Sinto Por Você ISSO É Só Por...

By SenhoRaposa

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Algumas coisas na vida acontecem por acaso, outras são obras do destino. Derek Hale e Stiles Stilinsk fazem p... More

Prólogo
Camélias
Correr, chorar e gritar
O cheiro
Promeça
Estagiário
Pensei tanto em você
Sem hospital
Hoje à noite
Só uma olhadela
Tapa sexo de Davi
Respire Comigo
E ele derreteu dentro dos seus braços
Duas palavras
Meu pai vai me matar
O que eu faço?
Pai, cinema, carro, floresta...
Eu não sei o que fazer
Ele vai ficar bem.
Precisava para chegar até você
Você é pack agora
Você é o meu alfa agora.
Vulpime e Lupialtai
Meu companheiro. Meu amante. Meu porto seguro. Meu mundo. Me ser.
Oi mãe!
Sim isso é.
Esse é o bebê.
A mordia
Nossa Família
Em uma rua vazia
Um em um bilhão
Problemas
O Poderoso Chefão
Alguma coisa está errada!
Depois de tudo o que passei
O armazém
Você é meu, e seu filho também
Senhor Impaciente
Como uma mosca presa na minha rede
Sonho se tornando realidade
Balas de wolfsbane
Você me deixou esperando por muito tempo
Algo oficial
Nota de esclarecimento

Sempre há um custo

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By SenhoRaposa

Stiles

Sabia que estava em um sonho. Estava no mesmo lugar, com a mesma cena. O cheiro de terra úmida e as cinzas deixavam ar pesado. Olhei para Phelippe, que estava tranquilo em meus braços e o apertei contra meu peito, parando para descansar em uma árvore. Houve um rosnado distante, e voltei a correr,com o coração batendo mais rápido e forte. Corri até meus pulmões queimarem pelo esforço e me obrigarem a fazer uma pausa. E quando parei senti uma mão pesada em meu ombro.

Sentia garras picado minhas costas e meu estômago se contraiu quando Peter me arrastou e fez com que eu mudasse de direção.

— Você vê isso? — Ele sussurrou apontando a mão para o lado e respirei fundo quando foquei aonde ele apontava. E assim que fiz isso, pude ver um fogo à distância. Phelippe choramingou contra meu peito e o silenciei gentilmente, incapaz afastar o olhar para longe da lareira. Peter estava queimando algo que não conseguia reconhecer.

— Esse é o meu presente para você. — ele sussurrou em meu ouvido, suas garras apertando minha garganta por um longo momento. Ele as removeu e depois me empurrou para o chão. Como reação involuntária ao impacto, fechei meus olhos. Mas antes que eu batesse no chão, acordei sobressaltado olhando para o teto. O quarto estava completamente escuro. Passei lentamente minhas mãos pela barriga e fechei os olhos enquanto suspiravam.

Meus olhos viajaram para o despertador, que marcava 07:30. Era possível ver Derek, que estava estendido de costas dormindo profundamente. Totalmente inconsciente de meu pesadelo.

Esse pesadelo me intrigava. Já tinham duas semanas que eu o tinha. Desde que eu havia me mudado para a casa nova. E eram muito fácil me livrar deles, então eu apenas os ignorava e não contava para Derek. Não gostava de mentir para ele, mas odiava receber aquele olhar preocupado que ele sempre me lançava.

A mudança já tinha sido toda organizada, tínhamos feito compras de alimentos e estava apaixonado por minha casa nova. Era exatamente o que precisávamos e me sentia melhor em saber que Peter não sabia onde estávamos. As únicas pessoas que sabiam onde estávamos morando era o pack, meu pai e Scott, que ainda não estava cem por cento de acordo em aceitar Derek como seu alpha.

Orei para que Peter não descobrisse sobre isso, Não por mim, sabia que o pack podia me proteger, eles eram fortes, inteligente e sabia que todos eles iriam matar Peter se ele saiu de seu esconderijo, mas temia por Scott. Ele não tinha a força de um pack para protege-lo

Acariciei minha barriga quando sentei. Ela estava ainda maior e o parto estava se aproximando. Olhei por cima do ombro e vi Derek fungar em seu sono, com uma carranca em seu rosto.

Dei um suspiro e me levantei da cama. Não adiantaria em nada ficar ali relembrando do meu pesadelo.

Cozinhei salsichas no café da manhã, apesar da hora adiantada, mas meus sonhos foram deixando-me abalado e irritado. Meus olhos ardiam por falta de sono e suspirei profundamente. Estava perdido em meu próprio mundo por isso não percebi que havia alguém atrás de mim e quando me virei, soltei um grito xingando em voz alta. Olhei para Derek que me observava da soleira da porta.

— Você acordou cedo. — ele comentou.

— Eu não conseguia dormir, ele está acordado. — Murmurei esfregando o local onde Phelippe tinha chutado forte em resposta ao meu susto.

— Você tem bolsas debaixo de seus olhos e você parece exausto.

— Eu estou bem, sourwolf, confie em mim. — Murmurei olhando-o de perto, quando ele caminhava em minha direção com preocupação brilhando em seus olhos.

— Você cheira a angústia. — Ele murmurou acariciando minha nuca. — Por quê?

— Você me assustou!

— Não foi de propósito... quando eu acordei e você tinha saído.

— Como é que percebeu?

— Seu calor, seu batimento cardíaco misturado com o dele, eu só sabia e eu não gostei. — explicou Derek suavemente. — Você parece cansado Stiles, você precisa dormir mais.

— Eu não posso, eu tenho... comer. — disse apontando para as salsichas e torradas.

— Coma-os e volte para a cama... —eu sabia que era uma ordem, mas Derek suavizou — por favor?

Olhei para ele por um longo minuto antes de assentir olhando para prato.

Suspirei colocando o prato na pia após comer e voltei para o quarto. Derek estava esperando-me com olhos sonolentos. Ele abriu os braços com um sorriso e esperou que eu me aproximasse. Suspirei profundamente antes de caminhar arrastando os pés em direção a ele e quando me deitei, pressionei a bochecha contra seu peito com um bufo.

— Apenas tente dormir mais um pouco, por mim, por favor? — Ele sussurrou, pressionando os lábios em meu cabelo. Deslizei a mão pegando sua mão e entrelaçando nossos dedos enquanto olhava para o escuro lá fora. Pulsação constante de Derek acalmou-me o suficiente para fechar os olhos.

Você está bem, você está seguro e ele não pode nos ferir.

A mesma frase foi repetida em minha cabeça várias vezes até que cai em um sono mais confortável e sem sonhos. Sonhos eram borrados e sem foco e fiquei aliviado quando acordei horas mais tarde em uma cama vazia com o cheiro de café no ar. Meus olhos se adaptaram à janela para ver o céu cinza sem graça lá fora e respirei fundo antes de sair da cama.

— Finalmente despertou. —Derek comentou, quando entrei na sala de estar.

— É quase uma da tarde! Por que você me deixe dormir tanto?

— Você precisava —- ele disse como se não fosse nada demais eu ter dormido toda a manhã.

— Eu perdi um dia. — resmunguei sentado no sofá ao lado dele.

Derek revirou os olhos, quando ele passou um braço em volta do meu ombros me trazendo mais para perto. Contentei-me em ficar lá até que meu celular começou a tocar e vibrar sobre o balcão.

— Você pode...? — Implorei gesticulando e sorri quando Derek revirou os olhos levantando-se para entregar-me.

Franzi a testa era o Scott.

— Scott, que está acontecendo?

— Stiles! Você está bem? — Scott gritou ao telefone respirando com dificuldade.

Encontrei os olhos de Derek com uma careta vendo a confusão refletida de volta.

— Sim, sim, eu estou bem, Scott, o que está acontecendo?

— Você não ouviu? Você não pode ver a fumaça?

— Fumaça? — Murmurei agarrando a mão de Derek, levantando e indo até a porta do jardim. O vento estava frio quando virei de costas e olhei ao redor. Não havia nada no bairro, mas um pouco distante podia ver fumaça preta pelo céu. Derek era uma presença reconfortante atrás de mim. Ele me guiou de volta para dentro de casa

— Sim, eu vejo isso, o que está acontecendo?

— Stiles, sua casa, a antiga pegou fogo! Atingiu mais 2 casas passou a notícia agora. Eles dizem que estão tentando controlá-lo, mas já foram registradas duas mortes! — Scott gritou ao telefone.

Encontrei os olhos de Derek com um pedido subliminar e ele rapidamente liga a tv, navegando pelos canais até chegar o canal de notícias. Meu estômago revirou quando assisti a três casas, incluindo minha antiga casa, serem consumidas pelas chamas. Pessoas ficaram feridas, duas pessoas mortas e os bombeiros estavam tentando controlar o incêndio.

Aquela imagem era horrível

Minha respiração era alta em meus ouvidos quando sentei pesadamente no sofá olhando para a tela.

— Eu me assustei, eu pensei que você talvez esteja lá ou algo assim... Eu não sei, eu só tinha que verificar. — disse Scott, com um suspiro de alívio. — Estou feliz que está tudo bem.

— Sim... — falei antes de entregar o celular a Derek, que imediatamente começou a interrogar Scott sobre o que aconteceu. Mas eu já sabia como tinha acontecido. Este era o "presente" de Peter e eu tinha sonhado que isso aconteceria.

Me sentia entorpecido e minha respiração estava difícil. Fui tomado por uma rápida vertigem e me sentei, tentando obter um pouco de firmeza. Mal havia me sentado quando as mãos de Derek estavm em meu rosto.

— Stiles, olhe para mim. — ele suplicou, esperando que eu abrisse os olhos.

— Foi ele, Derek... ele queria nos matar. — Sussurrei olhando em seus olhos vendo a preocupação refletida de volta. — Esse era o seu presente.

— Stiles, o que você está falando?

— Foi ele! Foi Peter! — Gritei olhando para ele.

— Não tem como sabermos!

— Você é realmente tão estúpido e ingênuo? É claro que era ele, olhe... olhe para a notícia! — Estourei lutando para levantar e esfregando as mãos pelo rosto. — Oh Droga... isso foi... foi ele, Derek, que tem que ser. Porque Eu...

— O Quê?

— É difícil de explicar. — Murmurei mordendo o polegar quando Derek virou-me.

— Diga-me. — Ele insistiu.

— Meus sonhos, parece que não são só sonhos, Derek, eles são... É como se o futuro, o passado, o presente se misturassem... aparentemente. Eu sonhei com esta casa! Esta casa branca, que é a razão pela qual eu queria tanto. Eu sonhava com isso mas quando eu engravidei que eles apenas... pararam! Mas começaram de novo recentemente. Eu sonhei com esta casa e Phelippe estava lá dentro... e... ele estava chorando por mim, mas eu não podia chegar até ele e... em seguida, tudo mudava. É esta casa... tem algemas, uma porta vermelha e ela está em chamas e as pessoas estão morrendo. E eu acho que você sabe o que eu vejo.

Derek olhou-me com os olhos arregalados, horror e confusão misturado em seu rosto.

— Por que você não me contou?

— Porque eu contaria uma coisa que é insana? De repente estou tendo sonhos proféticos!

— Se você e meu filho estiverem, Sim... eu preciso saber! — Derek argumentou colocando em meu rosto olhando em meus olhos. — Você sonhou com o fogo, o fogo que... — Derek passava a mãos pelo cabelo nervosamente — E esta casa, o que mais aconteceu?

— Ele está me perseguindo em alguns sonhos, alguns que ele não estava e Phelippe está lá. Ele estava em meus braços, ele está sempre em meus braços e eu estou fugindo dele. O último sonho, esta manhã, eu estava correndo com ele e Peter nos pegou... — dei um suspiro tentando me lembrar claramente do sonho. Algumas coisas ainda estavam confusas— Peter me disse para olhar para o fogo. Era enorme, eu podia sentir o cheiro, gosto e agora eu sei que era nossa antiga casa! Eu sabia que isso ia acontecer! Ele me disse que este era o seu presente para nós.

Derek ficou em silêncio e acenou com a cabeça em silêncio antes de beijar minha testa suavemente.

— Foi ele. — Sussurrei observando-o afastar-se. — Ele não sabe que nós mudamos e ele... ele estava tentando nos matar.

— Ele não vai tocar em você! — Derek falou se virando e olhando para janela.

Tinha ouvido aquelas seis palavras de novo e de novo, mas simplesmente não conseguia acreditar nelas. Minhas mãos foram para minha barriga.

—E se o alvo não for eu? E se ele estiver tentando machucar nosso filho?

— Isso não vai acontecer. — Derek rosnou ferozmente com os olhos piscando em vermelho para mim. — Você acha que eu não posso protegê-lo? Eu mataria cada única pessoa que tentasse feri-los ou tentasse machucá-los.

— Mas você não o matou.

Derek ficou em silêncio quando ele se virou para mim.

— Eu dei-lhe um aviso. — Derek soava mais ofendido do que com raiva.

— Eu não te odeio por isso... — Disse docemente — Eu não culpo você por nada disso, Derek. Eu sei que ele foi a pessoa que lhe ensinou e ajudou muito... Eu sei o que você tinha que fazer. Mas agora que ele voltou, eu não sei... Ele não é o mesmo... Eu queria que você o tivesse matado. Eu gostaria que ele estivesse morto, porque esse psicopata assustador acabou de incendiar 3 casas. Há pessoas mortas, pessoas inocentes e ele não vai parar.

— Eu quero vê-lo morto também. — Derek murmurou e abriu os braços. Me levantei e fui a seu encontro, pressionando a bochecha contra seu ombro. — Eu vou matá-lo, ele não vai te machucar, ninguém vai machucá-los.

Fechei os olhos e conseguia sentir o chute do bebê. Aquele pequeno chute era um lembrete que por agora, meu filho estava seguro e isso era tudo o que me importava.

*~~*~~*

A gravidez estava cobrando seu preço, principalmente quando entrei nas últimas semanas.

Derek havia ido trabalhar e depois teria que apresentar um trabalho da faculdade a e por isso demoraria mais. Desde o ataque incendiário de Peter, não tínhamos visto ou ouvido falar dele. Duas pessoas morreram naquele dia por causa do fogo, duas famílias haviam perdido seu teto e toda aquela destruição deixou um gosto amargo em minha boca e fizeram meus pesadelos piorarem.

— Está chovendo. — Boyd comentou de perto da janela.

— Você ainda está preocupado com Peter? — Questionou Isaac ajoelhando-se ao lado do sofá para encontrar meus olhos.

— Como eu posso não estar?

— Ele não pode chegar perto de você sem se revelar. E nós quatro temos ordem para matá-lo, Stiles . Peter é um ômega agora, um lobisomem sem pack.

Sorri levemente quando ele se levantou saindo da sala e meu sorriso se ampliou ao ver Lydia pressionar seu ouvido na minha barriga com um pequeno sorriso.

— É tão travesso. — Lydia sussurrou encontrando meus olhos com um sorriso sincero. — Basta pensar que em poucas semanas ele estará aqui... e meu projeto poderá ser usado.

— Isso é tudo o que importa? — Murmurei com suspiro empurrando sua cabeça.

— Não, eu só quero ver meu trabalho apreciado.

— Ele vai adorar, ele sempre chuta quando ouve a sua voz. — sussurrei agarrando suas mãos e pressionando-a contra a minha barriga. — Você vai ser uma tia maravilhosa.

— Eu nunca pensei que seria uma tia. — Lydia admitiu com um suspiro triste.

— Onde está sua família... a sua família real?

Lydia inalou profundamente, inclinando-se para pegar um copo de suco.

— Miami. Minha mãe e meu pai se separaram quando eu era pequena. Eles constantemente brigavam.

Engoli em seco quando ela parou e suspirou profundamente e jogou a cabeça para trás. Consegui ver as lágrimas lá, a verdadeira emoção.

— Meu pai acabou ganhando minha guarda, ele não se importa muito comigo, não mais. Ele se casou novamente e o amor incondicional que ele sentia por mim desapareceu. Descobri recentemente que eles está em Nova York e minha mãe está na Florida. Eu Ligo para ela uma vez por mês.

Meu coração doía com suas palavras e não consegui resistir ao impulso de puxá-la para um abraço.

— Nós somos sua família agora, eu sei que não é o mesmo...

— Eu sei, eu sei o que você está tentando dizer e apesar de tudo o que aconteceu antes e depois ... Estou feliz por tudo que aconteceu, até as partes ruins. Sem elas eu não teria vocês.

Fiquei em silêncio enquanto assistia Erica, que foi educada deixando-nos a sós, terminar sua faxina. Fiquei aliviado quando ouvi o carro entrando na garagem e com a ajuda de Lydia levantei-me para ir ao encontro de Derek. Ele parecia cansado quando entrou, tirando seu sobretudo e beijando-me rapidamente em saudação.

— Como você está?

— Eu quero dormir durante as próximas semanas, até que ele nasça. — Sussurrei pressionando mais perto e sorri quando Derek capturou minha boca novamente.

— Oh, redtube ao vivo. — comentou Erica, aparecendo na porta e sorrindo.

— Terminou? — Murmurou com um suspiro e olhando para ela.

— A Faxina? Sim. De assistir os dois? Não mesmo.

— Tarada. — falei meio divertido meio irritado, enquanto ela ria e se afastava.

Derek esfregou meu rosto por um momento antes de beijar meu pescoço e suavemente inalar o meu cheiro e acariciando minha enorme barriga.

— Como foi o dia?

— Inferno. — ele sussurrou.

— Jesus, vocês dois são repugnantes! — Erica grita, entrando na sala de repente, fazendo com que eu saltasse e fazer uma carranca.

— Bem, muito fácil de resolver. Saia daqui. — Derek me puxou de volta. — Os três saiam!

— Você está expulsando-os?

— Eu vim para casa para ficar com você, não com eles! Eu os vejo quase todos os dias. — explicou Derek com um encolher de ombros.

Fechei a cara e virei a cabeça quando o pack apareceu dizendo adeus e saindo na chuva. Eles eram sempre obedientes.

— Grosso. — Apontei um dedo para ele com um aceno de cabeça.

— Eu não me importo. — Derek respondeu com um sorriso antes de ir para cozinha. — Não temos nada para comer?

— Queijos e picles, talvez presunto. Mas eu acho que ele está vencido e não há barras de granola no armário.

— Nós precisamos de comida de verdade. — ponderou Derek olhando-me por cima do ombro. — Eu posso ir para ao supermercado.

Olhei para a janela e a chuva caia mais espessa.

— Não, está chovendo muito forte, não me deixe, por favor?

— O que você está preocupado? — Derek questionou levantando uma sobrancelha.

— Nada, é só que... chuva, frio. Só por favor... Eu tenho um mau pressentimento. Eu tenho sonhos estranhos e só... fique.

Derek ficou em silêncio por um longo momento antes de assentir.

— Ok, Stiles, eu vou ficar.

O alívio veio e me sentia bem enquanto Derek pegava o folheto do restaurante para fazer um pedido. O perigo parecia real, mesmo quando as portas estavam trancadas, as janelas parafusadas. Esse sentimento nunca deixaria meu coração ou mente.

Meus olhos percorreram até a janela e olhei para a escuridão sentindo um arrepio na espinha, quando percebi que alguma coisa poderia estar lá fora. Poderia haver um perigo espreitando nas sombras. Ele estava esperando por mim, ele estava esperando por meu bebê nascer e meus sonhos vinham de um vez.

Stiles...?

— Eu estou bem.

— Stiles, fique calmo... Não deixe isso te afetar. — Derek sussurrou segurando meu pulso.

— Ele está bem! Eu só... Só estou assustado, ok ? Eu estou autorizado a estar assustado! A porra de uma aberração está lá fora, enquanto eu vivo como um prisioneiro. Eu não posso sair, não posso nem mesmo visitar meu pai! Estou preso aqui e qualquer som me faz saltar, porque eu acho que é Peter. Porque acho que ele finalmente chegou para me pegar, nos pegar! E saber que eles está solto lá fora, me assusta. Ele... ele incendiou casas, Derek! Eles disseram que era um incêndio criminoso, que alguém cobriu os pisos com gasolina suficiente para queimar e matar pessoas — Gritei olhando para Derek respirando com dificuldade! — Ele está vindo! A cada sonho que eu tenho ele está lá, ele está esperando no escuro... ele está segurando nosso filho e ele tem suas garras em torno de seu pequeno pescoço e eu não posso salvá-lo, eu não posso...

Sufoquei, quando as lágrimas se derramaram de forma incontrolável. E eu odiava me sentir vulnerável. Derek estava ao meu lado em um instante me envolvendo em seus braços.

— Sinto muito. — ele sussurrou, com o rosto em meu cabelo. Derek conferiu se todas as portas e janelas estavam trancadas antes de me guiar para nosso quarto. Sentia-me exausto quando chegamos lá.

— Sti... — Derek sussurrou antes de nos deitar na cama e abraçar-me. — Eu vou matá-lo, eu prometo a você. Por favor, acredite em mim. — ele pediu pressionando a palma da mão contra o peito e sobre seu coração. — Eu não vou parar até que ele esteja morto.

— Eu acredito em você... mas a que custo?

— Nenhum custo. — ele sussurrou.

— Não seja estúpido, sempre há um custo. Esta é a nossa vida, Derek! E se você acha que matá-lo não terá nenhum custo... então você é estúpido! Não dá para acreditar que tudo vai ficar bem.

Me virei dando-lhe as costas e fechando os olhos. Derek ficou em silêncio, mas conseguia sentir os olhos dele me encarando através da escuridão e fiquei aliviado quando um calor atingiu minhas costas. Derek mantinha um braço ao redor da minha cintura e os lábios pressionados contra meu ombro e pescoço.

— Não haverá nenhum custo. — Derek sussurrou com mais determinação e firmeza do que qualquer outra coisa.


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