Para alegria de uns e tristeza de outros EU Voltei. Isso mesmo. Agora eu vou poder ver minha series, animes, filmes, mangas e tudo que é bom. *_*
Claro até sai a nota a coisa infernal que eu fiz que deram o nome de prova. Mas tudo bem. To zen, to bem aquilo foi feito pelo enem?
kkkkkkkkkkk, serio Eu pensei que tava era no Enem. Mas vamso deixar de balela e ir pra fic.
Stiles
Bagunça. Era a palavra que melhor explicava tudo quando sentei na cama alimentando Lipe com sua mamadeira. Os olhos de Lipe estavam abertos enquanto Derek caminhava pelo quarto respirando pesadamente. Fazia duas horas desde que tinha acordado para descobrir que Peter estava no quarto assistindo todos nós dormindo e não tinha tirado meu filho do meu colo desde então. O ursinho de pelúcia e a carta fechada estavam deitados na cama. Olhei para Derek que ainda estava com os olhos de um vermelho vivo, de pura fúria, eu conseguia ver a raiva que vinha dele em ondas pesadas.
— Derek. — murmurei para ele que parou e olhou-me. — Sente-se, está me deixando enjoado.
— Eu não posso sentar, ele entrou aqui, Stiles, eu não sabia até muito tarde e ele poderia ter machucado nosso filho! Ele tem apenas um dia de nascido! Eu jurei, eu jurei que nunca iria deixá-lo te machucar!
— Pare de se lamentar e venha aqui! — falei quando Lipe choramingou quando a mamadeira saiu de sua boca por apenas um segundo antes de se acalentar novamente. — Derek, venha aqui.
Derek apertou a mandíbula por um momento antes de vir para sentar-se e pressionando a mão contra o pequeno corpo de Lipe. Olhei em seus olhos antes de fechar os meus e enfiar a cabeça em seu ombro.
— Qual é o problema com o ursinho de pelúcia?
— Eu não quero isso perto dele. — murmurei depois de um longo minuto de silêncio.
— Foi de Ian, filho único de Peter com Kellsey. Deve ter sobrevivido no incêndio, ele cheira a fumaça. — ele murmurou com uma voz áspera.
— Eu não quero isso perto dele, jogue-o fora, guarde, eu não me importo. — murmurei olhando para Lipe antes colocar em meu ombro dando palmadas nas costas que imediatamente o fez arrotar.
Apertei meus lábios contra sua testa antes de colocá-lo no berço, onde adormeceu instantaneamente, segurei o pulso de Derek enquanto deixávamos o quarto por um momento para conversar.
— Você precisa matá-lo, você precisa encontra-lo e matá-lo, Derek, ele entrou no quarto! — explodi apontando o dedo para ele. — Ele ficou lá e ele nos observava, ele poderia matar você, eu e Lipe. Isto não é sobre você e nem sobre mim, é sobre nosso filho agora. Nós somos seus pais, estamos supostamente para protegê-lo. Se você não o matar eu mesmo faço isso.
Estava tremendo quando terminei, fechei os olhos quando Derek enganchou-me mais perto me apertando contra seu peito.
— Eu vou, eu juro que vou matá-lo, eu não vou parar até encontrá-lo. — ele prometeu desesperadamente em meu ouvido.
— Você prometeu, você prometeu que não ia deixar nada acontecer a mim ou ele. Eu não me importo comigo, eu me importo com ele que é nosso bebê. Não quebre sua promessa. Eu... não posso deixar que meus sonhos se tornem realidade, Derek, eu não posso! Ele precisa crescer, ele precisa sorrir, rir, brincar, e ser capaz de ser feliz!
As lágrimas deslizavam pelo meu rosto silenciosamente. Abraçávamos-nos até me afastar para trás olhando em seus olhos.
— Eu prometo a você. — ele sussurrou acariciando meu rosto antes de beijar minha testa. — Eu vou matá-lo, vou caçá-lo e ele vai morrer.
— Eu acredito em você, vamos lá, é melhor dormimos algumas horas antes dele acordar de novo. — sussurrei em troca fechando os olhos quando os dedos de Derek acariciaram meu cabelo.
— Não, você vai, ele pode voltar, eu vou ficar bem.
O olhei antes de me inclinar para pegar seus lábios com os meus e me afastando de volta para cama. Estremeci quando subi na cama, e me virei para o berço que encostei na cama após o ocorrido para ver Lipe ainda dormindo. Estendi a mão tocando seu rosto. Conseguia sentir os olhos de Derek sobre mim enquanto tentava desesperadamente dormir.
Finalmente consegui, mas eram sonhos inquietos e acordei o que pareceu minutos mais tarde para ver um céu mais leve e Derek segurando Lipe. Estava quieto e observador olhando para ele e sussurrando para o pequeno, seus lábios roçando-lhe a testa e um ronronar soou reconfortante no pequeno quarto. Fez algo dentro de mim apertar de dor ao vê-los. Lipe reagiu fazendo pequenos sons em troca, quando ele colocou-o contra seu peito balançando-o de um lado a lado.
A ligação entre um lobisomem e seu filhote era algo que nunca entenderia. Meus olhos se encontraram com os de Derek, quando ele se virou para mim parecendo sentir que eu estava acordado. Não havia nada além de silêncio quando ele se sentou na cama com Lipe dormindo em seu peito agora.
Permanecemos assim até Derek olhar para a porta e ouvimos a voz de Ren.
— O que aconteceu? — perguntou ele. — Está todo mundo bem?
— Meu tio, ele chegou aqui, eu o persegui e ele quebrou a janela para fugir. Eu sinto muito, eu vou pagar pelos danos. — explicou Derek enquanto me entregava Lipe.
— Não, está tudo bem, eu tenho seguro. — disse Ren balançando a cabeça e pressionando uma mão na testa. — Eu estava preocupado que eu iria encontrar um lago de sangue.
— Não, nós estamos bem. — o acalmei fazendo uma careta de dor quando me levantei.
— Eu vou ajudá-lo a limpar. — disse Derek antes de saírem e me deixarem sozinho. Meus olhos percorriam berço contendo o urso de pelúcia e minha atenção foi fisgada pela carta ainda fechada.
Manuseei com cuidado antes de rasga-la e desdobrá-la para ler.
"Eu vou tirar de você como você tirou de mim. Seus dias estão contados."
Dei um suspiro trêmulo olhando para as palavras e o pânico surgiu em meu peito parecia muito real quando um grito escapou de meus lábios. Derek adentrou imediatamente veio até mim confuso e tirou a carta de minhas mãos. Vi quando Derek engoliu em seco antes de amassar o papel e jogá-lo forte no lixo.
— Derek ... — sussurrei com um arrepio quando puxei seu braço.
— Stiles, confie em mim, por favor. — suplicou ele segurando meu rosto entre as mãos. — Eu sei que você está com medo, mas vou corrigir isso.
— Eu não deveria ter medo! Eu odeio como... eu me sinto indefeso! Eu deveria estar lá fora encontrá-lo eu mesmo e rasgando-o em pedaços!
— Eu estou indo para ajudar o Ren, convencê-lo a dar-lhe alta e sem dúvida o pack estará aqui em breve para vê-los e assim tentar descansar um pouco.
Assenti pressionando os lábios secos em seu ombro antes de Derek deixar-me. Fiz o que Derek queria que eu fizesse e deitei fechei os olhos para que pudesse entrar no sono. Acordei mais uma vez, quando Ren entrou no quarto com uma bandeja com seringas.
— Vou lhe dar essa medicação e deixar você repousar um pouco para depois os liberar. — falava enquanto administrava. — Mas lembre quando um Vulpino fica gravido, a energia Vulpina é transferida um quarto para o feto o enfraquecendo, por isso quero que seja cuidadoso neste momento, suas energias não estão sintonizadas então seus poderes podem ou não serem influenciados por um tempo... — os efeitos da medicação fez com que caísse no sono novamente antes de ouvir o resto.
Acordei novamente com um choro. Lipe estava se contorcendo, rosa, e chorando com força. Me abaixei pegando-o em meus braços enquanto esperei por Derek e a mamadeira. Lipe lamentou e chorou até que Derek entrou com a garrafa de leite quente e sentei para alimentá-lo.
— Calma lobinho. — murmurei carinhosamente quando ele sugava como se tivesse passado fome o tempo todo.
— Ele vai ser como você. — Derek murmurou sentada ao meu lado.
— Há, há, há. — Ironizei olhando para Lipe que me olhava sem piscar. — Ele não é rude? Não é seu ... espere quem somos nós? Quem é que vai ser papai?
— Eu vou ser papai. — disse Derek com um pequeno sorriso.
— Então eu vou ser Tato.
— Tato?
— Sim é papai em polonês. Minha mãe me acostumou a chamar meu pai assim. Porém desde quando ela ficou no hospital e mau eu desaprendi e sempre que lembrava me doía o peito. Mas agora quero que meus filhos me chamem assim. Vai me fazer sentir como minha mãe sentia.
Derek beijou o topo da minha cabeça.
— O pessoal está aqui, você está pronto para eles?
— Ainda não, deixe-me colocar para arrotar, trocar a fralda de novo e colocá-lo em roupas limpas e me deixar um pouco apresentável. — Derek assentiu e saiu do quarto.
Lipe estava contente deitado de costas quando o limpei, coloquei para arrotar e coloquei em uma roupinha verde clarinho com sapinhos bordados
— Como um bom menino. — sussurrei pressionando um beijo em seu nariz certificando-se de que ele estava no meio da cama, antes de recuar para sair jogar um pouco de agua no rosto e trocar de roupa. Calça de moletom. Quando ia colocar a camisa de flanela percebi que a incisão estava vermelha irritada quando olhei para baixo acompanhando meus dedos sobre ela com um suspiro. Sibilei de dor quando coloquei antes de pegar Lipe no colo.
— Vocês podem vê-lo agora. — disse sabendo que podiam ouvir.
Sentei enquanto o pack entrava e viu os rostos curiosos de Boyd, Erica, Lydia e Isaac que andaram para a frente.
— Eu sou a primeira. — Erica implorou quando passei suavemente Lipe para seus braços. Erica suspirou olhando para o pequeno em seus braços e murmurou, segurando-o perto instantaneamente. — Oh como é lindo! Olá pequenino.
— Nós ouvimos o que aconteceu. — disse Boyd olhando-me. — Derek disse-nos, nós vamos ficar um tempo na casa de vocês.
— O Quê? Não. — protestei encarando Derek. — Eles não podem parar suas vidas por nós.
— Eles podem quando são meus betas e meu companheiro e filhote precisam de proteção. Você é importante para eles também e todos eles concordaram, vão estar lá quando eu não estiver. Você nunca estará sozinho até que Peter seja capturado e morto.
Olhei para ele por um longo momento antes de suspirar profundamente e ceder. Por que discutir sobre algo com um alfa irritado não vai levar a lugar nenhum.
As bochechas de Erica estavam brilhando quando ela assistiu Lipe e sabia que meu filho já tinha colocado Erica sob o feitiço. Lipe foi passado para Boyd, que olhou para ele e ergueu as sobrancelhas em surpresa.
— Ele se parece com você, mas há apenas ... Derek nele. É tão estranho. — ele sussurrou dando-lhe o dedo e dando-lhe um pequeno sorriso suave quando Lipe agarrou-o com seu pequeno punho. Lydia era a seguinte, quando Lipe foi finalmente aprovado a ela e ele olhou para ela com calma. Depois foi a vez de Isaac que teve seus cachos agarrados antes de passar ele para meus braços. Olhei para baixo para ver os olhos fechados e fiquei honestamente perplexo com o quão rápido ele pode cair no sono. Não deveria ser uma surpresa, porque ele era diferente do que um bebê normal. Lipe era um mestiço de um Vulpino e Lupino nascido e tudo o que fazia seria diferente para uma extensão.
— Scott e Alisson estão aqui. — Derek murmurou olhando para a porta.
— Literalmente toda a sua família, aqui vêm os tios. — murmurei sentindo um salto animado em meu peito quando vozes suaves entraram. — Scott!
— Você é um pai! — Scott exclamou olhando para o pack por um momento antes de se concentrar a sua atenção em mim e Lipe. — Oh meu Deus, isso é ele?
— Não, Derek com todo seu dinheiro traficou esse bebe da Noruega e Lipe não existe. — murmurei dando-lhe um olhar severo quando passei o pequeno para seus braços. — É claro que é ele!
— O sarcasmo não é legal. — Scott murmurou mostrando a língua enquanto eu revirava os olhos para ele. — Uau, isso é tão estranho...
Alisson estava ao seu lado olhando por cima do ombro e sorriu para Lipe.
— Ele é lindo.
— Obrigado. — disse com um sorriso.
Foi um pouco estranho, mas logo o sentimento se expressou quando conversa começou indo para um caminho mais fácil até Derek ordenar para seu pack ir para casa assim eu poderia descansar.
— Eu estou orgulhoso de você. — disse Scott abraçando-me com força antes que ele saiu com Alisson, que acenou para mim antes de segui-lo.
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— Ele é lindo. — meu pai disse quando se sentou no sofá alimentando Lipe.
Sorri para ele de onde estava escondido no canto do sofá. Derek estava atualmente na cozinha e o pack fora, enquanto meu pai e meu filho criavam um laço familiar. Ele tinha chegado há dois dias e tinha ficado para ajudar, seu vínculo com Lipe já era maravilhoso, mas logo teria de voltar para um caso na cidade vizinha envolvendo um homicídio. Estava feliz por ter meu pai por perto e observava com um carinho enquanto eles brincavam.
Durantes os dois dias meu pai me fazia companhia enquanto Derek e o pack foram à procura de Peter, mas encontraram... nada. Trilhas acabavam em pistas falsas e aromas eram inexistentes. Era frustrante.
— Onde está o Derek? — perguntou meu pai.
— Caçando. — respondi com um suspiro esfregando a testa.
Meu pai olhou para Lipe antes de encarar meus olhos.
— Eu posso ajudar?
— Não, de jeito nenhum no pai. Eles podem lidar com isso.
— Eu me sinto impotente Stiles, você é meu filho, ele é meu neto e Derek é meu genro. Eu sinto que eu preciso ajudar.
— Ele é um lobisomem, ele é um louco, com fome de poder e querendo matar nós três para tornar-se um alfa demônio. Ele precisa matar eu e Derek, para Lipe receber os nossos poderes e ele realizar o tal ritual. Ele não vai parar e eu... eu não posso suportar a ideia de você ir atrás dele e se machucar.
Meu pai ficou silencioso quando Lipe terminou com a mamadeira e levou para o seu ombro para arrotar.
— Como eu disse ... Eu só quero ajudar.
Assenti quando Derek e o pack entraram na casa conversando entre si. Levanto-me lentamente e Derek encontrou os meus olhos quando caminhei até ele e beijou-o suavemente em saudação.
— Alguma coisa?
— Não, nada. — Derek murmurou, com os olhos brilhando em frustração e suspirei profundamente acenando.
Derek cumprimentou meu pai em saudação antes de pegar Lipe e dar um beijo em sua testa descansando-o contra seu ombro.
— O desgraçado é sorrateiro! — Erica xingava entrando na sala de estar e jogando sua jaqueta no sofá. — Sentimos um cheiro, ele foi embora e é tão frustrante. É como se ele soubesse. É como se ele conseguisse cada passo nosso.
Engoli em seco olhando para todos eles e esfreguei a testa sentindo a pressão de uma dor de cabeça chegando. Deixei todos eles e segui para a cozinha abrindo uma gaveta para pegar cefalive e jogando uns em minha boca.
Me apoiei no balcão olhando para a porta quando Derek entrou sem Lipe e ficou na minha frente.
— Você sabe que eu estou tentando o meu melhor.
— Eu sei que você está, mas... eu estou cansado, estou com raiva e me sinto doente só de saber que ele está lá fora. Eu sinto muito. — murmurei inclinando a cabeça para trás e fechando os olhos.
Respirei fundo quando senti lábios em minha garganta antes de mãos deslizando por trás de minha cabeça e puxando-me para frente.
— Eu só quero que você seja feliz.
— Estou muito feliz, até certo ponto, eu tenho você, o Lipe, o meu pai e eu tenho o pack, mas ... a nuvens negras.
Derek concordou com a cabeça antes de puxar-me para um abraço e descansar sua bochecha contra minha cabeça. Era exatamente o que eu precisava. Mas o momento foi arruinado quando ouvimos Lipe começando a chorar da sala de estar.
— Eu preciso troca-lo. — murmurei puxando para trás e afastando-se para levá-lo longe de Erica e subir as escadas.
Fechei a porta com um suspiro pesado antes de colocar um Lipe protestando à mesa para trocar a fralda e vesti-lo em seu pijama.
— Eu sei, eu sei, está tudo bem. — murmurei rapidamente mudando-o em um pijama de batman que Alisson tinha trazido para ele. Sorri beijando seu nariz e a testa.
— Eu te amo tanto. — sussurrei e olhei para a janela para ver o início de período noturno chegando. Lipe bocejava contente no meu colo. As pequenas coisas que importavam no final. Minha atenção foi levada para longe por uma batida suave na porta e olhei para cima para ver Derek e meu pai entrando.
— O xerife da central da cidade vizinha me ligou novamente. Eu preciso ir para terminar esse caso com ele. — ele murmurou vindo para dizer adeus.
Meu pai pegou Lipe gentilmente beijando a testa antes de puxar-me para um abraço.
— Mantenha-se seguro. — ele sussurrou em meu ouvido antes de se afastar para dar-me um olhar significativo.
— Você sabe que eu vou. — prometi apertando o braço dele suavemente. — Você também.
Ele me entregou Lipe enquanto Derek se despedia e o acompanhava até a saída. Balancei frente e para trás até que ele caiu em um sono mais calmo antes de leva-lo em seu quarto. O quarto de Lipe era perfeito, mas até que Peter esteja morto e enterrado ele iria ficar conosco. Fiquei deitado na cama pensando até Derek vir e se juntar a mim na cama.
— Este é o meu trabalho, te proteger, protegê-lo e eu proteger meu pack, porque esse é meu trabalho. Eu não estou fazendo o melhor trabalho agora, mas eu estou tentando.
Fechei os olhos pressionando a testa contra a dele e assenti entendendo claramente.
— Eu amo você. — sussurrei descansando a bochecha contra seu peito.
— Eu também te amo. — Derek sussurrou em troca beijando o topo da minha cabeça.
Meus olhos estavam pesados quando fecharam e orei desesperadamente por um sono sem sonhos.
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Não consegui o que desejei. Minha visão estava nublada de uma forma aterrorizante quando tentei desesperadamente abri os olhos. Era um daqueles sonhos que seus olhos estão fechados e não importa o que você faz não consegue abri-los.
Consegui abri os olhos e respirei fundo. A área ao redor era úmida, escura e deprimente. O cheiro de gasolina encheu o ar e quando tentei me mover, descobri que não podia. Olhei para cima para ver as mãos atadas acima de cabeça. As cordas eram grossas, inabaláveis e lutei desesperadamente.
— Como uma mosca presa na minha rede. — disse uma voz sorridente enquanto se aproximava. — devo comer você ou deixá-lo ir?
— Deixe-me ir! — gritei quando ele veio para a frente.
— Onde está a diversão nisso, Stiles? — ele questionou ficando em meu campo de visão.
Olhei para ele, estava imundo, seus olhos eram selvagens e seu sorriso largo, mas que não era real.
— Por que eu deveria deixá-lo ir? Quero dizer... você é o que eu mais quero matar. Derek vai perder você, ele vai ver como você morre. Eu vou forçá-lo a vê-lo... gritar. Você vai implorar por sua vida e eu vou aproveitar cada segundo.
— Você está doente, você está ferrado! Por que você não faz a todos um grande favor e apenas se mata!
Peter riu muito e alto enquanto ele se levantava e ia embora.
— Oh, você gostaria disso, você quer muito isso. Se você não estivesse amarrado eu acho que provavelmente estaria morto. Você é tão forte, Stiles. Eu só quero que você saiba uma coisa. Eles não vão me encontrar.
— Eles irão!
— Eles podem olhar e olhar e olhar e eu estarei sempre um passo à frente. Eu sempre vou me manter afastado, me manter vivo e saiba que eu estou vindo por você, eu estou vindo para pegar seu filhote. Pode levar dias, semanas ou até meses antes de eu chegar, mas você sabe que eu vou. Ele tomou tudo de mim... só vou levá-lo para longe dele .
Estava horrorizado e meus olhos se arregalaram quando Peter tirou isqueiro e acendeu na minha frente.
— Queime, baby, queime.
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O choro de Lipe me acordou. Meu corpo estava úmido de suor e olhei para Derek deitado em frente agora acordado.
— Stiles?
— Volte a dormir, eu cuido dele. — sussurrei antes de ir pegar Lipe e rapidamente sai do quarto deixando um Derek confuso para trás.
Rapidamente peguei a mamadeira enquanto andava a cozinha, a cabeça latejava, sua frequência cardíaca não iria para baixo e Lipe estava chorando. Ligeiramente preparei seu leite e coloquei na garrafa, coloquei unas gotas no meu pulso para saber se estava em temperatura certa para Lipe beber. Dei calmamente para ele que logo deixou de chorar.
— Não se preocupe meu pequeno, eu sei o que tenho que fazer. — sussurrei olhando para ele. — Eu não poderia fazer isso enquanto você estava em mim. Agora eu posso, eu posso treinar. Eu serei o seu super-herói. Se ele quer brincar com fogo, então eu vou queimá-lo.
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