Involved

By InvolvedCamren

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Na Universidade Yale, tudo se envolve por um motivo. Camila Cabello, uma jovem de 18 anos busca apenas focar... More

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By InvolvedCamren

Olá, pessoal!

Queria pedir desculpas pela demora em postar.

Algumas coisas pessoais bem complicadas aconteceram e postar a fic ficou praticamente impossível, mas já estamos de volta.

Minhas provas da faculdade estão acabando e eu já adiantei um pedaço do próximo capítulo, então é provável que saia logo, ou até mesmo nesse final de semana. É só um talvez kkkk

Espero que aproveitem o capítulo e obrigada pela paciência e por continuarem acompanhando <3

enjoy ~thaex

______________________________________

POV Camila

Lauren saiu do meu alojamento e eu fui para o quarto adentrando minuciosamente porque Dinah e Normani já estavam dormindo. Estranhei por estarem na mesma cama, mas devia ser porque acharam que todas iriam dormir aqui.

Não demorou muito pra eu cair no sono. Achei que iria ficar rolando na cama cogitando todos os fatos que ocorreram no dia e também à ameaça de Shawn, mas pelo visto o cansaço me pegou.

Ao amanhecer, despertei preguiçosa e avistei que Dinah ainda dormia na cama de Normani. Desta vez, sozinha. Levantei não muito acordada e no caminho para o banheiro, percebi a presença de Normani no sofá lendo algum livro em nossa sala.

- Bom dia! Aquela não acorda tão cedo hoje. - comentei.

- Ahn? Ah sim!! Aham, err... Ela tá de ressaca. Vai precisar de chá quando acordar. - Normani me respondeu.

- Vou escovar os dentes e irei sair para escrever. Você cuida dela pra mim, né? - perguntei à minha amiga.

- Hã? Não, não dá. Eu tenho que ir a biblioteca buscar um livro para minha aula de cálculo. - Normani respondeu estranhamente.

- Mas Manii!! Estou com muita inspiração pra escrever hoje, suas contas podem esperar, certo? - pisquei pra ela.

- Aff! O que eu não faço por você? - ela bufou e voltou a ler seu livro.

Normani sempre cuidava de Dinah. Mesmo quando ela também estava de ressaca e também precisava de cuidados. Não entendi porquê tanta urgência pra pegar um livro de cálculos. Provavelmente está de olho em alguém da biblioteca. Mas como ela não contou nada, preferi não me meter também. Eu respeito à vida pessoal dos outros. Já a minha, não é muito privada não.

Desde minha chegada a Yale eu não poupava nem Normani nem Dinah dos detalhes da minha vida. Nunca tive muita intimidade com minha mãe para contar certas coisas. Até porque na época eu não tinha nada pra contar mesmo. E eu adorava ter amigas para contar tudo e pedir conselhos.

Falando assim fica parecendo que eu era uma adolescente reclusa, sem amigos e tímida. O fato é que eu resolvi estudar. Nem todas as pessoas levam isso tão a sério. E era difícil manter amizades quando você prefere ir a biblioteca do que na festinha de alguém.

Tímida eu não sou. E pensando bem, estou curiosa pra saber ao certo o que Lauren achou desse meu lado mais audacioso. Quero surpreende-la. Quero que me deseje. Preciso de atitudes dela. Sei que não estou errada em pressionar, por mais que ela tenha me pedido paciência.

Eu tenho paciência. Não posso fazer nada se ela não conseguir resistir...

Após concluir meu pensamento, sorri maliciosamente sozinha e em seguida ouvi batidas na porta e então fui atender.

- Olá, senhorita. Precisamos revistar seu alojamento.

Dois enormes guardas da segurança de Yale apareceram informando isso e logo adentrando a sala. Nesse momento apenas observei os dois averiguando gavetas e armários provavelmente em busca de bebidas, que eram terminantemente proibidas nos alojamentos.

E então avistei a coordenadora Keana Issartel. Mulher séria, alta, de cabelos longos cor de avelã vestindo formalmente um blazer azul escuro com o escudo de Yale estampado em seu peito esquerdo. Ela pediu licença antes de entrar no quarto.

Eu a conhecia por ter lido todos os informativos de Yale, em que a foto dela aparecia como responsável por inúmeros setores da universidade. Com certeza era uma pessoa importante e influente em Yale.

- Bom dia, senhorita Cabello e Kordei. Esses homens receberam ordens para averiguar o alojamento 5 por conta de uma denúncia feita na coordenação geral.

Nesse momento Lana também apareceu no quarto.

- Espero que não se trate de mais uma história do Shawn Mendes... - se pronunciou a mais velha

- Como assim "mais uma história", Lana? - A Sra. Issartel não entendeu o comentário e eu também não.

- Pois é... O veterano Shawn Mendes, de Direito, vem perturbando a Camila desde que ela chegou. Não é verdade?

Meio desnorteada e boquiaberta eu gelei. Não tinha associado que Lana estava entregando Shawn para a coordenadora e que isso era bastante sério. Não era coisa simples. É possível prestar queixa sobre algum aluno também. Eu li sobre isso, novamente nos folders. Porém poderia resultar no afastamento das atividades e dependendo do caso até expulsão de Yale. E nossa, isso seria uma consequência drástica e não sei se desejo isso pra ele. Acho que é só um rapaz mimado e enciumado que com certeza consegue todas que deseja e o fato de não me possuir pode ter subido-lhe a cabeça.

Lana arregalou os olhos, arqueou as sobrancelhas e fez um movimento com a cabeça como se dissesse: "E aí? Não vai falar nada?". E então me toquei que o silêncio estava instalado ali na conversa por culpa minha.

- Err... sim. Ele me perturba. Acredito que está me perseguindo e isso resultou na falsa denúncia à coordenação, senhorita Issartel. - tentei fazer uma expressão de convicta, mas tenho certeza que não está convincente.

- Bem, perseguição é uma denúncia bem pior do que bebidas nos alojamentos. Pode resultar em um processo para averiguar os fatos e então teremos que tomar algumas atitudes contra este rapaz. Você quer registrar esse depoimento como uma denúncia oficial? - A coordenadora me olhou quase me intimidando.

- Não! Não, que isso! Acho que ele vai parar. Eu vou tentar conversar com ele. Já disse que é só um rapaz mimado? Pois é. É só isso que ele é mesmo. - sorri forçadamente e cocei a cabeça com o indicador esquerdo.

- Então fica em suas mãos, senhorita Cabello... Guardas, por favor, me acompanhem. Já vimos que não existe bebida nenhuma aqui então a denúncia será arquivada. - ela chamou os homens uniformizados que examinavam o quarto.

- Mas coordenadora, bem, acho que a denúncia só pode ser arquivada após verificarem o quarto do senhor Mendes também. Olha o tipo de denúncia que ele fez! Com certeza quem deve ter problemas com bebidas alcoólicas é ele.

Keana semicerrou os olhos para Lana e concordou logo em seguida gesticulando com a cabeça.

- É, faz sentido. Ele parecia bem alterado ontem... Guardas! Me acompanhem até o dormitório do senhor Mendes.

Lana sorriu vitoriosa ao ver a coordenadora e seus guardas se retirando do alojamento após o anúncio dado. Olhei para Normani, que parecia assustada em sua expressão paralisada e percebi que Lana estava rindo agora da morena.

- Planeta Terra chamando Normani! Alou? - Lana disse em meio a risadas

POV Normani

Acordei do meu estado de transe e olhei pra Lana.

- O que foi? A gente escapou de ser pegas de uma possível suspensão! Vocês não têm noção da gravidade disso, né? - eu disse séria.

- Ah era isso? Achei que estava hipnotizada pela beleza da coordenadora Issartel. - Camila disse me olhando e arqueando a sobrancelha esquerda.

Ruborizei na hora. O que Camila quis dizer com esse sarcasmo? Será que Dinah falou algo pra ela de ontem?

Não! Não pode ser!!

Não pode ser mesmo. Nem possível isso é, pois Camila acabou de acordar e Dinah ainda está dormindo.

Deus! Estou delirando de medo de alguém saber!

Bem, pelo menos eu sei que não sou lésbica. Nem sei porquê Dinah me beijou ontem. Ela também não é. Foi a bebida com certeza. Provavelmente minha melhor amiga estava carente e beijaria qualquer um pela frente, mesmo que mulher. Mas, nossa. Eu não beijaria qualquer um assim.

Droga, já beijei.

A bebida faz isso mesmo. No ensino médio, um dia eu estava muito bêbada e beijei um rapaz que odiava muito. Fiquei muito confusa quanto aos meus sentimentos por ele porque sempre ouvi dizer coisas como "O ódio chega perto do amor" ou então "A bebida entra e as verdades saem" então fiquei receosa. Na época, tive medo de serem verdade algumas dessas afirmações, então só fugi durante uns meses e depois ele voltou a implicar comigo novamente como se nada tivesse acontecido. E era óbvio que eu estava tentando fazer isso novamente.

Porém, era diferente. Dinah é minha melhor amiga e não posso evitá-la assim. Nosso laço de amizade é muito forte e não vai ser isso que irá abalar nossa amizade.

"Shit happens" pensei.

Que horrível pensar assim. Não foi uma merda beijar Dinah...

Deus, por que estou martelando a cabeça com isso se Camila acabou de fazer uma observação sugestiva?

Acordei outra vez de meus pensamentos e resolvi responder.

- Não viaja, Mila! Eu sou bolsista, não posso ser suspensa assim de bobeira. Tenho que andar na linha. - expliquei.

- Mas que a senhorita Issartel é uma gostosa ela é sim, hein. - Lana falou em seguida mordendo os lábios e piscando um olho só pra mim.

O que tem de errado comigo? Minhas mãos estão suando descontroladamente.

- Ela é muito jovem. E realmente, ela é bem gata. Não é Normani? - Camila sentou ao meu lado depois da pergunta.

- Sim! - me levantei em um solavanco e peguei alguns livros que estavam no braço do sofá, os abracei forte e ajeitei meu óculos. - E-eu vou- vou no refeitório buscar chá pra Dinah.

Pisquei demasiadamente, ou pelo menos, mais que o normal e apenas segui saindo pela porta. Ao virar no corredor, parei, encostei na parede e pensei.

No - refeitório - buscar - chá - pra - Dinah!!!

Nossa que inteligente Hamilton, que inteligente!!!

Está mais que óbvio que fugir das coisas não adianta em nada.

POV Dinah Jane

Acordei morta. Mas morta mesmo! Sabe aquela dor de cabeça que você sente o cérebro desgrudar da cabeça? Era essa dor. Vulgo "ressaca de vinho misturado com qualquer coisa". Ressaca de vinho já é a pior, agora triplica isso porque eu bebi de tudo. Lana era uma ótima companhia para beber. Ela bebia tudo, topava tudo e confesso, sou assim também.

Eu preciso de um banho, analgésico, chá, reza e curandeiro. Esse dia será longo e cheio de dores.

Levantei e fui até a sala ouvindo risadas familiares provavelmente de Camila e Lana. E eram elas.

- Ei, ei, parem de rir alto. Minha cabeça está latejando como nas propagandas dos analgésicos. - reclamei com as duas que estavam no entretidas no sofá.

- Desculpa, DJ. Eu estava contando pra Camilinha que hoje alguém se dará muito mal por não saber esconder as bebidas em um lugar seguro. - Lana disse ainda rindo.

- Hã? Não me digam que serei eu. Essa dor de cabeça dos infernos é cabível para o que aprontei ontem. Aprontei não, aprontamos. Como você não está com dor de cabeça? - perguntei a Lana.

- Eu tomei um café bem forte que cura qualquer ressaca. Devia tentar, mas não nessa ressaca, pois Normani já foi buscar seu chá. - Lana me respondeu.

Normani-buscar-meu chá

Nesse momento eu tive alguns tipos flashes de memórias da noite anterior.

Nossa! Péssima mania de beber e esquecer o que eu fiz no dia anterior.

Lembrei de estar dormindo ao lado de Normani em uma cama de solteiro. Estava apertado, mas ainda assim estava frio, então me enrolei com a coberta puxando um pouco dela. E com certeza a cama era a dela, pois estava do lado da parede.

Não me lembro de mais nada daí pra frente.

Nada de anormal. Eu sempre fui assim desde que comecei a beber. Devo dizer que comecei cedo. Desde criança eu que sempre era o mau exemplo, mas eu não tenho culpa pela atitude das outras pessoas.

Nesse instante me lembrei da frase que eu mais ouvia na infância: "Mas mamãe, Dinah também fez". E isso era motivo para a mãe afastar o filho de mim imediatamente.

Será que eu fiz alguma besteira?


_______________________________________

E agora? Será que a Dinah vai lembrar ou a Normani vai contar?

Vejo vocês em breve!

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