ღ Perigosa Atração

By Lindsayvatz

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Luciana Hamilton, filha do poderoso duque de Westwick, era a favorita do papai e por isso sempre foi mantida... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Agradecimentos

Capítulo 26

357 40 2
By Lindsayvatz

Boa noite, pessoal

Sinto muito por não ter postado ontem, mas hoje estou aqui com mais um capítulo fresquinho. Espero que aproveitem e não se esqueçam de comentarem. 

Beijos e Feliz ano novo a todos ;*  

Uma claridade penetrou em meus olhos fechados e quando tentei abri-los, senti uma leve dificuldade pois os raios solares vinham diretamente para eles. O que estava acontecendo? Quem ergueu as malditas cortinas tão cedo e tão arreganhadas? Me virei para o lado e o objeto sólido em que eu estava deitada sumiu e eu fui para o chão.

- Ai ! - escapou dos meus lábios. Em seguida eu estava sentada no chão, esfregando o cotovelo e resmungando. Eu estava deitada em uma rede. 

Olhei ao redor e o que encontrei foram árvores, inúmeras delas e um pouco mais a frente vi o mar. E meus olhos brilharam. Apesar de ter ficado tempo suficiente em um navio, eu nunca tinha entrado na imensidão azul. Coloquei-me de pé e dei alguns passos, observando tudo que me rodeava. Onde eu estava? Até que eu o vi. Maldito. O alcancei com algumas passadas largas e firmes. 

- Bom dia - ele disse e sorriu de lado. 

- O que diabos estava pensando? Você me sequestrou, seu idiota - praticamente gritei e coloquei as mãos na cintura. 

- Não, não, eu te peguei emprestada - ele deu de ombros, fazendo meu sangue ferver ainda mais. 

- Claro, e você pediu permissão para quem? 

- Oh, eu tinha que pedir? Então você está certa, eu te sequestrei - falou calmamente. William estava deitado na areia, em uma sombra debaixo de uma imensa copa, seus braços flexionados atrás da cabeça e óculos escuros escondia seus olhos cor de safira. Era como uma miragem, a paisagem e esse homem estendido. Qualquer garota deleitaria-se com a visão, mas eu continuava furiosa. 

- Não podia ter feito isso - falei, frustrada. 

- E por que não? - ele sentou-se. 

- Por quê? Por quê? Que raio de pergunta é essa? 

- Uma pergunta normal, ora.

- Porque eu me casarei daqui duas semanas. Eu deveria estar em casa planejando meu casamento e não com você aqui, seja lá onde aqui for. Aliás, ainda estamos na Inglaterra? - ele me olhou por um tempo, levantou-se e caminhou na minha direção. Engoli em seco e dei um passo para trás, ele parecia maior e mais imponente do que eu me lembrava. 

- Você realmente quer se casar com aquele mauricinho engomado? - ele perguntou sério a apenas alguns centímetros de distância. 

- Já está tudo planejado, eu vou me casar com ele. 

- Não foi isso que eu perguntei e sim, ainda estamos em uma parte isolada da Inglaterra. Porém, é apenas uma parada. 

- Para onde vai me levar? Você não pode fazer isso, não pode me levar para longe à força.

- E não farei - agora ele estava ainda mais perto, com um ar sério - por isso a parada. Você é quem vai decidir o que quer, se me disser que quer mesmo se casar com aquele cara ao invés de ficar comigo, eu a levarei de volta.

E com isso, ele partiu, se misturando com as altas e abundantes árvores. Eu continuei ali, imóvel, com o olhar fixo por onde William tinha ido para logo em seguida desmoronar na areia. O que eu iria fazer? Eu sabia que ele estava falando sério, se eu lhe dissesse que queria voltar, ele me levaria de volta para casa. Mas era isso que eu queria? Claro que eu não desejava deixar minha família preocupada novamente e, com certeza, não desejava me casar com Michael Philips. 

Então, o que eu queria? Apesar de esse homem ter me dado a oportunidade da escolha, ele não tinha nenhum direito sobre mim e nem deveria ter me raptado, mas eu aproveitaria o tempo que eu tinha aqui. E foi com esse pensamento que eu me levantei, depois de horas provavelmente, e me direcionei ao mar. O lugar era realmente encantador, parecia uma ilha ou algo assim; enfiei meus pés na água gelada e um arrepio tomou meu corpo momentaneamente, sentei-me novamente na areia e fiquei brincando na água como uma criança, batendo os pés e jorrando gotas para cima. 

Quando o sol estava escondendo, deixando faíscas alaranjadas no céu, resolvi procurar William, que eu não havia visto o dia inteiro. Quanto mais eu passava entre o verde que cobria o local, mais eu encontrava à frente, eu não sabia se estava dando voltas no mesmo local e o medo de me perder aterrava-me, assim como a possibilidade de encontrar algum animal peçonhento por ali. Cada movimento que eu fazia era com extrema cautela. Depois de andar um pouco escutei um barulho de água escorrendo em um ponto próximo dali, me animei por não estar dando voltas à cega naquele local. 

Para minha felicidade maior, encontrei uma pequena cabana e atrás dela a origem do barulho, uma cachoeira. Talvez William estivesse ali dentro e quando eu ia abrir a porta, mudei de ideia e fui dar uma olhada mais de perto na cachoeira. Passei pelos arbustos que ali havia e parei repentinamente atrás de um deles quando o vi, William, imerso na água com o torso nu. Se eu pensei que ele era bonito vestido e deitado à sombra de uma árvore, eu não poderia descrevê-lo enquanto banhava-se. Seu peito e barriga eram bem definidos, sem um pingo de gordura, do tipo que faria um tanquinho ter inveja, seus braços eram definidos e pela primeira vez notei a tatuagem que ele havia no bíceps.

Fechei a boca porque eu estava literalmente com o queixo caído, regozijando-me com a visão mesmo que eu conseguisse vê-lo apenas parcialmente nu. Ele fechou os olhos e passou as mãos pelo cabelo dourado e eu soube que o queria. Não notei que estava me inclinando em sua direção, como um metal atraído por um imã, e sem querer esbarrei na planta na qual estava escondida, o que fez um barulho denunciador. Talvez teria a chance de ele não ter escutado por conta do barulho da água escorrendo fortemente, mas... 

- Lucy? - continuei quieta no lugar, nem mesmo estava respirando. Talvez se eu me afastasse dali devagar, assim como cheguei ele achasse que tinha ouvido coisa e... - Luciana Hamilton, sei que está ai e se correr, irei atrás de você. E já digo, não terei tempo para colocar a roupa. 

Engoli em seco, cocei a cabeça por nervosismo e após uma respiração profunda, surgi detrás dos arbustos. 

- Estava me vigiando? - ele perguntou, humor exalando em sua voz.

- N-não, claro que não - titubeei, nervosa por ter sido descoberta - eu estava andando e o encontrei por acaso. 

- Já vejo - disse estreitando os olhos, claramente não havia acreditado na desculpa esfarrapada que eu havia criado - por que não se junta a mim? Talvez necessite de um banho.

- Posso fazer isso no mar - respondi rapidamente, como se a respostas já estivesse preparada em minha língua. 

- Não será a mesma coisa - deu de ombros e se aproximou da borda, onde eu estava. Oh céus, ele ia mesmo sair dali? Nu? Suspirei aliviada, mas não muito, quando notei que ele estava vestindo uma cueca boxer. Uau, era a única coisa que surgia em minha mente. Ele era a perfeição personificada e eu tinha vontade de pular nele, rodear as pernas em sua cintura e beijar aqueles lábios que eu tanto sentia falta. Mas eu não fiz.

- E por que não? Estaria limpa do mesmo jeito - respondi em um fio de voz. 

- Não sei - agora ele estava na minha frente, me olhando com aqueles olhos penetrantes e eu estava fascinada pela água que escorria em seu corpo, principalmente vindo do seus cabelos - mas a água da cachoeira parece mais límpida, refrescante e apaziguadora - William sussurrou e passou os nódulos dos dedos na pele do meu braço lentamente, fazendo-me suspirar baixo - mas se não quer fazer isso comigo, estou saindo já, mas deveria fazê-lo de qualquer modo. Prometo não espia-la. 

E com isso ele juntou as roupas e entrou na cabana. Antes que eu pudesse me movimentar, ele surgiu novamente com uma mochila familiar nas mãos.

- Arrumei uma mala para você, acho que é suficiente - ele deixou ali perto e voltou para dentro. Puxei a bolsa para perto e olhei o que havia dentro; ele havia colocado calças, blusas, vestidos e, para minha vergonha, roupas íntimas qual é, uma garota não gosta que um homem mexa em sua gaveta de roupas íntimas. Enfim, fora isso parecia que tinha colocado tudo que havia encontrado, toalha, sabonete, escova de cabelo, de dentes, perfume, shampoo, condicionador, desodorante e até maquiagem. 

Encontrei um chocolate no fundo e notei que estava faminta. Sem pensar duas vezes o comi, fechando os olhos em apreciação. Quando terminei, olhei para os lados, depois para a cabana e não consegui notar nenhuma presença; então tirei minha roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã e entrei na água, que por sinal estava um gelo. Sou como um gato, odeio água gelada, então rapidamente afundei-me deixando apenas a cabeça de fora, tirei o que me restava de roupa para me lavar, coloquei de volta ainda imersa e quando me senti limpa, resolvi sair.

Entretanto, me virei e encontrei William parado do lado de fora, vestindo apenas uma bermuda, com um sorriso travesso no rosto enquanto segurava minha toalha. 

- Pode, por favor, deixar minha toalha ai e voltar para a cabana para que eu possa sair daqui? - perguntei irritada. Ele coçou o queixo com uma mão como se estivesse pensando no assunto.

- Bem, eu posso seca-la, se quiser - disse.

- Eu tenho duas mão para fazer isso. 

- Eu insisto Lucy, permita-me - agora ele estava usando um tom suave e extremamente sexy - permita-me apenas essa honra. Eu realmente não sabia o que fazer, mas eu estaria perdida se lhe desse passe livre para me secar. 

- Não irá me dissuadir, já vou avisando - ele deu de ombros - deixe-me fazer isso ou terá que secar-se ao sol. 

- Mas não tem sol - reclamei.

- Opa - William disse inocentemente e começou a assobiar. Esperto, sabia que a água estava congelante e que não me pacientaria em esperar secar-me sozinha, no ar frio da noite. 

- Você é terrível - acusei, franzindo o cenho.

- É o que dizem - ele sorriu e estendeu a toalha - venha. 

Soltei um grunhido baixo e sai rapidamente, pois sabia que não teria nenhum fundamento ficar discutindo com ele. Logo eu estava ali, tremendo, na sua frente, em peças que não deixavam muito para a imaginação. Seu olhar era faminto antes que se aproximasse e começasse a secar-me. Primeiro o rosto, depois os ombros, os braços, a barriga e logo eu estava tremendo novamente, mas não de frio.

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