If I Had Wings (Hiato)

By blurrycak3

92.8K 6.7K 2.8K

"Mas não haviam razões o suficiente para que eu continuasse lutando. Para que eu continuasse colocando a vida... More

IF I HAD WINGS
I n t r o
B l a c k E y e' s B i t c h
I m p a l a 6 7
F l a s h b a c k s
D a r k n e s s H o t e l
W i n c h e s t e r s
G u n s & D o g s
A n g e l ' s B a c k
Ask » Especial 1K
C a n Y o u R e m e m b e r ?
R u n a w a y - Parte #1
Uma pequena pausa
R u n a w a y - Parte #2
R u n a w a y - Parte #3
A l w a y s T o g e t h e r
H e l l S c h o o l
H e l l S c h o o l (continuação)
M r . C r o w l e y
W i t h o u t Y o u
W i t h o u t Y o u - Sam P.O.V's
H a v e M e r c y
OI PEOPLES
N a t a n a e l
DIVULGAÇÃO + Especial 10K + NOVIDADE
C a s e 1 5 7
S u l f u r
F l a m e s
C r o s s r o a d - Dylan P.O.V's
D e m o n B l o o d
B e A f r a i d
AVISO + GRUPO NO WPP + The Wattys
T h e A n g e l W i t h i n - Dean P.O.V's
N o t Y o u r B i t c h
H a p p y N e w I v y
E p h e m e r - Sam P.O.V's

C r o s s r o a d

1.6K 130 86
By blurrycak3

Dedico esse capítulo a todos vocês que shippam a Kat e o Sam. BJÃO ❤

[E n c r u z i l h a d a]

— Dylan! — o bombeiro tentava me segurar pelos braços, mas eu continuava correndo — Não... — minha voz já começava a atropelar o nó em minha garganta, falhando na tentativa de se manter firme — Dylan? — chacoalhei seu corpo sem nenhuma resposta — Dylan, não... — as lágrimas quentes começaram a escorrer sobre meu rosto, e um nó prendeu minha garganta, mal deixando minha voz sair — Por favor, não me deixa... Não hoje.

   Me sentei sobre meu próprio calcanhar, soluçando, tentando respirar e controlar o choro ao mesmo tempo — impossível —, debruçada sobre seu peito, agarrando sua camisa com força. Meus soluços estavam estupidamente altos, e meu peito estava completamente dilacerado. Porra!

     A dor física estava imperceptível. Meu coração era quem estava destruído, me causando dor. Eu poderia descrever aquela dor como um câncer que vai te devorando lentamente por dentro, deixando seu interior completamente vazio. Mas eu nunca soube o que era perder alguém, da mesma forma que nunca soube o que era amar alguém.

     Não posso descrever o que estava sentindo, só sei que doía muito.

     Naqueles miseráveis segundos, parecia ridículo dizer, mas um filme passou na minha cabeça. Desde o instante em que o vi, quando soube que ele era meu irmão, a vez que ele se referiu a mim como um monstro, quando soube que Crowley havia o sequestrado, quando o vi todo machucado, ontem quando estava possuído, mas principalmente, quando notei que estava o amando. Um amor único, fraternal, que não senti por ninguém a minha vida toda. Agora eu sei como Sam e Dean se sentem, e não era nada bom saber que aquele era o fim. Saber que não haveria mais nada entre nós depois daquilo. Saber que acabou. Pra sempre.

     Eu não deveria ter me desesperado e caído daquela moto, mas não pude impedir. E agora ele está na minha frente, morto. E olhar aquilo era torturante. Ele não deveria estar morto, eu deveria. Nunca vou me perdoar por isso.

— Katherine? — uma mão grande e quente pousou sobre meu ombro.

— Castiel. — me levantei rápido indo de encontro a um abraço apertado, com os soluços saindo abafados, e o choro molhando seu sobretudo — Eu juro por mim mesma que eu vou matar o filho da puta que fez isso. — me debati ainda dentro dos branços de Cass.

     Castiel não respondeu. Confesso que esperei por uma resposta, mas ele não respondeu, e era melhor daquele jeito.

— Kat, nós precisamos sair daqui. Miguel virá atrás de você, e agora, sem Natanel, você está vulnerável aos demônios... — o interrompi.

— Miguel?! Demônios?! Você acha que eu estou me importando com isso? Meu irmão está morto, Castiel. Morto! — alterei o tom da voz com as lágrimas rolando pelas bochechas — Dean aceitou ser a casca de Miguel, e Natanael desapareceu. Tem noção do que isso significa? Significa que estamos mortos, que perdemos nessa guerra.

    Castiel me abraçou novamente. Era como se ele pudesse sentir minha dor, e soubesse que a única forma de sanar ao menos um pouco do que eu sentia, era me prendendo de baixo de seus braços. Mesmo quando as melhores memórias se misturavam com os piores pensamentos, eu gostava de saber que havia alguém ali por mim, que diferente de todos os anos da minha vida, eu não estava sozinha.

    E por um segundo, eu parei pra pensar em Sam e Dean. O que aconteceria se Miguel acabasse matando Dean? Era o risco de ser possuído por um arcanjo. Como Sam se sentiria? Não sei dizer ao certo de quem é a culpa, mas no momento, acredito ser minha. Eu queria mais do que tudo saber o que fazer, mas droga, eu não sabia! Eu nunca fui acostumada com isso, e de repente, é como se eu tivesse perdido o chão. Era insano pensar que há pouco mais de um mês, eu era só mais uma delinquente anti-social com um carro, e agora sou mais um alguém que perdeu quem ama. Como os seres humanos aguentam essa dor que arde como o inferno?

— Nós não podemos deixar o corpo dele ser levado. — falei ao notar que os paramédicos já nos afastavam para poder tirar seu corpo do local — Ele merece um funeral pelo menos.

— Eu cuido disso. — Cass falou se afastando de mim.

     Num piscar de olhos — literalmente — estávamos de volta à casa do Bobby — o que era até bom, porque eu levaria horas para chagar em Sioux Falls de carro. Não demorou nada para que Sam notasse a nossa presença.

Kat?! — Sam correu para me abraçar, e curiosamente, beijou minha testa Oh meu Deus, você está ferida. — se afastou.

— Está tudo bem, não é nada. — minha voz se misturava com os sussurros do meu choro.

— Me desculpe, não havia notado. — Cass se desculpou, e eu assenti.

      Castiel direcionou dois dedos em minha testa, fazendo o sangue e a dor sumirem.

— O que houve com o... — Sam se aproximou do corpo de Dylan sobre a mesa, mordeu o lábio inferior e parou de falar assim que notou que ele estava morto. — Droga! — esfregou os dedos na testa e apertou os olhos em sinal de abalo.

— Existem formas de trazê-lo de volta, certo? — boa parte de mim era só feita de esperança, e era o que mais precisávamos nessa guerra — Certo? — enfatizei ao notar que os olhares de Cass e Sam se cruzaram, sem que me respondessem.

— Kat, é muito perigoso. — Sam advertiu, mas ele deveria saber que era inútil.

— Sam, nem tente me convencer de que estou em perigo. Eu sei que estou em perigo.

— Eu só não acho que você irá querer outro pacto nas costas.

— Me deixe fazer algo certo, pelo menos uma vez.

— Algo certo? — riu sarcástico — E vai oferecer o quê ao demônio?

— Minha vida pela do Dylan.

     Sam parecia furioso com aquilo. Apertou os punhos, suspirou, fazendo uma careta nada agradável com a situação. E foi o momento em que eu notei meu egoísmo. Eles precisavam de mim também.

— E eu? — gesticulou para si mesmo — O que acontece comigo se você for embora? Age como se... como se não fosse óbvio que eu te amo.

     Como na primeira vez que ouvi isso, eu não sabia o que dizer, não sabia o que fazer. Mas dessa vez, havia uma razão pela qual eu jamais desejaria acordar sabendo que estava numa realidade paralela. Algo em mim também queria dizer 'eu te amo'.

— Por favor, diz alguma coisa... — seus olhos carregavam um brilho triste, notando que eu estava perplexa.

      Dei passos em sua direção, acariciei uma mecha do seu cabelo sorrindo — embora meus olhos ainda estivessem vermelhos de tanto chorar —, colocando-a para trás da orelha. Levantei os pés para alcançá-lo, apoiando nos seus braços, para que eu pudesse ficar mais perto dele.

— Não importa o que esteja fazendo, ou com quem esteja. Eu vou sempre, com toda força, amar você, quem esteve presente nos momentos mais difíceis. E eu sou a pessoa mais sortuda do mundo por essa dadiva.

       Sammy me olhou no fundo dos olhos enquanto eu me afastava. Apesar de Castiel ainda estar ali, era como se só estivesse nós dois. Abaixei a cabeça, notando o clima que havia formado, mas Sam posicionou o dedo indicador em meu queixo, e me fez levantar a cabeça. Soltanto um riso leve, ele agarrou as mechas da minha nuca. Então nossos olhos se fecharam, nossos lábios se encontraram, e finalmente houve paz. Por cinco segundos, Dylan estava vivo, Dean estava bem, não existia guerra, não existiam demônios, só havia eu, e Sammy. Era a sensação que ele causava em mim, de que estava  tudo bem, que tínhamos um ao outro.

     Castiel pigarreou, nos fazendo afastar um do outro e voltar nossas atenções à ele.

— E então? O que faremos?

— Am... desculpa — ri um pouco constrangida — Deve haver outro jeito de trazê-lo de volta sem fazer pacto, não é?

— Katherine... Eu sei que é difícil de admitir isso — Cas se aproximou de mim — mas Dylan se foi. Temos que focar em como encontrar Natanael e trazer Dean de volta, em como tirar Miguel de dentro dele.

— O quê? Então... é isso? — de repente toda aquela sensação, toda aquela dor, voltou — Acabou? Vamos simplesmente enterrar ele?

— Acho que é o que temos que fazer.

     O silêncio se fez presente de modo torturante, e durou mais do que eu esperava. O corpo sobre a mesa começava a dar seus primeiros sinais de decomposição, e aquilo era extremamente triste. Tão triste quanto o fato de que em breve será eu numa mesa dessas, me decompondo. Eu queria ter esperanças, mas parecia que quanto mais o tempo passava, mais longe ficava dos meus objetivos, e mais perto ficava do que queria me afastar.

     Sam, envoltou seu braço em mim, e eu posicionei minha cabeça em seu ombro. Estávamos todos em volta do corpo dele, sem fazer nada para ajudá-lo, mas como? O que eu poderia fazer? Qualquer coisa seria arriscado demais, e seria loucura pensar só por aquele momento. Embora eu quisesse muito  trazê-lo de volta, e sentisse o peso da culpa me consumindo à cada instante, eu sabia que alguém poderia se dar mal, e temia que esse alguém fosse eu. Me perdoe, Dylan, mas sou um filha da puta egoísta mesmo. Só posso te prometer que vou vingar isso, nem que seja a última coisa que eu faça.

— O telefone do Bobby está tocando. — Sam interrompeu meus pensamentos, e se afastou de mim, caminhando em direção à cozinha.

       Eu e Castiel observamos a conversa de longe, mas não foi algo que pudessemos identificar de primeira. Só o vi ligando a TV, e se virando de volta para nós.

— O que houve? — Castiel lançou seu olhar preocupado, enquanto nós dois andávamos até onde Sam estava.

— É o Bobby. Ele saiu pra uma caçada no Arizona e... Ele encontrou Natanael.

— Natanael está no Arizona?! — permaneci indignada.

— Sim. E não só isso. — respirou fundo antes de falar — Houve uma chuva de meteoros lá, há duas horas.

     Olhamos para a tela. Uma repórter estava ao vivo numa estrada deserta. Diversos buracos atrás dela, ao mesmo tempo que aparecia na parte inferior da tela dizia "Estima-se que pelo menos 50 meteoros caíram nessa região só hoje".

     Seja lá o que estivesse acontecendo, Natan me devia uma bela explicação.

###

     OI PEOPLES ❤ OLHA QUEM VOLTOU DEPOIS DE SEMANAS SEM POSTAR ❤ Ninguém sentiu minha falta, mas ok :')

     Bom, espero que tenham gostado desse capítulo. Como não sei se vou conseguir postar semana que vem e estou com um capítulo pronto, vou postar amanhã (AEEH, FIQUEM FELIZES!)

É ISSO, BJÃO ❤

Continue Reading

You'll Also Like

1.1M 70.4K 75
De um lado temos Gabriella, filha do renomado técnico do São Paulo, Dorival Júnior. A especialidade da garota com toda certeza é chamar atenção por o...
3.2M 250K 106
Ele é tão irritante. O ego dele não cabe nesta sala e me sinto sufocada com sua presença. É ano de Copa do mundo, sou contratada para conter danos e...
99.5K 7.9K 44
Almas que não foram feitas para a paz, mas feitas a mão para a morte e assassinato, sangue e ossos... Almas gêmeas forjadas no fogo, sob o olhar aten...
784K 60K 53
Daniel e Gabriel era o sonho de qualquer mulher com idealizações românticos. Ambos eram educados, bem financeiramente e extremamente bonitos, qualque...