Meu Amado Alfa Supremo [ COMP...

By MayhAlmeida16

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Por favor, não pular as NOTAS, pois são muito importantes. Conteúdo Adulto 🔞🔞 Fernnanda Christynna é uma e... More

Notas
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3 - Christian
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Christian
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10 - Christian
Capítulo 11
Capítulo 12 (Bônus)
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16 - HOT
Capítulo 17
Capítulo 19 (Revisado)
Capítulo 20 - HOT
Capítulo Bônus (+18)
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23 (+18)
Capítulo 24
Penultimo Capítulo
Último Capítulo
Epilogo
TRILHA SONORA
Agradecimentos
Sinopse

Capítulo 18

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By MayhAlmeida16

Christian

Após contar ao meu irmão e a Edgard tudo o que Angelique disse no interrogatório, decido procurar por Fernnanda. Ela aproveitou que eu fui conversar com o seu Anthony a respeito das revisões do Audi R8 que devem ser feitas em breve, já que eu estava ouvindo um ruído diferente vindo do motor.

— Bem, vocês fiquem aí que eu vou ir atrás da minha mulher. - digo me levantando do sofá de couro.

— Vai lá. Ela disse que iria tomar um banho. Acho que você anda estressando-a demais, irmãozinho. - diz Andrew com sarcasmo.

— Ha ha ha, engraçado. - respondo dando as costas para ele.

Subo até o primeiro andar e paro enfrente a porta de madeira e abaixo a maçaneta, mas a porta não abre. Ela está trancada. O que será que está louca está fazendo agora?! Apuro a minha audição de lobo e consigo ouvir uma música com uma batida um pouco melodiosa vindo de algum lugar de dentro do quarto.

Me lembro que possuo as cópias da chave em algum lugar da casa. Ah, é claro, no chaveiro mestre que fica na garagem. Desço as escadas a passos rápidos e firmes em direção a garagem.

— Perdeu alguma coisa, filho?! - diz Seu Anthony mexendo em um cabo no motor do R8.

— Eu preciso da chave mestre da casa. Perdi a chave do meu quarto e não quero ter que arrombar a porta nova que colocaram lá semana passada. - minto.

— Ah, tá. Deixe que eu pego para você. - Seu Anthony se dirige até o balcão de ferramentas e volta com um molho de chaves nas mãos.

— Muito obrigado, Seu Anthony. - pego o molho na mão e retorno de volta ao quarto.

Abro a porta do quarto e um aroma de lavanda misturado a morangos silvestres enchem o quarto. A música agora é outra. Agora toca uma melodia doce com um toque sensual. Sigo o som e o aroma que vem do banheiro. Mas antes olho no chão e vejo roupas espalhadas pelo tapete do quarto. São as roupas que Fernnanda vestia mais cedo.

Chego à porta do banheiro e acabo prendendo a respiração com o que vejo.

Fernnanda está deitada na banheira, com os olhos fechados e nua, para minha completa perdição. Espumas densas cobrem a superfície da banheira escondendo o seu corpo nu da minha visão. Meu corpo acorda todo. Sinto ondas em meu corpo que me fazem deseja-la e querer estar dentro dela neste exato momento.

Retiro silenciosamente toda a minha roupa, ficando assim como ela: nu. Ando até a banheira e a observo. Ela parece uma deusa grega. Sua expressão é de calma e serenidade. Os músculos da face estão relaxados e os lábios cheios e rosados entreabertos sinalizando que ela está dormindo.

Entro na banheira com a intenção de não a acordar e consigo. A água está quente e maravilhosamente deliciosa para fazer amor na banheira.

Fernnanda

Aos poucos meu consciente retorna de seu sono. Sinto uma sensação deliciosa em meus pés que me deixam arrepiada mesmo com o corpo imerso na água quente da banheira. São mãos fortes que com delicadeza exploram as partes dos meus pés e sobem para minhas pernas. Aproveito a massagem deliciosa que envia estímulos para a parte mais profunda de meu ventre, me deixando acesa.

O cheiro de hortelã se mistura a fragrância de lavanda em todo o banheiro, e assim sei que estou acompanhada por Christian na banheira. É dele as mãos fortes que me acariciam a ponto de retirar suspiros profundos de mim.

Abro os olhos e encaro olhos azuis profundos, mas que estão escuros de desejos. Estes olhos me encaram com malícia, demonstrando a sua fome pelo meu corpo e isso me deixa mais quente do que a própria água da banheira.

Me sento na banheira e abro a boca para perguntar o que ele faz na banheira comigo, mas ele é rápido e coloca o dedo indicador em minha boca, me silenciando.

— Apenas feche os olhos e sinta, baby. - ordena Christian de forma rouca e provocante.

Me recosto na banheira novamente, fecho os olhos e me concentro apenas na sensação dos seus dedos explorando agora a pele macia da minha coxa. Deixo escapar um gemido ao sentir que seus dedos se aproximam lentamente do ápice de minhas coxas. As mãos massageiam o interior das minhas coxas e sem nenhuma timidez sobem até minha intimidade, que agora pulsa ansiosamente.

— Ahhh... - suspiro me contorcendo sobre o toque do dedo de Christian na carne macia de meu sexo.

Ele segura meu clitóris nas pontas dos dedos e aperta ele delicadamente enviando descargas elétricas ao meu ventre me fazendo gemer e rebolar em sua mão. Solto um grito que é abafado por Christian quando no mesmo momento em que ele insere um dedo em meu interior, o mesmo toca meus lábios com os seus, iniciando um beijo quente e voraz. Ele inicia o movimento de entra e saí lentamente, me levando a loucura. Para minha agonia ele insere mais um dedo em meu interior.

— Isso, meu amor. Geme para mim. - diz ele depois de morder o lóbulo da minha orelha, enviando mais ondas de prazer ao meu ventre.

— Christian, eu tô chegando perto... - digo ao sentir espasmos ondulando pelo meu corpo e indo parar em meu sexo.

— Não, ainda não. - morde o meu pescoço aumentando os espasmos.

Sei que meu orgasmo está vindo como uma avalanche e não sei quanto mais eu poderei aguentar desta tortura sexual. Ele acelera o movimento dos dedos, me fazendo apertar os dedos na borda da banheira e com a mão livre belisca o bico empinado de meu seio esquerdo, fazendo com que a vontade de ter uma liberação se acumulasse.

— Agora.

Era tudo o que eu queria ouvi-lo dizer. Como dito, meu orgasmo vem forte, como uma avalanche levando consigo tudo o que está em seu caminho. Os espasmos fluem em meu corpo me levando ao êxtase me deixando ofegante. Minha respiração está acelerada e tento mantê-la estável. Mas depois deste episódio será um pouco difícil.

Santa Lua, como este homem pode ser quente assim?!

Abro os olhos e encontro olhos ainda famintos me encarando. Eles prestam atenção em meus movimentos na água e o dono deles mantém um sorriso malicioso no rosto.

Como se ainda não bastasse, eu preciso mais dele. Isso ainda foi pouco. Rapidamente me levanto da banheira e o empurro para trás. Mas antes algo se passa em minha cabeça. Não posso fazer sexo sem camisinha. Me levanto de cima dele e saio da banheira.

— Eii, onde você vai?! - ele grita da banheira enquanto me dirijo molhando o chão até a gaveta de onde ele retirou um preservativo ontem.

Pego dois pacotes de alumínio prateado e retorno até a banheira. Faço sinal com os dedos para que ele se levante. Não tem como colocar um preservativo dentro d'água, né.

Ele percebe minha intenção e se levanta. Entro na banheira e fico em pé diante dele e dou um beijo quente em seus lábios. Instantaneamente ele retribui o beijo. Nossas línguas se chocam uma a outra em uma batalha sensual e quente. Deixo os seus lábios macios e desço minha boca para o seu pescoço. Beijo, deixo mordidinhas, e chupões em seu pescoço, que provavelmente ficará marcas depois. Aos poucos vou descendo com os lábios para o seu peito repetindo o mesmo processo que no seu pescoço.

Ouço Christian gemer sob o meu toque e fico feliz que eu o faça assim.
Por fim, me ajoelho a sua frente e encaro o seu membro rígido como uma pedra com desejo. Com as mãos em sua barriga, as desço até encontrar a base do seu membro.

— Fernnanda.. você... Não seria capaz... - diz ele com a voz entrecortada por conta dos seus gemidos.

— Será que não?! - seguro o seu membro com uma das mãos e a outra deixo na base dele e o abocanho.

Christian dá um gemido que me deixa mais excitada ainda. Com uma das mãos faço movimentos de sobe e desce o masturbando. Deixo minha língua acompanhar o mesmo movimento em sua glande. Seguro somente a base e desço com a boca até a ponta de seu membro atingir o fundo de minha garganta. Retorno novamente até a ponta e passo a língua em sua extensão.

Oh, ele é grande.

Christian segura firme em meus cabelos me fazendo suga-lo novamente. Ele fode a minha boca.
Em pouco tempo sinto seu membro ficar inchado e pesado. Ele está perto de ter um orgasmo.
Aumento os movimentos e quando sinto que ele está na beira do abismo, sugo com força e o deixo até encostar em minha garganta. Com palavrões na boca, Christian deixa o seu sêmen quente fluir por minha garganta. Engulo tudo até a última gota. Abro o preservativo e o desenrolo sobre a ereção de Christian. Ele com um sorriso no rosto, se senta na banheira e me puxa para sentar em seu colo. Quando me sento, sinto seu membro entrar em mim deliciosamente com o meu movimento fazendo a água balançar e cair fora da banheira, molhando o piso.

— Ah, Fernnanda, você é tão.... apertada. - diz Christian deixando um rosnado gutural escapar na última palavra.

Seguro com as mãos na borda da banheira ditando o meu movimento de sobe e desce. Christian com uma mão segura em minha cintura e com a outra segura o meu seio esquerdo o colocando na boca e sugando duro. Arqueio minhas costas em sua direção. Sinto que aquele movimento não me bastava e por isso aumento a velocidade e cavalgo em Christian com vontade e volúpia. Com a sobrecarga de prazer sinto que estou perto novamente do abismo. Meu corpo pulsa e ondas de prazer passam pelo meu corpo até chegar a minha intimidade. Christian aperta minha cintura e sei que ele também está perto do seu novamente.

Incontáveis gemidos saem dos meus lábios com toda essa tensão sexual que se propaga em meu corpo. O abismo está perto e o dele também.

— Juntos, Christian?!

— Juntos.

Deixo meu orgasmo vir com tudo e Christian também. Me abaixo e mordo o seu ombro, pois ninguém precisa saber que estou tendo um orgasmo de dez mil watts de potência.

Após o orgasmo ir, encosto a cabeça no peito ofegante de Christian e descanso ali.

— Venha, já chega de água por hoje. - Chris diz saindo de dentro de mim, me segurando no colo ainda e se levantando da banheira.

Ele para em frente a banheira, retira o preservativo e me seguro nele com pernas e braços para que ele possa dar um nó na ponta da camisinha e joga-la no lixo.

Estou exausta. Este homem me deixa cansada e ao mesmo tempo insaciável. Christian me leva até o closet onde me põe no chão, mas me segura com uma mão na cintura e com uma toalha ele me seca. O sono é imenso. Encosto minha cabeça em seu peito e fecho os olhos.

— Não durma ainda. Erga os braços.

Faço o que ele pede e Christian passa uma camiseta longa de algodão sobre o meu corpo. A peça cheira a ele. Christian me senta em um divã e me veste uma calcinha confortável de algodão também. Ele me pega no colo e nos deita na cama. Sinto ele esticar o braço e ligar o ar condicionado. O clima rapidamente fica frio e ele me abraça, me prende em seu corpo e nos cobre.

Aos poucos meus olhos pesam e eu durmo.

****

Acordo com uma fome enorme. Parece que o meu estômago está se auto digerindo. Sinto o vazio ao lado da minha cama e abro os olhos. Christian não está ao meu lado.

— Procurando alguma coisa, loira?! - Christian diz da porta do closet me dando um susto.

— Aiii, seu idiota. Que susto. - me sento na cama e me alongo. - O que você está fazendo?!

— Arrumando minha mala para passar 3 dias em Nova Iorque. - ouço a voz dele vir de dentro do closet. - Acho melhor você levantar essa bunda gostosa daí e fazer o mesmo.

Levanto da cama e paro na porta do closet encarando-o de braços cruzados. Christian está parado em frente ao armário retirando algumas camisetas e calças, as dobrando com cuidado e colocando cuidadosamente dentro da mala.

— O quê?! Eu sei dobrar roupa e fazer uma mala, querida. - diz com falsa indignação. – Sobrevivi maior parte da minha sem uma mulher.

— Estou vendo. - digo entrando no enorme closet. - Onde posso encontrar uma mala?!

Christian anda até uma porta dentro do closet e volta com uma mala média na mão.

Louisa — Ele acha mesmo que suas coisas vão caber dentro deste ovo aí?!

— Tem uma maior não?!

— Maior que essa?! O que você vai levar dentro, Fernnanda?! Vai esconder um cadáver?!

— Vou jogar você dentro se não me trazer uma mala maior. - arqueio a sobrancelha para ele que bufa e entra dentro do quartinho novamente voltando com uma mala maior nas mãos. - Isso, agora sim.

— Para que uma mala desse tamanho se vamos ficar lá por 3 dias apenas? - diz ficando irritado.

— Para colocar minhas roupas e meus bebês. Ou você quer uma mulher mal arrumada ao seu lado?! - cruzo os braços olhando para ele esperando uma resposta.

— Não...

— Então fica quieto. - digo colocando a ponta do meu indicador sobre o seu lábio.

Ando até a minha parte do armário e pego um vestido vermelho longo com uma abertura até a altura das coxas.

— Ah, não. Você não vai vestir isso mostrando as suas coxas para um monte de macho. - desta vez é a hora dele cruzar os braços.

— Vou sim. - bato os pés.

Christian para um pouco, pensa e desiste de lutar comigo. Alguma coisa se passou por aquela cabeça.

Coloco o vestido para utilizar a noite na mala e busco algumas roupas íntimas.

— Isso aí eu aprovo. - Christian diz com um sorriso malicioso.

— Cala a boca e termina de arrumar a sua mala.

— Eu já terminei. Agora vou ver o que você vai colocar de interessante na sua. - diz rindo se jogando sobre o divã vermelho e observando cada movimento meu.

Reviro os olhos e dou as costas para ele. Vou até o armário e pego dois vestidos. Um azul tomara que caia longo e um verde rodado com mangas de renda. Qual dos dois levar?!

Me viro para Christian e ergo os dois vestidos na altura do rosto para ele ver, pedindo uma ajuda.

— Eii, qual dos dois eu levo?! O azul ou o verde?! - pergunto vendo-o sentado como um poderoso chefão.

— O azul é lindo. A cor combina com a sua pele. Então leve o verde. - diz ele sério dando de ombros.

Hã?! Não entendo esse homem.

— Por quê levar o verde se você gostou mais do azul?! - dou de ombros.

— Simples. Por que o azul está mais seguro no armário do que no seu corpo, já que eu posso rasga-lo se estiver impaciente. - o desgraçado dá de ombros novamente.

— Você não pode rasgar os meus vestidos assim. Calcinhas até pode... - Digo irritada, mas ganhando um sorriso cheio de malícia de Christian que me deixa vermelha de vergonha. - Mas não meus vestidos.

— Calma, meu amor. Eu posso comprar a loja da Chanel inteira para você. - diz sorrindo de forma convencida.

Após pegar minhas roupas, vou em busca da minha maquiagem. Enquanto isso, Christian se diverte estirado no divã me observando pegar vários tipos de pó, pincéis, batons, sombras, bases... Enfim, todas as minhas maquiagens que eu comprei em Chicago.

— Para que tudo isso, mulher?!

— Ué, se você quiser uma loira bem bonita ao seu lado, precisa de tudo isso, meu querido. - dou de ombros.

Christian se levanta do divã e anda em minha direção me abraçando pela cintura.

— Mas você já é linda, com ou sem maquiagem. - diz distribuindo beijos no meu rosto, e depois se afasta indo em direção a saída do quarto. - Vou procurar comida para gente.

Este homem é impossível. Não consigo entender esse gênio dele. Quero ver quando ele souber que eu vou de qualquer jeito nesta batalha.

Ele vai ficar louco.

[...]

Faz quanto tempo que não venho a Nova Iorque mais?! Uns cinco anos?! É, talvez.

O voo foi tranquilo e calmo. No maior percurso da viagem eu vim dormindo. Christian estava sentado na poltrona ao meu lado, então encostei nele e dormi, já que foram longas cinco horas de viagem.

Só estranhei o sumiço de Christian após ele ter dito que iria apenas no banheiro, e é claro que eu fiquei cuidando de nossas bagagens no salão de desembarque. Homens também possuem suas necessidades, e também, o que poderia acontecer de mal?

Neste momento, esperamos em frente ao aeroporto o motorista particular de Chris para nos levar até o seu apartamento localizado em frente ao Central Park. Ele disse que iremos ficar lá e que depois iremos até uma filial da sua empresa no centro de Nova Iorque para fazer uma reunião com mais de 150 líderes no salão de festas da empresa, já que não caberia toda essa gente em uma sala de reuniões normal.

Um Audi S7 preto estaciona a nossa frente e um senhor mais novo que seu Anthony desce do veículo para pegar nossas bagagens e guardar no porta-malas do carro.

— Bom dia, Sr. Blake, Srta. Royals - o homem nos cumprimenta com apenas um aceno de cabeça.

— Bom dia, George. Direto para o apartamento, por favor. - Christian é educado, porém direto.

— Sim, senhor. - o homem dos cabelos meios grisalhos fecha o porta-malas e abre a porta para nós, quando entramos ele a fecha e dá a volta no carro assumindo o banco do motorista.

Por dentro, o veículo exibe luxo sem tamanho. Mil vezes mais luxuoso que o Audi A8 que Christian possui na sua garagem em Vancouver.

Christian está pensativo ao meu lado e apenas possui as mãos entrelaçadas a minha de forma absorta. Me aconchego ao lado dele fingindo não perceber a sua distância e encaro a paisagem que se segue na cidade. Ele apenas se remexe ao meu lado e aperta os meus dedos com carinho.
Inalo o perfume que exala de seu ombro e me sinto calma e relaxada.

A cidade está bem diferente do que na última vez que vim aqui há cinco anos atrás. Ela cresceu. Nova Iorque é a verdadeira " cidade que nunca dorme".

Louisa — Eu não sei o porquê, mas Max também está um pouco abatido. O que está havendo com estes homens?! - questiona ela.

Olha, eu não sei como te responder, Louisa.

Após vários minutos, estamos em frente ao Central Park. O parque está cada vez mais lindo. Estamos na época da primavera, e tudo está florido e colorido. Crianças correm felizes na grama do parque, jovens fazem piquenique e carruagens vagueiam pelo lugar.

O carro para e Christian corta o nosso contato ao sair do veículo e manter a porta do carro aberta. Saio do veículo e passo por ele, entrando diretamente no portão que dá entrada a um enorme saguão vermelho com detalhes em dourado do enorme prédio. É tudo lindo. Christian anda calmamente arrastando nossas malas. Pego a minha mala e apenas o sigo em silêncio a caminho do elevador. Entramos no elevador e o clima fica tenso. Tudo fica tão claustrofóbico. Pelo canto do olho vejo Christian olhar apenas de relance para mim. Fico olhando para o painel onde aparecem os andares para não me estressar com ele. Nem todo clima em elevador é como retratado em Cinquenta Tons De Cinza. Já estamos no décimo nono andar e ainda não chegamos. De repente o elevador para e chegamos a um andar enorme.

É óbvio que o bastardo tinha que ter uma cobertura no melhor prédio em frente ao Central Park. Reviro os olhos com o pensamento, enquanto Chris abre a enorme porta. Ele entra com sua mala e eu o sigo. O lugar é amplo, claro e bem conservado. Possui janelas enormes de vidro dando a chance de ter uma vista linda da cidade. O tom pastel das paredes favorece com a iluminação do local. Os sofás são de couro.

O que esse homem tem com os sofás de couro, hein?!

Ando pelo enorme espaço e alguns minutos depois, encontro um quarto no primeiro andar da cobertura onde deixo minha mala. Ando pelo enorme quarto com a decoração em branco e abro minha mala em cima da cama para separar uma roupa para usar depois do banho. Preciso de descanso.

Ando em direção a porta para fecha-la, mas antes, Christian surge sério na porta do quarto e apenas me observa parado na porta. Ergo as sobrancelhas para ele tentando entende-lo.

— Hmmm, se arrume porque iremos almoçar em um restaurante italiano às onze horas. - apenas diz, vira as costas e sai.

Louisa — Olha, se você não perdeu a paciência com este jeito distante dele e de Max, eu te garanto que já perdi a minha.

Ele realmente está muito estranho. Ele está afastado de mim. Está frio e sério. Tenho que saber o que está acontecendo. Talvez é por causa da guerra que está deixa um pouco estressado. Separo para mim uma calça, camiseta branca, meu chapéu preto e retiro a minha botinha da mala. Ando até o banheiro, tiro minha roupa e início o meu banho. Após tomar meu banho e lavar o cabelo, saio do banheiro e ando até a cama, lugar onde deixei minhas roupas.

Dentro de alguns minutos já estou vestida. Olho no meu Rolex e são 10:40 da manhã. Ando até o espelho do banheiro com minhas maquiagens e faço toda a aplicação do corretivo, base, entre todos esses detalhes e escolho no final para completar, um batom vermelho.

Olho novamente no relógio e faltam cinco minutos para às 11 horas. Calço minha botinha, coloco meu óculos de sol e ando em direção as escadas. Chego na sala e Christian me espera impacientemente.

— Você demorou. - ele diz com a voz ainda emburrada.

— Não demorei. Então vamos logo. - digo ficando séria e irritada.

Odeio quando me acusam de atrasos.

Abro a porta e nem o espero. Vou em direção ao elevador e já teclo a opção da garagem. Christian é rápido e entra antes das portas se fecharem. Ele fica em um canto do elevador e eu no outro.

Toda a decida dos 20 andares foram cruéis. Nós não nos falamos. Christian sai primeiro do elevador e anda em direção ao seu carro na garagem. Ele aperta o botão do alarme e destrava o S7 discreto preto. Entro no banco do passageiro, prendo meu cinto de segurança e o aguardo entrar no veículo.

Todo o percurso até o restaurante Buongustaio Italia é silencioso. Christian para em um semáforo e me olha rapidamente. Quando o sinal abre, ele volta a sua atenção a rua. Chegamos ao restaurante e somos recepcionados por um maitre que nos leva até a nossa mesa. Ele sai e instantes depois o cardápio nos é trazido. Escolho macarrão no molho branco e Christian pede o mesmo e um vinho caro para bebermos.

O silêncio ainda nos domina. Já estou sem paciência.

— O que há de errado com você, Christian?! - perco a paciência e mando na lata a pergunta. - Você está distante, não fala comigo, está sendo frio demais até. Aconteceu alguma coisa?

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