Meu Médico Possessivo (EM REV...

By larrieprincess

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Melissa Lauren é uma adolescente de dezessete anos que tinha uma vida comum. Amigos, escola, festas e família... More

Prológo
Aulas e dor de cabeça
Agulhas
Festa
Arrogante
Almoço
Filme de terror
Boate
Consulta
Decisão
Confusão
Tentativa
A Chance
Momentos
Ciúmes? Ciúmes.
Inesperado
Pedido
Raiva
Desejo
Perplexidade
Sumiço
O amor dói
Saudade
A viagem: parte 1
A viagem: parte 2
A viagem: parte 3.
Destruição
Agora eu quero ir
Eu te amo, eu te odeio
Recomeço
Dúvidas
Negação
Descoberta
Prazer
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Volume 2

Adrenalina

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By larrieprincess

N/A: Rosas são vermelhas, violetas são azuis. Desculpa pela demora em nome de Jesus. \(^.^)/

{ M E L I S S A }

-- Você só precisa dizer onde você está! Se acalme, Bernardo. - Artus falava apressadamente enquanto tentava prestar atenção na estrada.

Para explicar melhor o momento, assim que Bernardo ligou, nós corremos para o carro e agora estamos tentando acalmar Bernardo pelo celular.

-- Eu estou na escola! Por favor, venham rápido. - ele pedia desesperadamente e eu sentia todo nervosismo correr por minhas veias.

-- Nós estamos chegando, tenha calma e me explique como isso aconteceu. - pedi tentando manter a calma.

-- Ele estava muito nervoso, então eu o levei até a biblioteca que é o local onde não tem quase ninguém, apenas para ele se acalmar. Então, depois que ele se acalmou eu fui para o banheiro lavar meu rosto e quando voltei não o encontrei! - ele exclama desesperado e com a voz embargada.

-- Você tem certeza que procurou direito pela escola? - Artus perguntou ainda prestando atenção na estrada e dirigindo rapidamente.

-- Eu procurei por cada canto da escola,não tinha como ele ter simplesmente ido embora, as coisas dele ainda estão na sala. - explicou e eu suspirei sentindo uma lágrima escorrer por meu rosto.

-- Nós estamos chegando, se acalma. - Artus disse e eu finalizei a ligação.

Suspirei mais uma vez e uma onda de preocupação, medo e nervosismo me atingiu. E se tivesse acontecido algo grave com Eduardo? Logo as lágrimas pesadas já caiam por meu rosto.

-- Mel, por favor se acalma... - Artus pediu e colocou a mão sobre o meu joelho fazendo movimentos circulatórios com o dedo no intuito de me acalmar.

-- Se acontecer alguma coisa com ele, eu nunca vou me perdoar. - falei em meio a soluços.

Artus estacionou o carro em frente ao colégio e eu rapidamente limpei as lágrimas, para em seguida abrir a porta do carro e sair dali em passos rápidos até a entrada do colégio.

-- Espera, Melissa. - Artus me chamou, mas eu apenas ignorei e entrei porta à dentro olhando para todos os lados desesperada.

Os corredores estavam completamente vazios, porque estava havendo aula, mas eu sabia que Bernardo não estava na sala.

-- Eu tô aqui. - ouvi a voz do mesmo e quando me virei, ele estava no fim do corredor e vinha correndo em minha direção.

-- Meu Deus! Onde está ele? Você já falou com o diretor? - perguntei tudo de uma vez e minha voz já estava bem alterada.

Logo, Artus apareceu e suspirou aliviado quando viu seu irmão ali intacto.

-- Se falarmos com o diretor, as coisas vão piorar. Tenho certeza que o ser que chamo de pai está por trás disso e ele pode fazer algo muito pior se avisarmos ao diretor. - Bernardo explicou rapidamente e eu respirei fundo.
-- Onde diabos o seu pai deve estar? - perguntei olhando para Artus.

-- Meu pai é bem óbvio, embora também seja esperto. Tenho certeza que ou ele está em casa ou no escritório. - respondeu.

-- Então temos que ser rápidos, afinal, se ele estiver realmente com Eduardo não sabemos o qie pode acontecer. - Bernardo falava desesperadamente.

-- Artus vai para o escritório e você e eu vamos para sua casa. - falei e Artus negou com a cabeça.
-- Não vou deixar você ir sozinha com o Bernardo. - falou e eu arregalei os olhos incrédula.

-- Olha, eu já te falei antes que você não manda em mim! - exclamei. - Então eu vou sim.

-- Você tá louca? Você tem noção do que o meu pai é capaz? Eu não vou deixar você arriscar sua vida. - falou com a voz totalmente alterada.

-- Eu vou salvar Eduardo! Foi o maldito do seu pai que nos colocou nessa situação, então não venha reclamar e muito menos querer mandar em mim. - praticamente gritei e Bernardo segurou meu braço no intuito de me acalmar.

-- Você não vai! - exclamou totalmente irritado e com a mandíbula travada.

-- Eu vou. - afirmei o enfrentando.

-- NÃO DISCUTA COMIGO! - gritou extremamente alto e eu estremeci. - Você. Não. Vai - falou pausadamente e eu olhei no fundo doa seus olhos.

Raiva e possessão era o que eu via. Aquele não era o Artus qual eu sou apaixonada, aquele era o Artus que eu conheci antes, o que quer ter controle sobre tudo e todos.

-- Ok. - falei o olhando. - Vocês vão e eu fico.

-- Tem certeza, Mel? - Bernardo perguntou e eu apenas assenti totalmente inexpressiva.

-- Eu vou para o escritório e você vai para a casa. - Artus falou olhando para Bernardo. - Ligue para um táxi e vá direto para lá.

-- Vou fazer isso agora. - Bernardo falou e saiu dali correndo.

Olhei para Artus que ainda estava ali, com a mesma raiva e possessão brilhando em suas íris castanhas.

-- E você fique aí nos esperando. - falou me olhando. - Vai ficar tudo bem. - afirmou e se aproximou para me dar um leve beijo na testa e em seguida sair dali.

Mas se ele pensa que eu vou ficar aqui parada, está totalmente enganado.

Assim que ele atravessou o portão, corri pelos corredores indo em direção ao estacionamento dos alunos. Talvez roubar uma bicicleta não seja algo tão certo, mas por Eduardo eu faço qualquer coisa.

Assim que cheguei ao estacionamento de piso cinza, olhei para os vários automóveis e praguejei mentalmente os alunos.

Bando de merdas ricos! Desde quando todos decidiram ter motos?

Passeei o olhar por todo o estacionamento e acabei me assustando quando encontrei uma garota ali. Ela estava sentada em uma barra de ferro amarela, seus cabelos eram vermelhos e tinha alguns cachos na ponta. Estava usando uma calça jeans rasgada no joelho e um moletom cinza enquanto fumava um cigarro distraidamente e firmava seus pés em um skate.

Meus olhos brilharam, afinal, era a minha oportunidade.

Então, corri rapidamente até a garota que quando me percebeu, franziu o cenho. Parei bem em frente a ela que rapidamente jogou o cigarro no chão e apagou com os tênis surrados.

-- Oi, eu não te conheço, mas eu preciso do seu skate. É caso de vida ou morte. - falei rapidamente e ela fez uma cara engraçada e me olhou.

Ela tinha olhos verdes.

-- E por que eu te emprestaria meu skate? - rebateu com um sorrisinho de lado.

-- Porque eu posso muito bem falar para o diretor que você mata aula no estacionamento para fumar. - respondi a altura e ela arregalou os olhos incrédula.

Ok, eu jamais faria isso, mas a gente tem que aprender a jogar sujo de vez em quando.

-- Isso é jogo sujo. - ela rebateu e eu girei os olhos.

-- Olha, eu realmente preciso desse skate. - insisti e ela bufou, saindo de cima, pegando o mesmo e esticando na minha direção.

Abri um sorriso e peguei o skate que estava estendido para mim.

-- Eu espero que você saiba andar. - falou me olhando.

-- Eu sei, relaxa. - confirmei.

-- Então vai logo e traga ele inteiro. - pediu e eu gargalhei, me despedindo com um aceno e indo até uma pequena porta no final do ginásio.

Acho que o diretor não sabe, mas todo mundo já descobriu sobre a pequena porta do estacionamento - onde se guarda materiais de limpeza - tem uma saída da escola. E muita gente usa aquela porta para matar aula.

Quando eu já estava do lado de fora do colégio, olhei para o asfalto e subitamente criei coragem, afinal, faz um bom tempo que eu não ando de skate. Então, fui até o asfalto, coloquei o skate no chão, pus um dos pés na ponta e com o outro impulsionei para frente, logo subi o outro pé, ajeitei a posição dos mesmos e comecei a andar.

Até que eu não estava tão mal assim.

Continuei repetindo os movimentos até que virei em uma rua movimentada onde tinha vários carros parados esperando o sinal abrir. Passei por entre os carros e quando cheguei ao final da rua, olhei para os lados para tentar ver se não vinha outros carros.

Andei cerca de quinze minutos e meus pés já estavam bem cansados quando eu cheguei na rua da mansão. Então, desci do skate, peguei o mesmo com a mão e fiz um grande esforço para correr até lá.

Mas suspirei pesadamente quando vi que os portões estavam fechados.

-- Que droga! - murmurei irritada.

E agora, como eu ia entrar?

Foi aí que minha mente iluminou, peguei meu celular e disquei o número do Bernardo. Na terceira chamada ele atendeu.
-- Alô? - falei, mas só ouvi alguns murmúrios ao fundo. - Alô? Bernardo? - falei novamente, mas só ouvi mais alguns murmúrios.

-- Escute. - alguém sussurrou, e eu tive certeza que era Bernardo.

Aumentei o volume da chamada e de repente os murmúrios ficaram mais altos.

-- Seu insolente! Eu sabia que te deixar morar com seu irmão era uma péssima idéia. - era a voz do pai de Artus. - Agora você vai voltar para São Paulo comigo e lá vai virar um homem! Quanto a seu viadinho, já não posso dizer o mesmo.

-- Você não vai fazer nada com ele. - era a voz de Bernardo.

-- Que pena, mas eu vou sim. - o maldito velho voltou a falar.

-- Por favor, deixe-o ir. Eu imploro, eu volto para São Paulo com você, eu posso ir até morar com a mamãe se você quiser, mas não o machuque. - Bernardo estava implorando.

-- Cale a boca! - o velho gritou, e foi aí que eu perdi toda a paciência.

Eu tinha que entrar naquela maldita casa e eu ia entrar. Corri até a lateral da casa e quando cheguei lá, suspirei. Eu teria que escalar o muro, e embora não fosse algo que já tenha feito alguma vez na vida, eu teria que tentar.

Então, peguei o skate, encostei o mesmo em pé na parede, coloquei a ponta do meu pé na ponta dele, me impulsionei rapidamente e com uma velocidade enorme me segurei colocando os dois braços no outro lado da parede.

O skate caiu no chão e agora eu estava pendurada, então coloquei toda a força que tinha e consegui impulsionar o restante do corpo e sentar no muro. Olhei para o imenso jardim e não vi ninguém somente dois carros parados na garagem. Olhei para a casa e vi a sombra de um homem na janela, certamente deveria ser o velho ranzinza. Pulei o muro e praguejei mentalmente, porque o impacto que deu nos meus pés doeu para caramba.

Ok, seja esperta Melissa.

Corri pelo jardim rapidamente e fui até a porta da entrada, abri a mesma silenciosamente, mas quase soltei um grito quando vi dois homens enormes vestidos de terno e de costas para mim, eles estavam no topo da escada, então não estavam me vendo.

Andei em passos silenciosos e rápidos até cozinha sem que eles me vissem e quando cheguei lá, quase soltei um grito quando vi Eduardo sentado no canto de uma das paredes chorando profundamente.

-- O que aconteceu? - falei quando já estava agachada ao lado dele e ele apenas me puxou para um abraço enquanto soluçava.

-- Você tem que chamar o Artus ou aquele homem pode fazer qualquer coisa. - falou e eu arregalei os olhos.

-- Calma, eu vou ligar para ele agora. - falei e me separei do abraço, para pegar meu celular no bolso.

Desbloqueei, disquei o número de Artus e na terceira chamada ele atendeu.

-- Eu realmente espero que você esteja não esteja na minha casa, Melissa. - ele falou assim que atendeu e eu estremeci.

-- Eu estou sim e você precisa vir pra cá agora! - exclamei e pude ouvir ele suspirar irritado.

-- Qual a parte de ficar ma escola você não entendeu? - esbravejou irritado.

-- Será que dá pra você calar a boca e vir logo? - pedi também irritada.

-- Eu estou indo e estou levando a polícia, vou acabar de uma vez por todas com essa palhaçada. - falou e desligou em seguida.

Pelo visto, ainda tinha muita coisa para acontecer.

[☆]

Espero que estejam gostando um pouco desse drama... Não se preocupem, o próximo capítulo vai ser muito legal c:

Obrigada pelos 30k ♥ e, mais uma vez obrigada pelo carinho.
Até mais! Beijinhos.

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