A viagem: parte 1

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N/A: Hey! Vocês me desculpam pela demora? Minhas aulas começaram e tudo está um grande loucura.

Ah, e para as meninas do grupo whatsapp, eu troquei de chip, então logo logo vou criar outro grupo e ponho todas vocês.

Quem não é do grupo e quer entrar, deixe seu número aqui.

Enfim, boa leitura! sz

{ M E L I S S A }

  -- Eu vou sentir tanto a sua falta. - minha mãe falou me olhando e acariciando minha bochecha.

No momento, nós estamos na sala, eu acabei de chegar da escola e ainda tenho que me arrumar, porque Artus passará aqui daqui há meia hora.

  -- Mãe, são só quinze dias. - falei no intuito de acalmá-la e ela somente suspirou deixando uma lágrima escorrer por seu rosto.

  -- Ok, vá se arrumar antes que Artus chegue. - ela falou e eu assenti, dando um beijo em sua bochecha e subindo as escadas em direção ao meu quarto.

Assim que cheguei no meu quarto, me joguei na cama e fiquei fitando o teto, um pressentimento estranho preenchia meu peito.

Essa viagem tem tudo para ser legal, afinal, Bernardo decidiu que iria, então seremos todos nós. Artus ainda não disse para onde vamos, mas eu realmente espero que ele diga logo, porque estou extremamente curiosa. Enfim, a viagem tem tudo para ser perfeita.

Que mal poderia acontecer? 

Sai de meus devaneios, me levantei e corri para o banheiro. Tomei um banho rápido, voltei para o quarto, peguei uma calça jeans na lavagem clara, um moletom preto e meus vans pretos. Vesti tudo rapidamente, deixei meu cabelo solto e peguei meu celular e fones de ouvido.

Olhei para minha mala que estava encostada ao lado da cama, mas antes que eu pudesse pegá-la, a porta do meu quarto foi aberta abruptamente.

E lá estava Artus vestido em uma calça skinny preta, uma blusa de mangas compridas cinza, cabelo arrumado em um topete, um lindo sorriso no rosto e com a barba rala que eu tanto amo.

Ele caminhou até mim rapidamente, me puxou pela cintura e me abraçou enterrando o rosto em meu pescoço.

  -- Você tá cheirosa. - ele murmurou e eu ri.

Me separei um pouco do abraço e olhei em seus olhos, sorri levemente e depositei um selinho demorado em seus lábios.

  -- Nosso vôo sai que horas? - perguntei e ele ainda estava com as mãos em minha cintura.

  -- Daqui há uma hora, então temos que ser rápidos porque ainda temos que fazer o check-in. - explicou e eu assenti.

  -- E os meninos já estão aí? - perguntei enquanto ele pegava minha mala.

  -- Estão lá em baixo com sua mãe e seu irmão. - respondeu.

Saímos do quarto lado a lado e descemos a escada indo em direção à sala onde todos estavam. Quando chegamos lá, Bernardo estava conversando com a minha mãe em pé e Eduardo estava conversando com meu irmão sentado no sofá.

Dava para perceber claramente o clima pesado no ar, ou seja, eles ainda não tinham se desculpado.

  -- Vamos? - Artus falou chamando atenção de todos.

Os meninos se levantaram e nós todos nos despedimos da minha mãe e meu irmão, e como sempre minha mãe chorou e fez todo aquele drama de novela mexicana, mas eu não a culpo, afinal, acho que toda mãe é assim.

[...]

Aeroporto é um lugar agradável, pelo menos eu acho. Tem um clima de viagem que sempre causa um frio na barriga, mas se tem uma coisa que não é legal é a fila do check-in.

  -- Já tá na hora de parar de palhaçada e dizer para onde nós vamos. - Bernardo falou enquanto estávamos na fila.

  -- Também acho. - concordei e Artus que estava com o braço ao redor do meu ombro apenas gargalhou.

  -- Sério, diz logo. - Eduardo se pronunciou.

  -- Calma. - meu namorado pediu e eu suspirei.

  -- Ou você fala agora ou eu não vou do seu lado no avião. - falei e ele riu mais uma vez.

  -- Tá bom, eu falo. - ele disse. - Nós vamos para Fortaleza no Ceará. - disse e eu arregalei os olhos.

-- Meu Deus! - Eduardo exclamou.

  -- Eu quero ir em todas as praias. - Bernardo falou.

  -- Caramba, que demais. - falei sorrindo e Artus riu me dando um beijo na cabeça.

Depois de alguns minutos, fizemos o check-in e o nosso vôo foi chamado, então fomos rapidamente embarcar.

Essa viagem certamente seria incrível.

[...]

  -- Mel, anjo, acorda. - uma voz rouca ecoou na minha mente.

Continuei com os olhos fechados, mas senti me cutucarem.

  -- Amor, acorda! - a voz exclamou novamente e eu arregalei os olhos.

  -- MEU DEUS! VAI CAIR, DEUS ME AJUDE. - gritei dando um pulo e chamando a atenção de todos no avião.

Várias risadas ecoaram pelo avião e eu senti minhas bochechas corarem. Olhei para Artus e ele estava vermelho de tanto rir.

  -- Ai, pera... - falou tomando fôlego. - Isso foi ótimo. - falou voltando a rir.

  -- Vai pra merda, idiota! - falei brava fazendo um pequeno bico nos lábios.

Logo senti um selinho ser depositado em meus lábios.

  -- Já vamos decolar, amor. - falou ainda com o rosto próximo do meu e eu virei para olhá-lo nos olhos.

  -- Ok, chato. - resmunguei e ele depositou um selinho em meus lábios.

[...]

No momento, nós já havíamos desembarcado e pegado nossas malas, demorou cerca de quarenta minutos porque Eduardo fez a proeza de cair na esteira das malas.

O aeroporto de Fortaleza é bem grande e bonito, aliás, tudo nessa cidade parece ser bonito.

Estamos todos em um táxi que está nos levando até a casa de praia em Canoa Quebrada e pelo que eu entendi essa é uma das praias mais bonitas daqui.

Se passaram cerca de trinta minutos quando o táxi parou no meio da praia em frente à uma casa relativamente grande, de segundo andar, com a frente branca. Olhei para o lado e me deparei com o imenso e azul mar, a casa fica bem em frente à praia mesmo.

  -- Chegamos! - Artus exclamou e eu sorri.

  -- Esse lugar é incrível. - comentou Eduardo enquanto abria a porta para sair do carro.

Em seguida eu também sai deixando Bernardo - que estava bastante calado - sair por último.
Logo, eles começaram a abrir o porta malas para retirar as mesmas de dentro e eu aproveitei o tempo e corri até a beira do mar.

Olhei para o horizonte, o sol já estava se pondo e o azul do céu fazia contraste com o azul do mar, uma brisa gélida bateu contra meu rosto e eu instantaneamente sorri sentindo toda a agonia e qualquer sentimento ruim esvair do meu corpo. Pequenos resquícios de uma onda se chocaram contra meus pés e em seguida senti fortes braços que eu tanto conhecia me rodearem pela cintura.

  -- Esse lugar é tão perfeito como você... O azul do mar é igual o dos teus olhos. - a voz rouca de Artus sussurrou e eu senti arrepios pelo meu corpo.

Nada poderia me tirar aquela paz.

[☆]

Gostaram do capítulo? Prometo que não vou demorar com o próximo.

Ah, e ainda tem muita coisa para acontecer.

Beijinhos.

Meu Médico Possessivo (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora