If I Had Wings (Hiato)

By blurrycak3

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"Mas não haviam razões o suficiente para que eu continuasse lutando. Para que eu continuasse colocando a vida... More

IF I HAD WINGS
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By blurrycak3

[A r m a s & C ã e s]

Sioux Falls, Dakota do Sul Dia seguinte - 13:25


     PASSAR HORAS NUM CARRO, comer mal, dormir mal e ouvir músicas velhas, não estava muito distante do que eu era acostumada à viver. Podia ser estranho dizer isso, mas, exceto a parte de caçar monstros, eu e os Winchester tínhamos muito em comum.

     A fachada do ferro velho de Bobby exibia uma placa enferrujada com o nome "Singer Auto Salvage", cheio de carros praticamente destruídos, um bom cenário de filme de terror. Um pouco afastado, havia um sobrado azul e uma pequena caminhonete da mesma cor estacionada na frente. Chegamos na entrada silenciosos. Sam e Dean bateram na porta e ouvimos uma voz de longe nos alcançar com um "já estou indo". Bobby abriu a porta e nos encarou com desdém.


— Vocês de novo. — ele abriu espaço para passarmos — Achei que já tinham resolvido o caso da garota.

— Estamos com mais problemas. — Dean falou enquanto caminhávamos para dentro.

— Problema devia ser o sobrenome de vocês.  — riu fraco — O que houve dessa vez?

— Estamos tentando encontrar a Graça da Katherine. — Sam respondeu.

— Katherine? — franziu o cenho — Achei que o nome da garota era Mitchie.

— Nós também. — Dean me encarou com uma bitch face mas revirei os olhos ignorando.

     Quanto mais passos dávamos, mais aumentava o cheiro de infiltração. Claramente, Bobby não era do tipo "dona de casa". Entramos em uma sala repleta de livros, fedia à infiltração, tinha pó pra todo lado e parecia estar sendo devorada por cupins. Torci o nariz. Tinha uma pequena escrivaninha cor mogno, com mais livros antigos em cima e uma garrafa de Blue Label.

— Estão com cede? — ele estendeu a garrafa e todos rejeitamos com a cabeça — Bom, do que precisam? — ele se sentou do outro lado da escrivaninha.

— Existe algum tipo de rastreador para Graça de anjo? — Dean falou em tom irônico, tentando ser engraçado num momento daqueles.

— Tenho cara de GPS? Nunca entrei num caso desse tipo. Vou ver se acho alguma coisa, mas já vou avisando que não vou encontrar tão cedo. Acho melhor já irem ensinando a garota a se defender.

     Sam e Dean me encararam. Acho que aquele olhar dizia mais ou menos "siga-me", mas eles preferiram não pronunciar. Me levaram para fora perto dos carros, onde lá, tinha um alvo de madeira pintado de forma raza com tinta vermelha e branca — alternadamente. Dean tirou um revólver do porta-malas do Impala e me deu, seguindo os mesmos procedimentos: carregar, destravar e atirar. Eu aprendi rápido, mas não era tão rápida quanto ele exigia, e minha mira era deplorável.

— Segura o revólver com mais firmeza. — Dean surgiu atrás de mim e posicionou ambas as mãos sobre as minhas — Assim o tiro é mais preciso. — pressionou o dedo indicador acima do meu, fazendo a bala sair e a pressão do tiro me empurrar para trás, mais próximo dele.

— Nossa. — suspirei, vendo que o alvo foi perfurado bem no círculo central.

— Carregue. — ele me entregou um pente cheio, e repeti os mesmos precedimentos, junto com seu último conselho. Acertei.

     Cada tiro no lugar certo, era um sorriso visivelmente orgulhoso de Sam, como se tivéssemos voltado no tempo — quando eu acreditava que seu pai era um mecânico, não um caçador. Dean continuava sério.

     Ficamos naquela por um bom tempo, até Bobby aparecer com um jornal.

— Acho melhor levá-la pra caçar, vocês vão acabar levando um tiro. — falou em tom brincalhão e eu o encarei, não conseguindo encontrar graça naquilo — Eu achei um caso aqui por perto, talvez seja dos nossos.

     Sam pegou o jornal com as duas mãos. Nos aproximamos atrás dele , onde era possível ver logo na primeira página uma manchete circulada.

"Morte misteriosa de mecânico ainda não foi solucionada"

     A notícia dizia que Lewis Johnson foi encontrado morto na manhã de quarta-feira, dia 17, pela sua esposa, Abgail Johnson, na oficina da família. O suposto assassino teria levado somente o coração da vítima, por tanto, a principal suspeita era de roubo de órgãos.

— Tem certeza que é dos nossos? — Sam perguntou — Pelo que diz aqui, pode ser apenas mais um caso de roubo de órgãos.

— Acho melhor darem pelo menos uma checada.— Bobby disse.

— Acha que é lobisomem? — Dean sugeriu.

— Não, não estamos em época de lua cheia. Talvez um skinwalker.

      Até então eu não sabia nem que diabos eram skinwalkers. Sam me tocou levemente no braço, e me levou até o carro na companhia de Dean.

— Pra onde vamos? — apoiei os cotovelos em ambos os bancos da frente.

— Dean vai pro necrotério, e nós dois vamos falar com a viúva.

***

     Sam estacionou em frente à uma casa vermelha de cerca branca. Antes de sairmos do carro, pegamos as armas, e eu nem sabia diferenciar a função de cada uma. Ele deu um distintivo do FBI, mas tinha algo errado.

— Por que está escrito Thomas aqui? — olhei o nome no distintivo.

— Era o mais feminino que eu tinha. — ele riu, abrindo a porta.

— Feminino? Eu nunca vi uma garota chamada Thomas, Sam! — me expressei um pouco irritada

— Tudo bem, eu te chamo pelo sobrenome. — abaixou o olhar para me encarar, e notei o quanto ele era alto — Mas até fizermos um distintivo pra você, vai ter que se contentar com Thomas. — soquei seu ombro de leve e rimos por alguns instantes.

    Subimos os três degraus que separavam a calçada e a porta, e apertamos a campainha duas ou três vezes. Senhora Johnson nos observou pelo olho mágico.

— Quem são vocês? — ela falou num volume audível.

— Oi, Sra. Johnson, sou o agente Evans, e essa a minha parceira, agente Hastings. — encarei Sam com uma bitch face enquanto apresentávamos os distintivos ao olho mágico — Podemos fazer algumas perguntas?

     Era possível ouvir a chave destrancando a porta — algo que já não era muito reconfortante — juntamente com latidos de cachorro.

— Entrem. — ela abriu passagem e fechou a porta rapidamente enquanto um labrador nos cercava e cheirava meu pé — O que querem? — ele sequer tentava parecer educada.

— Bom, viemos para fazer algumas perguntas sobre seu marido, Lewis. Sentimos muito pela sua perda. — Sam dizia gentil, enquanto eu nem sabia como deveria agir.

— Obrigado mas, eu já contei tudo à polícia.

— Se importa se fizéssemos algumas perguntas de rotina?

— Não. — respirou fundo — Sentem-se, por favor. — ela apontou para o sofá e nos sentamos.

— Como era a sua relação com seu marido, Sra. Johnson?

— Lewis era um homem muito bom, ele era calmo, estava sempre fazendo de tudo para evitar brigas. — seus olhos se encheram de lágrimas — Eu não entendo, como alguém podia ter sido tão cruel à ponto de fazer isso? — ela parecia arrasada.

— Ele não tinha nenhum inimigo? Alguém que tivesse um motivo para tirar a vida dele?

—Bom... — ela pensou pra falar — tinha o meu ex-marido, Carl Rivera. Eles não se davam muito bem, mas Carl desapareceu há dois anos.

— Dois anos? — Sam indagou, parecia já saber a resposta — Sra. Johnson, há quanto tempo tem seu cachorro?

— Billy? O que Billy tem a ver com isso? — o cão estacionou o olhar nele.

— Não, nada, curiosidade.

— Dois anos. Na época em que Carl desapareceu, meu filho, Peter ficou arrasado por conta disso, e a psicóloga sugeriu adotarmos um cão. — ela acariciou os pelos do labrador.

— Peter é filho de Carl? Portanto, Lewis era padrasto dele? — finalmente perguntei.

— Sim. Mas Peter e Lewis se davam muito bem.

     Sam me olhou e eu olhei-o de volta tentando não transparecer que na verdade, eu estava muito confusa.

— Bom, era só isso que precisávamos.

     Nos levantamos, e Abgail nos acompanhou até a porta enquanto o cachorro nos seguia latindo. 

— O que acha que é? — sussurrei logo que a porta se fechou, ainda descendo os degraus.

— Talvez Bobby tenha razão. — ele olhou para os lados antes de responder e abriu a porta do carro — Talvez seja um skinwalker.

O quê? — franzi o cenho.

— Skinwalker. São parentes de lobisomens, mas assumem a forma de cachorro, e não precisam da lua cheia pra se transformar.

— Como vamos matar um cachorro?!

— Acredite, não é um cachorro.

     Sam estava discando o número de Dean quando liguei o som do carro. A última reprodução era Sweet Child O'Mine, e eu não poderia deixar de cantar e imitar o som da guitarra.

— Dean? — foi a primeira coisa que Sam falou — Encontrou alguma coisa? — notei em seu rosto uma expressão satisfatória, como se agora as peças se encaixassem — É. A Sra. Johnson nos contou que a única pessoa que teria interesse em matar Lewis seria seu ex-marido, Carl Rivera, mas ele desapareceu há 2 anos. E advinha há quanto tempo eles têm o cachorro de estimação? — esperou a resposta do outro lado da linha — Isso mesmo. — liberou um sorriso raso — Encontramos você na casa do Bobby.

      Eu ainda sussurrava Ooh sweet child o' mine quando Sam desligou a música para que eu prestasse atenção nele.

— Ei! É pecado interromper Guns & Roses! — exclamei com ar de indignação.

— O nosso alvo é sim um skinwalker. — ele ignorou minha queixa completamente.

Siux Falls, Dakota do Sul — 21:14

      Todos estávamos convencidos de que se tratava do tal skinwalker. A autópsia do corpo encontrou pelos de animal no peito de Lewis. E adivinhe qual animal era? Um cão. Assim mesmo, dentro de mim eu tentava não alimentar a ideia de que o tal skinwalker pudesse ser Peter, o filho.

     Dean me passou um rifle fazendo as mesmas coordenadas: Carregar, destravar e atirar. Eu estava nervosa, iria matar um cachorro. De fato, não era bem um cachorro, era um monstro, que matou um pai de família. Segundo eles, o tal do skinwalker volta a forma humana quando morre, então a Sra. Johnson saberia que não se tratava de um cãozinho, e sim de um assassino.

— Ele já farejou vocês, então terão que ficar longe da casa por segurança. — Dean falou, em tom de ordem — Eu vou entrar e fazer o trabalho. Caso não der certo, atirem para matar.

     Eu já sentia no fundo da alma que algo iria dar errado e que iria sobrar pra mim e Sam. Respirei fundo, segurei a arma firme e vi Dean sair do carro e caminhar em direção à casa.

— Acha que esse plano vai dar certo? — perguntei.

— De verdade? — Sam se curvou um pouco para me ver no banco de trás.

— É.

— Não, não acho. — riu.

     Passei para o banco da frente ainda segurando o rifle firmemente, estava carregado com balas de prata, pronto para acabar com o skinwalker. O problema era que quem não estava pronta era eu. Eu estava com medo de errar, de ferir alguém, mas se não fosse capaz de matar aquilo, não seria capaz de matar os tais demônios. Eu tinha que ser forte, embora no fundo eu soubesse que naquele momento eu não era anjo, nem demônio, só uma mera humana frágil com uma arma na mão.

     Sam observava através de um binóculo e contava os detalhes do que via. Desde a hora em que o filho da Sra. Johnson chegava e acariciava o cachorro, até a hora em que as luzes se apagaram com Dean lá dentro. Sam se apressou ao sair do carro, enquanto eu saia logo em seguida com o coração na mão.

— O que fazemos agora? — questionei, confusa e nervosa.

— Vamos matar a coisa.

     Atravessamos a rua em direção à casa. Sam chutou a porta fazendo-a abrir. Tudo que vimos era escuridão, a única iluminação vinha dos postes de luz que atravessavam a janela. Encarei cada canto daquele breu esperando ver algo, mas não tinha nada. Sam fez um sinal com a mão para que eu ficasse atrás dele enquanto ele subia a escada sigilosamente. Eu encarava tudo à minha volta o tempo todo.

— Está com medo? — Sam franziu a sobrancelha percebendo minha tremedeira.

— Não. — menti descaradamente, mas até minha voz engatou.

— Escuta, tá tudo bem. Eu não vou deixar nada acontecer com a gente. — ele posicionou a mão sobre a minha me fazendo parar de tremer.

     Um latido pôde ser ouvido quando nos aproximamos de uma das portas. Sam virou para trás sinalizando que ia abri-la , e que eu deveria atirar. Céus! Respirei fundo para encontrar coragem para matar qualquer que fosse o monstro que estivesse nos esperando do outro lado. O labrador estava naquele cômodo vazio emitindo um som como se estivesse desesperado e querendo sair de lá. Talvez aquele não fosse o nosso monstro.

— Espera! — falei pondo a mão em Sam antes que ele atirasse — Eu acho que não é o Billy. — Sam assentiu, notando que o cão correu desesperado para fora, estava inclusive com a pata machucada.

      Saímos e abrimos todas as portas daqueles corredores — umas com chutes, outras pela maçaneta mesmo — mas não havia nada atrás de nenhuma delas. Todo o meu medo foi embora naquele instante, eu queria encontrar o Dean.

      A incógnita era, se havia um assassino, quem era? Sra. Johnson? Peter? Por quê?

      Mas havia um lugar da casa que não tínhamos pensado em procurar: no porão, que ficava submerso, do lado de fora.

      Corremos e caminhamos até o porão. Sam entrou primeiro, sussurrando "fica atrás de mim", como forma de tentar me proteger. A escuridão lá era maior do que dentro da casa. Não havia sequer uma janela, e o ar era úmido — o que aumentava o meu medo. Senti uma coisa agarrar minha perna, tampei a boca para segurar o grito, e me mantive paralisada.

— Katherine? — o sussurro se assemelhava à voz de Dean — É a Sra. Johnson. Ela é o skinwalker.

     Ele mal terminava de falar e foi possível ouvir os rosnados, que curiosamente, parecia ir em direção à Sam, e não à mim.

— Atira! — Dean gritou, me fazendo sair da transe e apertar o gatilho de forma involuntária.

       Não pude ver claramente, mas o som que aquilo fez ao cair no chão era maior do que realmente deveria ser se fosse um cachorro de verdade. E orgulho por ter matado o monstro não foi a primeira coisa que senti. Quando Sam acendeu a luz do porão — enquanto Dean desamarrava Peter do pilar de madeira que havia ali — eu pude enxergar mais nitidamente o corpo. A bala havia atravessado seu peito e saído pelas coisas. Não era um skinwalker naquele momento, era uma mãe, cujo filho estava presenciando a cena dela morta, comigo, a pessoa que a matou.

        Quão justo era ser uma caçadora? Poderá ser eu em breve, com uma bala na cabeça, quem saberia? Quanto tempo demoraria para Dean exclamar "atira" novamente?

— Você conseguiu. — Sam apoiou a mão em meu ombro, me encarando, mas eu não conseguia encará-lo de volta — Está tudo bem?

— Está, — menti — eu só estou processando o que acabou de acontecer.

— Kat, — nos viramos um para o outro — era um monstro, poderia ter feito mais vítimas.

— Eu sei, eu só... — respirei fundo e apertei os olhos — Deixa pra lá.

      Optei por não dizer aquilo. Não dizer "um dia eu serei esse monstro, Sam, e você terá que me matar". E era melhor assim, mesmo que a satisfação por ter salvado a vida de Peter estivesse em algum lugar de mim. Alguma outra parte sabia claramente que aquele garoto de apenas 15 anos estava com a vida arruinada por razões óbvias.

— Vamos. — Dean falou dessa vez, tirando minha atenção daquilo, enquanto ouvia-se o som da sirene.

     A última visão que tive antes de entrar no Impala foi dos paramédicos chegando, o corpo de Abgail Johnson sendo retirado, e Peter chorando. Chorando muito. Como os Winchesters conseguiam se conter por fora vendo aquilo? Eu estava quase chorando com o menino.

      Não era assim que eu imaginava a vida deles. Parecia ser só viagens, hotéis, bares de estrada, noites mal dormidas e balas de sal, quando os conheci. Porém, tinha todo aquele lance que eles nunca deixavam transparecer, se esvaindo pelos poros, e que tentavam evitar de falar sobre. Seria muito egoísmo da minha parte não buscar compreender aquilo. Como eles estavam se sentindo, afinal?

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.