Meu Médico Possessivo (EM REV...

By larrieprincess

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Melissa Lauren é uma adolescente de dezessete anos que tinha uma vida comum. Amigos, escola, festas e família... More

Prológo
Aulas e dor de cabeça
Agulhas
Festa
Arrogante
Almoço
Filme de terror
Boate
Consulta
Decisão
Tentativa
A Chance
Momentos
Ciúmes? Ciúmes.
Inesperado
Pedido
Raiva
Desejo
Perplexidade
Sumiço
Adrenalina
O amor dói
Saudade
A viagem: parte 1
A viagem: parte 2
A viagem: parte 3.
Destruição
Agora eu quero ir
Eu te amo, eu te odeio
Recomeço
Dúvidas
Negação
Descoberta
Prazer
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Volume 2

Confusão

36.2K 2.1K 137
By larrieprincess

Obrigada pelos 1K de views!♥

OBS: A FOTO NA MÍDIA É DO EDUARDO!

{ M E L I S S A }

Sabe aquele momento da sua vida em que tudo que você quer é sumir? Pois é, é assim que eu estou me sentindo agora.

Já faz cerca de duas semanas que o "pior beijo da minha vida" aconteceu. E sabe por que ele é o pior? Porque não consigo parar de pensar nele. Desde então, eu tenho ignorado qualquer assunto que seja relacionado ao meu médico, desde as consultas - que eu sempre invento uma desculpa para não ir - até qualquer comentário bobo de Bernardo sobre ele.

E para piorar a situação, Eduardo tem me enchido esses últimos dias, dizendo que eu estou sendo infantil e que não adianta nada ignorá-lo. Mas pra mim adianta, porque quanto mais eu ficar longe de Artus, mais bem eu faço para minha sanidade mental.

  — Você tem certeza que vai continuar agindo assim? Por que não tenta conversar com ele e entender o porquê dele ter feito isso? — Eduardo me perguntou e eu revirei os olhos, já cheia desse assunto.

No momento ele e eu estávamos sentados numa escada da nossa escola e era hora do intervalo. Bernardo não estava, porque estava adoentado.

  — Sinceramente? Chega desse assunto! Eu não tenho nenhum vínculo com Artus e nem terei, se ele quisesse conversar, teria vindo até mim, mas eu sei que ele quer me ver correndo atrás dele. — falei já cansada.

  — Estou insistindo nesse assunto, porque quero que você entenda que o amor não é um jogo de desinteresse, talvez ele não tenha vindo falar com você justamente por ter medo da rejeição. Mas tudo bem, depois não diga que não te alertei. — falou rapidamente.

  — Alertar sobre o quê? — indaguei.

  — Sobre você estar desperdiçando uma chance de ser feliz! — exclamou, mas antes que eu pudesse responder, o sinal tocou indicando que deveríamos ir para nossa sala de aula.

[...]

  — Tipo, eu não sei o que está acontecendo comigo... — Eduardo falava conforme andávamos em direção às nossas casas.

  — Como assim? — indaguei.

  — É difícil explicar... Eu só acho que estou sentindo coisas intensas demais. — explicou e logo minha mente clareou.

Ele estava falando sobre Bernardo!

  — Já sei. Você tá gostando mesmo do Bernardo, né? — perguntei e ele suspirou.

  — Acho que sim... Tipo, no começo achei que era só diversão, mas agora tá ficando sério. — falou calmamente.

  — Isso é ótimo! — exclamei.

  — Não. Eu tenho medo de acontecer alguma coisa... E pelo que ele me disse, o pai dele é bem conservador. Já pensou se ele descobrir alguma coisa? — ele disse e foi aí que eu entendi tudo. 

  — Pelo que eu entendi, o pai dele é mesmo conservador. Mas ele está em São Paulo, e por enquanto, não tem com o que se preocupar. — falei tentando confortá-lo.

  — Enfim, você vai na casa dele hoje comigo, né? — pediu.

  — Claro que não. — neguei.

  — Qual é, Mel. O Artus vai estar trabalhando, além disso, Bernardo está doente e é nosso amigo, temos que ir visitá-lo. — rebateu e eu suspirei.

  — Você tem razão... Que horas nós vamos? — perguntei.

  — Umas três horas da tarde, pode ser? — perguntou e eu assenti.

Quando cheguei em frente a minha casa, me despedi de Edu com um abraço rápido e logo fui abrir a porta. Entrei e suspirei ao ver a bagunça que a casa estava, certamente teria que arrumá-la e tinha que ser rápido para dar tempo me arrumar para ir na mansão Bittencourt.

Então, apenas fui até o meu quarto, joguei a mochila em cima da cama, tirei os tênis e desci novamente para almoçar e arrumar a casa.

Depois que terminei de almoçar, coloquei minha playlist do Coldplay e fui arrumar a casa. Limpei tudo o mais rápido que consegui e quando olhei no relógio eram exatas duas e meia da tarde, ou seja, teria que me apressar.

Então, me dirigi ao banheiro, tomei um banho rápido, fui até meu quarto, vesti um vestido simples e confortável e prendi meu cabelo num rabo de cavalo.

[...]

  — Como você foi ficar doente assim? — Eduardo perguntou com um bico nos lábios olhando para Bernardo.

Estávamos eles dois e eu, no quarto de Bernardo - que era enorme e lindo - eu e Eduardo estávamos sentados na ponta da cama enquanto Bernardo estava enrolado em vários cobertores.

  — Tomei banho de piscina na chuva. — ele explicou.

  — Sério? Perdeu o juízo? — indaguei.

  — Eu estava com muita vontade. — explicou e logo Eduardo começou a conversar com ele.

Senti que deveria deixar os dois sozinhos para terem um pouco de privacidade.

  — Vou beber água. — falei e eles apenas assentiram.

Logo sai do quarto dando de cara com o corredor amadeirado que continha cinco portas. Desci as grandes escadas da casa, passei pela sala de jantar e pela sala de estar e cheguei na cozinha.

Mas me arrependi imensamente de ter ido até lá. E sabe aqueles momentos que você quer colocar a cabeça dentro de um balde? Pois é.

Lá estava Artus. Com uma calça skinny preta e justa, uma blusa de mangas compridas cinza, o maldito cabelo totalmente arrumado enquanto colocava água dentro de um copo de vidro.

E quando eu estava recuperando a consciência para sair dali, ele me notou.

  — Mel? — chamou e eu não respondi.

Apenas caminhei até um armário de copos, peguei um e enquanto fazia isso pude sentir seu olhar sobre mim.

  — Vai mesmo ignorar? — indagou.

  — Enquanto eu puder, sim. — respondi e peguei a garrafa em cima da mesa.

  — Você não pode fazer isso. — falou.

  — Tenho a leve impressão que já estou fazendo. — rebati sem olhá-lo e despejei água no copo.

Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, senti ele se aproximar, pegar o copo das minhas mãos e me fazer encará-lo.

  — Você não entende, né? — falou me olhando nos olhos, e eu amaldiçoei aquelas íris castanho mel lindas.

  — Não entendo o quê? — indaguei o olhando.

  — Por que acha que eu fiz aquilo? — perguntou.

  — Porque quer me colocar como mais uma na sua imensa lista de conquistas! Tanto é que logo que me beijou disse que agiu por impulso! Isso foi uma justificativa ridícula para um beijo. — praticamente cuspi as palavras. — Desde o primeiro momento que te conheci, eu percebi que você era arrogante, mas não vou deixar você me menosprezar, então simplesmente me deixe em paz. — vi seus olhos se arregalarem pelas minhas palavras duras e saí dali sem olhar pra trás. 

Uma parte de mim dizia que eu tinha feito a coisa certa e outra dizia que não.

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