seu enfermeiro particular.
Meu namorado se levantou primeiro, logo buscando por algumas roupas antes de seguir até o banheiro para se higienizar. Fiquei ali o esperando por quase dez minutos, quando ele finalmente saiu ouvi novamente a ordem para um banho morno. Jimin não demorou a me deixar sozinho no quarto, assim seguindo pela casa em busca do necessário para meus cuidados.
Acatando seu pedido, segui até o cômodo, onde aproveitei o espelho para analisar melhor os resultados da briga. Cada hematoma e arranhões, algo do qual jamais irei me arrepender. Fico feliz em saber que receberei os cuidados agora, por sinal bem especiais vindos de quem amo incondicionalmente.
Tomei um banho rápido para remover o sangue seco que ainda restou em minhas mãos, além de relaxar um pouco mais meus músculos tensos e doloridos. Ao término do banho, saí do cômodo vestindo apenas um roupão, e no quarto vesti apenas uma boxer para ficar mais confortável.
Meu garoto não demorou a voltar, trazendo consigo uma bandeja de refeições e alguns remédios indicados por sua avó. Me sentei na beirada do colchão e fiquei observando cada um de seus passos, não me aguentando de curiosidade para saber o que Jimin fará para cuidar da minha atual situação.
– Preciso que se apoie aqui, Jungkookie. – o mais novo pediu enquanto arrumava algumas almofadas sobre a cama. – Vamos passar o dia no quarto, espero que goste de assistir filmes.
– Se você for a companhia eu estarei em ótimas mãos.
Meu namorado apenas sorriu, então seguiu até a escrivaninha para buscar um tipo de pomada que trouxe junto aos remédios. Passei a observá-lo enquanto abria lentamente o roupão, suas bochechas ficaram coradas ao ver meu abdômen, mas em momento algum Jimin desviou o foco. Seus pequenos dedos espalharam o remédio sobre cada ferida, proporcionando alívio imediato para parte do incômodo.
Confesso que fiquei bem curioso com suas técnicas de cuidado, porque algumas delas se assemelham mesmo ao modo de agir dos enfermeiros. Poderia dizer que isso é influência de minha mãe, porém Jimin e ela não convivem a tempo o suficiente para que ele tenha adquirido essa experiência. É maravilhoso ver sua dedicação, principalmente se tratando do bem-estar daqueles a quem meu ômega demonstra amor.
Quando encerrou a sessão de cuidados com meu físico, Jimin se ocupou em cuidar de minha fome. O mais novo logo trouxe a bandeja de refeições, fez questão de colocar porção para duas pessoas, a fim de termos mais um momento de intimidade. É bom vê-lo bem depois de tudo o que houve, pois no fundo achei que meu garoto fosse demorar um pouco mais para sair daquele estado de choque.
O mais novo me medicou ao final da refeição, passando parte daquela pomada sobre o corte no canto de minha boca. O ômega voltou a colocar tudo sobre a escrivaninha, dizendo estar com preguiça de levar os utensílios de volta, além de querer se deitar logo ao meu lado. No fim acabamos nos escondendo do frio debaixo do edredom, trazendo a sensação aconchegante de sua pele aquecida junto a minha.
– Bebê, se importa em me tirar uma dúvida? – indaguei ainda curioso, logo tendo sua total atenção em direção ao meu rosto. – Onde aprendeu a cuidar tão bem de alguém ferido?
– Passei meses cuidando de minha mãe, Jungkookie. – respondeu convicto, no fundo me fazendo sentir a dor por tê-lo lhe trazido estas lembranças de seu passado. – Remédios, injeções, curativos... Cuidados que se aprendem mais na prática do que em teoria.
– Sinto muito, meu amor. Não quis te trazer essas lembranças. –disse o abraçando com mais força, sentindo Jimin voltar a se aconchegar calmamente sobre meu peitoral.
– Não se desculpe, meu amor. – o mais novo apenas sussurrou. – É como você disse a Nari aquele dia, agora eu tenho você. Mesmo sentindo muitas saudades de minha mãe, estou aprendendo a aceitar que este era o triste destino dela.
– Tenho certeza de que ela está em um lugar melhor. – murmurei lhe enchendo de selinhos. – Sua mãe parecia ser tão carinhosa quanto você.
– Minha mãe era incrível. – Jimin sussurrou, e em seguida virou o rosto como se quisesse esconder algo. – Ela iria amar conhecer você.
– E eu iria amar conhecer a ômega responsável por dar a vida ao meu anjo.
– Senti tanto medo ontem, Jungkookie. – o mais novo suspirou pesadamente, assim não conseguindo mais esconder suas lágrimas. – Achei que aquele nojento fosse conseguir... Você sabe.
– Eu vou te fazer esquecer isso, bebê. – respondi com convicção, sentindo meu corpo reagir somente por me recordar de todo o cenário. – Não irá mais se lembrar dos toques daquele desgraçado em sua pele.
Selei carinhosamente seus lábios cheinhos, logo sentindo suas mãos se apoiarem em meus ombros, lhe dando a base necessária para mudar de posição. Jimin voltou a se sentar em meu abdômen, debruçando sobre meu corpo sem deixar seu peso me afetar. O gesto deu a ele um pouco mais de confiança, mesmo que em sua consciência o ômega esteja tentando se controlar.
Nosso beijo se tornou mais intenso, momento em que deslizei ambas as mãos pela lateral de seu corpo, voltando a subi-las por dentro de seu suéter. Apertei aquela região lhe provocando um breve gemido, assim como a respiração que aos poucos perdeu o ritmo.
Não passamos do beijo, o mais novo voltou a se deitar ao meu lado, onde se acolheu entre meus abraços e assim se aquietou em questão de minutos. Passar o dia na cama será um tipo de recompensa para nós dois, mesmo que minha intenção inicial fosse caminhar pela fazenda e proporcionar uma tarde agradável ao ar livre.
– Eu te amo, Jimin. – murmurei deixando alguns selinhos no topo de sua cabeça. – Prometo te tornar o ômega mais feliz do mundo.
O mais novo não respondeu, então tive a certeza de que meu namorado foi vencido pelo cansaço e a noite mal dormida, voltando a se entregar ao sono. Tudo o que fiz foi abraçá-lo com carinho, deixando claro que estarei zelando por seu bem estar durante todo o período de seu repouso. Meu maior desejo é que Jimin encontre entre meus braços o seu pedaço de paraíso, sabendo assim que existe mais uma pessoa capaz de enfrentar o universo por ele.
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❤ NOTAS DA AUTORA ❤
Olá, amores!
Mais um capítulo fresquinho para vocês.
Obrigada por apoiarem SP.
AMO VOCÊS! ❤
~ Sweet 🦄