Meu Amado Alfa Supremo [ COMP...

By MayhAlmeida16

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Por favor, não pular as NOTAS, pois são muito importantes. Conteúdo Adulto 🔞🔞 Fernnanda Christynna é uma e... More

Notas
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3 - Christian
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6 - Christian
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10 - Christian
Capítulo 11
Capítulo 12 (Bônus)
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (Revisado)
Capítulo 20 - HOT
Capítulo Bônus (+18)
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23 (+18)
Capítulo 24
Penultimo Capítulo
Último Capítulo
Epilogo
TRILHA SONORA
Agradecimentos
Sinopse

Capítulo 16 - HOT

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By MayhAlmeida16

— E agora como faço para acabar com o feitiço?! - Christian olha sério para mim buscando alguma entender como funciona.

Me aproximo mais dele, até ficar a centímetros de distância e colar o meu corpo no seu. O perfume dele de hortelã ainda é o mesmo. Para mim nada mudou. Aproximo minha boca do lóbulo de sua orelha e dou uma mordidinha, arrancando um suspiro de excitação dele.

— Agora você me beija. - sussurro em seu ouvido com a voz rouca e baixa.

Para o meu espanto, mesmo ainda com o feitiço Christian segura forte os cabelos da minha nuca e me puxa para os seus lábios, colando nossas bocas em um beijo ardente e cheio de saudades. Aprofundamos o nosso beijo. Dou permissão a sua língua que entra explorando toda a minha boca. Seu hálito de menta é delicioso e refrescante. Nossas línguas travam uma batalha que começa a se tornar erótica e sensual. Sou levada a outro mundo quando neste momento. Esqueço das centenas de pessoas que nos olham curiosas. Christian passa sua mão na minha cintura e me aperta contra o seu corpo.

Meu lobinho está de volta. E eu finalmente decidi aceitar o meu destino e tentar ser feliz sem mais intrigas e atitudes de criança. No final, ir para Chicago teve mais de uma vantagem.

Nos afastamos um do outro por causa da maldita falta de ar. Encostamos nossas testas um no outro e puxamos o ar. Estamos ofegantes. Ouvimos um estouro de aplausos. Olho para os lados e meus amigos e todos os convidados batem palmas e riem do nosso desempenho. Sinto meu rosto ficar quente e sei que estou corando.

Christian olha para mim e mantém um sorriso nos lábios.

— Vai parar de me negar agora, ou quer que outra louca me tire de você?! - pergunta-me Christian com um sorriso apaixonado nos olhos.

— Rá, a próxima que tentar tirar você de mim vai se ver com toda a minha ira. - dou um selinho nele. - Agora você é meu, meu amor.

Ele me olha surpreso com os olhos grandes. E de repente abre um enorme sorriso nos lábios.

— Repete a última parte, por favor. - pede com o sorriso nos lábios ainda.

Me aproximo dele novamente e falo com calma e deixo transparecer toda minha sensualidade em minha voz ao dizer para ele.

— Meu amor. - sussuro para ele e vejo que ele se arrepiou todo.

— Está bem, gente. A festa acabou, hora de ir embora. - Christian grita para todos, me fazendo rir com a sua pressa para os finalmente.

Todos começam a rir e aos poucos todos vão saindo do salão. Alguns minutos depois, todos saíram restando, apenas eu, Christian e nossos amigos e o irmão dele.

Nathália se aproxima da gente com um sorriso no rosto.

— Eu disse que iria descobrir e arranquei a máscara da cobra. - diz orgulhosa de si mesma.

— Eu te agradeço. Sem você eu não iria conseguir domar a fera aqui, Nathália. - diz um Christian descontraído e divertido ao meu lado.

— Pode contar sempre comigo, cunhadinho. - pisca faceira para ele. - Agora vamos todos para casa que eu estou cansada e hoje tem...

Minha amiga é uma peça, mas se não fosse por ela, eu nunca iria saber o que estava acontecendo aqui. Devo muita coisa a ela. Christian e eu andamos lado a lado em direção ao carro dele no estacionamento da enorme sede da alcateia. Ele disse que em breve eu terei que vir bastante aqui resolver alguns assuntos com o meu dever de Luna Suprema.

— Então agora chega de fugir?! - Christian pergunta brincalhão, mas me olhando sério e com admiração no final.

— Só se você me fazer muita raiva, mas se fazer eu nem fujo. Eu te transformo em sapo. - dou um beijo no rosto dele.

— Ai que medo. Descobrir que minha mulher era uma bruxa do mal não foi fácil. - ele diz sarcástico. - Mas me conta sobre esse poder aí.

No caminho para casa contei tudo a ele. Christian ficou de boca aberta com tantas informações. Ele até brincou dizendo que tinha uma arma de guerra em casa todo esse tempo e não sabia.

— Não vá achando que é tão fácil assim, meu querido. - digo tirando essa ideia de sua cabeça. - E eu espero que você ande nos trilhos a partir de hoje.

Ele apenas ri e continua a dirigir em direção a mansão.

Chegamos à casa e Christian me ajuda a entrar na mansão. Minhas pernas estão me matando. Subo as escadas e ando em direção ao meu quarto, mas Christian me arrasta para o outro lado.

— Você não vai dormir lá. Vai dormir comigo na minha cama, minha doce Nanda. - diz malicioso cheio de excitação e secundas intenções na voz. - Além disso, temos assuntos a tratar ainda hoje. Não vamos deixar para amanhã o que pode ser feito hoje.

Christian me puxa para dentro do quarto, rapidamente fecha a porta e me deixa de costas para me prensando na parede. Começa a beijar minha nuca e depois a mordiscar, me deixando louca de desejo e sentindo sua ereção na minha bunda. Christian é atencioso ao meu corpo. Ele me explora com devoção.

De repente, ele me vira de frente para ele e no mesmo instante com um salto enlaço minhas pernas em sua cintura, o que faz ele pressionar o seu corpo ainda mais no meu, me fazendo gemer em aprovação.

— Hoje você não me escapa, Fernnanda. - sussura em minha orelha, me fazendo arrepiar desde os dedinhos dos pés até as pontas dos fios de cabelo.

— Mas quem disse que eu quero?! - pergunto passando as unhas por cima do terno que ele ainda veste.

Christian me beija com certa fome, me deixando extasiada e em alto estado de excitação. Ele traça beijos em meu pescoço e deposita ali um beijo molhado seguido de uma mordida. Sem querer solto um gemido agoniado. Ele está prolongando isso demais até.

Aos poucos ele desce para o decote do vestido e distribui beijos sobre o meu colo. Para o meu choque, com as mãos ele rasga o decote do vestido, deixando meus seios expostos totalmente para si. Com volúpia Christian coloca o meu seio direto nos lábios, me levando ao êxtase. Gemo descontroladamente.
Com o seu toque súbito, arqueio as costas em direção a sua boca. Seus lábios me levam a loucura.

Sinto minha calcinha, agora, encharcada de antecipação. Para minha tortura, ele faz o mesmo com o seio esquerdo. Me contorço sobre o seu toque. Christian morde o meu seio me fazendo dar um gritinho com a surpresa.

— Christian... - gemo exasperada, o que me faz ganhar totalmente a sua atenção para os meus lábios.

Christian beija meus lábios com voracidade. Ele devora-me com avidez deixando meus lábios pouco inchados com sua agressividade. Com as mãos segurando-me pela cintura, me desencosta da porta de madeira e com seus lábios ainda nos meus começa a andar pelo quarto comigo no colo. Sou agraciada com a maciez da cama em minhas costas enquanto ele me deita sobre ela. Christian se levanta da cama e me deixa excitada e ansiosa admirando-o enquanto joga o terno caro no chão. Perco a paciência e me ajoelho na cama ficando frente a ele.

Com as mãos, abro bruscamente sua camiseta branca, fazendo com que todos os botões voem pelo quarto. Faço a camiseta escorrer pelos seus ombros largos, enquanto passo meus dedos pela extensão dos ombros. Por fim, a peça cai no chão e eu o puxo para mim pela gravata e o beijo com intensidade. Meus lábios são urgentes nos dele, deixando transparecer todo o meu desejo.

Christian fica por cima de mim me observando por inteira. Seus olhos estão escuros, dominados pelo desejo, assim como eu. Seus olhos estampam um desejo cru e carnal. Com rapidez ele termina de rasgar o vestido emprestado por Jullie, o fazendo virar apenas pedaços de pano preto, me deixando somente de calcinha de renda branca ao seu dispor.

— Eiii, Jullie gostava deste vestido!!!

— Que se foda ela. Eu quero você, Fernnanda. Sinta como estou duro por você. - Christian se deita sobre mim e pressiona sua ereção em minha entrada ainda sobre a calcinha.

— Oh, Christian... - choramingo de prazer. - Acabe logo com isso.

Com um movimento rápido, Christian rasga minha calcinha, a deixando em farrapos. Ele olha para mim com um misto de emoções. Será o quê?! Amor, ternura, admiração, desejo?!

Abro o cinto da sua calça e ele me ajuda a retirá-la, assim como sua cueca boxer preta. Olho para baixo e vejo toda a sua grandiosidade. Ele é esplêndido. Mal vejo a hora de vê-lo e senti-lo dentro de mim. Mas será que irá caber?! Ele é grande e grosso com veias pulsantes a sua volta.

Estende a mão direita até o criado mudo e dentro da gaveta retira uma embalagem de alumínio. Camisinha. Não seria o mais adequado engravidar em meio a uma guerra que está por vir.

Ele abre o preservativo e eu com olhos famintos o vejo desenrolar a camisinha sobre o seu membro.

— Fernnanda, olhe para mim. - Christian diz voltando e se posicionando entre as minhas pernas e colocando somente a ponta de seu membro rígido em minha entrada, me levando a ver estrelas. Seria capaz de ter um orgasmo ficando somente assim.

Ergo meus olhos até os seus olhos azuis que me encaram ternos. Christian se abaixa e deposita um beijo repleto de carinho em meus lábios.

— Você aceita ser minha companheira?! - pergunta Christian ansioso.

— Sim. - respondo sincera sem hesitar.

Como um gatilho pronto para disparar, Christian dá uma estocada firme e forte em mim, me fazendo realmente ver estrelas. Enlaço minhas pernas em sua cintura e o puxo para mim. Sinto seu membro entrar e sair deliciosamente de dentro de mim. Aquilo era tudo o que precisava. Ele repete o movimento sucessivamente, enquanto toma meus lábios para si. Não consigo segurar os meus gemidos e eles saem estrangulados, pois sua boca ainda está na minha devorando-me.

Sinto espasmos alcançar o meu corpo. Sei que estou à beira do abismo e sinto que Christian também está perto do seu. Ele acelera os movimentos, indo mais fundo e alcançando o meu ponto G que é a válvula de escape para um delicioso orgasmo logo após. Explodo em milhões de pedaços ao redor do membro de Christian e logo em seguida ele encontra a sua liberação com uma forte estocada. Ele não para os movimentos, apenas os reduz me fazendo rebolar em seu membro pulsante.

Christian se transforma na parte superior e morde o meu pescoço fazendo sangue escorrer da mordida. A dor é prazerosa demais. Faço o mesmo com ele e lambo o sangue que escorre da mordida o fazendo gemer de prazer. Retorno a minha forma, assim como ele fez antes de morde-lo e o beijo nos lábios enquanto recuperamos a nossa respiração.

— Agora você é minha e de mais ninguém, Fernnanda. - Christian diz ao me beijar.

Continuamos com a nossa fase de conhecimento corporal, tendo eu outras oportunidades de ver estrelas novamente enquanto estou nas mãos de Christian. O homem sabe muito bem como usar uma língua ou os dedos.

Ao nos sentirmos cansados, nos jogamos sobre a cama e ficamos olhando para o teto enquanto nossas respirações se normalizam. Ele se levanta e anda até o banheiro para jogar o preservativo no lixeiro e retorna com uma toalha molhada em suas mãos.

— Venha, eu quero limpar você. - para entre minhas pernas.

Ele quer me limpar?! Ninguém nunca fez isso antes. Pressiono as pernas fortemente uma a outra com vergonha. Sinto meu rosto ficar vermelho de vergonha.

— Não precisa ficar envergonhada, meu amor. Eu já tive tudo o que o seu corpo poderia oferecer hoje e em breve estarei me deliciando desta parte também. - diz como se me explicasse como faz funcionar uma TV ao invés de me dizer que estará fazendo sexo oral comigo mais tarde.

Só de imaginar a ideia, fico quente. Aos poucos abro as pernas e Christian termina de abri-las com delicadeza. Com a toalha de rosto molhada sinto ele passar a mesma sobre minha intimidade me fazendo gemer. Christian ergue os olhos e com um sorriso malicioso olha para mim.

— Bem, talvez esse em breve seja agora. - diz se abaixando.

Oh, não.

Fecho os olhos não querendo ver. Sinto os lábios de Christian em minhas coxas, beijando e mordiscando. Aos poucos ele sobe indo até minha virilha depositando um beijo quente ali, tão próximo de minha intimidade, fazendo-me contorcer toda na cama.

— Shhiiu. Quietinha. Apenas feche os olhos e sinta a sensação. - dito isso faço o que ele pede e sinto seus lábios quentes, lá...

Choramingo de prazer. A sensação é enervante. Me deixa a ponto de ter uma combustão espontânea.
Sua língua perita explora todos os locais de minha intimidade até encontrar o meu clitóris.

— Ah, Chris... - grito em êxtase.

Christian morde meu clitóris com os dentes me fazendo chegar a um orgasmo alucinante. Explodo novamente. Mas desta vez sinto os seus lábios provando e retirando com a boca as provas do meu recente feito. Ainda tendo espasmos pós orgasmo, consigo puxa-lo para mim. Nunca necessitei tanto de alguém como preciso dele agora.

Novamente ele estica a mão e pega outro preservativo na gaveta. Rapidamente ele o veste em seu membro e aos poucos entra em mim em uma dança lenta e sensual. Neste momento fazemos amor.

Lentamente e com delicadeza, Christian entra e sai de dentro de mim. Toda vez que sai choramingo pela falta do seu membro volumoso me preencher novamente.

Christian beija minha testa com delicadeza e olha dentro dos meus olhos com amor.

— Eu te amo, Fernnanda. E nem nada e nem ninguém vai tirar você de mim. - ele diz me beijando com ternura acompanhando os seus próprios movimentos.

— Eu também te amo. - digo tímida aceitando os meus sentimentos verdadeiros por ele.

Chegamos ao nosso clímax e Christian cai deitado em cima de meu corpo ainda dentro de mim enquanto estamos completamente ofegantes. Aos poucos ele sai de dentro de meu corpo deixando-me desconfortável com o vazio que se apodera de meu ventre. Ele anda até o banheiro e joga o outro preservativo no lixeiro.

Ele retorna e termina o seu trabalho que era me limpar antes de eu intervir.

Deixa a toalha ao lado da cama, no chão, e se deita ao meu lado de costas na cama enquanto me aconchego no seu peito. Sinto cada sensação que senti ao finalmente ser sua.
O cansaço finalmente me atinge, e então eu durmo nos braços do homem a qual descobri recentemente amar.

[...]

Acordo com um calor insuportável e um peso em minhas pernas. Mas que diabos?! A noite passada é repassada em minha cabeça. O amor incrível que Christian e eu fizemos nesta noite merecia um prêmio digno. Suspiro só de lembrar do seu toque quente em minha pele e ficaria com minha calcinha molhada, isso se estivesse usando uma, que não é o caso.

Abro os olhos e encontro Christian dormindo tranquilamente ao meu lado. Seus lábios cheios estão entreabertos, seus cílios espessos descansam abaixo de seus olhos. Penso em tocar em seu rosto e sentir a sua textura, mas tenho medo de acordá-lo. Eu poderia passar décadas e séculos olhando para ele assim.
Sua expressão é de completa calma. Ele está virado totalmente para o meu corpo e possui uma perna jogada sobre as minhas, me impossibilitando totalmente de sair do lugar. Minha bexiga está cheia e precisa de uma liberação urgente. Não vai ter jeito, vou precisar acorda-lo.

— Chris... Amor. Eu preciso levantar. - beijo delicadamente sua bochecha.

Ele se remexe, mas não abre os olhos. Sei que está acordado. Ouso em beijar os seus lábios e sou surpreendida por suas mãos que me seguram pelo cabelo prendendo minha boca a sua. Christian me beija intensamente me fazendo ficar sem ar rapidamente.

— Agora sim eu acordo. Bom dia. - diz com a voz rouca e sensual.

— Bom dia, senhor Blake. Acho que está na hora de descermos para tomar um café, não acha?? - pergunto com um sorriso encarando as suas poças de água azul que são seus olhos.

— Bem... Meu plano era outro, mas o café eu posso comer na cama mesmo. - seus olhos ficam escuros e vejo o desejo se apossar deles.

Christian se aproxima de mim e se estende em cima de mim me beijando profundamente enquanto se posiciona no meio de minhas pernas me fazendo gemer com a antecipação e esquecendo que queria ir ao banheiro.

*****

Depois ter feito "sexo de bom dia", Christian e eu tomamos um banho cheio de brincadeiras sensuais no chuveiro, saímos do banheiro para ir até o closet nos trocar. Olho para o corpo nu de Christian e quando subo os olhos para os seus ombros largos e fortes, noto uma marca em seu ombro direito, lugar onde o marquei ontem à noite.

— Christian, sua marca. - aponto para ele e me aproximo para ver os detalhes.

É uma cabeça de lobo com um semicírculo em sua volta. Ela é linda. Me dirijo ao espelho do closet e vejo que também possuo uma marca igual a dele no local onde ele mordeu. Fico admirada. Finalmente sou dele e ele é meu.

Pelo reflexo do espelho vejo Christian se aproximar atrás de mim. Ele me abraça por trás e deposita um beijo em minha bochecha.

— Você está mais linda ainda. - beija com carinho meu pescoço. - Eu te amo.

[...]

Chegamos à sala e a mesa está farta. Tem bolo de cenoura, torta de frango, suco natural, leite, chá, café, vários tipos de frutas e cremes. Christian se senta na ponta da mesa assumindo o posto de homem da casa e eu me sento ao seu lado.

Ouvimos risos da escada e em instantes Nathália, Andrew e Edgard aparecem na sala de jantar para tomar café da manhã.

— Bom dia. - digo recebendo eles.

— Bom dia nada. - diz Edgard indignado. - Mal consegui dormir durante a noite por causa de vocês dois fazendo brincadeiras durante a noite e Fernnanda gritando feito uma louca.

Sinto meu rosto esquentar e fico corada. Ai que vergonha. Eles ouviram tudo. Olho para Christian e ele fecha a cara para Edgard que se senta frente a mim do lado oposto de onde estou. Nathália e Andrew se sentam ao meu lado.

— Edgard, pode parar. Hoje não. Não depois da noite maravilhosa que tive. - Christian repreende o amigo e me abre um sorriso branco e alinhado.

— Ah, fala sério né, cunhado. Ed tem toda razão. Achei que vocês estavam se matando dentro daquele quarto. Nunca ouvi tanto barulho assim em uma noite só. - diz Nathália fingindo irritação. - Já achei que teria que acudir vocês dois.

— Está bem, já chega de se divertirem. Se eu quiser eu grito quantas vezes eu quiser e se reclamarem nós iremos transar todas as noites se vocês não pararem com essa brincadeira. - digo brava a eles que me olham chocados. - O que foi?!

Eles me olham atentos e até Christian fica atento e se remexe desconfortavelmente em sua cadeira.

— Olha, eu não quero te assustar não, mas os seus olhos estão estranhos. Eles estão vermelhos e azuis. - Andrew diz com precaução.

Ah, droga. É só eu perder a paciência que meu poder me domina.

Louisa — Lembre-se, Fernnanda. Você deve dominar o seu poder e não ele te dominar.

Max — Ela tem razão. Não se descontrole por causa deles.

Eii, quem é você?!

Não se preocupe, Fernnanda, ele é o meu lobo Max - Christian diz em minha mente utilizando a ligação de companheiros.

Ah, pronto. Todos vocês decidiram invadir minha cabeça agora?!- bufo.

Me levanto da cadeira sem nem tomar o meu café, ando pela cozinha até chegar ao jardim dos fundos e me sentar na raiz de uma macieira. Ouço passos e Christian anda tranquilamente até mim.

— Eii, tudo bem com você, loira?! - a preocupação é evidente em sua voz.

Assinto com a cabeça e fecho os olhos me concentrando em meu poder. Sinto Christian se sentar ao meu lado e permanecer calado. Me concentro e mentalizo em minha mão direita um cacho de uvas verdes. Em instantes abro os olhos e um belo cacho de uva está em minha palma. Olho para Christian e ele olha para mim fascinado.

— Co-como fez isso?! - pergunta-me ele curioso.

— É simples. É só eu me concentrar e mentalizar que terei o que quiser em minhas mãos. - dou de ombros comendo uma uva.

— É perfeito. - ele diz sorrindo. - Você é perfeita. - me abraça e deposita um beijo terno em minha cabeça. - O que acha de levantarmos daqui e irmos até a alcateia para interrogar Angelique?!

Ah, aquela mulher. Se eu for serei capaz de fazer aquela piranha queimar viva.

Eu não deixaria. - diz Christian sério em minha mente.

Olho feio para ele indicando que se ele fizesse aquilo de novo eu iria bater era nele, e ele como um bom entendedor recebeu o recado.

— Vamos. Fazer o que, né. Eu não posso amarrar uma bigorna no pescoço dela e atira-la no rio. - digo com a voz séria.

Christian se levanta e estende a mão pra mim para que eu possa levantar do chão.

— Não, não pode. - ele sorri puxando-me para ele.

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