Izabela
A cena do Erick não saía da minha cabeça, voltei para boate desnorteada, não acreditava no que tinha acabado de ver, não era possível.
Bianca vinha atrás de mim me gritando, eu não conseguia nem olhar para ela, então ela me segurou pelo braço.
- Izabela espera, me ouve! Vamos lá para fora, você está muito nervosa, precisa de ar, precisa se acalmar!
- Eu preciso ir embora daqui, só isso que eu preciso nesse momento! - as lágrimas já escorriam do meu rosto.
- Amiga, pelo amor de Deus, você não pode sair assim! - ela não vai me convencer a ficar aqui.
- Não tenho mais cabeça para continuar dentro da boate. Não aguento mais ficar aqui dentro, vou pegar um táxi e vou para casa. - me despedi apenas da Bih e fui embora.
Fui para o quarto, tirei o vestido, coloquei um sutiã e um roupão por cima, não conseguia para de chorar e tirar aquela imagem da cabeça. Como ele pode? Além de me trair, que até ai já ruim, ele ainda usa drogas, cocaína, meu Deus, como eu não desconfiei? Como eu fui idiota... Todas as vezes em que eu cortei o Felipe por causa dele, mesmo quando eu ficava com Felipe, sempre me segurei por ele, ficava com a consciência pesada, e pelo que? Por alguém que enche o cu de pó e ainda por cima com outras mulheres.
É muita decepção, e o Felipe viu tudo, que vergonha... Que vergonha...
Fui para cozinha, peguei uma garrafa de Whisky e fui para piscina. Sentei em uma poltrona de vime e comecei a beber.
Sabe, é incrível como você se sente estúpida, um lixo, uma completa idiota. Você acredita por tempo que seu namoro é bom, que seu namorado é perfeito, que realmente gosta de você, que não faz nada errado e que você pode confiar cegamente nele.
Começo agora a me lembrar das vezes em que me recriminava por eu beber, por as vezes sair da dieta e comer porcarias. Cheio da pose e da moral, e me traía, usava pó. Não sei o que me deixou mais decepcionada. Não consigo nem lembrar da cara dele de tanto nojo.
Como fui burra. Burra, burra. Burra!
Felipe sempre chamava ele de Zé, diza que ele não estava nem ai para mim, e no fundo ele estava coberto de razão. O tempo todo.
Já estava bem tonta agora, mas a raiva e a angústia não me permitir nem embreagar, me deixar bêbada e sem pensamentos que me deixam pior. Não consigo relaxar... Não consigo parar de pensar.
Olhava para meu celular, nossa foto de capa, me deu nojo, apaguei na mesma hora. Olhei minha galeria, haviam muitas fotos com ele, fui apagando todas, não quero nenhuma lembrança, nenhuma recordação, quero esquecer que um dia namorei com o Erick.
Uma hora havia se passado então tirei meu roupão e entrei na piscina de calcinha e sutiã com a garrafa na mão, entrei e fiquei de bruços na borda olhando através do para peito de vidro da minha cobertura.
Fiquei ali debruçada por um tempo, não faço ideia por quanto, só sei que já bebi tanto que mal sinto a água nesse momento. Perdida em pensamentos e lembranças.
Foi então que senti duas mãos em minha cintura, deslizaram sobre minha barriga e me abraçaram por trás, era o Felipe, podia sentir o seu perfume em qualquer circunstância. Ele começou a beijar minhas costas, meu cabelo estava preso em um coque mal feito no alto, então ele começou a beijar minha nuca e depois o pescoço. Seu toque era tão bom, que quase me fazia esquecer o que tinha acontecido.
Eu não conseguia nem me afastar de seus braços, e não queria, precisava um pouco disso nesse momento, e além do mais, agora não tenho mais nenhum motivo para afasta-lo. Já que fui traída por uma morena drogada e uma fileira de pó.
Depois dos beijos ele veio ao meu ouvido, com aquela voz rouca e gostosa...
- Como você tá? - me arrepiei com sua voz tão perto.
- Não sei ! - respondi e me virei. Cruzei meus braços e não olhei para ele, tinha vergonha. Lágrimas começaram a escorrer do meu rosto, então abaixei minha cabeça. Ele estava com as mãos em minha cintura, e agora que abaixei minha cabeça notei que ele havia entrado na piscina só de cueca. Corei.
Então ele tirou uma de suas mãos de minha cintura e a levou ao meu queixo, levantou meu rosto em direção ao seu, de modo que eu pudesse encara-lo.
Era tão bom poder olhar para seu rosto assim, tão próximo, tão calmo, tão... Quieto. Parecia até doce e inocente. Apesar de saber que era o oposto.
- Não chora, ele não merece uma lágrima sequer! - Ele falava com uma ternura tão grande, que parecia até apaixonado. Então olhei para sua mão que ainda estava em meu queixo. Estava toda machucada, os nós dos dedos vermelhos, e um pouco suja de sangue que a água da piscina pelo visto não limpou.
Peguei sua mão com as minhas, olhei para seus machucados e depois para ele. Que sorriu de lado.
- Relaxa, não matei o fila da puta, apesar de ser tentador! - não pude segurar o riso.
- Que bom, porque eu não iria te visitar na cadeia! - sorri. Ele soltou suas mãos e voltou a me abraçar pela cintura.
- Nem eu quero você lá, aquele monte de macho que não vê mulher a anos, vão furar a cueca só de te verem.
- E qual o problema? Ficaria com ciúmes ? - brinquei.
- Não ... - riu. - só ficaria preocupado! - olhou sério. - preocupado ao ponto de querer matar todos só por te olharem! - meu coração acelerou e pude sentir meu rosto ficando vermelho. Ele é ótimo em fazer isso comigo!
- Porque ta aqui? - perguntei baixo.
- Ué, pra ver como você esta! - respondeu serio.
- Sim, mas porque? - tinha medo de sua resposta. - Porque ta na piscina, porque ta me abraçando e porque ta carinhoso comigo?
- Essa é fácil, é porque não resisti te ver aqui dentro só de calcinha e sutiã. Fiquei de pau duro na mesma hora! - sorriu.
- Sério Felipe! - pedi.
- Mas estou falando sério. E também porque eu quis, ninguém sabe o que aconteceu. A Bih iria vir, mas pedi pra ela ficar porque eu queria vir, não vou te deixar chorar, não por ele. - ouvir aquilo me afogou, me deu vontade de chorar, mas de alegria, só que eu já me iludi demais, e ouvir isso no estado que estou só mostra o quanto estou vulnerável.
- Eu não acredito que ele fez... Isso! Tudo... Não só me trair, mas também as drogas...
- Ei, não vamos falar nesse péla saco, vamos voltar ao nosso assunto pendente de um mês atrás, pelos meus cálculos.
- Que assunto? - perguntei.
- Que você admite ser louca por mim, ai eu me aproveito e te beijo! - falou todo convencido.
Eu RI e olhei para ele.
- Não tenho nada para admitir! - falei.
- Tem certeza? - falou sério
- Absoluta!
- Vou ter que te beijar mesmo assim! - então ele foi se aproximando lentamente do meu rosto, eu já não estava respirando a alguns minutos. E então sua boca encostou na minha.
Seu beijo começou calmo e suave, e aos poucos foi se intensificando, parecia que ele estava aproveitando cada segundo de duração do beijo, abri espaço para sua lingua, que entrou quente e macia na minha boca encontrando a minha, era como se estivéssemos conectados.
Sua mão direita que estava na minha cintura, agora deslizava pela minha perna, quando chegou na dobra do meu joelho ele puxou minha perna para cima, então subiu a mão mais uma vez e apertou a parte de trás da minha coxa. Sua mão esquerda já estava em meus cabelos atrás da nuca, ele puxava e intensificava o beijo me arrancando gemidos.
Interrompeu o beijo e começou a beijar meu queixo, pescoço... E a medida que ia descendo puxava meus cabelos trazendo minha cabeça para trás. Logo ele estava no colo no meu seio, e quando chegou no limite do sutiã com a minha pele ele começou a passar a lingua delicadamente. Meu corpo inteiro se arrepiou.
Voltou a se concentrar em minha boca, colocou a mão que estava em minha perna novamente na minha cintura e apertou, a mão que estava em minha nuca agora estava desfazendo meu coque soltando meus cabelos.
- Melhor soltos! - falou rouco no meu ouvido.
Sorri e ele me pegou pela cintura e me sentou na borda da piscina, em seguida apoiou seu corpo e saiu da mesma, me deu a mão já do lado de fora e me levantou.
Já em pé ele me puxou para seus braços novamente, colocou uma mão em minha cintura e a outra tirou meus cabelos do ombro os jogando para trás, começou a beijar meu pescoço e intercalava com chupões de leve, ora passava a Língua, ora beijava... Meu corpo estremecia.
Passei os braços em volta do seu pescoço e o puxei para minha boca, precisa dos seus lábios colados aos meus e sua língua invadindo minha boca. Suas mãos deslizaram da cintura para minha bunda, então ele começou e me empurrar devagar para trás, para uma espreguiçadeira...
- Lipee... - ele me beijava. - espera... - tentava falar entre os beijos dele. - assim não... - me beijou mais uma vez e me esperou falar. - o meu irmão, já é tarde, ele vai vir com a Bih para cá, ele pode chegar a qualquer monento... - fiz cara de triste. - eu quero, quero mesmo... Mas ele pode chegar.
Ele olhou para mim e sorriu carinhosamente e fez cara triste em seguida.
- Tudo bem, eu entendo... - me beijou rápido. - é melhor eu ir então, ou ele pode me ver aqui e não vai entender nada.
- Sim... - o beijei de novo. - outro dia!
- Outro dia! - me deu um ultimo beijo, que foi quase triste.
- Tchau princesa... - Sorriu e pegou suas roupas no chão.
- Tchau Lipe! - Sorri e ele foi embora. A solidão então bateu com tudo, como eu queria que ele ficasse, como eu queria ele aqui comigo, tudo que eu precisava era do seu corpo ao meu, da sua companhia, seu cheiro.
Vesti novamente o roupão e deitei na espreguiçadeira. Me deitei de costas e fiquei de bruços com a cabeça apoiada em meus braços. Estava disposta a ficar ali sem hora para sair.
Então senti alguém deitar ao meu lado e puxar meu corpo, senti aquele perfume, levantei a cabeça para olhar o dono do perfume inconfundível, Lipe.
- Que houve? - perguntei sem entender e me virei para ele.
- Foda-se seu irmão, não posso mais esperar por isso, preciso ter você hoje, agora, ou vou enlouquecer! -
E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele me beijou, dessa vez com mais desejo que qualquer outra vez, então subiu em cima de mim segurando seu peso, desceu a mão pela lateral do meu corpo até a perna, afastou o roupão para o lado e deslizou em minhas coxas as apertando com carinho e desejo. Subiu minha perna e escorreugou a mao do meu joelho ate a cintura novamente.
Eu já estava completamente enlouquecida, nem o pensamento de meu irmão chegando a qualquer momento conseguia parar aquele momento.
Lentamente ele interrompeu nosso beijo e se ergueu sobre meu corpo, me analizava por completo, como se estivesse admirando o que via.
- Não posso esperar mais! - falou e começou a desamarrar meu roupão, o abriu e deixou meu corpo exposto, me ajudou a tirar os braços das mangas um de cada vez, depois ficou ali mais a vez me admirando.
Então começou a beijar meu pescoço, colo do peito, externo, seguiu uma trilha de beijos pela minha barriga e chegou minha calcinha, deu um beijo na linha do elástico e olhou para cima, nos meus olhos e sorriu de lado, em seguida voltou para cima, nos meus seios, arqueou um pouco minhas costas com as maos e soltou meu sutiã, delicamente começou a tira-lo do meu corpo, e por algum motivo fiquei com vergonha, no momento em que ele o tirou levei as maos aos seios os tampando. Então ele olhou para mim e sorriu.
- Não! - balançou a cabeça negativamente com carinho. Levou suas mãos até as minhas e as tirou de cima dos meus seios devagar. - não os tampe, eles são perfeitos... - então ele os admirou e sorriu de lado. - os mais lindos que já vi. - com isso ele voltou para cima de mim e me beijou.
Com uma mão ele apoiou o peso do corpo, a outra ele levou ao meu seio direito e começou a massagea-lo, arqueei as costas com seu toque, então ele desceu o rosto e tomou o seio com a boca, sugando o bico e massageando, agora os dois de vez com as duas mãos.
Soltei um gemido e agarrei seus ombros, sem querer o arranhei, quando me dei conta já havia fincado as unhas em sua pele. Senti ele sorri sobre meu seio.
Depois de se dedicar ali por alguns minutos ele começou a descer até minha calcinha, começou a deslizar os dedos sobre o elástico, em seguida passou os dedos por cima da minha vagina sobre a calcinha, acariciando-a, soltei outro gemido.
Depois dos carinhos colocou as mãos uma de cada lado das alças da calcinha e lentamente começou a puxa-la, tirando-a do meu corpo e a jogando no chão.
Levantou minhas pernas e as afastou um pouco, apoiou suas mãos nos meus joelhos e as deslizou para baixo, afastando ainda mais minhas pernas. Então começou a beijar meu ventre, nas laterais entre minha perna e a vagina, e então, senti o quente de sua boca sobre o meu clitóris, nesse momento arqueei todo meu corpo e gemi alto o arranhando novamente, ele começou a se dedicar ali naquela área, sugando e lambendo, me enlouquecendo cada vez mais, eu estava completamente molhada e pronta para ele...
- Felipee... - gemi seu nome.
- O que foi princesa? - disse e continuou o trabalho com sua lingua.
- Não para... ! - consegui falar.
- Parar? Nem me passou pela cabeça! - disse e sorriu, em seguida enfiou o dedo do meio em minha vagina e com o polegar nassageava delicadamente meu clitóris, e assim voltou a me beijar, não sabia se eu correspondia ao beijo ou gemia.
- Gostosa... - falou contra minha boca.
- Lipe... - gemi... - você ainda esta vestido. - ele olhou para mim e sorriu, se ergueu, tirou a camisa e me ancarou. Entendi o recado.
Me sentei a sua frente e comecei a desabotoar sua calça, a puxei para baixo e encarei sua cueca ainda molhada, por trás dele um grande volume, a puxei para baixo e seu pênis logo se mostrou ereto, muito ereto e grande. Olhei para cima em seu rosto e ele sorriu de lado. Sorri para ele e sussurrei:
- Safado... - ele fez que sim com a cabeça e piscou para mim. Envolvi seu membro com as mãos e só ao meu toque ele gemeu.
- Caralho... - soltou abafado.
Comecei a me dedicar ali, dando toda atenção ao seu membro. Depois de alguns minutos terminei e me deitei olhando para ele, que sorriu.
- Você é perfeita... Perfeita! - disse carinhosamente.
- Vem Lipe... - o chamei com a mão... Me come, agora! - não sei onde foi para minha vergonha, mas a essa altura ela com certeza perdeu o caminho de volta para mim e me deixou extremamente sem limites, eu mal me reconhecia. Sorri internamente com o pensamento.
- Repete princesa! - falou rouco.
Sorri .- Me come agora! - ele sorriu e pegou sua calça no chão.
- Com todo prazer! - sorriu de lado e pegou uma camisinha em sua carteira no bolso da calça, a colocou e veio para cima de mim.
Começou devagar, como se estivesse deixando minha vagina conhecer seu membro, então aos poucos ela foi se acomodando e meu prazer aumentando cada vez mais, quando meu corpo se adaptou ele começou a aumentar o ritmo, investido com mais força nas estocadas, eu me arqueava e gemia, não podia acreditar naquele momento, perecia mentira... Parecia um sonho...
... Que não quero acordar.
Depois de mais ou menos uma hora de sexo ele gozou e no mesmo momento eu também gozei, foi pura conexão, nossos corpos se entendiam, respondiam um ou outro.
Quando tudo terminou ele deitou ao meu lado, puxou meu roupão e tampou meu corpo, em seguida me abraçou e ficou me encarando.
- A melhor de todas, a mais perfeita... - acariciou meu rosto. - finalmente! - sorriu.
- Finalmente! - sorri.
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