Meu Amado Alfa Supremo [ COMP...

נכתב על ידי MayhAlmeida16

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Por favor, não pular as NOTAS, pois são muito importantes. Conteúdo Adulto 🔞🔞 Fernnanda Christynna é uma e... עוד

Notas
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3 - Christian
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Christian
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10 - Christian
Capítulo 11
Capítulo 12 (Bônus)
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16 - HOT
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (Revisado)
Capítulo Bônus (+18)
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23 (+18)
Capítulo 24
Penultimo Capítulo
Último Capítulo
Epilogo
TRILHA SONORA
Agradecimentos
Sinopse

Capítulo 20 - HOT

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נכתב על ידי MayhAlmeida16

Christian se levanta e anda até um púlpito com um microfone. Ele se posiciona atrás dele e mantém durante todo esse tempo sua expressão de autoridade máxima naquele salão.

- Bom dia. Podem se sentar por favor. - ele diz sério e todos os presentes se sentam. - Como todos sabem temos uma guerra mundial prevista entre os seres sobrenaturais. Eu quero que cada representante de cada país ou nação se dirija a minha mesa para podermos discutir a situação em seu país. Eu quero ouvir as informações de cada um de vocês. - ele olha para um papel sobre o púlpito com a lista de todos os países. - Por favor, líder responsável pela África do Sul, se dirija até a nossa mesa.

*************

Fizemos uma pausa para o almoço. Até aquele momento Christian conseguiu conversar com 5 representantes de nações. Neste momento estamos andando pelo salão, enquanto todos não terminam de almoçar.
Estava ansiosa por uma caminhada, pareciam que meus músculos estavam atrofiando de tanto ficar sentada.

- Olhe só como ela é sem graça, esse deus grego estaria melhor comigo do que com ela. - ouço uma voz baixa feminina e irritante cochichar em algum lugar. - Não tem nada demais para oferecer a ele, mas se acha só porque tem o cabelinho loiro e os olhos azuis, é muito patricinha.

- Verdade e ela ainda se acha a princesa das trevas. Coitada. - ouço outra mulher cochichar.

Me viro na direção das vozes e vejo duas mulheres nos encarando. Uma delas é loira, tem uma verruga horrenda no queixo e olhos estreitos e veste-se de forma tremendamente horrível. Já a outra mulher é aparentemente muito bonita, dos cabelos pretos, o corpo totalmente curvilíneo e alta.

Cumprimento algumas pessoas que passam por nós e finjo que não estou ouvindo o que as duas dizem.

- Olha, que cara de sonsa. - vejo a moça dos cabelos pretos dizer enquanto revira os olhos. - Esse homem seria bem mais feliz comigo do que com uma patricinha como ela.

Basta!

Isso foi a gota d'água para mim. Sinto meu sangue esquentar de uma forma surreal, chamas azuis começarem a brotar de minha pele e irradiarem por meu corpo todo. Por incrível que pareça, elas não afetam Christian, este apenas se afasta e fica me observando com atenção e ao mesmo tempo certa admiração.

O silêncio toma o salão que segundos atrás era repleto de vozes e som de talheres. Todos ficam em completo silêncio e muitos me olham de boca aberta.

Sobre o meu salto, ando lentamente em direção as mulheres até ficar frente a frente a ambas.

- Fernnanda, cuidado. - ouço Christian me alertar, mas não dou a mínima.

Vejo o terror tomar conta dos olhos e a expressão de ambas, elas me olham com medo e parecem estar paralisadas, pois não conseguem pronunciar nenhuma porcaria mais.

Ergo minha mão esquerda lentamente enquanto encaro admirada as chamas azuis fluirem pelo dorso de minhas mãos enquanto tento controlar o meu gênio.

- Ouçam-me bem, suas fofoqueiras, pois vou dizer somente uma vez. - ergo os olhos para as mulheres  enquanto minha voz demoníaca ecoa. - Acho melhor vocês respeitarem a mim e ao meu companheiro. Sim, eu sou a Princesa das Trevas e estou utilizando apenas uns 15% do meu poder e olhe lá. Se vocês não calarem a boca de vocês, eu juro que eu vou transformar vocês em churrasquinho de lobo e brincar com vocês no inferno. - elas tremem e se abraçam. - Me ouviram?!

As duas mulheres amedrontadas começam a chorar desesperadamente pedindo pela vida.

- Si-sim, Suprema. - dizem em meio aos prantos.

- Okay, eu agradeço. - respondo com um sorriso e bloqueio as chamas repentinamente. Esse é o poder do controle. Ando até Christian que está surpreso e paralisado, o puxo pelos braços em direção ao palco novamente. - Venha, quero acabar com tudo isso logo.

Retornamos a mesa e recomeçamos a ouvir novamente os líderes de cada nação.

Quando chega o fim do 2° dia, estou exausta, meus músculos pedem socorro. Tudo o que eu queria neste momento era um banho de banheira na água morna com bastante sais de banho. Christian finaliza a reunião de hoje e avisa que amanhã dará as ordens finais sobre a guerra. Ele dirá onde cada um irá agir e como.

Ele se levanta da mesa, estende a mão para mim e eu a seguro. Ninguém tocou no assunto de mais cedo e muito menos Christian. Não sinto medo de levar uma comida de rabo dele, não tenho medo dele mesmo. Andamos de mãos dadas calmamente até o Audi e por fim voltamos para o apartamento de Christian.

- Você foi ótima, meu amor. - ele me dá um beijo na testa quando chegamos ao apartamento, me deixando completamente surpresa.

Entro e me jogo na cama de sapatos e tudo. Chris passa por mim e se dirige até o enorme banheiro. Ele fica em silêncio e alguns instantes depois ouço o barulho das torneiras da banheira sendo abertas.
Esse é o meu lobo.

Louisa: - É, minha querida, pode marcar o casamento já, pois nenhum dos teus ex incompetentes fizeram isso para ti.

Fecho os olhos por um momento e penso brevemente no rumo que minha vida tem tomado.
Uma mudança de vida e de país totalmente repentina, uma profissão que eu amava e que foi deixada para trás, não tenho nenhuma noção se minha paciente conseguiu terminar o tratamento e está viva ou se não resistiu e faleceu. Meu coração fica apertado ao pensar nessa segunda opção.

É ainda uma vontade voltar a minha antiga profissão, eu amava o que fazia, amava crianças e principalmente salvar vidas. Eu sei que pode ser clichê, que todos dizem que querem salvar vidas, mas vocês não imaginam a sensação que é quando você vê aquela pessoa pequena te agradecendo por ter feito o possível por ela, agradecendo por você dar a ela novamente a oportunidade de correr livre pelo parque, que possa brincar em casa com os amiguinhos, algumas delas nem podem falar, mas eu já imagino o futuro que ela vai poder ter e viver. A gratidão dos pais então nem se fala, é gratificante demais. Enfim, não tem como descrever a sensação e isso é muito prazeroso e eu sinto falta disso.

Sinto um peso sobre o colchão ao afundar e depois sobre o meu corpo. Abro os olhos e Christian está deitado sobre mim, mas ainda sustentando todo o seu peso. Seus olhos estão escuros de desejo. Eles se abaixam para os meus lábios e eu o puxo para mim até ter acesso aos seus lábios. Tudo debtro de mim entra em chamas. Chris me beija firme e com volúpia. E suas mãos descem e percorrem todos os cantos do meu corpo deixando minha pele em brasas. Nossas línguas travam uma batalha entre si. O desejo fica cada vez mais intenso.

Christian se levanta me puxando consigo. Ele me leva até o banheiro, desliga as torneiras da enorme banheira e retorna a mim. Parado a minha frente, ele se abaixa diante de mim, segura a barra do meu vestido e o ergue lentamente roçando a ponta dos seus dedos em minha perna me deixando arrepiada. Aos poucos ele sobe o vestido até chegar aos meus seios onde ele deixa um beijo em meu colo. Começo a me contorcer sobre o seu toque delicado que me deixa antecipada.

Por fim, ele retira o meu vestido e deposita um beijo molhado em minha boca. Ele joga o vestido em um canto do banheiro como se ele não fosse mais útil ali. Chris volta sua atenção para mim, desta vez ele abre o fecho do meu sutiã, segura as taças que os sustentam enquanto me livro das alças. Deposita um beijo em meu pescoço e desce os seus lábios pelo meu colo e por fim chega a pele exposta dos meus seios e solta finalmente o sutiã que cai ao chão.

Gemidos saem de meus lábios enquanto ele se delicia em meus seios. Arqueio as costas empurrando meus seios mais em seus lábios.
Após isso ele se abaixa e retira minha calcinha lentamente e deposita um beijo em minhas coxas.

Ele me deixa e estende a mão para me auxiliar a entrar na banheira. Entro e a água está na temperatura perfeita. Me sento e fico observando Christian.
Aos poucos ele se livra do terno, da camiseta branca bem passada e por fim das calças, deixando seu iPhone, carteira e as chaves do carro sobre o balcão de mármore.

Por último ele retira sua cueca liberando sua enorme ereção. Christian se aproxima e entra dentro da banheira e senta-se ao lado oposto do meu na banheira. Meus olhos acompanham cada movimento seu.

- Como você adivinhou que eu precisava de um banho de banheira?! - pergunto o encarando.

- Eu sei de tudo o que o seu corpo precisa. - ele responde com a voz rouca e sensual. Ele se aproxima lentamente de mim até que fica com o corpo sobre o meu. - E neste momento ele precisa do meu.

Seus lábios descem para o meu seio, o sondando e explorando enquanto seus dedos percorrem o meu corpo em direção a minha vulva e começam a brincar com o meu clitóris. Fecho os olhos enquanto sinto aquele calorzinho gostoso aquecer os meus pés.
Não sei quanto tempo ficamos assim até que sinto uma movimentação embaixo d'água e para meu aprecio e surpresa Christian puxa minhas pernas e me encaixa em seu corpo rijo e me penetra com o seu membro rígido. Neste momento minha vontade é de gritar de prazer. Nada supera a sensação que sinto quando seu corpo invade o meu.

Prendo minhas pernas em seu quadril facilitando os seus movimentos firmes e demorados, me levando a outro mundo. Mal percebo quando estou sentada sobre Christian, nem vi quando ele nos virou na banheira. Seus lábios tocam o bico duro do meu peito, então começo a subir e descer freneticamente, ao mesmo tempo seu corpo vai de encontro ao meu.

- Puta. Que. Pariu! - deixo escapar pausadamente enquanto sinto os músculos da minha vagina apertar aquele pau maravilhoso.

Sinto ondas de choques seguidas de espasmos que ondulam por meu corpo. Sinto tudo tremer em mim, o calor que eu já sentia em meus pés se espalham para as pernas, coxas e tomam o meu corpo. Agradeço aos céus mentalmente pelos anos de academia e por todo sofrimento que passei malhando coxas. Meus olhos fecham-se enquanto me deleito em toda aquela sensação.

- Olhe para mim, Fernnanda. - ele dita em sua voz rouca e aperta meu quadril com suas mãos fortes.

Abro os olhos e encaro os seus olhos azuis. Levo minhas mãos até os seus cabelos loiros que agora estão um pouco grandes. Gosto deles assim. Os seguro e puxo a boca de Christian para a minha. Os seus movimentos ainda são exigentes e me levam a beira do abismo cada vez mais. Sinto o seu membro pulsar inchado dentro de mim, sei que ele está próximo e eu também estou.

- Oh!!! - gemo e sinto minhas pernas tremerem, como seu estivessem sendo eletrocutada, tendo um dos melhores orgasmos da minha vida, me fazendo ver um universo paralelo onde só existe Christian me fodendo nele.

Sinto Christian se contorcer e por fim sinto seu membro liberar uma jorrada quente de sêmen em meu interior. Ele rosna em um gemido absurdamente gostoso enquanto goza e seu corpo treme rapidamente junto ao meu. Encosto minha testa na dele enquanto tentamos estabilizar a nossa respiração após nosso recente orgasmo. Parece que corri do Canadá ao Panamá de tão ofegante que estou.

Após nossas respirações se normalizarem e descansarmos um pouco, terminamos o nosso banho, nos vestimos e deitamos na cama.

- Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. - ouço ele dizer enquanto deito a cabeça sobre o seu peito.

- Você também foi. Eu te amo, Chris. - digo o abraçando enquanto entro em um ponto morto onde que nada me tira dali mais.

- Eu também te amo, minha doce Nanda. - é a última coisa que o ouço dizer antes de cair no sono deitada sobre ele.

******

Hoje é sexta-feira e o último dia de reunião. Mal vejo a hora de poder ir para casa novamente e me ver longe de todo esse alvoroço. Não que eu ache que seja fútil tudo isso, sei o grau da importância, porém socializar desta forma me é cansativo. 

Levanto da cama lentamente para não acordar Christian que, dorme tranquilamente ao meu lado. Ele se remexe um pouco, porém não acorda. Acho que deve ser cansativo ter toda essa responsabilidade que ele tem. 

Ando até o banheiro, faço minha higiene matinal e visto uma roupa de cor clara. O dia está lindo hoje.
Faço tudo isso sem Christian acordar, é claro.

Ando até a cozinha onde decido fazer café da manhã para nós. Abro a enorme geladeira para ver o que possui disponível. Encontro bacon e ovos para o café da manhã. O que seria de mim sem Luigi? 

Pego meu celular e dou o play na minha playlist. Amo fazer as coisas ouvindo música.

Corto o bacon em finas fatias e o coloco em uma frigideira antiaderente para fritar. Mal percebo quando passo a cantar a música What is Love? interpretado por Francis para aquele filme de BDSM. 

Oh, I don't know why you're not there
I give you my love, but you don't care
So what is right and what is wrong
Gimme a sign
What is love
Oh, baby, don't hurt me
Don't hurt me no more
What is love
Oh, baby, don't hurt me
Don't hurt me no more*

Um aroma de hortelã misturado a um cheiro almiscarado enchem o ar da cozinha.  Instintivamente fecho os olhos e inspiro aquele aroma maravilhoso. Logo em seguida mãos fortes abraçam o meu corpo, me fazendo dar um salto. Sinto um corpo forte colar em minhas costas e um beijo terno em meu pescoço é depositado, o que me deixa arrepiada.

- Bom dia, meu amor. - Christian diz em minha orelha mordendo o lóbulo da mesma em seguida. - Você está animada hoje, hein.

Com pesar me desvencilho do seu abraço para retirar o bacon da frigideira e o colocar em um prato. Me viro para ele e o encontro encostado na ilha da cozinha me observando com ternura de braços cruzados com apenas uma calça de moleton e sem camiseta.

Louisa: - Minha santa loba que homem é esse?!

Rio com as palavras de minha loba e Christian abre um sorriso e arqueia a sobrancelha. Provavelmente ele ouviu o que ela disse.

Quebro os ovos na frigideira e os mexo. Me viro para Chris e ele está diante de mim com olhos famintos. Com rapidez ele cola seu corpo no meu e ao mesmo tempo segura meus cabelos me puxando para si.

Com vontade ele cola os seus lábios nos meus. Iniciamos um beijo quente intenso que me faz perder a noção de onde estou. Dou permissão para sua língua entrar em minha boca e começamos uma batalha lenta e sensual.

Christian passa suas mãos em meu glúteo me segurando e me erguendo, me deixando em cima do balcão da ilha. Ergo minhas mãos e seguro os fios do seu cabelo da nuca o puxando mais para mim.

De repente um cheiro de queimado e o alarme de incêndio nos desperta.

Pii piiii pii piii...

- Meu santo lobo, os ovos. - dou um pulo empurrando Chris e indo desligar a boca do fogão.

Uma fumaça escura sobe da frigideira onde os ovos torraram completamente. Pego a mesma e a jogo dentro da pia ligando a água sobre si fazendo com que a panela de um chiado. 

- Viu só o que você fez, seu idiota. - dou um tapa no braço de Christian que ri com o acontecido. - Não é para rir. Agora vou ter que lavar essa frigideira queimada e fritar outros ovos. - bufo.

- Calma, meu bem. Ainda está cedo, não sei porque milagre você caiu da cama hoje. - ele ri e olha no Rolex de ouro em seu pulso. - Ainda não são nem oito horas da manhã.

- Então eu vejo que quem caiu da cama foi você, meu amor. Porque quem gosta de dormir até tarde é tu. - digo lavando a frigideira.

- Eu senti sua falta, sua boba. - ele ri. - Agora eu vou tomar um banho enquanto minha amada mulher prepara o meu café da manhã. - ele diz debochado.

Pego o pano de prato que está em meu ombro e taco nele. Infelizmente possuo a mania de só conseguir cozinhar com um pano de prato pendurado ao ombro. 

Ele desvia e sai da cozinha rindo indo em direção a sala.

Termino de fritar os ovos e desta vez sem torrá-los. Faço um suco natural de laranja e o coloco sobre a ilha da cozinha deixando tudo organizado. Me ponho na pia para lavar a louça e deixar tudo limpo antes de sairmos mais tarde. É o jeito de quem cresceu sozinha tendo que limpar a própria bagunça e não, gente, não sou virginiana. 

Christian retorna e se põe a frente da ilha da cozinha para se servir. Ele veste apenas uma calça de pijama e uma camiseta preta meio desbotada.
O seu cabelo está um pouco longo e ele fica bonito com ele assim.

Me sento ao lado dele e me sirvo com os ovos e o bacon e Chris faz o mesmo. Comemos em silêncio como sempre. Terminamos o nosso café e limpamos tudo e nos dirigimos até a sala de estar.

- O que vamos fazer até dar a hora de irmos para o salão?! - pergunto me sentando no sofá de couro da enorme sala. 

- Eu não sei. O que você prefere?! - ele senta-se ao meu lado e logo se esparrama sobre o couro.

- Vamos ver um filme então ou sei lá. - sorrio me ajeitando no sofá. - Pode ser qualquer um. - digo enquanto ajeito a almofada retangular no enorme sofá.

Christian se levanta e anda até uma pequena estante na parede onde possui um controle de tv, mas não vejo uma TV na sala. Ele aperta algum botão e então uma Smart TV de 52" desce de um compartimento no teto da sala. Ela estava tão bem escondida que eu nunca que iria notar que ela estava ali. 

Christian anda em direção ao sofá, se abaixa e puxa o assento fazendo com que o mesmo vire um sofá-cama. Ele anda até mim e se deita atrás de mim onde me abraça por trás.

Decidimos assistir um filme de terror que por ironia é de lobisomens. Com o decorrer, o filme se mostra mais uma comédia do que terror com coisas totalmente sem sentido. Tudo bem que a minha vida como loba não tem sentido nenhum também, pois onde já se viu uma loba que é maga, bruxa ou feiticeira,  demônio ou sei lá, para falar a verdade nem eu entendo que definição eu sou. 

- Acho que nunca vi uma mentira tão grande. Esse filme é uma gozação a nossa espécie. - Christian reclama do filme perto do meu ouvido. 

Fico quieta assistindo, já ele passa o filme todo resmungando sobre como as cenas são mal feitas e isso e aquilo. 

Com o calor do corpo dele no meu e todo o conforto do sofá acabo caindo no sono.

Acordo e estou deitada na cama. Christian com certeza deve ter me trazido para cá. Falando nele, ele não se encontra ao meu lado. Me sento na cama e olho ao redor do quarto para ver o encontro, mas vejo somente uma movimentação no closet.

- Chris?! - o chamo esperando sua silhueta aparecer na porta, mas nada.

- Estou aqui, meu amor. - ouço sua voz grave vindo do closet e depois ele aparece na porta vestindo um terno três peças preto.

Ele arruma a gravata, mas ela ainda está torta. Me levanto da cama e ando até ele parando em sua frente. Ele abaixa as mãos e me deixa assumir o controle. Deixo sua gravata reta e me ergo nas pontas dos pés para lhe dar um beijo no queixo.

- Pronto. - sorrio ao ver os seus olhos brilhando. - Que horas são?! -olho no meu relógio e são quase 11:00. - Droga. Por quê você não me acordou, Christian?! - corro para o banheiro ir tomar banho.

Ouço sua risada grave.

Rapidamente tomo um banho, me visto com um dos vestidos que ele escolheu e termino de me maquiar. Antes que venham reclamar no me ouvido que é machismo eu deixar ele escolher meu vestido, eu já deixo claro que eu faço porque quero... Mentira, Chris tem um bom gosto melhor que o meu, infelizmente. 

  O bobo fica apenas sentado na cama me olhando correr para um lado e para o outro no quarto.

Em minutos eu estou pronta.

- Vamos?! - ele diz me dando o braço e eu enlaço o meu nele.

Saímos do prédio e em alguns minutos a carro chegamos ao salão. Chris desce do carro e abre a porta do veículo para mim.

- Não se preocupe que hoje será mais rápido. - ele diz quando enlaço os nossos braços novamente.

Ao entrarmos todos nos olham ansiosos. É uma sensação como que se a cada passo eu estivesse sendo despida. Christian se põe atrás do púlpito e eu em uma cadeira atrás dele. Todos aguardam ansiosos pela decisão de Christian. As mulheres que ontem estavam cochichando hoje estão quietas.

- Bom dia. Conforme foi seguida cada conversa com os líderes de cada nação, ficaram divididos que as nações que tiverem soldados em alta quantidade deverá mandar para tais países que precisam de guerreiros. - ele diz sério.

Christian diz o nome de cada país que precisará de reforços. Após meia hora todos já estão informados sobre os detalhes das batalhas.

- Agora eu queria apresentar a todos vocês neste momento a Luna Suprema. - ele se vira para mim e me dá um sorriso encorajador. - Fernnanda, venha dar uma palavra, por favor. - ele mantém um sorriso bobo nos lábios.

"Seu babaca, você me paga. Por quê não me avisou antes para que eu pudesse me preparar?!" - digo por conexão para Christian quando me levanto da cadeira e fico em frente ao púlpito.

Respiro fundo, mantenho o controle antes de falar no microfone. 

- Bom dia, eu gostaria de agradecer a presença de cada um neste momento tão importante. Eu sou nova nesse assunto de Luna, ainda mais a Suprema. - faço uma pausa e todos riem. - Bem, mas eu sei que o meu dever é auxiliar o meu companheiro Christian em todas as suas decisões em relação a proteção de cada um de vocês. Não importa o que teremos que passar ou com quem lutar, o importante é assegurarmos o futuro de nossos filhos e de cada um de nossas alcatéias. - todos fazem um som de " Oh" e ficam surpresos. - Calma, gente, não temos um herdeiro a caminho ainda , mas em breve Christian e eu pretendemos dar continuidade a nossa linhagem. Continuando, eu estarei para o que der e vier, para proteger o nosso mundo sobrenatural com unhas e dentes. Pois vocês são a minha família e eu prometo cuidar de vocês como minha família. Estarei disposta a usar o meu poder visto por vocês ontem, e creio que isto tem gerado certo questionamento a vocês, mas peço, por favor, que confiem em nós e que faremos o possível por vossa segurança. 

Todos se levantam e começam a aplaudir. Meu coração está a mil com tudo isso. Nem imaginaria que iria me pronunciar assim na frente de todos. Olho para trás e Chris mantém uma expressão e um olhar de orgulho. 

Ai que alivio. 

Ele dirige até a mim e me abraça de lado e toma o controle do microfone.

- Como minha amada companheira disse, estaremos aqui para o que der e vier. Faço as palavras de Fernnanda as minhas. Somos uma família e que se unirmos nossas forças, seremos muito mais fortes. Daqui  3 dias os Lua Sangrenta e seus aliados estarão nos atacando com toda certeza e espero que todos vocês estejam preparados. Eu não posso ajudar cada um de vocês porque sou um só, mas estarei pedindo aos Santos Lobos que os protejam. - diz Christian sério olhando para cada um presente no salão. - Por hoje estão todos liberados e boa sorte. 

O salão explode em salvas de palmas e todos se reverenciam e começam a sair do salão aos poucos. 

Chris me abraça e me aperta, deixando com uma sensação de segurança e amor. Eu gosto de me sentir assim, eu me sinto realmente segura.

- Parabéns, você foi muito bem, meu amor. - ele beija-me nos lábios com ternura e eu retribuo.

- Atrapalho o casal? - Ed diz se aproximando de nós.

Não sei de onde meu primo surgiu, mas fico um pouco receosa com sua presença, é estranho pensar que sempre o vi como um amigo e de uma hora para outra descobrirmos que temos o mesmo sangue correndo nas veias. 

- Atrapalha, Edgard. - diz Christian sério revirando os olhos para meu primo.

- Que nada, vocês tem bastante tempo para ficar juntos ainda. Deixe eu dar um abraço na minha prima que só me enche de orgulho. - Christian me solta e Ed enlaça os seus braços em meu corpo me abraçando. - Todos nós estamos orgulhosos de você, Fernnanda. E me perdoe por ter escondido tudo de você e por ter sumido no momento que você mais precisou. - ele me solta e diz olhando nos meus olhos. - Mas a sua segurança era muito importante. 

- Claro que perdoo, seu bobo. - choro e rio ao mesmo tempo.

Chris se aproxima e me puxa para ele novamente.

- E como está a sua aliança com os bruxos?! - diz Christian a Ed.

- Está bem, todos concordam que é desnecessário essa união dos outros bruxos aos Lua Sangrenta e que eles estavam revoltos com a família Real, pois sempre tem aquela rixa boba entre bruxos, magos e feiticeiros, mas que no nosso caso é pior pois somos tanto magos quanto feiticeiros. - Ed diz sério para Christian que acena apreensivo. - Você deixará, Fernnanda participar da luta, Chris?! 

Sinto o corpo de Christian se enrijecer ao lado do meu. Ele fica tenso com a pergunta de Edgard.

- Claro que não. Não a colocarei em risco desta forma. Ela ficará em casa protegida. - Christian tem certeza disso, mas eu não.

Fico chocada e observo tudo de boca aberta. 

- Chris, eu te garanto que essa mulher se quiser pode botar todos os nossos inimigos para correr quando quiser. - Edgard diz sério apontando para mim com a cabeça.

- Como assim botar todos para correr?! - Christian pergunta sem entender.

Faço uma expressão para Edgard ficar quieto. Christian não sabe que posso conjurar demônios e que tenho todo o poder de meu avô. Ele ficaria louco com isso e é aí que não me deixaria sair mesmo. Para ele eu sou igual qualquer outro mago ou feiticeiro. 

- É só a forma de dizer, a mulher é brava, isso que eu quis dizer. - Edgard tenta ser convincente, o que acaba dando certo felizmente.

- Isso é verdade. - Chris diz rindo. - Que tal irmos almoçar em um restaurante italiano aqui perto?!

- Vamos. - Ed e eu dizemos em uníssono, o que nos fez rir da situação. - Vão indo na frente que eu vou te seguindo, Christian. - diz Edgard.

Saímos do salão e cada um foi para o seu carro. Christian abre a porta do veículo e eu entro. Ele assume a direção e liga o Audi. Andamos pelas ruas de Nova York até Chris estacionar em um restaurante italiano chamado I'italiano.

Logo após descermos do carro, Edgard chega em sua BMW vermelha. Entramos no restaurante e Chris se apresenta ao maître que nos leva até uma mesa ao lado de uma enorme janela.

- Daqui a pouco o garçom irá lhes atender. - o maître diz e se retira.

Após alguns minutos um garçom vem nos atender e trás consigo o menu.

- O que desejam, senhores?! - ele pergunta olhando para nós aguardando.

- Hmm, eu vou querer um Fettuccine Nero di Seppia com vieiras e tomatinhos - digo olhando no menu.

- Vou querer Gnocchi ao sugo, por favor. - Ed diz educadamente.

- Me traga o mesmo que a senhorita e uma garrafa de Brunello di Montalcino de Biondi-Santi, safra 1985, por favor. - diz Christian com minha recente descoberta em sua experiência com vinhos. Este é um dos melhores vinhos da Itália.

O garçom recolhe os cardápios e se dirige a cozinha.

- Hmmm, e então vocês pretendem ter um herdeiro em breve, é?! Interessante. Bem que vovó diz que tá passando da hora de termos mais um herdeiro nesta família. - Edgard diz com malícia.

- Argh! É, e você como anda com sua peguete?! Que eu saiba você é herdeiro do trono real, vossa alteza, também tem que dar herdeiros. - retruco ele. Ele odeia ser o centro das atenções, ainda mais em um assunto como esse. - E eu garanto que você tem uma responsabilidade maior que a minha. 

- Droga, Fernnanda, não me lembre disso. - Ed diz ficando irritado. - Minha mãe não esquece nunca esse assunto.

O nosso almoço chega e todos nós comemos com calma. Edgard e eu falamos sobre nossa família a Christian, já que não tive muito tempo. Mas é óbvio que escondemos a parte dos demônios. O que ele iria pensar?! Sua mulher que pode conjurar os piores demônios da terra.

Terminamos o almoço, pagamos a conta e vamos para o apartamento.

- Então a minha lobinha é também uma maguinha bem poderosa?! - diz Christian dirigindo até o hotel.

- Sim, então não me faça raiva, senão eu te transformo em sapo, meu amor.

- Ok. Agora você me deu medo. - finge medo. 

Saímos e decidimos ir ao Central Park, pois qual é a graça de vir em Nova Iorque e não visitar aquele lugar. Christian dirige até o prédio onde fica o seu apartamento. Assim que ele estaciona o veículo, desço e o aguardo na calçada do prédio. Atravessamos a rua de mãos dadas, e decidimos agir pelo menos um pouco como um casal normal, sem responsabilidades para sustentar.

Andamos pelo parque conversando sobre nós, e sobre assuntos que nos dizia a respeito do futuro. Pois é óbvio que pretendo construir um futuro com Christian, já que não é qualquer um que tem a sorte de encontrar um companheiro tão bom assim como o meu. Chris é um homem que desperta coisas em mim que me deixam louca as vezes. Sabe, é tão intenso o seu domínio sobre o meu corpo, que eu fico até confusa às vezes. Mas a forma com que eu me sinto segura ao seu lado também é surreal. 

- Chris, o que você espera para a daqui 10, 20 anos ou mais ? - pergunto acariciando o seu braço forte.

- Bem, eu espero estar ao seu lado, querida. Não quero lhe abandonar nunca mais. - ele responde com carinho enquanto observamos os turistas tirando fotos pelo parque.

- E filhos? - pergunto já que ele não tocou no assunto quando respondeu a minha pergunta. Sinto ele ficar tenso.

- Bem, eu quero ter muitos filhos com você, Fernnanda, porém, não acho que agora seja o momento adequado, pois quando acabar tudo isso, nós iremos sair de férias e há tantos lugares que eu quero que você conheça, tantas coisas para fazermos a sós. - ele responde. - Mas não me diga que você quer ter um filho agora?

- Não, não é isso não. Eu apenas estava pensando no nosso futuro. Há tantas coisas para se preocupar. - respondo observando crianças correrem pela grama com os seus cães.

Decidimos ir para o apartamento arrumar as nossas malas para podermos pegar um voo para Vancouver ainda hoje.

Chegamos no apartamento e vamos direto arrumar nossas malas. Em poucas horas estamos retornando a Vancouver. Minha casa e meu novo e amado lar.


___________________________

Tradução 

What is love? - Frances

* Oh, eu não sei, por que você é tão injusta
Eu te dou meu amor, mas você não se importa
Assim o que é certo e o que é errado
Me dê um sinal
O que é amor
Oh, querida, não me machuque
Não me machuque, nunca mais
Querida, não me machuque
Não me machuque, nunca mais

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