Meu Médico Possessivo (EM REV...

Par larrieprincess

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Melissa Lauren é uma adolescente de dezessete anos que tinha uma vida comum. Amigos, escola, festas e família... Plus

Prológo
Aulas e dor de cabeça
Agulhas
Arrogante
Almoço
Filme de terror
Boate
Consulta
Decisão
Confusão
Tentativa
A Chance
Momentos
Ciúmes? Ciúmes.
Inesperado
Pedido
Raiva
Desejo
Perplexidade
Sumiço
Adrenalina
O amor dói
Saudade
A viagem: parte 1
A viagem: parte 2
A viagem: parte 3.
Destruição
Agora eu quero ir
Eu te amo, eu te odeio
Recomeço
Dúvidas
Negação
Descoberta
Prazer
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Volume 2

Festa

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Par larrieprincess

O barulho do despertador ecoou pelo meu quarto e eu abri os olhos com um pouco de dificuldade. Eu realmente nunca iria me acostumar a acordar cedo.

Peguei meu celular, desbloqueei o mesmo, vi que havia algumas mensagens, mas optei por não vê-las e apenas coloquei minha playlist para tocar.

Me levantei da cama, sai do quarto em passos lentos, fui até o banheiro no fim do corredor, mas ao girar a maçaneta percebi que estava ocupado.

Provavelmente meu irmão...

— CAIQUE, ANDA LOGO! — gritei e bati na porta.

— JÁ VAI! — ele respondeu gritando.

Depois de alguns minutos, ele saiu e eu entrei. Fiz minha higiene matinal, tomei um banho rápido e sai do banheiro com a toalha enrolada no meu corpo. Voltei para o meu quarto rapidamente, fui até o guarda-roupa, abri as portas e vasculhei as roupas com o olhar.

Acabei optando por uma calça skinny preta, um moletom de capuz cinza e meus vans pretos. Vesti tudo rapidamente, ajeitei meu cabelo que por incrível que pareça estava mais liso do que nunca.

Peguei minha mochila, sai do quarto, desci as escadas e quando cheguei na cozinha não tinha mais ninguém em casa, então apenas sai de casa, peguei meu celular e meu fone que estavam  na mochila, coloquei Take me to church - Hozier e fui caminhando lentamente até a escola cantarolando trechos da música.

E quando estava chegando perto da escola, ouvi alguns gritos atrás de mim, então tirei os fones.

— Mel! Me espera. — Eduardo gritou e eu parei de andar para esperá-lo.

Ele veio correndo todo desengonçado e parou ao meu lado.

— Por que não veio pra aula ontem? Te mandei mensagem e você nem respondeu. — ele falou enquanto caminhávamos até a entrada da escola.

— Eu passei mal e tive que ir ao médico. — falei e me amaldiçoei mentalmente por acabar me lembrando do lindo médico que me atendeu.

— Nossa, nem me avisou! E você já tá bem? — ele perguntou enquanto estávamos atravessando o portão da escola que já tinha vários alunos aglomerados.

— Claro, se não eu estaria em casa! — falei obviamente.

— Você é sempre tão meiga. — ele disse ironicamente e eu ri baixinho. — Enfim, a festa vai ser hoje! Você vai, né? — ele perguntou e eu franzi o cenho.

— Que festa? — perguntei enquanto andávamos até nossa sala de aula.

— Como assim "que festa"? A festa do aluno novo, o Bernardo. — ele explicou e eu me lembrei.

— Ah, o seu crush! — exclamei e ele deu um tapa de leve no meu braço.

— Você vai? — ele perguntou.

— Acho que sim. — respondi e nós entramos na sala pra mais uma manhã de aulas chatas, porém necessárias.

[...]

Depois de todas as aulas terem acabado, eu me encontrava do lado de fora do colégio juntamente com alguns alunos da minha sala, incluindo Bernardo e Eduardo, comentando animadamente sobre a festa.

— Caramba, vamos começar o ano bem! — um garoto de cabelo loiro, que eu não lembrava o nome, comentou animado.

— Verdade. — Eduardo concordou.

— Só esqueci de avisar alguns amigos do meu irmão também vão, mas isso não vai interferir em nada. — ele falou e todos assentiram.

— Seu irmão estuda aqui? — Eduardo perguntou o olhando e ele sorriu para o mesmo.

— Não, ele ja é formado. — ele explicou e todos continuaram a conversar.

Passaram-se cerca de quinze minutos e já estava perto do meio dia, quando eu decidi chamar Eduardo para ir embora. 

— Edu, vamos? — chamei ele que estava conversando animadamente com Bernardo sobre algum seriado que os dois assistiam.

— Sim. — ele falou, mas logo foi interrompido por Bernardo.

— Será que você poderia ir sozinha hoje, Mel? É que eu queria falar com o Edu em particular. — ele explicou e eu sorri abertamente.

— Claro que sim. — falei e me aproximei deles. — Até hoje a noite. — me despedi com um abraço nos dois e sai dali caminhando sozinha em direção a minha casa.

Coloquei meus fones, deixei minha playlist de Blues tocar e fui caminhando calmamente até minha casa.

Quando cheguei, abri a porta, entrei e fui direto pro meu quarto. Afinal, eu precisava tomar banho, arrumar a casa e ligar para a minha mãe pedindo permissão para ir à festa.

[...]

A casa estava completamente arrumada e já eram cinco e meia da tarde. A festa começaria oito horas da noite e eu ainda pensaria em um jeito de ir, porque a casa de Bernardo era em um bairro luxuoso bem longe daqui e pelo que eu entendi ele mora sozinho com o irmão dele.

No meu quarto, me deitei na cama, peguei meu celular e disquei o número da minha mãe que na quarta chamada atendeu.

 Oi Melissa?  a voz dela soou do outro lado da linha.

 Ei mãe...  falei calmamente.

 Aconteceu alguma coisa?  ela perguntou.

 Não, só tô ligando pra pedir uma coisa pra senhora.  falei e a ouvi suspirar.

 Se estiver ao meu alcance.  ela falou e eu ri baixinho.

 É que hoje vai rolar uma festa na casa de um amigo meu e vai a galera toda da escola... Queria saber se posso ir?  perguntei e ela demorou uns três segundos pra responder.

 Onde é? Que horas você vai voltar e com quem você vai?  ela perguntou em um tom preocupado.

 Não precisa se preocupar... É no bairro Palacy Garden, eu vou com o Eduardo e prometo não voltar tarde!  falei em um tom de súplica e ela gargalhou.

 Você pode ir, mas tome cuidado e tenha juízo!  ela alertou.

 Tá bom, agora tenho que desligar. Beijo.  falei e ela desligou.

Até que não foi tão difícil convencer ela. Eu sei que a maioria dos adolescentes não precisam disso de pedir permissão aos pais, principalmente na minha idade, mas com minha mãe é diferente, ela sempre se preocupou comigo. 

Peguei novamente meu celular, entrei no whatsapp e vi que havia uma mensagem de Eduardo.

Edu♡: "O Bê vai passar aqui em casa de carro para me buscar e nós vamos passar aí para te buscar também. Até mais tarde xx"

Sorri alegremente. Agora eu só precisava me arrumar e pronto.

Peguei uma toalha, fui correndo até o banheiro no final do corredor e tomei o banho mais demorado da minha vida, com direito a hidratação de cabelo e depilação.

Quando voltei até meu quarto, procurei meu secador e depois de uns dez minutos achei o mesmo em cima do meu guarda-roupa.

Fui em frente ao espelho e sequei meu cabelo, o que demorou cerca de vinte minutos, mas valeu a pena porque ficou lindo.

E depois, fui até neu guarda-roupa para tomar a decisão mais importante - que teria que ser rápida pois já eram sete e vinte da noite - vasculhei o olhar por todas as roupas e acabei optando por um vestido curto levemente dourado e com muito brilho.

Vesti o mesmo, coloquei um salto scarpan preto - mesmo não gostando muito de usar salto - e fiz uma maquiagem noturna que tinha como destaque o batom vermelho sangue.

E quando eu terminei de me arrumar, ouvi um buzina de carro do lado de fora. Olhei para o meu celular jogado em cima da cama, mas preferi não levá-lo, então apenas sai do quarto e desci as escadas correndo com cuidado para não tropeçar por conta do salto.

Minha mãe e meu irmão estavam ambos na sala assistindo e eu apenas passei por eles dizendo que estava indo e sai.

Mas me surpreendi ao perceber que havia uma Range Rover branca parada em frente à minha porta. Logo o vidro foi abaixado revelando Bernardo e Eduardo.

— Entra aí, Mel. — Bernardo falou sorrindo e eu caminhei até o carro.

Abri a porta de trás e entrei no mesmo.

— A festa vai bombar! Meu irmão contratou um DJ, vai ter jogos de luzes pela casa inteira, piscina liberada e o melhor: vai ter bebida liberada. — Bernardo disse animado e eu sorri alegremente me animando também.

— Tenho o pressentimento que essa festa promete! — exclamei enquanto Bernardo deu partida no carro.

— Pode crer. — Eduardo disse e se virou pra mim com um grande sorriso no rosto.

— Sua família é bem rica, né? — perguntei descontraidamente para Bernardo.

— Na verdade, sim. Meu pai é empresário e mora em São Paulo. Minha mãe é uma estilista internacional e meu irmão é bem formado. — ele explicou.

— E você mora com seu irmão sozinho? — perguntei.

— Sim, e a gente costuma aproveitar muito dando festas, sabe? Porque nós não tínhamos muita liberdade lá em São Paulo. Meu pai costuma ser bem conservador. — ele explicou novamente e eu assenti.

Então, se o pai dele é conservador, provavelmente não sabe das festas e nem que ele é gay? Se é que ele é gay né.

[...]

Quando Bernardo estacionou do lado de fora da mansão eu tinha a boca em um formato de 'o' assim como Eduardo.

A mansão era completamente enorme e tinha uma área externa gigante com piscina, jardim, campo de futebol, deck e etc. A casa parecia ser linda também e tudo já estava muito animado. O som estava altíssimo, as luzes já piscavam e já tinha várias pessoas na casa.

Quando entramos, eu percebi que não haviam pessoas apenas de nossa escola, mas também muitas outras pessoas que pareciam ser bem mais velhas.

Passamos entre as várias pessoas, eu estava ao lado de Eduardo que estava ao lado do Bernardo. Nós fomos caminhando em direção a piscina, que tinha um lindo deck e a mesma tinha formato de um L.

O som estava muito alto, então não dava pra conversar normalmente, por isso que quando chegamos perto do grupo de amigos da nossa sala estavam todos gritando.

— Fala aí! - um garoto da nossa sala que se chamava Carlos gritou e todos começaram a conversar gritando.

— VAMOS PEGAR BEBIDAS! VOCÊ VEM? — Eduardo me chamou e eu assenti, seguindo ele e Bernardo.

Nós passamos por algumas pessoas em pé, outras nas mesas e chegamos ao que parecia ser uma mesa principal, que era bem grande, e havia várias bebidas e petiscos.

Bernardo me entregou uma garrafa de cerveja que estava dentro de um balde de gelo e fez uma expressão estranha.

— Tudo bem se eu roubar Eduardo alguns minutos? Queria conversar com ele sobre algumas coisas. — ele pediu gritando e eu pude ver Edu corar bem atrás dele.

— Tranquilo, eu espero vocês aqui. — falei e eles saíram em meio as pessoas.

Suspirei, dei um gole na cerveja e fiquei olhando para as várias pessoas, muita gente bonita inclusive, mas logo começou a tocar Work from home - 5H e eu senti uma grande vontade de dançar, então comecei a me mexer descontraidamente no ritmo da música enquanto bebericava a cerveja.

Continuei me mexendo descontraidamente, mas como em um piscar de olhos, senti um corpo esbarrar no meu derrubando algum tipo de bebida alcoólica na minha roupa. Eu estava prestes a cair no chão, mas senti as mãos fortes do ser que me derrubou segurarem minha cintura me impedindo de cair.

E eu ia xingar aquela pessoa de todos os nomes possíveis, mas simplesmente congelei, senti minha respiração falhar por um minuto e minhas pernas ficarem bambas ao perceber que quem estava ali era nada mais, nada menos que o médico que havia me atendido ontem. Artus Bittencourt.

Eu simplesmente não sabia o que falar, mas arranquei forças que nem eu sabia que tinha, e gritei por cima da música:

— Já pode me largar.

Ele sorriu de lado, me ajeitou de pé e tirou as mãos da minha cintura.

— O que faz aqui, mocinha? — ele perguntou próximo a mim com um sorriso presunçoso.

— Sou amiga do Bernardo, ele mora aqui e tá dando a festa. — falei/gritei erguendo a sobrancelha.

— Ah, você é amiga do meu irmão? — ele perguntou e eu arregalei os olhos incrédula.

Tá explicado de onde Bernardo puxou tanta beleza.

— Sou sim, estudo com ele. — falei/gritei. — Mas, agora vou ter que ir pra casa, porque alguém derrubou bebida no meu vestido. — falei sarcasticamente e ele sorriu de lado novamente.

Maldito!

— Deixa de frescura, é só ir se limpar no banheiro. — ele explicou e eu o olhei profundamente.

Foi aí que eu reparei perfeitamente nele. Olhos castanhos refletidos por causa das luzes, a barba rala que só o deixava mais sexy, uma calça jeans escura que marcava bem suas pernas, uma blusa social branca com as mangas arregaçadas que destacavam perfeitamente seus músculos e peitoral definidos, parecia realmente a visão do paraíso.

Despertei do meu transe, senti meu sangue arder em raiva e falei:

— Você nem sequer me pede desculpa? Idiota!  - quando terminei de falar me virei para ir embora, mas sua mão segurou meu braço fortemente me virando para ele, fazendo com que nossos corpos ficassem numa proximidade perigosa.

— Desculpa, ok? — ele falou normalmente e eu o ouvi graças a nossa proximidade. — Eu posso te levar em casa. — sua voz soou como uma afirmação, ao invés de uma pergunta.

— Não precisa, eu pego um táxi. — respondi decidida o olhando e ele riu passando uma das mãos pelos fios extremamente sexys do seu cabelo.

— Aqui nesse bairro não tem táxi! Eu vou te levar pra casa, não é nenhum incômodo para mim. — ele disse firmemente com uma expressão séria.

Quem ele pensa que é para mandar em mim?

— Você não manda em mim! Eu vou pra casa do meu jeito, não preciso de você. — falei e ele riu novamente.

— Eu vou te levar pra casa e ponto final. — ele falou firmemente com a voz mais rouca que o normal.

Eu estou lascada!

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