Momentos

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OBRIGADA PELOS 3K! ♥

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Uma semana.

É exatamente esse o tempo que se passou desde o dia em que eu jantei com o Artus. Acontece que nós não nos falamos mais, e Bernardo disse que ele está ocupado demais com os seus plantões nos hospitais, e eu não o culpo, além do quê, nós não temos nada sério para ele ter que me dar satisfação.

Eu estou ciente disso, mas as vezes isso me dá uma insegurança, sabe? Porque estou começando a achar que ele cansou de mim.

E agora eu estou aqui, numa tarde de sábado, arrumando meu guarda-roupa. E sabe o que significa isso? Puro tédio.

Coloquei mais algumas roupas dentro do guarda-roupa, organizando-as devidamente, quando o som da campanhia ecoou pela casa. Minha mãe não estava em casa, pois foi para casa da minha vó juntamente com meu irmão, ou seja, eu terei que atender.

Mas quem diabos seria uma hora dessa?

Tudo bem que é de tarde, mas ninguém costuma vir aqui em casa, só Eduardo e pelo que eu saiba ele está junto com Bernardo.

Então, parei de arrumar as coisas, calcei meu chinelo e sai do quarto. Desci as escadas rapidamente murmurando um "já vai" e fui correndo até a porta principal.

E quando eu abri a mesma, meu coração acelerou e eu arregalei os olhos para ver se era aquilo mesmo que eu estava vendo.

Meu Deus!

Artus. Ele estava usando uma bermuda jeans, uma blusa vermelha e um tênis branco. Seu cabelo estava devidamente penteado em um topete e sua barba estava feita. Mais o detalhe especial é que ele segurava um buquê de rosas vermelhas e estava com um sorriso encantador.

  -- Boa tarde, Mel. - falou com sua típica voz rouca que me dá arrepios.

Maldito!

  -- É... Boa tarde. - falei meio incerta e dei espaço para ele entrar.

  -- Licença. - falou passando por mim e em seguida, eu fechei a porta e me virei para ele.

  -- É... Que surpresa te ver aqui. - falei tentando usar as palavras certas, mas estava sendo difícil.

  -- Vim te trazer esse buquê... E espero que não o destrua. - ele disse com um leve tom de humor e deu um sorriso de lado.

  -- Não irei destruir dessa vez. - falei sorrindo e ele me estendeu o buquê.

Peguei o mesmo que tinha lindas rosas vermelhas e senti o cheiro delicioso invadir minhas narinas.

  -- Vamos para a sala. - falei e ele assentiu.

Logo, caminhamos lado a lado até a sala de estar. Sentamos no pequeno sofá estofado branco e eu pus o buquê em cima do rack que fica em frente ao sofá.

Olhei para ele que estava com um lindo sorriso no rosto e sorri também, afinal, não sabia muito bem o que fazer.

  -- Então... Eu não vim aqui apenas para te entregar esse buquê. - falou e eu ergui a sobrancelha, mas logo sorri levemente.

  -- Eu imaginei. - afirmei.

  -- Eu vim te fazer um convite. - prosseguiu.

  -- Fique à vontade para fazê-lo. - falei e ele assentiu.

  -- Eu sei que ficamos sem nos falar uma semana, e eu queria te pedir desculpa, mas é porque eu estava realmente muito ocupado com os plantões. Você deve imaginar que ser médico não é muito fácil, mas para compensar eu queria te levar para um parque aqui perto, se você quiser, é claro. - explicou tudo calmamente e eu sorri.

Meu Médico Possessivo (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now