Jovem Amor

By SGConzatti

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Existe idade certa para amar? Giovanni é professor na faculdade de Biologia e acaba de se separar de sua mu... More

1. Emily
2. Giovanni
3. Novos Rumos - Emily
4. Ser pai separado - Giovanni
5. Amigos e Família - Emily
6. Tarde de Pesquisa - Giovanni
7. Ombro Amigo - Emily
8. Leituras no Jardim - Emily
9. Homem Íntegro - Giovanni
10. A conversa - Emily
11. Mergulho - Emily
12. Oceano - Giovanni
13. Na Areia - Emily
14. Caixas - Giovanni
15. Férias - Emily
17. Com você - Emily
18. Ser seu Namorado - Giovanni
19. Piquenique - Giovanni
20. Em sua companhia - Emily
21. Mentiras - Giovanni
22. Discussão - Emily
23. Confiar? - Giovanni
24. A família dele - Emily
25. Um passo adiante - Giovanni
26. No sofá - Emily
27. Revelações - Giovanni
28. Próximo Passo - Emily
29. Nosso Momento - Giovanni
30. Preconceito - Emily
31. Ciúmes - Giovanni
32. Giovanni e Ricardo - Emily
33. Sofrimento - Emily
34. Visita de Mãe - Emily
35. Notícia - Giovanni
36. Surpresa - Emily
37. Decisões - Giovanni
38. Minha escolha - Emily
39. Morar Longe - Giovanni
40. Saudades - Emily
41. A mensagem - Emily
42. Erro - Giovanni
43. Superar - Emily
44. Casamento - Emily
45. Sem sua visita - Giovanni
46. Recomeço - Emily
47. Nova Vida - Emily
48. No corredor - Emily
49. Em casa - Giovanni
50. Coração partido - Emily
51. O outro - Giovanni
52.Repensar - Giovanni
53. Lual - Emily

16. Segredos - Emily

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By SGConzatti

No primeiro dia de retorno as aulas, o calor do verão já começara a amainar e uma gostosa brisa se intensificava. Soube que não teria aula com Giovanni neste semestre assim que recebi a grade curricular, todavia haveria de encontrá-lo em algum momento no campus. E eu estava ansiosa por isso.

Tentei esquecê-lo, mas quanto mais eu tentava mais eu pensava nele. Eu começava a aceitar que nossa relação não passaria de algo platônico, mesmo assim eu preferia ficar perto dele ao invés de longe. Queria ao menos a chance de revê-lo e quem sabe recomeçar nossas leituras no Jardim.

Fiquei na porta da sala à sua procura sem obter sucesso. Alice chegou animada, ao abraçar-me sussurrou ao meu ouvido.

— O Rodrigo já chegou?

Neguei ao balançar a cabeça. Ela arregalou os olhos e me puxou para uma cadeira ao fundo da sala. Tentei sentar de modo a continuar olhando ao longe o corredor, no entanto não foi possível. Impacientei-me ao encará-la, ela aproximou-se para poder segredar.

— Eu e Rodrigo passamos um longo tempo na praia e fomos a festas juntos. — ela calou ao tomar ar e com olhos rápidos mirou ao redor melindrada certificando-se que mais nenhum colega nos ouvia. Alice segurou minha mão com força e encarou-me novamente. — O Rodrigo...

De repente senti-me uma péssima colega. Não ligara nenhuma vez, nas férias, para demonstrar meu interesse em sua amizade. Ajeitei-me na cadeira ao forçar o meu cérebro a focar a atenção em Alice.

— Vocês ficaram? Estão namorando? — era isso seu segredo?

— Não! — sua resposta foi abafada. Olhei-a confusa, esperava que não tivessem brigado, pois seria ruim ter nosso pequeno grupo de amigos rachado. — Eu encontrei-o num canto escondido na festa ficando com um ca-ra!

Era evidente a expressão de espanto que ela fizera ao pronunciar vagarosamente a palavra. Por um tempo analisei a feição de Alice tentava adivinhar o que ela pensava sobre isso.

— Emily! Você entendeu o que eu disse? — Alice elevou a voz, como se tentasse me tirar de uma espécie de torpor. E voltou a cochichar — O Rodrigo gosta de garotos.

— Eu já desconfiava. — comentei tranquila, afinal Rodrigo parecia bastante encantado em Pedro toda a vez que ele se aproximava de nós na pesquisa. Então a olhei com atenção. — Isso é um problema?

— Não, mas achei que você não soubesse. — ela me olhou com desapontamento, frustrada por sua novidade não ser tão novidade assim para mim. — Não sei como você já sabia. Eu não tinha percebido nada, ele não dava sinais: não fala se desmanchando e não parece afeminado. Não me perecia um gay.

Sorri compreensiva. Alice ficava engraçada quando confusa: gesticulava com as mãos e arregalava os olhos como se isso a ajudasse a compreender melhor.

Sempre achei estranho o fato das pessoas criarem um estereótipo de que o homossexual deve agir de maneira feminina. Ela não aparentava ser preconceituosa, mas sim confusa ao descobrir um segredo. Ela fitou-me desanimada quando percebeu meu desinteresse no assunto.

— Só quis me antecipar, pois conversei com o Rodrigo e ele disse que ia te contar, fiquei com medo que não reagisse muito bem.

Sua pré-concepção de que eu fosse homofóbica magoou-me, pois mostrava como ela não me conhecia em nada. Mas acho que a culpa era minha, pois não dei abertura em nossa amizade para que ela soubesse quem sou verdadeiramente.

Rodrigo chegou quando a aula já começara e sentou-se as nossas costas nos cumprimentando ao longe. Era evidente a insegurança estampada em seu meio-sorriso. Eu tinha uma ideia de como ele sentia-se ao ter seu segredo descoberto e isso fez com que eu desejasse resolver o não dito o mais rápido possível.

Assim que saímos para o jardim no intervalo, sorri para ele.

— Eu também gosto de garotos, sabia? — ele olhou-me com um leve sorriso, compreendia minha intenção de normalizar a situação.

— Espero que nossos gostos sejam diferentes. — Rodrigo riu eu concordei com um aceno ao abraçá-lo de modo terno.

O bom de Rodrigo era seu bom humor, e como era fácil conversar até de coisas mais delicadas sem que tudo virasse um drama. Ele riu descansado e passou os longos braços sobre os meus ombros e os de Alice, enquanto sentávamos no banco do jardim central.

Encabulada, Alice apoiava-se na minha presença para questionar Rodrigo sobre o assunto, usava-se do "nós queríamos saber" para tirar suas dúvidas. Isso me inquietava, não gosto quando tentam colocar em minha boca palavras que não eram minhas, embora houvesse um interesse de minha parte nas possíveis respostas.

Rodrigo de bom humor nos contou que já tinha ideia sobre sua preferência desde o início da puberdade e que foi com um menino mais velho que teve as primeiras experiências e desde então busca relacionamentos duradouros, embora também curtisse romances relâmpagos. Ele se assumiu para seus pais no primeiro ano do ensino médio e, passando o susto inicial, eles o aceitaram com certa bonança. Lembrei-me de como a mãe o tratava com extremo carinho quando fomos a sua casa.

Alice ouvia cada palavra com extrema curiosidade e Rodrigo parecia deliciar-se em nos pôr a par de qualquer detalhe sobre sua vida que quiséssemos conhecer. Senti-me feliz por ele ter tido tamanha sorte em ter pais tão íntegros e por ser tão tranquilo sobre sua homossexualidade.

***

A aula de Gustavo iria até mais tarde por causa de uma reunião para escolhas dos estágios para o semestre. Assim que a minha aula terminou, eu me dirigi para a sala de Sérgio. Iríamos almoçar juntos.

Andei de modo vagaroso e pelos maiores caminhos, ainda tinha certa esperança de cruzar por acaso com Giovanni e quem sabe nos cumprimentaríamos e eu poderia me deslumbrar com seu sorriso por alguns segundos.

Ao chegar à sala de Sérgio abri de leve a porta. Quando só havia uma fresta eu congelei ao ouvir parte de uma conversa.

— Giovanni, se está atraído por essa mulher devia a procurar. — Meu coração enforcou-se. Uma mulher? Então ele estava interessado em alguém e havia ido pedir conselho para Sérgio? Tive vontade de romper porta adentro e gritar. Mas apenas me escorrei na parece ao lado da porta para tentar me acalmar.

— Não sei se devo.

— Apenas siga o seu coração. — Sérgio colocou a mão na porta para abri-la. Eu queria desaparecer, no entanto não consegui me mexer. — Deixe de ser tão preocupado.

Sérgio avistou-me ao lado da porta e sorriu. Giovanni seguia às suas costas com ar pensativo e arregalou os brilhantes olhos castanhos ao me ver.

Eu fiquei como que congelada, apenas queria poder sumir como mágica. Meu coração batia descompassado, ainda chocado com o que ouvira. Finalmente ele fugir depois de nosso beijo na praia começava a fazer algum sentido.

Sérgio engatou seu braço ao meu.

— Giovanni nos fará companhia durante o almoço, não é ótimo?

Sem chance! Quis gritar, contudo acenei sem jeito. Giovanni olhava para o chão, na certa não esperava também minha presença. Sérgio não sabia de nosso beijo e muito menos de meus sentimentos, por isso ele não percebia o quão constrangedor seria juntar eu e Giovanni no almoço.

Emburrei-me por me deixar ser levada por Sérgio. Eu e Giovanni andávamos olhando para todos os lados menos um para o outro.

O almoço foi constrangedoramente silencioso, apenas Sérgio conversava alegremente e nos fazia participar de seu quase monólogo, com respostas curtas. Eu só desejava ir embora, ao me sentir uma tola por estar apaixonada enquanto Giovanni gostava de outra. Pelo jeito esse negócio de amor platônico não iria ser fácil, pois pensar nele com outra causava um rombo dentro de meu peito.

Finalmente Sérgio terminou sua comida. Levantei-me ligeira sem olhar para Giovanni e fui em direção ao carro de Sérgio, me escorei na porta enquanto o esperava. Sérgio abriu a porta e olhou-me intensamente.

— Vai para casa?

— Claro! — respondi firme.

Quando ia entrar no carro, ele completou:

— Emily, não poderei levá-la em casa agora, pois tenho uma reunião. — antes que eu pudesse digerir o que ele dizia, Sérgio olhou para Giovanni e sorriu amigavelmente. — Giovanni, se importa de levar Emily? Ela mora dois quarteirões de minha casa, você conhece o caminho.

— Não precisa, vou de ônibus. — pronunciei-me quase num susto ao procurar com o olhar em desespero o ponto de ônibus.

— Não é nenhum incômodo. — Giovanni sorriu educado. — Eu levo.

— Não! Eu vou de ônibus. — minha voz saiu áspera. Era só o que me faltava ir de carona com Giovanni.

Para meu desespero, Sérgio insistiu mais duas vezes e Giovanni abriu a porta do carona para mim. Suspirei ao perceber que nenhum dos dois me deixaria ir de ônibus. Contra minha vontade, sentei no banco do carro de Giovanni e coloquei o cinto de segurança.

Percorremos mudamente todo o trajeto, ambos fitavam o horizonte. Em alguns momentos, ele olhava-me com o canto do olho e eu fazia o mesmo. Como era horrível essa sensação de tê-lo tão perto e ao mesmo tempo completamente inatingível. Ele gostava de outra e eu era a apenas a jovem aluna que se deixou deslumbrar por seu professor.

Parece que a cada semestre ao invés de eu amadurecer, eu me torno mais infantil. Primeiro foi o lance irresponsável e totalmente errado com Ricardo, e agora essa paixonite idiota por um professor. O que ia ser a seguir: acreditar que Pedro era capaz de boas intenções?

— Na próxima quadra. Aqui nesse prédio amarelo. — disse em um sussurro quase aliviado por essa situação estranha ter chegado ao fim.

Ele parou o carro na frente de meu prédio e eu apressei-me em sair deste. De modo deseducado nem agradeci a carona.

Droga! Esqueci-me de pegar a chave e agora, parada a frente da grade de entrada do prédio, meus dedos tremiam vacilantes dentro da bolsa sem conseguir achá-la.

De costas para a rua, percebi que o carro de Giovanni ainda estava ali. Droga! Por que ele não vai embora? E onde está esta maldita chave?

Ouvi a porta ser aberta e os passos de Giovanni. Quis ter o poder de atravessar a grade e estar na segurança de meu apartamento. De relance, percebi Giovanni apoiado no carro com as mãos nos bolsos da calça. O que ele queria? Por que não ia embora e me deixava em paz sozinha com minha vergonha?

— Devíamos conversar sobre a última noite em que nos encontramos. — sua voz era insegura.

Virei espantada e sem reação. Tenho certeza que fiquei completamente pálida. Sua cabeça mirava o chão e seus olhos me observavam de relance. Meus dedos encontraram a chave dentro da bolsa e a apertei com vontade de fugir para dentro de meu apartamento. Não queria ter essa conversa, não mesmo.

— Emily! — ele olhou-me sério. Engoli em seco. —Podemos conversar?

Minha cabeça girava e meu estômago doía. Passava tantas coisas por minha mente e todas me diziam que seria uma péssima conversa. No mínimo ele me olharia com pena e tentaria explicar que aquele beijo na praia não significava nada.

Sem saber para onde olhar meus olhos acabaram por encontrar o relógio no pulso de Giovanni. Suspirei ao perceber que pelo menos Gustavo chegaria em breve para me auxiliar a colar os cacos do meu coração.

— Quer conversar? Então fale. — articulei firme, mesmo que no fundo eu me sentisse despedaçada. Fez-se um período de silêncio. Giovanni me observava como se não conseguisse escolher as palavras. Aquilo me aborreceu, eu só queria terminar logo com essa situação que apertava meu peito até doer. — Não precisamos falar do beijo e se gosta de outra não é de minha conta.

As palavras saíram como se arranhassem minha garganta, pois não podiam ser mais mentirosas.

— Por que acha que gosto de outra? — ele ergueu surpreso as sobrancelhas. Senti meu rosto queimar de vergonha, e isso entregou minha falta. Giovanni encarou-me ao sorrir travessamente. — Você ouviu atrás da porta?

— Não! — tentei ser enfática e isso acabou por me entregar ainda mais. Senti-me estúpida. Agora sim ele tinha certeza de minha infantilidade.

— Te incomoda se gosto de alguém? — sua pergunta me pegou desprevenida. Eu devia ter respondido de modo negativo com rapidez, ao invés disso eu desviei o olhar. E isso deixava clara qual era a resposta sincera.

Lembrei-me da chave em minha mão e decidida a desaparecer, investi em direção a grade do prédio.

— Emily!

Reagi automática ao chamado e me virei para ele. Assim que o fiz me arrependi. Ele iria tentar ser um bom professor e provavelmente diria coisas do tipo: você é bonita, mas muito nova; você vai encontrar outra pessoa, isso que acha que sente por mim é só uma fantasia...

Cutuquei com o pé algumas pedrinhas perdidas pela calçada. Sem vontade de ouvi-lo se penalizar da aluna idiota que se apaixonou. Com quantas ele já tivera esse tipo de conversa?

Ao invés de falar ele esticou as mãos em minha direção e me puxou pela cintura para perto de si. Arregalei os olhos ao nos perceber tão perto, meu coração acelerou. Ele passou a mão em meu rosto e desceu por meus cabelos, nossos olhos se estudavam em um misto de desejo e de dúvida.

Toda aquela tensão que nos envolvera na beira da praia estava ali novamente. Eu ansiava por beijá-lo e sentia que ele também.

Mas ele gosta de outra! Tentei me lembrar. Até que qualquer razão escapou-me quando seus lábios vieram acariciar os meus. O arrepio a percorrer meu corpo confirmava para eu me entregar ao momento e mandar os medos e as dúvidas para o espaço.

Quando ele afastou seus lábios dos meus, temi que sua fuga na areia se repetisse. Por segundos acusei-me em silêncio por ter caído nesse joguinho estranho outra vez. Mas nossos rostos se mantiveram próximos, e nossos olhos continuavam a dançarem um para o outro. Não entendia o que realmente acontecia naquele momento, apenas sabia que desta fez ele não se afastaria.

— Talvez soe precipitado, mas... — ele fitou-me com intensidade. — eu quero mais. — O quê? Meus olhos gritaram espantados. Não esperava que ele pudesse ser tão direto quanto Pedro. — Quero dizer, — Giovanni sorriu encabulado. — quero fazer parte de sua vida. Que possamos nos conhecer melhor, como namorados.

— Como namorados? — observei-o em confusão. Eu? Sua namorada? O que entendo de namoros? Tive casos amorosos e uma relação confusa com Ricardo, mas namoro... E depois, eu amo mesmo Giovanni ou só estou deslumbrada por ele? E ele gosta de mim para me querer como namorada?

— Então? — ele me encarava sério.

— Por que quer namorar comigo? Pensei que gostasse de outra. — a pergunta saiu sem ser refletida ao meio de tantos outros questionamentos que borbulhavam em minha mente.

— Na sala do Sérgio era de você que eu falava. — ele sorriu como se tivesse sido pego em uma traquinagem. — É de você que gosto! Quero compartilhar momentos contigo e te conhecer melhor. — ele sorriu encabulado, senti suas mãos em minha cintura mexerem-se com se não soubessem se eram ou não bem vindas.

Puxei o ar com força. Meu coração parecia querer pular para fora de meu peito, ainda tentava processar o "gosto de você".

— Gosto de você também. — sussurrei ao pousar minhas mãos sobre as suas, sem coragem de mirar seus olhos.

— O suficiente para me aceitar como namorado?

— Sim. — confirmei ao buscar seus olhos.

Seus lábios abriram-se em um risco largo, eu sorri em resposta ao perceber como nesse exato momento deixamos de ser aluna e professor e nos tornamos algo a mais.

Impulsionei-me nas pontasdos pés e selei o momento com um beijo antes que meu coração explodisse deexpectativa. A palavra namoro nomeava nosso atual status, contudo o que isso significava de verdade só o tempopoderia dizer. 

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Será que Emily e Giovanni serão felizes juntos? Será que o amor pode superar tudo? Deixem suas apostas nos comentários. E acompanhem a continuidade desta história. <3

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