If I Had Wings (Hiato)

By blurrycak3

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"Mas não haviam razões o suficiente para que eu continuasse lutando. Para que eu continuasse colocando a vida... More

IF I HAD WINGS
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C a n Y o u R e m e m b e r ?

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By blurrycak3

Peoples, quando puderem, leiam a fic da RafaE1DStyles . Se chama "Supernatural City". :)
Recomendo também que leiam "Filha do Inferno" da DiihKers. Tenho certeza que irão gostar de ambas ♥

[V o c ê C o n s e g u e L e m b r a r ?]

Cleves, Ohio - 10:51 AM

     EU SABIA QUE LEMBRAR DO PASSADO ME TRARIA AQUELA SENSAÇÃO. Aquela sensação de ter sido responsável por coisas que agora eu nunca aceitaria. Haniel e Katherine eram duas pessoas diferentes, mas no fundo, eu tinha receio de que a Katherine sequer houvesse existido.

     Dean estacionou o carro em frente ao hospital municipal, onde encontraríamos algumas vítimas do anjo que estava nos seguido. Senti meu bolso vibrar pela quinta vez, era Bridgit. Ela me ligava todos os dias desde que me aliei aos Winchester, porém eu não poderia arriscar nada. Ignorei pela quinta vez.

     Abri a porta do carro e esperei que Castiel saísse. Em vão, pois ele estava bem atrás de mim. Odiava aquele negócio de teletransportação. Caminhamos até a recepção e fizemos como de costume. Apresentamos nossos distintivos e fingimos ser do FBI. Ao menos, dessa vez, eu teria um nome feminino.

— Alessia Clark? — Dean falou entrando no quarto.

— Ed? Eu sabia que você viria. — ela sorriu como quem acabava de receber a visita de um conhecido.

     Ele nos olhou desconcertado. Ela estava deitada numa cama com um par de tampões brancos nos olhos. Quem quer que fosse aquele Ed, ele era um idiota.

— Na-não... Eu sou o agente do FBI, Garry Mills, e esses são meus parceiros Fred Silver, Anne Dalton e... — olhou para Castiel, tentando encontrar em sua mente um nome criativo para ele — Castiel... Forbs. — Dean completou encarando Cass — Agente Castiel Forbs.

      A decepção no rosto de Alessia era claro, mas assim mesmo, ela não disse nada.

— Viemos investigar seu caso. Pode nos contar o que aconteceu aquela noite? — Sam perguntou, quebrando aquele momento constrangedor.

— Acham que foi proposital? — indagou.

— Não podemos afirmar nada, estamos só investigando. — respondi.

— Se eu contar você vão me chamar de louca como os policiais locais? 

— Com certeza não.— Sam falou. 

— Bom, — ela iniciou — eu havia saído normalmente do bar onde trabalho. Peguei o ônibus, voltei para casa e fui direto assistir alguma merda na TV. Aí tudo começou à tremer, eu achei que fosse um terremoto, sei lá. A imagem da TV falhava, as janelas se quebraram todas, e eu não sabia o que fazer, eu paralisei. Então um clarão atravessou as janelas, e eu ouvi uma voz... — ela parou de falar naquele instante.

— Alessia... O que a voz dizia? — falei me aproximando dela.

— Dizia... — ela respirou fundo — "Você aceita?". Mas eu não sabia do que se tratava, achei que estava ficando louca. Eu senti meus olhos queimarem , foi terrível... — sua voz estava abatida — Acham que eu estou louca.

     Não era preciso que seus olhos estivessem destampados para sabermos que ela estava chorando — ou ao menos quisesse que as lágrimas saíssem.

— Sentimos muito. — abaixei o olhar.

     Sam direcionou o olhar à Dean com pena da garota, enquanto Castiel mantinha a expressão estática, como se soubesse quem tinha feito aquilo. Não fui eu quem puxou o gatilho, mas teoricamente a culpa era minha. O que quer que fosse, estava fazendo aquilo para chegar até mim.

22:51

"Katherine, preciso que volte à Greeley"

"Atenda as minhas ligações"

"Precisamos conversar"

     Foram as três últimas mensagens deixadas por Bridgit. Me arrependia amargamente por ter ensinado-a como enviar SMS. Sentada à beira da cama daquele mesmo hotel, decidi finalmente retornar a ligação.

— O que você quer? — falei seca.

— Graças à Deus! Eu preciso que você venha aqui agora. — ela sussurrou no telefone.

— Por que está sussurrando? — levantei.

— Tem um anjo aqui, tem que matá-lo antes que ele me mate. — continuou sussurrando — Não importa onde você está, ou com quem está. Apenas venha!

      Eu não seria capaz de matar um anjo, mas eu precisava saber o que estava acontecendo. Sozinha.

       Desligando o telefone rápido, guardei a faca dentro da minha bota, e saí do quarto do hotel olhando para os lados, garantindo que nenhum deles estivesse por perto. O Impala estava no estacionamento, e eu sabia que as chaves estariam com Dean. Abri o carro com um clipe de papel, e adentrei tentando ligá-lo conectando alguns fios. Logo senti a presença de alguém.

— Aonde pensa que vai? — Castiel perguntou sentado no banco ao lado.

— Droga Castiel! — bufei , me recuperando do susto — Eu preciso ir para Greeley. Tem alguma coisa acontecendo com a Bridgit, talvez seja o tal anjo que está vindo atrás de mim.

— Deveria chamar os rapazes ao invés de ir sozinha. —dd sugeriu.

— Não, não quero envolvê-los nisso.— respondi balançado a cabeça em negação.

— Então eu vou com você. — falou — Mesmo pegando um atalho, você só chegará em Greeley ao amanhecer.

— Tá. — suspirei.

      Cass estalou os dedos e num piscar de olhos, estávamos no meio de uma rua. A placa na esquina indicava Homestead Rd, 1902 — a rua de Bridgit. Estava começando a gostar daquele negócio de teletransportação.

— Uau... — sussurrei.

— São apenas as vantagens de ainda pertencer ao céu. — ele provocou dando tapas leves em minhas costas.

      Castiel certamente andou muito tempo com Dean. 

       Caminhamos para a casa da Bridgit. A porta estava entreaberta e um símbolo em vermelho estava desenhado, parecia sangue. Empurrei-a de vagar e percebi que não tinha ninguém. Em passos leves entrei na casa desconfiada.

— Vai ficar aí? — me virei para Castiel.

— Não posso. É um sigilo. — ele percorreu o olhar por toda a entrada.

      Antes de qualquer coisa, a porta se fechou sozinha, fazendo um barulho estrondoso. Me virei assustada logo cogitei ser o anjo, mas foi Bridgit quem surgiu.

— O quê foi isso? — falei, quase como num sussurro, com o medo dominando minha voz.

— Não tem anjo nenhum, querida. — ela sorriu sarcastica e eu não consegui pronunciar nenhuma palavra — Você se esconde muito bem, Kat, eu tinha que encontrar uma forma de te atrair.

      Seus olhos mudaram de cor. O castanho escuro que se assemelhava à uma bola de gude suja, foi substituído por uma escuridão profunda que eu já conhecia há algum tempo. Bridgit era um demônio.

— Você não é minha tia-avó... — falei assustada, dando passos involuntários e incontroláveis para trás, até encontrar a porta — Quer que eu me entregue, porque é um deles.

     Parei por um instante para processar a informação e no segundo seguinte fui arremessada para o outro lado da sala, onde bati contra o armário derrubando todos os objetos de cima.

— Você é tão tola. — ela riu — Eu sei que Meg fez você se lembrar de algo, as notícias correm pelo inferno. — seu tom se assemelhava tanto ao de uma idosa comum, era assustador — Eu achei que seria uma má ideia, mas é genial. Quanto mais você se lembrar, mais próxima de querer atingir seus objetivos, você ficará. — ela ria mais e mais enquanto caminhava até mim — É só se lembrar, Katherine.

     Tentei me afastar, tentar tirar a mão dela de perto de mim, mas sua força era superior. Um chute na porta, e os Winchester entraram logo em seguida. Castiel, com certeza. Era tarde demais. Bridgit rapidamente os arremessou contra outra parede, fazendo com que perdessem suas armas, e voltou com a mão em minha cabeça.

Flashback ON

— Nosso Pai nos ordenou que... — Castiel surgiu atrás de mim. O jardim estava vazio até aquele momento.

     Suspirei.

— Lá vem você com essa de novo. Eu não ligo para as ordens do Nosso Pai, Castiel. Eu não quero mais ficar aqui.

— Quer se tornar como eles pela simples ilusão de liberdade? — ele me encarou com indignação, embora eu não ousasse encará-lo de volta — Para cada centímetro de amor, existe outro centímetro de ódio. Não importa quão belo seja sentir, amar, e todas outra coisas de humanos, ainda existirá erros, pecados e punição. Quer mesmo correr o risco de ir para o inferno?

— Sim, Castiel. — me virei — Vou me aliar ao exército dos Cavaleiros. Poderei ficar 20 anos na Terra. É pouco, mas valerá a pena.

— Não. — ele riu ainda que decepcionado, balançando a cabeça em desaprovação — Essa não é você, Haniel. Não é isso que você quer.

— É exatamente o que eu quero. — bradei.

— Foi Ezequiel, não foi? — ele perguntou — Ele também está fazendo sua cabeça, como fez a de Jane, e de outros, não é?

— Essa é a minha escolha! — exclamei.

Flashback OFF


      "Essa é a minha escolha". A frase ecoava várias vezes na minha mente quando abri vagarosamente os olhos. A visão turva, os sons distantes, a cunfusão na mente. Eu ainda estava no chão da casa. A voz de Dean foi a primeira que consegui ouvir.

— Droga! — ele exclamou seguido de vários palavrões e passando a mão no rosto. 

— Fica calmo Dean. Nós podemos resolver isso. — Sam tentou acalma-lo.

— Como Sammy?! Ela pegou a merda da faca! A única arma que tínhamos contra eles.

     Merda!, sussurrei para mim mesma. E lá se foi toda a esperança de que eu poderia mudar o destino. Agora eles poderiam me matar à qualquer momento.

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