Quem Foi Que Disse? (Standby)

By adeboramay

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Ela, psicologa, vinte e três anos, e trabalha como babá para Família Real Alberton. Babá a três anos, dos peq... More

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis - Primeira Parte
Capítulo Seis - Segunda Parte
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove - Primeira Parte
Capítulo Nove - Segunda Parte
Capítulo Dez
Capítulo Onze - Primeira Parte
Capítulo Onze - Segunda Parte
Capítulo Doze
Capítulo Treze - Primeira Parte
Capítulo Treze - Segunda Parte
Capítulo Quinze
Capítulo Quinze - Parte Dois
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete (Part. 1)
Capítulo Dezessete (Parte Dois)
Capítulo Dezoito (Parte Um)
Capítulo Dezoito (Parte Dois)
Capítulo Dezenove
AVISO
Capítulo Dezenove (Part. Dois)
Capítulo Vinte - Parte Um
Capítulo Vinte e Um - Parte Dois
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte Um - Parte Dois

Capítulo Quatorze

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By adeboramay

Faz quase dois meses que Henrique e eu resolvemos assumir a nossa relação. Comecei a trabalhar em horário integral no Hospital, em uma função que eu estou apaixonada, e ainda tenho contato com os pequeninhos do Hospital o que me deixa ainda mais motivada para acordar todo dia cedo.

O único problema nisso tudo é que nossos encontros ficaram cada vez mais escassos. Ele tinha uma agendada apertada, eu estava trabalhando em um horário integral, e tinha uma família de marcação cerrada em cima de mim. A mídia havia esquecido temporariamente que eu existia, mas morria de medo de fazer um trecho maior sozinha andando e ser abordada por alguém.

A única maneira que encontramos de se ver ao menos três vezes na semana, foi no meu horário de almoço. Jeffrey sempre me esperava no seu carro pessoal, e me levava pela garagem para o apartamento de Henrique. O pessoal da Palácio estava acostumado comigo, isso era um ordem interna ninguém sairia falando sobre nós, se não era demissão na certa. O bom é que eles tinham um respeito bem sério pelos pedidos de Henrique e Guilherme, e jamais haviam falado de mim pra ninguém.

Hoje era um dia desses, em plena quarta-feira, eu estava sentada em uma das banquetas em frente à ilha da cozinha, enquanto ele estava terminando de preparar o nosso almoço. Era sempre assim, uma de suas cozinheiras, deixavam um prato pronto e ele só esquentava quando eu chegava. Eu tinha exatas duas horas para almoçarmos, namorar um pouquinho e sair correndo de volta para o trabalho. Acabávamos sempre sendo fogo na roupa, era só nos ver que começávamos a nos despir e o negocio pegava fogo. Como não nos víamos sempre e tinha esse limite de horário vivíamos em meio de uma tensão sexual enorme.

Hoje estávamos sendo mais contidos, mas era impossível me concentrar em qualquer coisa com Henrique andando do lado para o outro sem camisa com um avental amarrado na cintura. Era um teste, ele estava me testando só porque da ultima vez eu tinha dito que nossa relação estava só no âmbito sexual, e não conseguíamos ficar juntos sem se "atracar" um no outro.

- Queres beber alguma coisa amor? – ele disse levando a colher que estava mexendo o molho à boca.

- Uma água, por favor. Com gelo. – disse me abanando e rindo.

- Está calor por aí? – irônico perguntou enquanto colocava gelo em um copo.

- Você está se achando espertinho não é mesmo?! – falei enquanto levantei da banqueta e dei uma volta na mesa chegando a sua frente.

- Eu espertinho? – fez uma cara de coitadinho que quase acreditei. – Por quê?

- Porque está aí, andando pela casa, me seduzindo com esse corpinho desnudo, só pra eu sofrer com minha declaração de segunda-feira.

-Talvez, eu esteja. E aí o que você vai fazer? – ele virou as costas e foi no fogão desligar o molho.

Assim que ele virou de frente pra mim novamente, eu pulei nele, literalmente. Enrolei minhas pernas na sua cintura, e o beijei. Todo beijo era a mesma coisa, a pequena fagulha que se transformava em fogueira. Suas mãos experientes já sabia o caminho que deveria fazer, minhas mãos já estavam presas em seu cabelo o forçando-o aprofundar ainda mais o beijo.

Ele andou comigo no colo até a sala, e nos deitou no tapete felpudo em frente a lareira. Abriu minha blusa, tendo cuidado para não arrancar nenhum botão, enquanto eu mesma me desfazia das calças sociais. Eu estava com um conjunto branco de renda, mas eu nunca me preocupei muito com a roupa de baixo, já que Henrique nunca me deixava ficar muito tempo com ela.

Ele já havia descartado o avental em algum canto da sala, junto com suas calças e sua cueca. Estávamos ambos nus e ofegantes por causa dos beijos deitados no chão da sala.

- Amor, eu prometo que na primeira oportunidade eu vou te amar bem devagar, cheio de carinho e do amor que você precisa. – ele falava enquanto mordia meu pescoço. – Mas hoje, só vou te foder forte e gostoso pra você aprender quem manda.

- Porque diabos você escolhe as horas mais inapropriadas pra fazer esses monólogos? – eu disse revirando os olhos, mas eu adorava o quanto ele falava, porque isso me deixava mais quente ainda.

Antes que eu pudesse esperar ele havia entrado em mim, de uma vez só, forte e fundo. Eu berrei com a surpresa e com a sensação que me tomou, uma dor levinha no útero. Ele saiu e entrou de novo, dessa vez mais forte. Eu berrei mais alto, dessa vez com o prazer. E assim ele começou uma série de arremetidas, e eu uma série de berros e gemidos dignos de uma atriz pornô.

- Eu acho que vou gozar. – eu falei entre um sussurro e outro, tentando levar a mão ao meu clitóris.

- Vai é o caralho! – ele disse pegando minha mão no caminho e a prendendo a cima da minha cabeça. – Você vai fazer isso só quando eu mandar e deixar.

E ele continuou me levando ao limite e saindo para me deixar frustrada e ainda mais louca por ele. Esse era o modo dele de me dizer que ele mandava, e que eu não tinha o controle de nada.

- Só porque nós ainda temos que almoçar eu vou deixar você gozar bem gostoso agora. – ele disse colocando uma das minhas pernas no seu ombro aprofundando mais a penetração enquanto uma de suas mãos fazia o caminho até meu clitóris. Não precisei de muito estimulo para me explodir em orgasmo maravilhoso, de revirar os olhos e ver estrelas.

- Henrique? – ouvimos uma voz rouca chamar na porta de entrada.

A nossa bolha se rompeu e ficamos ambos suados, olhando um para o outro.

- Henrique filhinho, me falaram que você está aí. Eu ouvi barulhos abra a porta para sua avó agora.

- Puta que pariu! – ele disse saindo de dentro de mim. – Corre para o banheiro que eu vou abrir a porta.

- É sua avó? O que eu faço?

- Tenta tirar esse ar de quem foi fodida da cara que já é um bom começo. – ele disse rindo e me beijando. – Vai dar tudo certo. Corre lá.

Nunca fiquei tão nervosa na vida. Nem quando minha mãe bancou a louca controladora, nem mesmo quando Isabelle deu aquela entrevista sobre mim. Porra era a Rainha Carlota, na porta da casa de Henrique ouvindo-me berrar enquanto ele me fazia chegar ao orgasmo.

É claro que ela tinha ouvido, acho que até a Carol lá do outro lado ouviu. Porque somos tão barulhentos? Só me dou conta disso quando acabamos, é sempre assim. Sai correndo da sala assim que Henrique levantou. Catei minhas roupas na sala e sai para o banheiro mais próximo. Só quando cheguei lá que eu descobri que eu havia deixado a calcinha perdida em algum lugar da sala.

Lavei o rosto, dei uma ajeitada no cabelo, e me limpei. Na hora que passei o papel higiênico veio um pouquinho de sangue, o que deixou claro que minha menstruação estava por vir. Coloquei a roupa mesmo sem calcinha me certificando que estava com uma cara apresentável e uma roupa um pouco desamassada.

Sai em direção ao corredor tremendo. Num mantra interno para que a calcinha não estivesse perdida no meio da sala. Assim que coloquei minha cabeça no corredor pude ver a Rainha sentada no sofá, vestida com um conjunto Chanel de saia e blazer, xadrez preto com branco, e um lindo chapéu preto ornando o look e o cabelo arrumado.

- Vovó, aqui está seu chá. – Henrique apareceu com uma bandeja e uma xicara oferecendo a ela. Ele estava vestido na sua calça e um suéter que nem sei da onde saiu descalço, bem à vontade trilhando sobre o tapete que acabamos de usar para o nosso prazer.

Quando tive coragem de aparecer, Henrique me olhou e sorriu.

- Emma amor, venha aqui quero te apresentar a outra mulher da minha vida.

Sai ao seu encontro meio descompassada, notando que eu estava descalça indo encontrar umas das mais influentes pessoas da nossa sociedade. Ela tomando um chá tinha uma classe, que nem se eu treinasse anos eu conseguiria alcança-la.

- Boa tarde Emma! – Ela disse ficando de pé, e me surpreendendo com um abraço. – É um prazer enorme conhecer você. Ouvi falar tão bem de você, que não me estranha que você tenha conquistado o coração do meu menino.

Abracei-a toda torta, e assustada. Realmente não esperava essa reação dela, eu esperava que ela fosse até um pouco intolerante já que seu neto estava namorando uma mulher que um dia foi babá de seus bisnetos.

- Rainha! – eu disse me libertando de seu abraço. – É um prazer conhecer a senhora.

- Quando Caroline me contou que vocês estavam namorando eu fiquei meio receosa, mas confesso aqui, que pedi para fazerem uma verificação na sua vida, e na da sua família e acabei descobrindo que o seu pai é o cardiologista do meu filho. Engraçado né? Eu adoro o Dr. Laham sem conhecer, e então passei a adorar você.

Respirei fundo, e sorri. Ela era a Rainha do Reino Unido e de outros setes países independentes que a tinham como Rainha. Ela era a mulher mais influente, e tinha uma enorme popularidade em todo mundo. É natural que ela verifique a ficha criminal e mande investigadores atrás de mim, uma simples plebeia para saber quem sou de onde sou, e o que faço.

Mas confesso que fiquei um momento desapontada. E acho que não consegui disfarçar já que Henrique alisou minhas costas, num gesto de me acalmar e me trazer para realidade.

- Vovó a senhora já almoçou? – Henrique trocou de assunto.

- Já sim, estou vindo da casa de Caroline e Guilherme. – ela pegou sua xicara novamente e deu um gole. – Estou esperando Richard vir me buscar, tenho um horário com o primeiro ministro.

- Entendi. – ele sorriu.

- Não quero atrapalhar o almoço de vocês, por favor. – ela disse dando mais um gole no chá e se levantando do sofá.

- Imagine vovó, se a senhora não se incomodar nós vamos almoçar, porque daqui a pouco Emma tem que voltar para o trabalho.

- Você está trabalhando onde Emma? – ela deu um sorrisinho fofinho, mas eu sabia que aquela cara era falsa e que ela sabia onde eu estava trabalhando.

- Estou trabalhando no Hospital Oncológico Infantil. – disse indo para cozinha com Henrique com ela ao meu encalço.

- Que máximo! Adoro aquele Hospital. Em breve quero agendar uma visita lá para ver as crianças e apoia-las, é um lindo trabalho o que o hospital faz.

- Sem dúvida. – eu sorri. – As crianças ficaram felizes em ver a senhora.

- Acredito que sim. – ela falou e nisso o telefone de Henrique tocou, fazendo tomar distancia.

- Final de semana vou para o Palácio de Cambridge. Vocês podem ir almoçar comigo o que acha?

- Parece uma boa ideia. – ela me intimidava. Tinha uma carinha de velhinha fofa e querida, mas por dentro parecia uma loba cercando um cordeirinho.

- Ótimo! Quem sabe assim Henrique vai me visitar, porque é difícil. – ela riu. – Leve seus pais, quero conhece-los.

- Ah sim. – falei sentindo um peso no estomago.

- Vovó, Richard chegou, e está esperando a senhora lá embaixo. – ele disse parando ao meu lado.

- Perfeito! Obrigado meu anjo. – disse vindo dar um beijo no rosto dele. – Tenho saudades suas, apareça mais lá em casa.

- Pode deixar. – ele sorriu meio envergonhado.

- Combinei com Emma, um jantar lá em casa no sábado para ela e sua família. Espero vocês umas 18h30.

Ele me olhou como uma coruja com a boca aberta.

-Combinado Rainha. – eu disse o fazendo-o fechar a boca. – Nós nos veremos lá.

- Foi um prazer conhecer você. – ela me abraçou novamente, e saiu da casa nos deixando boquiaberta.

- Adivinha quem já está atrasada para o trabalho? – falei quando ela saiu.

- Quero saber como você pretende contar para os seus pais e avisar do jantar?

- Eu também quero. Mas como eu vou dizer não pra sua avó? Ela me dá medo.

- Entendo você. Ela não confia em ninguém, e não iria ser diferente. Peço desculpas, mas ela ia pesquisar a vida da sua família.

- Não estou falando nada. – disse dando ombros.

- Mas sua cara disse muita coisa. – ele abraçou minha cintura. – Tem certeza que não consegue uma folguinha pra passar à tarde comigo?

- Hoje não consigo mesmo. – disse respirando fundo. – Alias, você viu minha calcinha?

- Sim! – ele disse tirando do bolso da calça. – Mas pensando bem vou ficar com ela.

- E eu vou trabalhar sem calcinha uma tarde inteira?

- Acho que você vai sobreviver. – ele me beijou. – Vamos almoçar?

- Sim! – disse dando mais um selinho nele. – Rapidinho que se não vou me atrasar mais ainda.

Estava tentando não pensar muito, mas eu estava arrepiada e com medo do que me aguardava. Porque além de uma rainha fofa e super protetora, eu teria que enfrentar uma Kiara Laham louca de pedra e com vontade de me matar. Mas eu daria um jeito né?! Alias por amor, e pelo amor a gente sempre dá um jeito.

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