DIÁRIO DA SOLIDÃO.

De TiagoMacedoPena

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Este livro é a relato da vida do poeta Giovanni Marconi, exilado em uma ilha nas proximidades da costa Catari... Mai multe

SINOPSE.
NOTA DO AUTOR.
DIA 1.
DIA 2.
DIA 3.
DIA 4.
DIA 5.
DIA 6.
DIA 7.
DIA 8.
DIA 9.
DIA 10.
DIA 11.
DIA 12.
DIA 13.
DIA 14.
DIA 16.
DIA 17.
DIA 18.
DIA 19.
DIA 20.
DIA 21.
DIA 22.
DIA 23.
DIA 24.
DIA 25.
DIA 26.
DIA 27.
DIA 28.
DIA 29.
DIA 30.
DIA 31.
DIA 32.
DIA 33.
DIA 34.
DIA 35.
DIA 36.
DIA 37.

DIA 15.

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De TiagoMacedoPena



    Hoje o dia estava lindo, o sol mais uma vez desfilou imponente sobre o céu, com toda a sua majestade, com toda a sua glória; acordei bem cedo, às seis da manhã, como de costume fiz o meu café, no forno havia pães caseiros que eu tinha feito no dia anterior, ficaram bons. Após o café, que não demorou, fiz minha caminhada costumeira pela praia, tudo estava calmo e tranquilo, uma paz reinou hoje, silêncio total, até os pássaros resolveram fazer silêncio, apenas o mar tocava a suas notas musicais, em sua envolvente dança com a praia.
Depois da caminhada retornei para casa, eram quase nove horas, neste horário a partir de hoje, vou reservar alguns minutos para leitura, minha biblioteca tem vários livros de vários autores, de várias nacionalidades. A leitura de hoje foi Fernando Pessoa, um dos seus heterônimos, Alberto Caeiro, que leitura fabulosa, a simplicidade das palavras tão bem colocadas, o homem do campo, de sua relação com a natureza, gostei muito de ler os poemas de Caeiro, são belíssimos.
    Após a leitura, fui a outra parte da ilha, que até o presente momento eu ainda não havia relatado neste diário, há um pequeno cais aqui perto, nele tem uma pequena casa, onde fica um senhor, um pescador, é o único ser humano que eu vi aqui até o presente momento, combinei com ele de uma vez por mês, me trazer algumas coisas da cidade, creio que o dinheiro que tenho dê para mais de um mês, depois disso, não sei como vou fazer.
    Como eu havia dito, somente esse senhor da qual não vou dizer o nome, é o meu contato, por assim dizer, com o mundo lá fora. O resto do dia fiz o de sempre, fiquei a beira da praia, esperando pelo anjo ledo, mais ela não apareceu hoje.

O mar beijou a praia,
A praia beijou o mar,
E o vento forte a soprar.

Sentado neste lugar,
Com olhar preso ao horizonte,
esperando o amor ausente.

Nada além do silêncio,
No pensamento lembrança,
Uma vaga esperança.

Meu anjo ledo não veio,
Então recolho a face a chorar,
Fios de lágrimas a derramar,
Na salobra água desse mar.

    Guardo no silêncio dos meus olhos o amor platônico que sinto por ela. Sinto esse amor queimar meu peito em brasas ardentes.
    Guardo no silêncio da minha alma, todas as palavras que um dia gostaria de dizer a ela.
    Como seria bom declarar o meu amor, diante da face dela, e dizer-lhe tudo o que eu sinto.
    Guardo no silêncio dos meus lábios o desejo de um beijo seu, bastaria um beijo, e o meu coração se derreteria perante o seu.
    Guardo no silêncio oculto do próprio silêncio, toda a ternura e todo o encanto desse imensurável amor que sinto por você, anjo ledo dos meus sonhos.
    Guardo a tanto tempo que não estou suportando mais guardar, meu desejo é gritar para o mundo todo ouvir, quero que todos saibam da grandeza desse amor.
    Guardo nos meus versos a sua lívida face, a majestosa poesia do meu amor em versos escondidos.

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