Sangue do Conquistador

By FERREIRAK81

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E se Rhaenys não morresse na batalha? E se Maegor não fosse tão cruel? E se Visenya Targaryen visse a destrui... More

SINOPSE
A Conquista
Uma Nova Partida
Uma Guerreira, Uma Mãe (Munã)
Os Deuses Rogam, O Homem Age
Rainha, Príncipe e um novo membro na família.
Um Novo Príncipe, Um Reino e Louco
" Justiça dos Deuses"
Governo e Loucura
Dia de Nome de uma Rainha
Vida, Morte e Uma Nova Casa
O Peso é Conhecido Por Aquele que Carregará a Coroa
Uma Lady para Um Príncipe
Meu Lema é Família
Um Ataque de Dorne, Uma Princesa e Um Príncipe
Deixe a Criança Morrer Para o Homem Nascer
Carne e Sangue, Coroa e Loucura
Momentos e Romance
Casamento Real
NOTA DA ESCRITORA
Rotina🔥🔥🔥
Herdeiro do Seu Herdeiro
PERGUNTAS
Cotidiano e Problemas do Reino
Flores e Sangue ( O Amor Segredo dado por uma Mãe)
À Futura Rainha Consorte
Jeaherys, O Conciliador
Seja um Filho, Seja um Segundo Filho; Isso não importará.
Confie em Mim.
ORDEM
Daelon I, O Rei Monstro
Nascimento, Morte e Governo Targaryen
NOVAS HISTÓRIAS
NOVAS HISTÓRIAS
NOVAS HISTÓRIAS
Informações
Viserra Blackfyre
Momentos & Momentos
Chamas Gêmeas
Compromissos e... Afronta
Para Futuro Rei e Uma Nova Vida
Pedido
Fanart Maegor e Visenya
Compromissos
Seu Destino, Escolhido Por Suas Próprias Escolhas.
Deixe o Dragão Sair
IDÉIA
Nascida da Tormenta; O Chamado a Tempestade
Olhar da Lua
IDÉIA
NOTÍCIAS
E Tudo Ficou Escuro
A Ira D Dragão
Sem Dó, Sem Piedade; Sem Humanidade
Reis e Rainhas
DAS SOMBRAS E ESCURIDÃO - Viserys Targaryen
Sangue de Sangue. Vermelho tú és.
Forças e a Proteção dos Deuses
A Ira do Norte (idéia kkkk)
A Ira do Norte (Publicado)
O Nascimento dos Dragões
O Coração do Dragão
Sangue do meu sangue, Neste Momento; Não Será Mais Minha.
CRONOGRAMA LITERÁRIO
Corpo, Sangue e Água
TIRO ÚNICO
O Inverno Esta Chegando
DOÍDA? EU SOU!

Família e Sentimentos.

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By FERREIRAK81

Em ti, Pai, meu Criador, coloco minha confiança. 

Eu confio em você; não me deixes ser envergonhado, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.

Faça-me conhecer seus caminhos, pai. 

Ensine-me seus caminhos. 

Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o deus da minha salvação; por você eu espero o dia todo.

As manhãs na casa real poderiam ser agitadas. O dia começaria antes mesmo do sol nascer, por ordens da rainha, e se desligaria logo após o último raio de sol tocar o horiente.

Após este período, somente os empregados de maior confiança e guardas ficariam próximos aos apartamentos reais.

Contudo, ninguém poderia negar que seus dias não eram corridos. Polirys chateou-se inúmeras vezes ao acordar sem o marido por perto ou não ter chance de vê-lo durante o dia.

Esse, no entanto, não era um desses dias.

Interrompida suas orações e tentando lhe levar de volta a cama inúmeras vezes, A Princesa Consorte se sentiu irritada o suficiente para enviar ao marido um travesseiro no rosto. E depois o castiçal de velas ao lado da cama.

Imediatamente lágrimas chegaram aos seus olhos e uma culpa assolou seu ser. Fazendo seu marido correr ao seu lado e acolhe-la em seus braços, jurando que não havia sido nada demais.

Muitos diziam que a gravidez combinava consigo. Que a gestação, uma dádiva dada às mulheres pelo divido, era um dos maiores milagres da vida.

Polirys não poderia descordar mais.

Suas costas doíam como um inferno… perdoe-lhe os Deuses. Sentia tonturas constantes, vomitava praticamente tudo o que comia e suas emoções estavam a flor da pele.

Ela já expulsou seu marido de seus aposentos uma dúzia de vezes, e na maioria delas usaria seus quartos conectados para ir até ele no meio da noite o chamando de volta a sua cama para conseguir dormir melhor, com seus braços e cabeça apoiados gentilmente em seu peito, aproveitando seu calor quente.

Ainda, acima de tudo, havia um pavor a percorria internamente, acumulando receios e traçando inseguranças.

O fato do sexo deste pequeno ser em sua barriga determinar sua utilidade na sociedade atual. Sobre o fato de como isso definiria todo o futuro a partir do momento em que fosse identificado em seu nascimento.

No entanto, sabia que o amaria independentemente.

O protegeria com todo o seu ser e alma. E não duvidava que seu marido faria o mesmo.

Aquele pequeno serzinho, que a fazia vomitar e sentir dores absurdas, que a deixava enjoada todas as manhãs e a fazia sofrer acidentes vergonhosos por não conseguir chegar ao toalete a tempo. Ela o amava com toda a sua vida, e só conseguia imaginar como seria seu rostinho, seu cabelo, com quem se pareceria mais.

E por isso ela orava, pedindo orientação e segurança aos deuses da antiga Valíria. Clamando pela segurança dela e de seu filho. Mas também, garantia que não fosse só os deuses a proteger os seus. Todos deveriam fazer sua parte.

***

Viserra riu alto ao olhar para mais um presente dado ao seu novo sobrinho. O bebê nem ao menos nasceu, mas os Lordes e senhoras do reino jorravam presentes e presentes em cima do próximo herdeiro.

Acima de tudo, era maravilhoso ver a surpresa e choque no rosto de sua boa-irmã a cada novo objetos ou ouro excêntrico entregado.

Até o momento, entre os presentes mais exorbitantes ao feto foram uma ilha em Perth, dada pelo Lorde Herdeiro, Sor Perthshide, que então se tornará Lorde quando seu pai falecer. Ele era próximo de North, mas em um conjunto de ilhas menores próximos com o tio seguindo o fluxo para o mar de verão.

Também havia um chocalho feito de vidro de dragão encrustados de joias como rubis, diamantes, jades, ametistas e ouro maciço.

Uma chupeta de diamantes, que possui quase o peso de um barril de vinho em ouro branco e é cravejado com mais de 270 minúsculos diamantes. Polirys engasgou tanto que Viserra precisou lhe bater nas costas e incentiva-la a tomar um pouco de chá.

Uma casa de bonecas e uma casa de jardim em tamanho real fez as três mulheres bufar de exagero. Principalmente porque com certeza não era como se um bebê fosse usar a casa menor com um palácio ao seu dispor. Mas puderam aceitar isso como um berçário a fora, onde as crianças poderiam brincar enquanto houvesse festas ou reuniões nos jardins.

Polirys ao menos ficava feliz pelos costumes de Valíria serem mais abertos e não restringir crianças a objetos simplesmente por sua cor ou utilidade feminina ou não. E ela no fundo achou encantadora a pequena casa de bonecas espelhando o castelo real. Ela garantiria que ficasse no centro do quarto de seu filho, ou filha, e escreveria uma grande carta de agradecimento em punho próprio ao seu tio materno.

Um bebê de porcelana com tecidos de Myr foi outro exagero. E a princesa não deixou de acreditar que aquilo era horrendo e desejando do fundo do seu coração que seu filho não se parecesse assim, principalmente após a leitura da carta onde  Lorde Cowper desejava que seu filho fosse tão Valiriano quanto aquela boneca com cabelos brancos pele de leite e olhos de ametista profundamente perturbadores.

" Isso era para ser um elogio ou um insulto?

Perguntou Viserra segurando a coisa pelos cabelos falsos. A rainha Visenya bufou revirando os olhos e levando mais alguns pedaços de queijo a boca usando uma faca.

Entre todos, Polirys não deixou de escolher os mais pessoais e simples como seus preferidos. Maegor começou a esculpir um berço para seu filho com as próprias mãos, detalhando em madeira nobre desenhos de dragões e até mesmo barcos, para sua alegria.

Sua boa mãe já deixou claro que cuidará do ensinamento de esgrima do seu neto, assim como fez com seus próprios filhos. O que ela não sabia se a alegrava ou preocupava totalmente. Mas se sentiu tocada quando a mulher durona mandou um empregado lhe dar uma caixa de madeira ornamentada com três espadas de madeira em tamanhos diferentes, uma que não deveria ser maior do que o dedo de seu marido, o que já era muito, e outros dois um pouco maior cada, do que o anterior.

Claramente ela esperava começar o treinamento cedo.

Rhaegar e Viserra lhe entregaram livros de contos Valirianos antigos, um móbile com pequenas velas cobertas com vidro de dragão colorido com pinturas rupestres da antiga Valíria.

Polirys sentiu-se não só satisfeita por sua família dar tanto apoio a gestação, mas amada por aceitarem seu bebê independente do sexo, claramente.

Sei pai também não ficou atrás, mandando construto uma galera de guerra e dez barcos menores em nome do seu neto, o apelidando como Dragão do Mar.

Isso e lhe entregando o que aparentemente foi sua roupa de batismo das águas, o que a surpreendeu por seu pai claramente ter guardado isso, mesmo quando não lhe dava atenção enquanto crescia, ou mesmo parecendo não lhe amar.

Isso a fez chorar pateticamente, mas ser acolhida pelo homem que lhe deu a vida. Ambos sempre evitaram o assunto de sua infância, mas parecia finalmente ser necessário falar.

Lorde Mantaryan mais do que implorou seu perdão, chegando a se ajoelhar em frente a filha, mas ela não aceitaria isso. Aquele foi o homem que lhe deu um marido maravilhoso, que a levou em algumas boas viagens e aceitou seus ideias religiosos e literários antes mesmo de realmente os entender.

Sempre haveria uma ferida em seu peito pela forma que cresceu, mas não aceitaria passar o resto de sua vida ressentida por isso ao invés de aproveitar a vida e estar ao lado de quem ama.



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