Quem Foi Que Disse? (Standby)

By adeboramay

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Ela, psicologa, vinte e três anos, e trabalha como babá para Família Real Alberton. Babá a três anos, dos peq... More

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis - Primeira Parte
Capítulo Seis - Segunda Parte
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove - Primeira Parte
Capítulo Nove - Segunda Parte
Capítulo Dez
Capítulo Onze - Primeira Parte
Capítulo Onze - Segunda Parte
Capítulo Doze
Capítulo Treze - Primeira Parte
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Quinze - Parte Dois
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete (Part. 1)
Capítulo Dezessete (Parte Dois)
Capítulo Dezoito (Parte Um)
Capítulo Dezoito (Parte Dois)
Capítulo Dezenove
AVISO
Capítulo Dezenove (Part. Dois)
Capítulo Vinte - Parte Um
Capítulo Vinte e Um - Parte Dois
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte Um - Parte Dois

Capítulo Treze - Segunda Parte

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By adeboramay

            Na manhã seguinte acordei disposta e todos já haviam saído de casa, as crianças para a aula e meus pais para o trabalho. Meu pai ligou no meio da manhã, para me avisar que havia marcado a entrevista com o Dr. Couto para depois do almoço, o que foi perfeito já que Henrique havia me mandando sms avisando que poderíamos nos encontrar a tarde.

Tomei um banho demorado e caprichado, coloquei minha depilação em dia e hidratei todo canto do meu corpo. Optei por colocar uma roupa mais formal, um vestido cinza, até meia coxa, e com cintura marcada. Coloquei uma jaqueta de couro preta, já que continuávamos no inverno e uma meia fina e um sapato de salto fechado. Depois do almoço, onde todos estavam em casa, peguei carona com meu pai, que me deixou no Hospital para a entrevista antes de seguir para clinica dele.

- Boa sorte, filha! – disse me dando um beijo no rosto.

- Obrigada pai! – disse abrindo a porta e sentindo o ar gelado.

- Você pega um táxi para voltar pra casa?

- Sim, pode deixar! – eu assenti.

- Muito cuidado hein? Qualquer coisa me liga.

- Pode deixar. Beijo! – disse acenando e descendo do carro.

A entrevista era para uma vaga no RH do hospital. Doutor Souto era muito querido, e já estava me esperando quando cheguei. A entrevista não demorou uma hora, discutimos valores de salário, horário e quando eu começaria. Então quando ele foi me mostrar o escritório onde eu trabalharia, a partir de segunda-feira, eu já enviei uma mensagem para Henrique avisando que eu estaria pronta em alguns minutos.

- Espero que você tenha gostado. – ele disse por fim quando chegamos a uma sala, que ficava com vista para um jardim. O hospital era uma construção mais antiga, então as salas tinham esse perfil, mas essa sala que eu dividiria com a pessoa que trabalhava no financeiro era bem arejada e não tinha nenhum cheiro de mofo.

- Eu adorei a sala, e fico feliz que o senhor tenha gostado do meu perfil para essa vaga. – eu disse sorrindo.

- A Duquesa Caroline entrou em contato conosco, ela é a nossa maior "patrocinadora" então um pedido dela é uma ordem. E conversando com você eu sei o porquê ela te tem em tanta estima.

- Eu não acredito! – disse o olhando perplexa. Dr. Couto deveria ter a idade de meu pai, mas a diferença entre os dois é que ele era mais alto, magro e tinha os cabelos já grisalhos, mas tinha um olhar tão calmo que fazia um tipo "paizão". – O senhor não tem que se sentir obrigado em me contratar por isso, Dr. Couto. Eu encontro outro emprego, não quero ter prioridade por ser querida pela Duquesa.

- Você não será por isso. – ele riu calmo. – Eu nem deveria ter falado isso a você, mas acho melhor começarmos nossa relação com sinceridade né? Gostei de você e do seu perfil, achei que se enquadrou bem na função.

- Então acho que tenho que agradecer. – disse meio sem graça.

- Agradeça a Duquesa por mim, por ter me indicado a você e ao Dr. Laham por ter conversado com você. – disse dando um tapinha no meu ombro. – Então posso contar com você aqui na segunda as 8h?

- Conte comigo! – disse apertando a mão que ele estava me estendendo.

- Separe seus documentos e deixe com minha secretária que vou fazer o seu contrato. Agora tenho que ir atender que já estão me chamando no pager. – ele riu, e apertou o aparelhinho na cintura.

- Pode deixar. – eu assenti. – Até breve.

- Até segunda! – ele acenou e saiu em direção a um corredor claro e frio.

Voltei para o setor administrativo e deixei meus documentos com a secretária dele que se chamava Lyah, e era bem querida. Claro que ela estava rindo um pouco demais, e eu sabia que se desse abertura ela falaria sobre algo que eu não iria gostar, então apressei-me em deixar os documentos e sair de lá.

Andando pelos corredores indo em sentido a recepção eu passei pelo salão de reunião, onde tive a um mês atrás com Henrique. E eu jamais imaginei que eu estaria em toda essa situação hoje, e que a partir daquele dia as coisas dariam uma quinada do jeito que deram.

Analisando, de uma maneira mais fria e sincera, hoje eu sei que desde aquele dia eu já sentia algo pelo Henrique. A maneira como ele me olhava, as coisas que ele falava, tudo mexia comigo. E hoje, sentindo tudo que sinto por ele, e na intensidade que sinto e como ele me faz sentir eu jamais trocaria as coisas. Talvez uma ou duas, por eu ser meio cabeça dura e burra. Mas quem sabe não era isso que faz ele ficar ainda mais insistente em mim?

Jeffrey estava me esperando no estacionamento do hospital com um carro que não pertencia a frota real. Ele que era um senhor baixinho e gordinho e assim que me viu, abriu um sorriso e acenou.

- Srta. Laham! – ele disse abrindo a porta traseira pra mim.

- Olá Jeffrey! Me chame de Emma você sabe que odeio essa formalidade. – disse entrando e me aconchegando enquanto ele fechava a porta.

- Agora você é namorada do Príncipe, não posso me exceder. – ele disse sorrindo.

- E como você está? E as crianças? – disse desconversando.

- Estou bem, estamos todos sentindo um pouco sua falta, mas vamos nos acostumar. A nova babá não é muito boa com as crianças. John está deixando ela de cabelos em pé. – ele disse rindo um pouco rouco.

- Imagino! – falei sentindo meu coração se apertar de saudade. – Eles estão por casa hoje?

- Estão sim! Príncipe Guilherme foi para uma reunião com a Rainha, e a Duquesa ficou em casa com as crianças. Ouvi burburinhos que ele vai assumir o trono no aniversário da Rainha.

- Será? – perguntei um pouco surpresa. – Tomara! Ele merece.

Fomos conversando sobre amenidades até chegamos ao Palácio, ele estacionou o carro na garagem, e abriu a porta para mim. Antes que eu pudesse descer do carro Henrique já estava em pé ao lado de Jeffrey. Lindo, como sempre, em uma calça de moletom e uma camiseta de manga longa, ele fez meu coração parar de bater e meu intimo esquentar.

- Oi meu amor! – ele disse rouco e com o olhar conectado no meu. Cada vez que ele me chamava de amor algo em mim novo acendia, e alguma coisa nova se apaixonava ainda mais por ele.

- Oi lindo! – disse aceitando a mão que ele estendeu e saindo do carro.

- Como foi a entrevista? – de manhã eu havia avisado a ele por mensagem que iria fazer a entrevista.

- Foi bem! Começo na segunda-feira.

- Ótimo! Parabéns! – ele disse me enlaçando pela cintura e me puxando contra seu corpo e colando sua boca na minha.

- Obrigada! As crianças estão em casa? – sorri enquanto colocava meus braços ao redor de sua cintura.

- Estão sim! Quer ir ver elas?

- Por favorzinho? – disse dando um beijinho no queixo dele.

- Eu sempre soube que você aceitou ficar comigo por causa delas.

- Sim, e não esqueça por causa da sua beleza e bom humor.

- Ah é isso também. – falou rindo, e nós fomos em direção a casa da Carol e Guilherme. A cada cômodo e lance de escada que subíamos um filme passava na minha cabeça, me fazendo reviver todos os momentos que eu vivi com eles, me trazendo um pouco mais de nostalgia ainda para meu dia.

- Hey linda! – Henrique segurou meu rosto fazendo nossos olhares se encontrarem. – Hoje é um dia feliz. Não te quero tristinha.

- Não estou triste. – disse secando uma lagrima que estava escorrendo pelo meu rosto e eu nem havia percebido.

- Vem cá! – ele me abraçou, e me aconchegou entre seus braços. Involuntariamente eu comecei chorar um pouco mais. Ele beijava minha testa e dizia que tudo ia ficar bem, mas naquele momento estava vindo a tona todos os meus medos, inseguranças e saudades reprimidas.

- Vai sim! – disse colocando o queixo no peito dele e o olhando. Ele estava com uma carinha triste também, como se me ver chorar o fizesse sofrer também.

- Ainda quer ir ver as crianças? – perguntou alisando meu rosto.

- Quero.. – assenti.

- Então vamos que depois te quero só pra mim pra te encarinhar e tirar essa tristezinha de ti.

- Hum... Vou chorar mais vezes então. – disse sorrindo e indo em direção a porta da casa de Carol.

Henrique bateu na porta e a uma mulher diferente a abriu. Ela era morena, tinhas grandes olhos verdes, e um cabelo amarrado. E pela roupa branca deduzi que ela fosse a nova babá.

- Olá príncipe Henrique. – ela disse sorrindo, um pouco demais e me ignorando.

- Olá. – ele colocou sua mão ao redor da minha cintura me puxando mais para perto. – As crianças estão por aí?

- Sim. – ela assentiu. – Estão na sala de cinema.

- Vamos lá?! – ele perguntou a mim.

- Vamos. – disse sorrindo para ele e depois olhando para a moça que estava parada nos encarando. – Olá! Prazer sou Emma.

- Oi.. Sei quem você é... – ela sorriu. – Tem uma foto sua com as crianças no quarto de John. Sou Sabrina. – estendeu a mim que apertei. – Vou precisar de umas dicas suas.

- Pode deixar que te ajudo. – disse sorrindo para ela e seguindo para sala de cinema ao lado de Henrique.

Chegamos na sala em um momento em que John estava colocando pressão. Ele estava pulando em uma das poltronas enquanto atirava coisas na Carlota, que estava esterica no chão puxando os laços que tinha no cabelo.

- Pessoal?! – Henrique disse firme fazendo todos pararem no ar. Eles viraram o pescoço devagar para porta, e na hora que Carlota me viu saiu correndo ao meu encontro.

- TIIIIIA EMM! – John pulou da poltrona e veio atrás de Carlota me abraçando. Me ajoelhei e fiquei do tamanho deles, onde ficamos um emaranhados de braços e de beijos melados.

- Meus amores! – disse dando mais uma sessão de beijo em casa um deles. – Fiquei sabendo que vocês estão deixando a Tia Sabrina de cabelo em pé. O que aconteceu com os meus anjinhos adoráveis?

- Tia Emm! – John começava tentando se defender, enquanto tentava sentar na minha perna. Do outro lado Carlota tentava fazer a mesma coisa, onde acabamos caindo os três sentados no chão. – Tia Sabrina é um pouco mandona demais. Ela não é você. – ele deu de ombros como se isso fosse justificativa.

- A tia Emm sempre falou que os dois tem que ser anjinhos e queridos com todo mundo. Não é certo, fazer um monte de coisa pra deixar a Tia Sabrina chateada só porque ela não é a tia Emm. Assim vocês deixam a Tia Emm, mamãe e o papai chateados.

- Se você ficar chateada nunca mais vem ver a gente?

- Calota qué que tia Emm venha brincar com a gente.

- Se vocês se comportarem com a tia Sabrina a tia vai vir ver vocês mais vezes.

- Eeeee! – Carlota disse me enchendo de beijo no rosto.

Henrique estava encostado na parede ao nosso lado só observando com um sorriso no rosto.

- Que tal nós vermos um filme? – disse o olhando. – Tenho certeza que o tio Tite nunca viu Frozen.

- Realmente eu nunca vi. – ele disse rindo.

- Então vamos ver!!! – John disse correndo para a estante onde estavam os dvds. Começamos assistir o filme juntos, nós dois sentados em uma poltrona com uma criança em cada colo. Carlota deitou sua cabecinha no ombro do tio, e ficava prestando atenção vidrada no filme mesmo que já tivesse visto quinhentas vezes. John era um pouco mais inquieto, mas acompanhou bem o filme, e cantava todas as músicas junto.

- Bem que eu notei que estava silencioso demais. – Carol disse entrando na sala e vindo me dar um beijo. – Encontrei Sabrina no corredor e ela disse que vocês estavam aqui. Que tal tomarmos um chá? – Carol disse sorrindo.

- Ah gente eu queria namorar um pouco! – Henrique disse revirando os olhos.

- Ah Henrique não seja mesquinho. Divida Emma conosco. – ela disse rindo.

- Tudo bem pra você, amor? – ele disse pegando minha mão.

- Sim! – eu assenti. – Mas tenho que ir pra casa antes das seis e meia.

- Ainda não três e meia. – Carol disse indo para a porta. – Vou avisar Maria para fazer um chá e vou chamar Sabrina pra ficar com as crianças.

- Ok. – disse vendo ela saindo pela porta. – John, a tia vai tomar um chá e conversar com a mamãe você se comporta com a tia Sabrina?

- Sim! – disse me dando um beijo no rosto.

- Depois a tia vem aqui te dar mais um cheiro.

Minha relação com John sempre foi mais amor. Por mais que Carlota fosse mais carinhosa, comigo o John sempre foi um anjo. Sabrina chegou, pegou Carlota de Henrique e nós fomos para a varanda onde Carol servia seus chás. A Varanda era todo fechada de vidro do chão ao teto, com um vídeo fume, onde só víamos de dentro pra for, e de fora eles não conseguiam ver quem estava dentro. Lá havia sua plantação de flores, e uma bela mesa de vidro com cadeiras de aço dourada.

- Sentem-se por favor. – Carol que já estava sentada mexendo no celular fez sinal. – Me conte Emma, o que sua mãe achou de você e o Henrique estarem juntos?

Carol nunca era de enrolar, ela ia direto ao assunto.

- Então... – eu ia começar.

- Você não falou pra ela né? Por isso tem que ir embora cedo?

- Você sabe, minha mãe é meio complicada. Mas o pior de tudo no momento é meu pai.

- Calma que na hora certa tudo vai se ajeitar. – ela riu. – Fiquei tão feliz quando Henrique veio da Itália todo faceiro. Você é incrível e a melhor coisa que aconteceu pra ele.

- Amo que você é minha maior fã.. – eu disse sorrindo e servindo um pouco de chá. – Alias, quero te agradecer por ter me indicado ao Dr. Couto. Me senti meio mal, mas ele me convenceu que eu não estava sendo contratada por causa de você.

- Querida! Você é a única que consegue dominar meu John. – ela riu. – Eu tenho que ser sua fã. E em relação ao Dr. Couto, não fiz mais que a nossa obrigação. Sua vida virou uma bagunça por nossa causa. Então nada mais justo que tentar coloca-la nos eixos. Peço que você seja paciente, que as coisa podem piorar, mas dará tudo certo.

- Piorar?! – eu disse quase me engasgando com o chá.

- Você sabe, quando a mídia descobrir o relacionamento de vocês as coisas ficaram ainda mais complicadas.

- Eu gostaria de te proteger disso amor, vou fazer o possível mais vai ser complicado.

- Vamos viver um momento de cada vez e não sofrer por antecipação. – eu disse por fim, sentindo um arrepio passar por mim.

Conversamos com Carol mais um tempo, e depois ela teve que ir atender uma ligação e nos aproveitamos para fugirmos para o apartamento de Henrique. Já eram quase cinco da tarde, e daqui a pouco eu teria que ir antes que sentisse falta de mim.

- Enfim a sós. – Henrique disse enquanto fechava a porta da sua casa e passava a chave. A casa de Henrique fazia o mesmo estilo da casa da Carol. Cômodos amplos e grandes, mas diferente da casa de Carol que trabalhava com tons luxuosos, a casa dele trabalha com tons modernos, branco, preto e espelhos e tons fume. Era muito aconchegante e parecia com ele.

O primeiro cômodo era um ante sala, onde havia um guarda volume, um espelho de corpo inteiro e um estante onde havia algumas peças de decoração e algumas fotos. Depois tínhamos a cozinha, onde parecia ser um cômodo pouco habitado já estava tudo limpo e impecável. Cozinha era enorme e trabalha também em tons de cinza, branco e preto. Era tudo industrial e novo. Do outro lado da ante sala, havia uma sala e estar com dois sofás enormes, que era quase maior que minha cama. Aqui toda decoração era clean e nas paredes era cheio de quadros abstratos em tons escuros e cores quentes.

Depois entravamos em um corredor onde levava a escada para a parte superior. Onde tinha os quartos, sala de jogos/cinema, escritório e uma academia. E inda havia um solário, onde podíamos ver a cidade inteira.

Era onde estávamos agora. Sentado em espreguiçadeiras, olhando o céu sem dizer nada. Um perdido na presença do outro.

- Sabe amor eu não quero te assustar... – ele disse enquanto eu estava acomodado entre suas pernas e com meu corpo apoiado no seu peito. – Mas acho que eu te amo.

Senti meu corpo paralisar, e a minha respiração ficar difícil. O corpo dele ficou tenso e o aperto em volta de mim tornou-se ainda mais apertado.

- Amor.. – eu falei enquanto ele afundava seu rosto no meu pescoço. – Eu não quero te assustar... Mas acho que eu também amo você. E te dizer isso tira vinte e cinco por centro do peso das minhas costas.

- Ai minha linda! – disse enquanto eu virava de lado procurando a boca dele. Assim que nossas bocas se encontraram foi uma explosão de sentimento e um misto de desejos. A intensidade que ele conseguia fazer as coisas me deixavam meio embasbacada.

Em um minuto eu estava beijando-o de lado, e no outro minuto eu estava sentada no seu colo, com meu vestido enrolado na cintura e com suas mãos vasculhando todo meu corpo. Suas mãos arranhavam meu quadril e sua língua abria espaço na minha boca como se quisesse abrir espaço no meu sexo.

- Pode parando garanhão! – disse tomando distancia dele. – Já está ficando super tarde, e eu não posso demorar muito. Se não você já sabe né?! Tudo que já está complicado pode piorar ainda mais.

- Que pena! – ele beijava meu pescoço e lambia, me fazendo eu me contorcer em seu colo. – Eu esperava que hoje quando você chegasse aqui, nós nos trancariamos no meu quarto e faríamos tanto sexo que você sairia sem sentir as pernas.

- Isso fica para a próxima vez. - ri.

- Depois pensei em te contar em um momento romântico o quanto te amava e te dar uma presente.

- Você assumir que me ama, depois do sexo, ou no solário da sua casa enquanto ficamos nos "encarinhando" é romântico no mesmo tanto.

- Gosto que você se surpreende com pouco. – beijou meus lábios que já estavam vermelho. – Quero te dar um presente. – disse pegando algo do bolso do seu moletom.

Era um saquinho vermelho de veludo, me deixou um pouco tensa e ansiosa.

- Fica calma! – ele disse rindo, e abrindo o saquinho. Tirou de dentro uma correntinha preta de pedrinhas. – Como não vamos nos assumir, e eu não posso enfiar um anel no seu dedo, aqui está uma coisa pra mim ver em você, e ver que és minha. Eu te amo morena, e só consigo pensar em você, o dia todo e o tempo inteiro. É algo simples, mas de uma certa maneira você vai estar sempre comigo e eu com você.

Ele colocou a corrente no meu pescoço, e me deu uma igual para mim colocar no dele.

E lá estava eu chorando de novo. Ele até sem querer era tão romântico, dedicado e detalhista que eu ficava me pensando se eu merecia isso tudo que ele faz por mim.

- Eu te amo! – disse pegando seu rosto entre minhas mãos e grudando seu olhar no meu. – E usar uma corrente sua me deixa ainda mais feliz e apaixonada por você. Hoje eu sei, que paixão é por acaso, e foi por acaso que me apaixonei por você. Foi por sua insistência, sua beleza, seu ego e sua disciplina. Mas o amor não, amor é escolha. Eu desde que me apaixonei por você, e tomei ciência disso, eu decidi amar você. E hoje eu assumo: TE AMO! E me cada vez que nos encontramos você me mostra que eu fiz a escolha certa.

- Assim quem vai chorar sou eu... – e lá estava ele com os olhos rasos de lagrimas. – Não vou ser hipócrita e dizer que nunca amei outra pessoa. Mas você faz cada coisa valer a pena. Você me aceita como sou e não me julga. Você é tudo que eu estava procurando.

E nós nos beijamos. Um beijo com gosto de lagrimas e regado de felicidade. Era amor. Vai ser amor. E sempre será amor.

o:��'���

Boa noite Coleguinhas!

Viram que estamos de capa nova? Gostaram? :) 

Juuu preciso da sua sincera opinião sobre a capa hein? hahahaha

Até o próximo capítulo. 

XOXO, Déb.

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